sábado, 4 de fevereiro de 2023

FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE RECONHECE QUE O RESTABELECIMENTO DA PAZ E A RECONSTRUCAO DOS EDIFICIOS PUBLICOS EM AREAS AFETADAS PELAS INCURSOES REBELDES EM CABO DELGADO SAO PRIORIDADES, APESAR DE AINDA EXISTIREM FOCOS ISOLADOS DE ATAQUES.

03-02-2023 11:24 Restabelecimento da paz e reconstrução em Cabo Delgado são prioridades - PR Restabelecimento da paz e reconstrução em Cabo Delgado são prioridades - PR facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 03 fev 2023 (Lusa) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o restabelecimento da paz e a reconstrução dos edifícios públicos em áreas afetadas pelas incursões rebeldes em Cabo Delgado são prioridades, apesar de ainda existirem “focos isolados” de ataques. “Apesar de existirem ainda focos isolados de ataques terroristas, há um grande esforço para o restabelecimento da segurança nos locais afetados”, declarou o chefe de Estado moçambicano. O Presidente falava durante as cerimónias centrais das comemorações do Dia dos Heróis Nacionais, que se assinala hoje. Segundo Filipe Nyusi, além de esforços para estabilização dos pontos afetados pela insurgência, as autoridades moçambicanas desdobram-se para cumprir os calendários da reconstrução dos edifícios públicos devastados pelos rebeldes. “Temos estado a reconstruir gradualmente os edifícios de serviços e outras infraestruturas socioeconómicas, como as de energia, água, saúde, comunicações e vias de acesso”, afirmou o chefe de Estado moçambicano. Embora classifique os resultados operacionais das forças governamentais no terreno como positivos, Filipe Nyusi reiterou que não se pode considerar que a ameaça terrorista foi extinta. “Não estamos a dizer que o terrorismo acabou”, frisou o Presidente moçambicano, destacando os esforços das forças governamentais que combatem os rebeldes no terreno. A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula. O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED. O Estado moçambicano consagrou o dia 03 de fevereiro como Dia dos Heróis em homenagem ao fundador da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Eduardo Mondlane, assassinado nesta data em 1969, num atentado atribuído à antiga Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), entidade do regime colonial português. EYAC // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

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