segunda-feira, 31 de maio de 2021

ANGOLA MAIS SONDAS PETROLIFERAS PARA REANIMAR A PRODUCAO.

"Mais sondas petrolíferas para reanimar a produção Angola está a contratar sondas para as operações petrolíferas, com um impacto na reversão do declínio da produção esperado em finais deste ano e no decorrer do próximo, declarou uma fonte da indústria contactada, ontem, para comentar as previsões da exportação de 991 mil barris por dia em Junho, o nível mais baixo desde 2008. 30/05/2021 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 09H00 Plano em curso traz tecnologia que eleva desempenho dos poços © Fotografia por: DR Essas previsões foram avançadas, ontem, pela Bloomberg, com base nos manifestos de carga apresentados pelos operadores da indústria petrolífera angolana no mercado internacional, apontando para exportações que constituem menos de metade da produção que o país ambicionava quando aderiu à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em 2007. A fonte contactada em Luanda declarou o curso de operações para repor o número de sondas, sublinhando que "o principal impacto positivo far-se-á sentir nos finais do corrente ano, bem como no decorrer do próximo”, e que, com o retorno das sondas, "vamos elevar a produção”, com os efeitos a serem sentidos, principalmente no final do corrente ano e no decorrer do próximo. A fonte referia-se ao facto de, no ano passado, as oito sondas estabelecidas nas concessões petrolíferas angolanas terem abandonado as operações em observação às medidas tomadas para conter a propagação da pandemia da Covid-19, gerando um impacto negativo na produção deste ano. "O que teve, de facto, um impacto negativo na produção deste ano foi a redução do número de sondas no ano passado, devido ao Estado de Emergência: saímos de oito sondas para zero”, declarou a fonte para explicar a previsão da queda do volume exportado em Junho. A fonte assegurou que "o trabalho com os operadores continua”, estando-se, nesta altura, a contratar mais sondas para a perfuração de poços nos diferentes blocos, havendo também um plano de trazer barcos para elevar o desempenho dos poços, no que se espera melhorar o perfil da produção angolana. A afirmação pode refrear previsões de um analista citado pela agência de informação económica Bloomberg, considerando que "o perfil de produção de longo prazo de Angola vai continuar a cair se o investimento não subir significativamente”. A fonte que tem estado a ser citada acrescentou que transição energética, com a que países mais ricos optaram por fontes menos poluentes de produção de energia, também tem um impacto negativo na produção petrolífera, dado que os bancos reduziram os empréstimos para o sector. A previsão orçamental da produção de petróleo é de 1,22 milhões de barris por dia, este ano, embora os dados disponíveis apontem para a exportação de 97,8 milhões de barris de petróleo bruto no primeiro trimestre de 2021, por um valor de 6,03 mil milhões de dólares, o que representa uma redução de 5,96 por cento nas exportações face ao trimestre anterior. FONTE: JORNAL DE ANGOLA

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