quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PACOTE ELEITORAL APROVADO NA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE POR TODOS OS PARTIDOS: FRELIMO; RENAMO E MDM

Assembleia da República aprova mais três leis do Pacote Eleitoral
altA Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, aprovou hoje, em Maputo, na generalidade e por consenso, três projectos de lei das cinco que perfazem o pacote eleitoral.Trata-se dos projectos de lei que estabelecem o quadro jurídico para a eleição do Presidente da República e dos Deputados da AR, das assembleias provinciais, e do Presidente do Conselho Municipal e dos membros da assembleia municipal ou de povoação.
A Renamo, o partido proponente, introduz, pela primeira vez, na legislação eleitoral moçambicana, a possibilidade de recontagem de votos em caso de qualquer irregularidade num posto de votação.Havendo prova de ocorrência de irregularidades em qualquer mesa de votação que ponham em causa a liberdade e a transparência do processo eleitoral, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Conselho Constitucional, ou qualquer candidato podem exigir a recontagem de votos das mesas onde as irregularidades ocorreram, rege um dos artigos.
O mesmo articulado indica ainda que a “recontagem é executada pela Comissão de Eleições distrital ou de cidade, mediante a presença dos mandatários dos concorrentes que devem ser devidamente notificados”.
Quanto ao pessoal das mesas de voto, o projecto propõe que cada mesa de assembleia de voto seja composta por sete membros.Para a constituição de cada uma das mesas, o STAE recruta três membros indicados pelos partidos políticos com assento parlamentar e indica os restantes por concursos público de avaliação curricular.A parte mais controversa do projecto de lei da Renamo foi uma tentativa de obtenção de direito de veto sobre a nomeação do pessoal que irá trabalhar nas assembleias de voto durante as eleições presidenciais e parlamentares de 15 de Outubro próximo.A Renamo propôs a criação de um júri constituído pelo director e dois directores-adjuntos do STAE em cada distrito para seleccionar o pessoal das assembleias de voto.Segundo a Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, este júri seria constituído por três membros com o poder de decidir apenas “por consenso”.A tomada de decisões por consenso significaria que qualquer um dos membros indicados pelos partidos políticos poderia bloquear a nomeação de um determinado membro para as assembleias de voto, por qualquer motivo.Por isso, os deputados da bancada da Frelimo, partido no poder, na Comissão da Administração Pública e Poder Local propõem que o projecto de lei deve passar a ter o seguinte teor: o “júri vai decidir por consenso e, na ausência de consenso, por voto”.Na quinta-feira, o parlamento vai analisar estes três projectos de lei em definitivo, ou seja artigo por artigo.A AR aprovou sábado último, por consenso e aclamação, os projectos de lei da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Recenseamento Eleitoral, também propostos pela Renamo e que politizam profundamente os órgãos eleitorais, desde o topo até a base.Apesar desta aprovação, em definitivo, ter sido por consenso e aclamação, a sessão de sábado durou praticamente todo o dia devido a desentendimentos sobre a composição das comissões eleitorais provinciais, distritais e de cidades.
(RM/AIM)"
FONTE: RADIO MOÇAMBIQUE.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

MOÇAMBIQUE SESSÃO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 25 DE FEVEREIRO DE 2014

"O Conselho de Ministros realizou, no dia 25 de Fevereiro de 2014, a sua 5.ª Sessão
Ordinária.Nesta Sessão, o Governo apreciou e aprovou:

A Proposta de Lei que Alarga para 12 meses o Prazo do Registo de
Nascimento, Estabelecido no Artigo 118 da Lei n.º 12/2004, de 18 de
Dezembro – Código de Registo Civil, a submeter a Assembeia da República.

A Proposta de Resolução que ratifica o Tratado sobre o Estabelecimento do
Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo, celebrado entre os Governos da
República de Moçambique, República da África do Sul e da República do
Zimbabwe, aos 09 de Dezembro de 2002, em Xai-Xai, Província de Gaza,
destinado a Conservação, Desenvolvimento Turístico e ao Uso Sustentável
dos Recursos Naturais Transfronteiriços.

O Conselho de Ministros apreciou e aprovou:

O Decreto que Estabelece os Direitos e Regalias dos Membros da Comissão
Nacional dos Direitos Humanos.

O Decreto que aprova o Estatuto Orgânico da Inspecção-Geral do Trabalho.
A Inspecção-Geral do Trabalho é uma instituição pública, dotada de
personalidade jurídica e de autonomia administrativa, que faz e assegura o
controlo do cumprimento das normas relativas às condições de trabalho, à
prevenção de riscos profissionais, segurança social obrigatória, colocação,
emprego, contratação de mão-de-obra estrangeira e demais normas cujo
controlo por lei lhe seja atribuída.

A Resolução que aprova o Regulamento sobre a Candidatura das
Federações Desportivas a Organização de Competições Desportivas
Internacionais, de carácter oficial. O Regulamento visa garantir melhor planificação e permitir a necessária programação e coordenação entre os diferentes intervenientes,
nomeadamente, a entidade organizadora, o Governo e o movimento
associativo desportivo, e facilitar a previsão nos cenários de médio prazo da
comparticipação do Governo.

A Resolução que revoga a Resolução n.º 74/2011, 30 de Dezembro, que
autoriza a negociação do empreendimento, na forma de Parceria Pública-
Privada, com a sociedade comercial a ser constituída pelas empresas CFM,
E.P., e ESSAR, S.A., para, em regime de concessão, executar, quer em terra
quer no plano de água, os trabalhos de construção e manutenção de infraestruturas
portuárias do Terminal Portuário de Carvão da Beira, na Província
de Sofala, a ser efectuada pelo Governo da República de Moçambique, na
qualidade de Concedente Portuário.

A Resolução que autoriza o Ministro dos Transportes e Comunicações a
negociar o empreendimento, na forma de Parceria Público-Privada, com a
sociedade a ser constituída pelas empresas CFM, E.P., e ESSAR, SA, para
em regime de Concesseão executar, quer em terra quer no plano de águas,
os trabalhos de construção, operação, gestão, manutenção e devolução de
Infra-estruturas do Terminal Portuário de Carvão da Beira, a ser efectuado
pelo Governo da República de Moçambique, na qualidade de Cedente
Portuário.

O Plano Nacional de Contigência de Combate à Poluição Marinha por
Hidrocarbonetos.O Plano tem por finalidade (i) estabelecer as linhas básicas de actuação nos casos em que ocorrer um acidente/incidente maritmo que origine a poluição;
(ii) definir a articulação entre as Autoridades, Entidades, Organismos,
Empresas Públicas e Privadas no processo operativo; (iii) adequar os níveis
nacionais de respostas a um possível derrame que ameace os outros países;
(iv) aderir ao esquema operativo regional estabelecido nas convenções para
o efeito; e, (v) fixar as bases que permitam uma acção coordenada e eficaz
entre distintos grupos de resposta.

O Conselho de Ministros apreciou as informações sobre:

A Situação de Emergência.

Os Transportes Públicos Urbanos.

Diálogo entre o Governo e a Renamo."
FONTE: PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE.

MÁRIO COLUNA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS DE MOÇAMBIQUE 26 DE FEVEREIRO DE 2014

"O Conselho de Ministros, reunido na sua 2ª Sessão Extraordinária, no dia
26 de Fevereiro de 2014, debruçou-se especialmente sobre o
desaparecimento físico de Mário Esteves Coluna.Foi com muito pesar e consternação que o Conselho de Ministros tomou conhecimento que na tarde de ontem, dia 25 de Fevereiro de 2014, aos 78 anos de idade, apagou-se uma das maiores estrelas do futebol mundial e, muito particularmente, do futebol moçambicano. Neste momento de dor o Conselho de Ministros lamenta esta irreparável perda e apresenta à família enlutada e à toda comunidade desportiva a sua solidariedade e as mais sentidas condolências. O engajamento e desempenho de Mário Esteves Coluna na vida desportiva valeu-lhe a nomeação pela Federação Internacional de Futebiol (FIFA) como um dos 100 melhores jogadores de todos os tempos, elevando ao mais alto patamar o nome de Moçambique.
O “Monstro Sagrado”, como Mário Esteves Coluna era igualmente
conhecido no mundo do desporto, prestou valiosos contributos à nossa
Pátria, distinguiu-se em várias frentes como desportista de eleição,
futebolista de dimensão mundial, treinador e dirigente da Federação
Moçambicana de Futebol, tendo granjeado prestígio nacional e
internacional. A sua contribuição e dedicação à Pátria Amada estendeu-se à área política, tendo sido eleito Deputado da Assembleia Popular.
Em reconhecimento da sua valiosa contribuição para o desporto no
geral e para o futebol em particular, como jogador, treinador e dirigente,
foi galardoado pelo Estado Moçambicano com a Ordem Eduardo
Mondlane do 3º Grau.Através da sua vida e exemplo na carreira desportiva, Mário Esteves Coluna deixa ao Povo Moçambicano e às gerações vindouras um
legado de inestimável valor.Tendo em consideração o seu percurso exemplar e os valiosos e relevantes serviços prestados à Pátria Moçambicana, o Conselho de Ministros deliberou nesta 2ª Sessão Extraordinária, que as exéquias
fúnebres de Mário Esteves Coluna tenham lugar com a merecida
dignidade e à altura da sua dimensão humana e nacional.
Neste contexto, o Conselho de Ministros decide pela realização do
Funeral Oficial e decreta Luto Nacional com a duração de um dia a
partir das zero horas do dia 28 de Fevereiro de 2014, dia do seu funeral.
Durante a vigência do Luto Nacional a Bandeira Nacional deve ser içada
a meia haste em todo o território nacional e nas Missões Diplomáticas e
Consulares da República de Moçambique.O Conselho de Ministros exorta o Povo Moçambicano a prestar a merecida homenagem e a continuar a preservar e valorizar o legado de Mário Esteves Coluna."
FONTE: PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE.


MOÇAMBIQUE VAI CRESCER CERCA DE 10% POR ANO

"Moçambique entre os 'Leões Africanos' que mais vão crescer até 2023 - Consultora BMI

altMoçambique vai crescer cerca de 10% por ano durante a próxima década, sendo o país com o maior crescimento na África subsahariana entre os dez mais apetecíveis para os investidores, prevê a consultora britânica Business Monitor International (BMI).De acordo com o relatório sobre os 'African Lions', a que a Lusa teve acesso, os peritos consideram que "decisões macroeconómicas e uma gestão orçamental prudentes, e um Presidente focado no investimento e determinado a reduzir o elevado nível de pobreza vão garantir um robusto crescimento anual à volta dos 10% na próxima década", lê-se no relatório.
No relatório da BMI sobre as dez economias da África subsahariana mais apetecíveis para os investidores internacionais, sublinha-se que Moçambique continua a ser um dos países mais pobres do mundo, onde apenas 15% da população tem acesso a electricidade, mas prevê-se que o empenho do Governo em reduzir a pobreza possa ser um elemento determinante para a modernização do país, principalmente tendo em conta o elevado nível de receita que deverá surgir das explorações de gás.
"Para além de políticas prudentes, o desenvolvimento dos vastos recursos naturais de Moçambique vai impulsionar significativamente o crescimento e tem o potencial para transformar a economia. As multinacionais Rio Tinto e Vale estão a investir fortemente nas minas de carvão da província de Tete e várias empresas chinesas e indianas também já mostraram interesse. O nosso departamento de análise do sector das Minas estima que a produção de carvão pode chegar às 76,1 milhões de toneladas por ano, partindo de uma base praticamente nula em 2009", aponta o relatório.O texto, aliás, lembra os investimentos de 80 mil milhões de dólares prometidos pela italiana Eni e pela norte-americana Anadarko para sustentar que "mesmo uma pequena parte deste valor já chega para garantir um crescimento forte até à primeira produção, prevista para 2018", e que poderá valer 4 mil milhões de dólares de exportações depois da infraestrutura estar montada, o que, por sua vez, "dará um impulso decisivo para o crescimento de 16% previsto para o PIB, em 2020".Alertando que o sector primário e agrícola têm de ser protegidos sob pena de perpetuarem as fragilidades e a dependência económica de um só sector, o que comprometeria o interesse dos investidores, o relatório da BMI, no que a Moçambique diz respeito, considera que "um dos principais entraves ao aumento da produção em todos os níveis é a fragilidade da rede eléctrica no país".Sobre a estrutura financeira do país, os analistas da BMI recomendam que a posse da terra passe a poder ser usada como garantia para os empréstimos bancários, sob pena de continuar a haver dificuldades no acesso ao crédito e, consequentemente, no desenvolvimento económico: "O desenvolvimento da iniciativa privada e o crescimento do sector financeiro vai ser limitado enquanto a posse da terra for um domínio do Estado e as pessoas e as empresas não possam usá-la como garantia para os empréstimos", lê-se no documento.Os riscos para esta perspectiva risonha que é apresentada no documento são também elencados, com especial destaque para as regulares inundações e intempéries que Moçambique enfrenta, e que "afectam a produção e causam falta de alimentos na região", motivando desequilíbrios orçamentais originados na ajuda que o Governo é obrigado a dar para ajudar a população.
(RM/Lusa"
FONTEW: RÁDIO MOÇAMBIQUE.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

SAPO MZ PORTAL PORTUGUÊS EM MAPUTO VAI LANÇAR UM SERVIÇO RÁDIO ONLINE O EVENTO VAI TER LUGAR A 1 E 2 DE MARÇO CONTARÁ COM A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS DE 16 ESCOLAS SECUNDÁRIAS DA CAPITAL MOÇAMBICANA

"Portal português Sapo lança serviço de rádio online em Moçambique
O portal português Sapo anunciou hoje em Maputo o lançamento de um serviço de rádio online para Moçambique, que vai permitir o acesso dos utentes a 18 canais de rádios, maioritariamente moçambicanos.O lançamento do Rádios Online, como foi baptizado o serviço de rádio do SAPO, insere-se nas comemorações do quinto aniversário da entrada do portal em Moçambique, através do 'Sapo MZ'."Beneficiando do conhecimento adquirido pelo portal Sapo, ao longo de 18 anos, e de parcerias locais de excelência, o 'Sapo MZ' tem assumido um papel fundamental na dinamização da imagem de Moçambique no mundo digital, através do desenvolvimento de diversos sites, canais e aplicações", refere a nota de imprensa hoje divulgada.Cinco anos após ter-se estabelecido em Moçambique, o portal conta agora com mais de cinco milhões de visualizações e 400 mil visitantes únicos mensais, um crescimento de 72 por cento face ao ano anterior, de acordo com o comunicado.
"Também o acesso ao portal, através de equipamentos móveis, teve um crescimento de 555 por cento, com cerca de um milhão de visualizações do 'SAPO MZ Mobile' por mês, números que comprovam a tendência mundial de acesso à Internet utilizando os dados móveis", adianta a nota de imprensa.
Segundo o portal português, este ano, a aposta em Moçambique é colocar a capital do país na rota dos melhores entrudos do mundo, com a realização do Carnaval do Maputo.O evento terá lugar nos dias 01 e 02 de março e contará com a participação de alunos de 16 escolas secundárias da capital moçambicana, que vão ser apadrinhadas por músicos do Maputo.
(RM/Lusa)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.

GURUÉ DISTRITO DA ZAMBÉZIA MOÇAMBIQUE, A SUIÇA DE ÁFRICA

A TVM1 TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE TRANSMITIU UMA REPORTAGEM SOBRE O DISTRITO DO GURUÉ, NA ZAMBÉZIA,  A SERRA NAMÚLI , VERDADEIRA IMAGEM DE MARCA,  A NASCENTE DE ÁGUA PURÍSSIMA E CRISTALINA, O ENCANTO DA PAISAGEM, A MISTICA RELIGIOSA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, ONDE REGULARMENTE OS PEREGRINOS SE DESLOCAM, ESTA TERRA DO CHÁ, TEM COMO SEU ADMINISTRADOR DO DISTRITO JOAQUIM FERNANDO PAHARE E GOVERNADOR DA PROVINCIA JOAQUIM VERISSIMO.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

PORTUGAL TURISTAS PRIVILEGIAM A QUALIDADE DO VINHO PORTUGUÊS COMO FACTOR DETERMINANTE

PARA LONGE VAI O SOL E AS PRAIAS DE PORTUGAL, O TURISTA HOJE PROCURA  A ALTA QUALIDADE DO VINHO PORTUGÊS, REVELA ESTUDO SEGUNDO A SIC INTERNACIONAL. LISBOA FOI VISITADA EM 2013 POR DEZ MILHOES DE TURISTAS.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

ANGOLA E MOÇAMBIQUE VÃO FICAR BREVEMENTE LIGADOS POR VIA FÉRREA, , JÁ NÃO ERA SEM TEMPO, DIREI EU!

Moçambique e Angola vão ficar ligados por linha férrea
altAngola e Moçambique vão ficar em breve ligados por caminho-de-ferro, com o recente anúncio pela Zâmbia do início de um grande projecto ferroviário, noticia hoje o diário Jornal de Angola.
A notícia, que faz a manchete da edição, salienta que a Zâmbia vai iniciar a construção de uma linha ferroviária que vai ligar Chingola, no coração da antiga província de Copperbelt, à fronteira de Angola, onde se junta ao caminho-de-ferro de Benguela.
"A linha ferroviária vai ser construída numa parceria entre os sul-africanos da Grindrod e os zambianos da Northwest Rail Company e tem duas fases: uma que se estende desde Chingola até às minas de Kansanshi, Lumwana e Kalumbila (uma via de 290 quilómetros) e outra que vai ligar à linha de Benguela na fronteira da Zâmbia com Angola, perto de Jimbe", escreve o Jornal de Angola.Para leste, outra ligação está a ser feita com Moçambique, acrescenta."Quando o projecto estiver concluído, a zona austral do continente vai passar a ter uma linha ferroviária a ligar o Oceano Atlântico (Angola) ao Índico (Moçambique)", sublinha-se no texto.O objectivo é abrir um corredor directo até ao Lobito, para permitir que a Zâmbia, um país sem saída para o mar, importe produtos como o petróleo, directamente de Angola.O Jornal de Angola recorda que o Presidente zambiano, Michael Sata, anunciou recentemente a disponibilização de 120 milhões de dólares à empresa pública do sector para dinamizar o processo de reabilitação das linhas ferroviárias do país, iniciado em setembro de 2013.Aquela verba faz parte do pacote global de 750 milhões de dólares negociados em 2012.Do lado angolano, o comboio chega ao Luau, na fronteira com a República Democrática do Congo, desde dezembro de 2013, ao fim de um processo de reabilitação e modernização do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) de 1.344 quilómetros de linhas ferroviárias que ligam o porto do Lobito ao Luau.Ao longo deste percurso empresas chinesas construíram ou reabilitaram 107 estações e 35 pontes, tendo o projecto das obras orçado em 180 mil milhões de kuanzas (1,3 mil milhões de euros).O Jornal de Angola destaca que a circulação dos comboios de passageiros e mercadorias começa em abril."O restabelecimento do CFB até à fronteira leste volta a dar ao Porto do Lobito o seu estatuto de porta de entrada e saída de mercadorias e passageiros do interior do país e, também, dos países vizinhos sem acesso ao mar", acentua o diário.O Jornal de Angola salienta ainda que o CFB está a preparar a introdução de locomotivas para explorar as potencialidades turísticas ao longo do percursos de 1.344 quilómetros.
(RM/Lusa"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.

DILMA ROUSSEFF PRESIDENTA DO BRASIL PARTILHOU NO BLOG DO PLANALTO SUA FELICIDADE PELA CRIAÇÃO DO CARDEAL BRASILEIRO DOM ORANI TEMPESTA, LEMBROU A CONVERSA QUE TEVE COM O PAPA FRANCISCO, REFERINDO QUE A COPA DO MUNDO DE 2014, TERÁ COMO TEMAS A PAZ E A LUTA CONTRA O RACISMO, O MUNDO BEM PRECISA DIREI EU!

"A presidenta Dilma Rousseff afirmou neste sábado (22), em Roma, após cerimônia de celebração do consistório, estar muito feliz pela criação do cardeal brasileiro Dom Orani Tempesta. Em sua conta no Twitter, Dilma lembrou da conversa que teve com o Papa Francisco nesta sexta-feira (21), em que contou ao Santo Padre que a Copa do Mundo de 2014 terá como temas a paz e a luta contra o preconceito, e disse que ele concordou em gravar uma mensagem nesse sentido.

“Contei ontem ao Papa Francisco que a nossa Copa das Copas tem dois temas: Copa pela paz e Copa contra o racismo. O Papa concordou em gravar uma mensagem nesse sentido para a Copa das Copas. É uma forma de mostrar que o futebol, ao congregar centenas de nações, criar um espírito de fraternidade e despertar tanta emoção, também é o momento para defendermos a paz e nos manifestarmos contra o preconceito, causas que unem todos os povos e religiões”, afirmou a presidenta.

Após a cerimônia, Dilma foi convidada pelo Papa Francisco a cumprimentar o cardeal. Em seu discurso, o Santo Padre incluiu trecho em que falou contra toda forma de discriminação."
 
 

UNGULANI BA KA KHOSA AUTOR CONSAGRADO MOÇAMBICANO BATEU RECORDE DE PRESENÇAS EM CORRENTES D´ESCRITA 15ª EDIÇÃO PÓVOA DE VARZIM NORTE DE PORTUGAL

"Portugal: Ungulani Ba Ka Khosa na edição recorde de espectadores de "Correntes d'escrita'
A 15.ª edição do Correntes d'Escritas, maior encontro de escritores de expressão ibérica e que contou com a presença de um dos bem conhecidos escritores moçambicanos, Ungulani Ba Ka Khosa, terminou este sábado na Póvoa de Varzim, uma cidade da Região Norte de Portugal, com um recorde de espectadores, confirmou o vereador da Cultura da Câmara local.
Ungulani Ba Ka Khosa, de nome verdadeiro Francisco Esau Cossa, foi um dos cnvidados ao evento da Póvoa de Varzim, entre vários escritores.'Há 15 anos fizemos esta sessão de encerramento com 23 escritores na sala da Biblioteca Municipal, com 70 lugares. Hoje estamos aqui numa sala com 600 lugares, que foram poucos nestes dias', disse Luís Diamantino na sessão de encerramento, afirmando ter-se registado a maior adesão da parte de público.Na sessão de encerramento foram entregues os prémios aos vencedores dos concursos - o Prémio Casino da Póvoa para Manuel Jorge Marmelo, pela obra 'Uma mentira mil vezes repetida', o Prémio Papelaria Locus para o conto 'Jardins vazios de novembro', de Luísa Raquel Martins Morgado, entre outros, segundo a Agência Lusa.A edição deste ano das Correntes d'Escritas decorreu nos últimos três dias, com debates sobre literatura, apresentações de livros, exposições, visitas às escolas.No início de Feverreiro corrente, Paulina Chiziane e Ungulani Ba Ka Khosa foram condecorados pelo Estado português, em Maputo, num acto de reconhecimento do mérito e da obra dos dois escritores moçambicanos, e que pretende reforçar as relações entre Moçambique e Portugal.A cerimónia oficializou a condecoração dos dois autores moçambicanos com o grau de Grande Oficial da Ordem Infante D. Henrique, que o Presidente português, Aníbal Cavaco Silva, lhes atribuiu, no final de 2013.Ungulani Ba ka Khosa venceu, com a obra 'Entre Memórias Silenciadas', a 4.ª edição do prémio BCI Literatura 2013, organizado pelo Banco Comercial de Investimento (BCI) para promoção da literatura em Moçambique.
(RM/AIM)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

CABO VERDE TEM UMA TAXA DE ELECTRIFICAÇÃO DE 95%, ENQUANTO QUE 60% DA POPULAÇÃO DA ÁFRICA OCIDENTAL SEM ELECTRICIDADE

"ACTUALIDADE

A SEMANA :

60% da população da África Ocidental sem electricidade: Cabo Verde é excepção 22 Fevereiro 2014

Cerca de 60% população da África Ocidental não tem acesso a energia elétrica, disse o director executivo do Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREE) da CEDEAO, na Praia. Estes dados, segundo Mahama Kapiah, fazem com que a subregião tenha o menor acesso do mundo à electricidade. Cabo Verde é “mais uma vez, a excepção” com uma taxa de penetração de 95%, realça.

60% da população da África Ocidental sem electricidade: Cabo Verde é excepção
Em países como a Libéria e a Nigéria, apenas 7% da população tem acesso à energia, referiu este responsável, acrescentando que existe uma procura "crescente" na área das energias renováveis, o que significa que é preciso fazer "algo mais pragmático" para garantir a procura dos cerca de 115 milhões de habitantes da região.Kapiah refere que estudos realizados pela ECREE referem que até 2030 haverá um aumento de 30% na produção da energia renovável na região oeste-africana, percentagem, porém, inferior aos 35% já atingidos por Cabo Verde, que tem a meta de alcançar os 100% até 2020. Dados que levam este gestor, que é natural do Gana, a apontar Cabo Verde como "uma exceção", com um desenvolvimento social "muito elevado", quando comparado com os restantes 14 Estados que integram a CEDEAO, entre eles a Guiné-Bissau.Dos 15 países enquadrados no projeto de ECREE, Cabo Verde foi o que "melhor desempenho" teve em termos de electrificação, com uma taxa de penetração de 95%, para uma população de cerca de 520 mil habitantes, distribuída por nove ilhas.
Criado em dezembro de 2008 em Abuja, na Nigéria, durante a cimeira da CEDEAO, o ECREE pretende contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) definidos pelas Nações Unidas em 2000 e elaborar planos de gestão e de coordenação na África Ocidental.
C/Lusa"
FONTE: JORNAL A SEMANA DE CABO VERDE.

INDÚSTRIA TEXTIL PORTUGUESA É CADA VEZ MAIS RECONHEWCIDA Á FORA. EXPORTAÇÕES CHEGARAM A 4, 3 MILHÕES DE EUROS NO ANO PASSADO, VVEJA EM www.dinheirovivo.pt

"Empresas portuguesas exportaram 4,3 mil milhões de euros. Não é só moda. Tecidos e carros também entram nas contas

O que é que a roupa portuguesa tem? Quase três quartos vão para fora

Moda portuguesa cada vez exporta mais
Moda portuguesa cada vez exporta mais
Ana Pereira
22/02/2014 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Há três anos que Katty Xiomara participa na Project, feira de moda em Las Vegas. Há uma semana, desfilou a nova coleção na Nolcha Fashion Week, passerelle reservada aos designers de moda independentes na Semana da Moda de Nova Iorque. Além de estar em Espanha, no Koweit e na República Dominicana, entre Nova Iorque, Miami, Houston e Chicago, a sua roupa já é vendida em dez lojas nos Estados Unidos. “É o mercado certo para as minhas roupas”, diz, apesar de assumir que funciona “com nichos de mercado, não com grandes massas”.Sabe de onde vêm os tecidos para o novo Polo? Veja aqui
A designer é só um exemplo dos criadores e das marcas de roupa que estão a virar-se para mercados externos. Em 2012 e 2013, a indústria têxtil portuguesa cresceu substancialmente. “No ano passado, exportámos 4,3 mil milhões de euros para 184 países, um saldo positivo de mil milhões na balança comercial”, diz João Paulo Costa, presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. A subida de 3,5% é o melhor resultado dos últimos cinco anos.
Não é só moda. Esta semana, a Volkswagen escolheu uma empresa de Santo Tirso para equipar os assentos do seu novo Polo por quatro anos. O acordo de 14 milhões de euros não é a primeira grande conquista da Copo Têxtil Portugal. Em setembro, a empresa fechou um contrato de sete anos para o Skoda Octavia, no valor de 31,5 milhões.
Mais do que roupa, o sector têxtil está representado em segmentos muito específicos, como a segurança, viação e aviação, saúde e decoração. A Abyss & Habidecor, empresa que Celso Lemos criou no Douro, emprega 200 pessoas nas suas duas fábricas (Tondela e Viseu) e fatura cerca de 15 milhões em roupa de casa - toalhas, lençóis, tapetes. Só 15% do que produz fica cá - o resto vai para os EUA, China, Turquia, Brasil, Dubai, Emirados Árabes Unidos e um pouco por toda a Europa.
“Cerca de 70% do que produzimos é para exportar”, diz João Paulo Costa. As marcas e as empresas voltaram a ser valorizas não só pela capacidade produtiva mas também pela qualidade de confeção e serviço. “Deixámos de ser meramente um país capaz de fabricar, passando a oferecer outros serviços que valorizam o produto final”, diz o presidente da ATP.
A mudança deve-se ao facto de as “empresas terem apostado na reestruturação, reconversão e na sua reinvenção, fazendo face às novas exigências do sector”. Nas últimas décadas, Portugal viu-se confrontado com o êxodo de empresas e marcas para mercados de produção mais barata, como a China. Com o fim do acordo que limitava as importações têxteis na União Europeia e nos EUA e a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, os “países desenvolvidos foram invadidos por produtos de preço muito reduzido”. Era preciso mudar. Investiu-se na formação, tecnologia, design e serviços. “As empresas que conseguiram fazer o ajuste transformando o seu modelo de negócio estão hoje capacitadas para fazer face à concorrência internacional, subindo na cadeia de valor”, explica João Paulo Costa.
Na estratégia, apoiada por associações como a ATP ou a Associação Selectiva Moda, as feiras internacionais desempenham um papel fundamental. “É uma forma de conquistar mercados, reforçar contactos e mostrar o trabalho desenvolvido”, explica Miguel Sampaio, representante da terceira geração na A. Sampaio & Filhos - Têxteis SA, fábrica familiar de Santo Tirso fundada em 1947 e especializada em malhas. As empresas portuguesas do sector já estão regularmente em mais de 65 feiras em 35 países, resultado de um investimento de perto de 9 milhões de euros, garantido também por apoios comunitários como o QREN ou o COMPETE.
A indústria têxtil portuguesa é cada vez mais reconhecida lá fora. Exportações chegaram a 4,3 mil milhões no ano passado"
FONTE: www.dinheirovivo.PT

QUELIMANE ZAMBEZIA CARNAVAL COMEÇA HOJE

TRINTA e três grupos foliões dos bairros e empresas da cidade de Quelimane participam a partir de hoje e até 2 de Março no Carnaval 2014. Contrariamente ao que acontecia noutros anos nesta festa popular, neste o início do carnaval foi antecipado para não coincidir com o período pascal para os cristãos.O desfile de abertura dos grupos foliões e viaturas alegóricas teve lugar na tarde de quinta-feira, tendo partido do Bairro Popular percorrendo várias ruas e avenidas da urbe para depois desaguar na Praça da Independência, local habitual onde todo o movimento de danças serpenteantes e mascaras cómicas tem lugar.Fonte do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane disse ontem à nossa Reportagem que os grupos representativos dos bairros receberam da edilidade apoio financeiro e material para fazer face a algumas despesas, como por exemplo a compra de tecidos para produzir a indumentária própria da ocasião, alimentação, transporte dos locais de concentração nos bairros para a Praça da Independência, entre outras necessidades.A fonte afirmou que este apoio foi especificamente direccionado aos grupos dos bairros pelo facto de enfrentar dificuldades e incapacidade de resolverem sozinhos todos os problemas decorrentes da sua participação no evento artístico-cultural. “As empresas têm alguma capacidade de financiarem os seus grupos foliões; aliás, a sua participação neste evento é para venderem os seus serviços e produtos”, disse Camal Meragy, para quem os grupos foliões devem estar bem organizados e disciplinados em termos de cumprimento de horários para se fazer ao palco principal sempre que forem solicitados para o efeito.Aquele responsável disse também que a edilidade está muito interessada que a edição deste ano seja um dos melhores e a juventude deve aproveitar esta oportunidade para interiorizar a ideia de que o carnaval é uma das tradições e manifestações culturais mais importantes dos quelimanenses e não só. Afirmou que as bandas que vão tocar já estão preparadas e a aparelhagem garante segurança e hoje a partir das dezoito e trinta minutos todos os caminhos vão dar Praça da Independência da cidade de Quelimane.José Miguel, do grupo folião “Pombos Brancos”, cliente assíduo do carnaval em Quelimane, afirmou que os elementos do grupo estão preparados para dar o melhor de si e pediu maior transparência na escolha dos vencedores do evento. Para aquele líder, o grupo “Pombos Brancos”, do Torrone Novo, vinha preparando desde o início de Janeiro último através de ensaios permanentes de forma a transmitir confiança aos novos integrantes do grupo.No local onde os grupos irão competir foram construídas barracas para servir comidas e bebidas. O único senão é o facto de o Conselho Municipal não ter preparado condições de saneamento, nomeadamente a construção de casas de banho para aliviar as necessidades dos convivas. Este cenário repete-se todos os anos, facto que faz com que homens mal-intencionados persigam as mulheres que procuram um canto para poderem se aliviar.Entretanto, Camal Meragy assegura que haverá segurança quer por parte da Polícia Camarária como da Polícia de Protecção Pública.
Jocas Achar"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

NACALA - PORTO PRESIDENTE DO MUNICIPIO RUI SAW, CARINHOSAMENTE TRATADO POR RUCA, LANÇA CAMPANHA DE RECOLHA DE LIXO

O NOVO presidente do município de Nacala-Porto, província de Nampula, o jovem empresário Rui Chong Saw, lançou ,quarta-feira, uma campanha de recolha dos resíduos sólidos, saneamento do meio e reabilitação das vias de acesso a diversos bairros suburbanos daquela autarquia.A campanha, que vai decorrer durante os primeiros cem dias de gestão municipal do novo edil, conta com o apoio de empresários locais que para o efeito disponibilizaram nesta primeira fase 20 camiões basculantes, três tractores, igual número de pás-escavadoras.Falando na ocasião, em que o próprio presidente do Conselho Municipal foi o primeiro a lançar-se à acção de recolha do lixo, no campo de Faitha, Rui Chong Saw afirmou que à par disto vão arrancar os trabalhos de expansão das redes de abastecimento de água potável e de energia eléctrica.“Eu, como presidente do município, vou desempenhar o papel de fiscalizador destas actividades junto das nossas comunidades e estarei sempre presente no terreno com vista a acompanhar e a avaliar os trabalhos planeados”, garantiu Rui Chong que prometeu pôr a cidade livre dos resíduos sólidos nos próximos dias.Aproveitou a ocasião para apelar a colaboração dos munícipes, principalmente no maneio dos resíduos sólidos, que vezes sem conta são depositados em lugares impróprios e não nos contentores colocados em vária partes da cidade.Na campanha eleitoral, Rui Chong Saw prometeu que elegeria como prioridade a governação participativa, transparente, inclusiva e interactiva com os munícipes.
“Quando se tratar da remoção do lixo, saneamento do meio, reparação das vias de acesso estarei sempre presente por se tratar de actividades que sei executar com perfeição. Estarei permanentemente dirigindo estas actividades durante o meu mandato”, rematou Rui Saw"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO, QUAL O MELHOR FORNECEDOR? VEJA O QUE NOS DIZ EM www.dinheirovivo.pt

"De que homem espera mais honestidade: do que usa um fato Armani ou do que veste um blusão desportivo comprado num armazém?

Negócios. Aprenda a saber em quem pode (ou não) confiar

Sinais de desconfiança
4 sinais para começar a desconfiar
D.R.
19/02/2014 | 14:02 | Dinheiro Vivo
Imagine que está a negociar um contrato multianual para fornecer serviços de outsourcing a uma grande empresa. O cliente diz-lhe que pretende assinar um contrato para um certo nível de entregas, mas gostaria que, eventualmente, lhe fornecesse serviços além dos planeados, confiando que você será capaz de definir as condições para os recursos adicionais à medida que as necessidades surjam. Deve concordar?Ou imagine que um potencial parceiro de negócios pretende comprar-lhe serviços no valor de 12 milhões mas, devido a constrangimentos orçamentais temporários, apenas pode gastar 10 milhões. Ele acena-lhe com a perspetiva de oportunidades de rendimento a longo prazo em troca do desconto, mas diz que ainda não se pode comprometer a nada. Deve aceitar o acordo?
Situações como estas representam um dilema para qualquer gestor e as respostas não são óbvias. Se optar por confiar em novos clientes, subcontratados ou colaboradores, torna-se vulnerável: os seus resultados, financeiros e não só, dependerão da fidelidade deles. Porém, se insistir em verificar cada afirmação e conhecer todos os pormenores antes de assinar um contrato, atrasará o processo e aumentará os custos, colocando-se potencialmente em desvantagem.
Os dois cenários descritos acima foram-me contados por um amigo — chamemos-lhe Rob — que é sócio de uma das maiores empresas mundiais de consultoria. (Visto que falamos de confiança, recorremos a um pseudónimo para proteger o seu anonimato, assim como o da empresa e o dos clientes.) Embora ele tenha concordado com as propostas de ambos os clientes, as suas decisões de confiar conduziram a resultados muito diferentes. O primeiro cliente tomou o assentimento de Rob como uma confirmação de que ele e a sua grande empresa eram os detentores do poder naquela relação e podiam, portanto, ditar condições para o trabalho futuro; à medida que o tempo passava, ele deixou claro que, se as exigências cada vez menos razoáveis da empresa não fossem satisfeitas, mudaria para um fornecedor mais solícito. O segundo cliente, pelo contrário, provou ser digno de confiança e o rendimento a longo prazo que gerou para a empresa de Rob mais do que compensou o desconto oferecido no primeiro contrato.
O sucesso nos negócios requer, inquestionavelmente, alguma boa vontade de cooperação através da fé que depositamos nos outros. A questão é, quanta fé, e em quem?
Décadas de pesquisas científicas mostram que a exatidão com que as pessoas decidem se alguém é de confiança tende a ser apenas ligeiramente melhor que o simples acaso. Porém, isto não acontece por a fiabilidade ser completamente impossível de prever, e sim porque as linhas de orientação que a maioria de nós usa para fazer essa previsão são deficientes. Colocamos demasiada ênfase na reputação e na autoconfiança que percebemos nas pessoas, ignorando o facto de o comportamento humano ser sempre sensível ao contexto e, muitas vezes, ser melhor avaliado pela nossa própria intuição. Então, quando o dinheiro e os recursos da nossa empresa estão em jogo, como podemos fazer um melhor julgamento da confiabilidade e melhorar assim as nossas possibilidades de sucesso?
Este artigo baseia-se numa pesquisa em desenvolvimento, para mostrar como a confiabilidade funciona, e oferece quatro pontos a ter presentes da próxima vez que tiver de decidir se deve ou não negociar com um novo parceiro.
A integridade pode variar
A maioria das pessoas usa a reputação como uma prova de integridade. A empresa revelou ser de confiança no passado? Os clientes anteriores afirmarão que se trata de um bom parceiro de negócios? As respostas a estas perguntas são as mais procuradas no mundo dos negócios. Dezenas de websites e recursos, desde a Angie’s List ao Stack Overflow, surgiram para satisfazer a procura. Mas essas estratégias têm um problema. Ao contrário do que geralmente se acredita, a integridade não é uma característica estável: alguém que foi justo e honesto no passado, não será necessariamente justo e honesto no futuro.
Para compreender porquê, temos de pôr de lado a noção de que as pessoas lutam contra impulsos de “bem” e “mal”. Exceto nos casos de psicopatologias sérias, não é assim que a mente funciona. Pelo contrário, concentra-se em dois tipos de ganhos: a curto e a longo prazo. E é o compromisso entre ambos que, normalmente, dita a integridade num determinado momento. Os indivíduos que quebram a confiança — prometendo trabalho que não querem ou podem entregar, por exemplo, — podem conquistar uma recompense imediata, mas reduzem a probabilidade de acumular benefícios maiores através da troca e cooperação com o mesmo parceiro (e talvez outros) no futuro. Qual é o melhor resultado? Depende da situação e das partes envolvidas.
Pensemos na batota. Conduzi, juntamente com o psicólogo Piercarlo Valdesolo, da Universidade de Claremont McKenna, muitas experiências acerca deste assunto, e chegámos frequentemente a um resultado surpreendente (se bem que desanimador): 90% das pessoas — a maioria das quais se identifica como moralmente respeitáveis — agirão desonestamente para seu próprio proveito se acreditarem que não serão apanhadas. Porquê? O anonimato significa que não sofrerão qualquer custo a longo prazo. Ainda mais perturbador é o facto de a maioria dos que fazem batota também recusarem rotular as suas ações de pouco dignas de confiança; racionalizam o seu comportamento, mesmo que o condenem nos outros.
A conclusão é clara: a fiabilidade depende das circunstâncias. Se uma subcontratada que promete trabalho se encontra sob pressão significativa para reduzir os custos e poder atingir os objetivos do fecho do ano, estará concentrada nas questões de curto prazo, o que pode causar-lhe um deslize na integridade. Do mesmo modo, se um vendedor está prestes a fechar um grande negócio mas planeia sair da empresa em breve, os cálculos tornam-se muito simples: concorda com as exigências futuras e não se importa com as consequências. Por isso, lembre-se, uma reputação ganha a negociar com um cliente quando está em jogo um determinado conjunto de custos e benefícios, talvez não se mantenha quando as contrapartidas ou a possibilidade de ser responsabilizado mudarem.
O poder corrompe
De que homem espera mais honestidade: do que usa um fato Armani ou do que veste um blusão desportivo comprado num armazém? Embora o vestuário possa parecer irrelevante, uma pesquisa conduzida por Paul Piff, psicólogo social de Berkeley, sugere que os indicadores de estatuto socioeconómico podem prever a fiabilidade. Revelou-se que a um maior estatuto e poder corresponde um menor grau de honestidade e fiabilidade. Numa certa experiência, Piff e os colegas pediram aos participantes que representassem o papel de um recrutador. Os participantes foram informados de uma vaga temporária, que não duraria mais de seis meses, e falaram-lhes de um candidato muito qualificado a quem apenas interessava uma posição a longo prazo. Quando lhes pediram que preparassem os seus discursos para persuadirem este candidato, os recrutadores com maior estatuto socioeconómico, não só não informaram o candidato de que o emprego era temporário, como admitiram aos responsáveis pelo estudo que, se este perguntasse, lhe mentiriam acerca da duração do trabalho.
Com base nesta e noutras descobertas, poder-se-á pensar que os ricos, simplesmente, são menos dignos de confiança que os pobres, mas não é exatamente o caso. A honestidade de uma pessoa depende dos seus sentimentos relativos de poder — ou vulnerabilidade — e não de quanto tem no banco. Trabalhos do psicólogo Joris Lammers, da Universidade de Colónia, provam este ponto. Lammers distribuiu arbitrariamente por várias pessoas as funções de “chefe” ou de “seguidor” num escritório simulado e descobriu que a maior parte das pessoas temporariamente elevadas a funções mais importantes apresentavam um maior grau de hipocrisia — eram rápidos a condenar os outros por comportamentos sem ética ou em proveito próprio, mas consideravam aceitáveis as suas próprias ações semelhantes.
Quando alguém tem um estatuto mais elevado que o seu, ou simplesmente pensa que o tem, a sua mente informa-o de que você precisa dele mais do que ele precisa de si. Em resultado, é mais provável que satisfaça desejos a curto prazo e se preocupe menos com as consequências a longo prazo de não ser digno de confiança. Assim sendo, quando estiver a decidir em quem pode confiar ou não, tem de considerar diferenças de poder, incluindo também as que são recentes e temporárias. Se um potencial colaborador acabou de ser promovido ou conseguiu um grande contrato, pode ver algumas relações como menos importantes. E, embora as empresas de topo tenham frequentemente muito boa reputação, isso não significa que tratem os clientes pequenos tão bem como tratam os maiores.
A confiança mascara muitas vezes a incompetência
Claro que a integridade não é tudo. A competência também conta: intenções honrosas pouco importam se as capacidades da pessoa não estiverem à altura da tarefa. As nossas mentes reconhecem este facto desde uma idade surpreendentemente precoce. Por exemplo, as crianças de quatro anos procuram e acreditam na informação dada por instrutores que elas percebem como mais competentes, de acordo com uma pesquisa do professor de Harvard Paul Harris.
A autoconfiança é tão atraente que muitas vezes confiamos cegamente em quem a transmite, sobretudo se estiverem em jogo dinheiro ou outros recursos. Por exemplo, as pessoas estão mais dispostas a confiar e a usar informação oferecida por aqueles que parecem confiantes quando trabalham com problemas dos quais podem obter benefício, como demonstram os trabalhos dos psicólogos da Universidade de British Columbia, Jason Martens e Jessica Tracy. Do mesmo modo, na minha própria pesquisa com Lisa Williams, da Universidade de Nova Gales do Sul, descobrimos que, em grupos recém-formados, as pessoas que exprimiam orgulho eram as que rapidamente ascendiam a posições de liderança, ainda que as capacidades de que derivava o seu orgulho não fossem relevantes para a tarefa em mãos.
Com demasiada frequência, no entanto, confundimos a autoconfiança com verdadeira capacidade. Se alguém puder apoiar as suas bravatas num desempenho consistente, isso não tem mal algum. Contudo, se se deixar levar por uma pose vazia ou enganadora, terá um problema.
Qual a melhor maneira para avaliar a competência? Faça o seu trabalho de casa. Embora a reputação nem sempre seja um bom indicador de integridade, é um bom indicador de competência. Isso acontece porque as capacidades são relativamente estáveis, independentemente das recompensas, não sendo, por isso, sujeitas a um cálculo moral. Assim, quando perceber que o líder de uma empresa tem grande confiança em si mesmo, fale com os seus empregados, fornecedores e clientes, tanto atuais como antigos, para confirmar que é mesmo assim.
Não faz mal confiar nos seus instintos
Investigadores das comunidades académica, comercial e militar, passaram anos a tentar descobrir alguns métodos simples para detetar a fiabilidade mas, apesar dos seus melhores esforços, continuam a não conseguir. Lembra-se de todos aqueles livros que prometem ensinar-lhe como detetar mentirosos através da linguagem corporal? Nenhum deles tem suporte empírico. E, como revelou um relatório recente do Government Accounting Office, nem as táticas em que os agentes do Departamento de Segurança Interior e de Segurança nos Transportes são treinados funcionam completamente.
A tentação, claro, é a de procurar um “indício” que nos informe quando alguém não é digno de confiança. Será um sorriso falso? Olhos inquietos? A verdade, porém, é que todas as pistas isoladas são ambíguas. Se alguém toca a própria cara, pode estar, inconscientemente, a tentar esconder alguma coisa — ou pode ter comichão. Para aferir com exatidão as intenções do outro, tem de procurar um conjunto de pistas — gestos que, em conjunto, podem prever ou revelar motivações com mais exatidão. A boa notícia é que a maioria das pessoas já o faz instintivamente.
Quatro sinais de que alguém não é digno de confiança
Ao contrário do que a sabedoria popular pensa, não há um “indicador” único que nos ajude a detetar que alguém não merece confiança. Pelo contrário, tem de procurar estas quatro pistas em conjunto para prever com mais exatidão se uma pessoa é digna de confiança ou não.
Numa experiência recente com colegas da Cornell e do MIT, filmámos pessoas que mantinham uma breve conversa para se conhecerem, cara a cara ou via chat online, antes de participarem num jogo económico que comparava o interesse próprio e a cooperação. Embora o nível médio de cooperação fosse igual em ambos os grupos, as previsões que as pessoas fizeram acerca da honestidade com que os seus parceiros agiriam ao realizar trocas monetárias foram significativamente mais exatas entre os que tinham agido cara a cara. Isto provava a existência de um sinal relevante de fiabilidade.
Para descobrir qual era, comparámos conjuntos de pistas não-verbais coligidas das gravações, para ver quais as que indicavam um comportamento indigno de confiança. Descobrimos quatro — afastar o corpo na direção contrária à do parceiro, cruzar os braços, tocar as mãos e tocar o rosto — que eram bons indicadores caso ocorressem em conjunto. Quanto mais frequentemente um indivíduo expressasse essas quatro pistas, mais demonstrava preocupar-se com o seu próprio proveito, recusando-se a partilhar lucros com o parceiro. E quanto mais o parceiro percebesse essas pistas, mais esperava que fizesse batota. O curioso foi que os participantes que conversaram ao vivo não tinham consciência de estarem a usar essas pistas para inferirem se o outro era merecedor de confiança; tinham desenvolvido intuições mais corretas sem serem capazes de explicar porquê.
Repetimos então a experiência com uma alteração importante: desta vez os participantes conversaram, não com um humano, mas com um robô humanóide, programado para exprimir, quer as quatro pistas que nos interessavam, quer pistas neutras. O robô permitia um controlo perfeito: podia repetir os gestos-alvo com uma precisão que nenhum ator humano conseguiria, o que nos permitiu estabelecer o poder das quatro pistas. E os resultados foram os previstos: quando as pessoas viam o robô exprimir as pistas-alvo, afirmavam confiar menos nele e esperar mais que os enganasse.
Estas descobertas demonstram que as nossas mentes estão equipadas com detetores de fiabilidade. Também reforçam o valor potencial das intuições. O problema é que os gestores e negociadores suprimem muitas vezes a sua maquinaria instintiva, por (a) a ignorarem, a favor do que acreditam ser indicadores mais racionais do merecimento de confiança, como a reputação ou o estatuto, ou (b) procurarem os “indicadores” não-verbais errados.
Sugerimos que deixe a sua mente chegar a um julgamento sem perturbações. Pesquisas recentes conduzidas por Marc-André Reinhard, da Universidade de Mannheim, confirmam a eficácia deste método. Os investigadores puseram os participantes a assistir a vídeos de pessoas honestas e falsas. Logo a seguir, metade dos participantes foi incentivada a julgar quem era digno de confiança, enquanto os outros foram levados a distrair-se com uma tarefa diferente. O segundo grupo revelou-se significativamente mais exato na identificação subsequente de quem era digno de confiança. Porquê? A distração permitiu que as suas mentes não conscientes extraíssem significado da multitude de pistas não-verbais, sem o obstáculo da interferência analítica.
3 regras para despertar a confiança nos outros:
Seja generoso
Os sentimentos de gratidão desenvolvem um comportamento digno de confiança.
Em estudos recentes, a minha equipa e eu pedimos aos participantes que lidassem com um problema difícil e depois introduzissem um “benfeitor” para os ajudar na sua resolução. Em tarefas subsequentes, os participantes que tinham exprimido mais gratidão aos seus benfeitores apresentaram, não só mais probabilidade de trabalhar arduamente para os ajudar e proteger, mas também distribuíam os lucros mais equitativamente com eles.
Lição: dar aos novos parceiros uma razão para se sentirem gratos é uma situação em que todos ganham: a curto prazo, eles beneficiam da sua generosidade, e você desfrutará da recompensa da sua lealdade.

Enfatize as semelhanças

Fazemos instintivamente avaliações dos parceiros que valem o risco de confiarmos neles, usando um atalho muito simples: as semelhanças.
Num estudo recente que realizei com Piercarlo Valdesolo, manipulámos subtilmente as perceções dos sujeitos acerca de si mesmos em comparação com outros — por exemplo, fazendo-os usar pulseiras da mesma cor que estranhos. Aqueles de quem se pretendia uma ligação sentiram mais compaixão pelos seus parceiros e foram mais frequentemente em seu auxílio, mesmo com custo para si próprios.
Lição: enfatizar terrenos de interesse comum aumenta a probabilidade de o seu parceiro o ver como alguém com quem é possível construir uma relação duradoura e benéfica.
Não castigue
Ameaças de castigo podem evitar o comportamento indigno de confiança no momento, mas essas estratégias tornam-se contraproducentes.
Por exemplo, num estudo recente da Universidade de Leiden, os participantes de um jogo de “bens públicos” que foram avisados de início que seriam sancionados caso desviassem lucros do grupo para benefício próprio, mostraram menos confiança uns nos outros e foram menos cooperativos que os que não tinham recebido esse aviso.
Lição: como as ameaças e sanções reduzem a crença de que toda a gente está intrinsecamente motivada para ser honesta, fazem com que os novos parceiros tenham menos probabilidade de assumir riscos para se apoiarem uns aos outros.
É claro que não deve confiar cegamente na sua intuição, mas deve usá-la como um elemento de informação valioso. Conhecer as pistas corretas a procurar também aumenta a sua precisão, pois será menos influenciado pelas interpretações erradas comuns acerca da confiança. Lembre-se, contudo, de que a linguagem corporal apenas fornece pistas acerca das intenções atuais de um parceiro. Uma maior exatidão será obtida se considerar as mudanças de circunstâncias que podem surgir mais à frente.
Será melhor confiar do que não confiar? Se não sabe nada acerca da situação de potenciais parceiros e não puder interagir com eles cara a cara, a resposta é, provavelmente, sim. Os modelos mais aceites sugerem que uma tendência para a confiança é preferível quando não tem nenhuma informação, pois os ganhos das relações longas tendem a compensar as perdas pontuais. Porém, quando tem uma sensação da situação do seu parceiro e pode lidar pessoalmente com ele, deve dispensar as suas noções acerca do funcionamento da confiança e recordar estas quatro regras.
David DeSteno é professor de Psicologia na Northeastern University e autor do livro The Truth About Trust: How It Determines Success in Life, Love, Learning, and More (Hudson Street Press, 2014)

Quando o dinheiro e os recursos da nossa empresa estão em jogo, como podemos julgar melhor a fiabilidade dos outros "
FONTE: www.dinheirovivo.PT

EMBAIXADORA DE MOÇAMBIQUE EM PORTUGAL FERNANDA MOISES LICHALE EM BREVE ENTRARÁ EM FUNÇÕES

"Nova embaixadora de Moçambique em Portugal apresenta cartas figuradas ao MNE

A nova embaixadora de Moçambique em Portugal, Fernanda Eugénia Moisés Lichale, procedeu esta quinta-feira, em Lisboa, à entrega das suas cartas figuradas à Secretaria-Geral do Ministério português dos Negócios Estrangeiros, Ana Maria da Silva Marques Martinho, acto que formaliza o início das funções da dipomata moçambicana na capital portuguesa.
Fernanda Lichale vai, assim, 'realizando alguma actividade' enquanto aguarda a acreditação pelo chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, segundo a AIM em Lisboa.
A diplomata chegou a Lisboa na segunda-feira, dia 17 de Fevereiro corrente, confirmou fonte da Embaixada de Moçambique em Portugal.
Fernanda Eugénia Moisés Lichale, que ocupava idêntica posição em Madrid, Espanha, foi nomeada em Janeiro passado pelo Presidente moçambicano, Armando Emílio Guebuza, para nova Embaixadora de Moçambique em Portugal.
Leia aqui: Cimeira Moçmabique-Portugal dará “impulso significativo” à cooperação – Rui Machete
Lichale substitui Jacob Jeremias Nyambir, como representante de Moçambique em Portugal.
A troca de embaixadores foi feita no âmbito de uma movimentação que incluiu a designação de novos diplomatas de Moçambique para Quénia, Burundi, Espanha e Hungriia.
(RM/AIM)"
FONTE RADIO MOÇAMBIQUE.

 

VAQUINA PRIMEIRO MINISTRO DE MOÇAMBIQUE NO ÂMBITO DA CPLP "JUNTOS CONTRA A FOME", HÁ QUE MOBILIZAR FUNDOS PARA ERRADICAR A FOMEIO NO SEIO DA COMUNIDADE DOS PAISES DE LINGUA PORTUGUESA

"CPLP: Vaquina lança “Juntos Contra a Fome”
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O Primeiro-Ministro moçambicano, Alberto Vaquina, lançou hoje, em Maputo, uma campanha, designada “Juntos Contra a Fome”, que visa mobilizar fundos para erradicar a fome no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).A campanha, que termina em Outubro do ano corrente, foi lançada durante a XII Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, realizada hoje em Maputo.Os fundos serão usados para a atribuição de terras aos agricultores e cidadãos que queiram praticar a actividade agrícola, mas que carecem de espaço para o efeito, bem como para a aquisição de insumos agrícolas. A fome afecta actualmente cerca de 250 milhões de pessoas na CPLP, das quais 28 milhões sofrem de desnutrição crónica. Falando durante o evento, o Primeiro-ministro afirmou “ninguém pode dizer ou achar que este desafio não lhe diz respeito… a fome, ela encontra-se ao virar da esquina, no olhar da criança que vai a escola sem o pequeno-almoço e da mãe que acorda sem saber se os seus filhos terão alguma refeição no dia que amanhece". 
Para o governante, não faz sentido que a CPLP continue com 28 milhões de cidadãos afectados pela desnutrição crónica, se tivermos em conta que ela provoca “défices graves de nutrientes indispensáveis ao crescimento equilibrado das nossas crianças, afectando gravemente a sua capacidade de aprendizagem escolar”.“Com preocupação, notamos que as crianças que hoje enfrentam a desnutrição crónica são potenciais vítimas do insucesso escolar e amanhã serão, provável e infelizmente, adultos pobres. E é este ciclo de injustiça e predestinação ao fracasso que urge rompermos”, acrescentou. 
Para Vaquina, este é o momento de agir, porque “não podemos ficar indiferentes a uma realidade que diz respeito a todos nós! Este momento solene constitui o arranque da campanha ‘Juntos Contra a Fome’, que atingirá o seu auge a 16 de Outubro, quando celebramos o Dia Mundial da alimentação.”Referiu que foi com o objectivo de contribuir a erradicar a fome que Moçambique, quando assumiu a presidência da CPLP, em 2012, elegeu a “Segurança Alimentar e Nutricional”, como lema central da sua presidência.Por seu turno, o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Portugal, o moçambicano Hélder Muteia, vincou que a fome destrói a dignidade da condição humana e afecta o desenvolvimento cognitivo das crianças e, por isso, urge combater o mal ao nível da CPLP.
“A fome dói e mata. Marca negativamente gerações inteiras, descaracteriza o tecido social, adia sonhos e esperanças e mancha o processo e o desenvolvimento das pessoas, das comunidades e das nações. A fome também divide as pessoas e as nações”, disse. Disse ainda que as redes de telefonia móvel chegam aos recantos mais recônditos da terra, mas continua a existir gente que não tem um prato de comida e, assim, condenada a uma vida miserável ou uma morte inglória, despojada de direitos e valores morais e sociais. 
“Por cada pessoa que morre nessas condições, a dignidade e grandiosidade da natureza humana e dos seus avanços também ficam drasticamente abalados e diminuídos ”, afirmou Muteia.O representante da FAO explicou que os recursos resultantes desta campanha servirão para complementar os esforços dos governos, dos seus parceiros, do sector privado e da sociedade civil em geral.“Queremos ajudar os agricultores. Paradoxalmente, 80 por cento das pessoas que passam fome em África são agricultores. Praticam uma agricultura rudimentar que não permite sequer alimentar condignamente as suas famílias”.
O secretário Executivo da CPLP, Murade Murargy e que também é moçambicano, afirmou que a CPLP pretende ter territórios livres da fome, de agricultores sem fome e crianças com um futuro próspero.
“São estes os três eixos nos quais em consonância com a estratégia de segurança alimentar e nutricional, se baseia a campanha da CPLP Juntos Contra a fome”, disse Murargy, para de seguida afirmar que espera que a fome seja erradicada até 2025.
(RM/AIM)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PORTUGAL É HOJE OLHADO "COMO UM EXEMPLO DE PERSISTÊNCIA, INCONFORMISMO E ESFORÇO REFORMISTA"

"2014-02-18 às 11:28

PORTUGAL É HOJE OLHADO «COMO UM EXEMPLO DE PERSISTÊNCIA, INCONFORMISMO E ESFORÇO REFORMISTA»

Portugal é hoje olhado «como um exemplo de dar sentido a sacrifícios tão exigentes e dolorosos, de persistência, de esforço reformista e de inconformismo com um passado de estagnação», afirmou o Primeiro-Ministro, na conferência organizada pelo The Economist, intitulada «As perspetivas para o crescimento económico e reformas», em Cascais. Pedro Passos Coelho acrescentou que os portugueses projetam a imagem de um povo que quer «mudar para um futuro de prosperidade com sustentabilidade».
Sublinhando que as dificuldades se mantêm, e são necessários ainda «grandes sacrifícios», o Primeiro-Ministro referiu: «Foram e são múltiplos os nossos obstáculos e desafios» e «é grande a dor que o desemprego e a frustração de expectativas ainda geram».
Mesmo assim, lembrou Pedro Passos Coelho, a situação em que o País se encontra atualmente representa «uma mudança considerável», quando comparada com os primeiros meses de 2011: «O País chegara à beira de um colapso financeiro e económico. Restava saber se conseguiria cumprir o programa de assistência económica e financeira. E restava saber se, tendo sucesso no cumprimento deste Programa, a execução da estratégia de reforma traria resultados».
«Durante o primeiro ano de execução do Programa, a imprensa estrangeira foi predominantemente céptica […] Por outro lado, a crise na zona euro estava longe de ser superada, com a Grécia mergulhada numa crise profunda e com muitos a pensar que Portugal viria a seguir na lista dos que acabariam por necessitar de um segundo programa. Por fim, mesmo os que acreditavam no compromisso do Governo em cumprir o Programa, desconfiavam que os resultados práticos de tais reformas demorariam demasiado a manifestar-se, deixando a grande incógnita sobre como haveria Portugal de regressar ao crescimento da economia, sem o qual não haveria sustentabilidade da dívida», afirmou o Primeiro-Ministro.
E acrescentou: «Mas em Portugal, a grande maioria dos portugueses acreditou que seríamos capazes de cumprir este difícil e exigente Programa, fazendo-o sem sermos arrastados para um segundo resgate […] Foi a vontade dos portugueses de permanecer na zona euro, de honrar os nossos compromissos europeus e de mudar a nossa economia que determinou a viragem que hoje vivemos». «Foi este, creio, o nosso grande trunfo».
«Agora que nos aproximamos do final do Programa, esse é um facto que não pode ser ignorado e que merece o meu mais profundo reconhecimento», referiu Pedro Passos Coelho, sublinhando também que «os nossos parceiros europeus sempre confiaram nas nossas capacidades, e este voto de confiança acabou por ser decisivo na frente externa».
Paralelamente, «graças aos nossos trabalhadores e empresários, e aos primeiros efeitos das reformas estruturais, a economia inverteu a trajetória recessiva e começou a crescer». «Ao mesmo tempo, temos recebido notícias encorajadoras do mercado de trabalho ao longo dos últimos três trimestres de 2013, com a criação líquida de mais de 120 mil postos de trabalho», o que são «os dados mais significativos da passagem da recessão e destruição de emprego para a recuperação económica do País».
Exemplificando com outros indicadores, o Primeiro-Ministro afirmou que «o crescimento das exportações foi, nestes últimos anos, um dos maiores em toda a zona euro […] A produção industrial registou, em dezembro, o maior crescimento mensal da União Europeia, e 2013 foi o melhor ano de sempre no turismo».
«Dados avançados da OCDE continuam consistentemente a anunciar a consolidação destes resultados em 2014», sendo que «na última publicação, a OCDE revelou que o crescimento homólogo do turismo em Portugal lidera o de todos os seus Estados-membros», sublinhou.
«Houve, portanto, uma grande mudança nas nossas perspectivas que dá outro ânimo aos portugueses», embora «a mudança mais significativa - do ponto de vista externo - tenha ocorrido na percepção da comunicação social estrangeira», referiu Pedro Passos Coelho, acrescentando: «De facto, até meados de 2012, Portugal figurava no radar da imprensa internacional por más razões. Contudo, nos últimos meses, Portugal passou a ser referido nas grandes sedes do debate público europeu e internacional por se ter constituído como bom exemplo».
Devido a esta mudança «o objectivo de abrir a economia está ao nosso alcance. As reformas estruturais são, para isto, fundamentais. Mais concorrência, menos proteção dos setores não-transacionáveis e aumento do capital humano são factores da abertura interna da economia, ou seja, de uma participação mais intensa de todos os portugueses na vida económica», afirmou o Primeiro-Ministro.
«Ao mesmo tempo, a internacionalização do sistema de ensino e científico e das instituições públicas e privadas constituem outro aspecto importante deste processo de abertura, que terá reflexos nas exportações e na atração de investimento estrangeiro e na qualidade de vida de todos os portugueses», realçou Pedro Passos Coelho, lembrando que «estes são tempos de mudança», pelo que «precisamos de realismo nos diagnósticos e nas opções, bem como de confiança renovada para enfrentar os desafios do futuro».
Reafirmando a importância de uma união bancária na União Europeia para aumentar a eficácia das reformas empreendidas, concluiu: «Não posso deixar de insistir neste ponto. A fragmentação financeira não tem sido só um factor de agravamento da crise económica nos países mais afectados […], é também algo que contraria diretamente a própria lógica do mercado único».
Tags: primeiro-ministro, economia, reformas estruturais "
FONTE: PORTAL DO GOVERNO DE PORTUGAL

MORRUMBALA ZAMBÉZIA VAI TER FÁBRICA DE CIMENTO

A TVM1 TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE NO SEU TELEJORNAL DA MANHÃ , EM TRABALHO DO JORNALISTA FALUME CHABANE,  REFERIU QUE MORUMMBALA NA PROVINCIA DA ZAMBÉZIA VAI TER UMA FÁBRICA DE CIMENTO.

CARVÃO DE TETE MOÇAMBIQUE PRODUÇÃO VAI DUPLICAR EM 2014

A TVM1 TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE ANUNCIOU NO SEU TELEJORNAL DA MANHÃ QUE A PRODUÇÃO DE CARVÃO EM 2014 VAI DUPLICAR, PASSANDO PARA 12 MILHÕES DE TONELADAS.

PORTUGUÊS QUARTA LINGUA MAIS FALADA DO MUNDO, ANUNCIOU HOJE A TVM1 TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE

A TVM1 TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE ANUNCIOU HOJE NO SEU NOTICIÁRIO DA MANHÃ PELAS 6H30M QUE A LINGUA PORTUGUESA É FALADA POR MAIS DE 250 MILHÕES DE PESSOAS SENDO A QUARTA LINGUA MAIS FALADA NO MUNDO.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ENTREVISTA DE EMPREGO: 20 MANEIRAS DE FALAR DE SI , ATENÇÃO SEJA VERDADEIRO/A!

"Especialista em marketing e persuasão aponta as principais respostas para a pergunta sagrada nas entrevistas: "Descreva-se a si próprio"

20 maneiras de falar de si numa entrevista de emprego. Mas não pode mentir

20 maneiras de falar de si numa entrevista de emprego. Mas têm de ser verdade
Defina-se numa entrevista de trabalho
D.R.
17/02/2014 | 16:14 | Dinheiro Vivo
"Por favor descreva-se a si próprio em poucas palavras." Este é um dos principais desafios colocados numa entrevista de trabalho. Pânico! "Falo de mim? Como? Do meu currículo? Das minhas convicções?"Calma. Aqui ficam as 20 respostas principais que deve dar a esta questão, segundo o especialista em marketing e persuasão Vinh Ly, criador do blogue vinh.ly e de vários textos sobre gestão. Escolha as que melhor se adaptam ao seu perfil. Mas, atenção, têm de ser verdadeiras.
Sou uma pessoa...
1. Capaz de se adaptar a qualquer situação.
Vivo bem num ambiente instável, transformando obstáculos inesperados em degraus de evolução;
2. Que inova constantemente e cria valor.
Eu vejo oportunidades onde mais ninguém vê: transformo ideias em projetos e projetos em sucessos;
3. Que tem uma mente criativa.
Sobretudo quando surge um problema, graças ao meu vasto leque de interesses. A criatividade é a fonte de toda a diferenciação e por isso a raiz da vantagem competitiva;
4. Que está sempre focado nos objetivos.
Esforço-me para entregar sempre trabalho de alta qualidade. Contratar-me é a única garantia real de resultados;
5. Que conhece este trabalho por dentro e por fora.
Com a minha experiência anterior de anos poderei trazer as melhores práticas para a empresa;
6. Com elevado grau de motivação para trabalhar aqui.
Estudei a companhia desde a sua história à estratégia de negócio e, como também sou um cliente de longa data, tomei a liberdade de escrever algumas sugestões para melhorar os vossos serviços;
7. Que tem uma aproximação pragmática aos assuntos.
Eu não perco tempo a falar sobre teoria ou sobre as últimas palavras da moda ou banalidades. Apenas uma questão me interessa: "Irá funcionar, ou não?";
8. Que leva leva a ética no trabalho muito a sério.
Eu faço aquilo para o que sou pago, e faço bem;
Leia também: 10 coisas proibidas para criar um bom currículo e conseguir emprego
9. Que toma decisões rapidamente quando necessário.
Enquanto a maioria toma boas decisões com tempo e informação, a pressão do tempo pode levar-nos a ter que tomar decisões rapidamente e bem;
10. Considero-me divertido.
Somos mais produtivos quando trabalhamos com pessoas com quem gostamos de passar o tempo. Quando as coisas ficam difíceis, o humor pode salvar o dia;
11. Que trabalha em equipa.
Gosto de dar e de tirar o melhor que as pessoas têm no trabalho. Faço sempre o que considero melhor para a empresa;
12. Que é completamente autónomo.
Não preciso de ser gerido ou treinado, pois entendo perfeitamente os objetivos por mais elevados que sejam;

13. Que lidera pessoas
.
Consigo unir pessoas em torno de uma visão motivando-as para a excelência. Não espero mais dos outros do que eu espero de mim;
14. Que entende a complexidade de um projeto avançado de gestão.
Não se trata apenas de pressionar as pessoas através de um gráfico de Gantt. Trata-se, sim, de juntar todos num entendimento conjunto para avançar. E isso é mais complicado do que parece;
15. Que é especialista na sua área.
Pergunte a qualquer pessoa no meio;
16. Que comunica extensivamente.
Bom, mau ou feio, acredito que a comunicação aberta é o factor mais importante para alcançar a eficiência numa organização;
17. Que trabalha entusiasticamente.
Tenho motivação de sobra para mim e para o meu departamento. Adoro o que faço e isso é contagioso;
18. Que tem olho para aos detalhes, porque os detalhes importam muito.
Muitas companhias falharam por causa de pormenores. Contrate-me e fique com a certeza que encontrarei esse detalhe.
19. Que consegue ver "the big picture".
Os principiantes gastam tempo a resolver assuntos menores. Entendo que a proposta para a nossa companhia é resolver assuntos reais, acreditando que a gestão de topo irá dar conta disso.
20. Que não igual a qualquer outro que conhece.
Sou o candidato que não estava à espera. Você pode contratar um clone ou alguém que trará algo diferente para a companhia. E esse sou eu.
Ler mais: 20 conselhos para aumentar a produtividade
Versatilidade, empenho, criatividade, humor... e muita verdade são algumas das condições para responder numa entrevista de trabalho"
FONTE: www.dinheirovivo.PT