terça-feira, 14 de dezembro de 2021

MPHANDA NKUWA SERA UM EMPREENDIMENTO EMBLEMATICO , REFORCANDO A POSICAO DO PAIS AFRICANO MOCAMBIQUE COMO PRODUTOR DE ENERGIAS LIMPAS, MAIS UMA BARRAGEM A SER CONSTRUIDA NA PROVINCIA DE TETE NO RIO ZAMBEZE, FOI LANCADO O SEU CONCURSO INTERNACIONAL DE CONSTRUCAO EM MAPUTO POR ERNESTO MAX TONELA; MINISTRO DA ENERGIA E RECURSOS MINERAIS DE MOCAMBIQUE, PARABENS!

ª 13-12-2021 16:44 Moçambique quer futura hidroelétrica para transição energética Moçambique quer futura hidroelétrica para transição energética facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 13 dez 2021 (Lusa) - O ministro dos Recursos Minerais e Energia moçambicano defendeu hoje que a futura hidroelétrica de Mphanda Nkuwa será um empreendimento fundamental para a transição energética de Moçambique, assinalando que o Governo procura um parceiro estratégico forte para a infraestrutura. Max Tonela falava durante o lançamento em Maputo do concurso internacional para a seleção do parceiro estratégico do projeto hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa, que será a maior barragem a ser construída no país, depois da independência nacional em 1975. “Mphanda Nkuwa será também um elemento fundamental no processo de transição energética de Moçambique e da região, através da provisão de energia limpa”, declarou Tonela. A infraestrutura, prosseguiu, será igualmente uma importante solução de mitigação das alterações climáticas visando o alcance da neutralidade carbónica, em linha com as metas do Acordo de Paris. Qualificando o projeto de estruturante, aquele governante observou que Mphanda Nkuwa terá um papel central no acesso universal à energia, industrialização e diversificação da matriz energética nacional. O empreendimento vai garantir segurança no fornecimento de energia de qualidade e ao menor custo e reafirmar a posição de Moçambique como um polo energético regional, acrescentou. “A nossa visão do setor é de longo prazo, pelo que iremos continuar a adotar medidas que visam impulsionar o fortalecimento da participação privada e a proposta de revisão da Lei de Eletricidade, que neste momento segue os trâmites para a sua aprovação, reflete os esforços em curso visando a melhoria do ambiente de investimento no sector elétrico em Moçambique”, destacou. Referindo-se ao concurso internacional para a seleção do parceiro estratégico para o projeto hidroelétrico de Mphanda Nkuwa, o ministro dos Recursos Minerais e Energia avançou que o processo traduz a vontade do Governo de identificar um parceiro aliado forte para a construção do projeto. “Estamos totalmente comprometidos com a realização de um processo aberto e transparente, que permita a seleção de investidores mediante critérios baseados na capacidade técnica, robustez financeira e experiência comprovada no desenvolvimento de projetos similares”, afirmou Tonela. O aludido parceiro vai trabalhar com a Eletricidade de Moçambique (EDM) e Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), como representantes do setor público. A representante do Banco Mundial em Moçambique, Idah Z. Pswarayi-Riddihough, afirmou na ocasião que Mphanda Nkuwa será um empreendimento emblemático, reforçando a posição do país africano como produtor de energias limpas. “O projeto emblemático de Mphanda Nkuwa tem um potencial transformador de trazer energias renováveis para o país e região em grande escala”, declarou Idah Z. Pswarayi-Riddihough. A Lei de Electricidade em preparação vai promover transparência na participação do setor privado no desenvolvimento energético em Moçambique, aumentando a capacidade das energias renováveis e a aceleração do objetivo Energia para Todos. “Sabemos que o setor privado joga um papel central para o desenvolvimento do setor energético, como se vê nos países com alta capacidade de geração e taxas de acesso”, afirmou a representante do Banco Mundial em Moçambique. Mphanda Nkuwa está avaliado em quatro mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros). Prevista há vários anos para produção de eletricidade, a ideia de Mphanda Nkuwa foi relançada em 2018 pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e poderá ser a maior barragem de Moçambique depois de Cahora Bassa, situada 60 quilómetros a jusante desta, também no rio Zambeze, interior centro de Moçambique, cerca de 1.500 quilómetros a noroeste de Maputo, a capital moçambicana. PMA // PJA Lusa/Fimª FONTE LUSA

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