A FORÇA DO ÍNDICO E OS VENTOS QUE SOPRAM DO ZUMBO AO ÍNDICO E DO ROVUMA A MAPUTO DÃO-NOS ÂNIMO E VONTADE DE VIVER!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
MULHER MOÇAMBICANA: TRABALHAR NO DISTRITO É UM BOM DESAFIO
"Vale a pena trabalhar no distrito. É UMA mulher jovem como tantas outras que este país viu nascer, uma década depois da proclamação da independência nacional, que aceitou os desafios que lhe foram postos pela sua nova carreira profissional, depois que concluiu com sucesso a sua licenciatura em direito, na Universidade Católica de Moçambique, delegação de Nampula.Maputo, Sexta-Feira, 19 de Novembro de 2010:: Notícias . De seu nome, Iolanda dos Reis Carmo Lobo, desempenha desde princípio deste ano funções de juíza presidente do Tribunal Judicial Distrital de Meconta. Depois de concluir a faculdade, teve uma formação específica da carreira de magistrado, processos todos feitos em grandes cidades, o que para ela a sua indicação para dirigir aquela instituição àquele nível foi um tanto ou quanto complicado, porque a sua vida desde a infância teve basicamente uma estrutura urbana. “Foi complicado para mim. Primeiro não conhecia o distrito, não sabia o que iria encontrar, daí que tomei a atitude de conhecer o terreno e foi aí onde enfrentei uma grande desilusão de toda a minha vida. Não imaginava que ia encontrar um local onde não há lojas, obrigando-nos a fazer compras em Nampula ou Namialo”, acrescentando que graças à motivação que recebeu do seu pai e do esposo deram um alento para que conseguisse ultrapassar este primeiro embate na sua vida profissional. Outra dificuldade com que teve de se confrontar na actividade laboral tem a ver com o aspecto do domínio da língua macua, pois em muitos julgamentos por ela dirigidos, alguns intervenientes nos respectivos processos não se expressam ou entendem o português, mas que tem tido ajuda dos juízes eleitos que de alguma forma facilitam o trabalho, tendo em conta que o tribunal distrital não tem a figura de tradutor oficial. “Reservo maior tempo do dia a esta instituição, e aproveitando a pacatez da própria vila, o restante ocupo na leitura, um “hoby” que adoro muito”, anotou Iolanda Lobo. Espera, entretanto, que depois de cumprir a comissão de serviço na qualidade de juíza presidente do Tribunal Judicial Distrital de Meconta, lhe seja oferecida uma oportunidade para lidar com uma instituição que tenha maior movimento processual com vista a desenvolver o seu intelecto, como são os casos das cidades de Nampula e Nacala. “Aqui no distrito temos a meta mensal de 30 processos que devemos julgar, o que temos alcançado”, sentencia a juíza presidente. Como jovem que é diz que gosta de escutar música romântica, principalmente quando está na sua viatura. Em tempos atrás foi praticante de basquetebol e em termos de culinária adora uma boa feijoada. “Devo dizer a todos os jovens recém formados, principalmente às mulheres, que o distrito não é um bicho de sete cabeças, vale a pena abraçar este desafio quando nos é proposto a assumir. As mulheres devem se entregar e perseverar mais nos estudos e procurarem a sua independência”, apelou Iolanda. Luís Norberto". Fonte Jornal NOTICIAS
BRASIL - BRASILEIROS DESCENDENTES DE ESCRAVOS VISITAM ÁFRICA
"Brasileiros descendentes de escravos visitam África. UM grupo de brasileiros do Estado do Maranhão descendentes de escravos africanos (quilombolas) chegou sexta-feira a Cabo Verde, no âmbito de uma viagem a países africanos para redescobrir e sentir de perto as suas origens culturais e sociais.Maputo, Segunda-Feira, 29 de Novembro de 2010:: Notícias . A viagem deste grupo de descendentes dos escravos que fugiram para as montanhas desse Estado brasileiro no século XVII para se libertarem da escravatura realiza-se no quadro de um projecto intitulado "O Percurso dos Quilombos: De África para o Brasil e o Regresso às Origens". Trata-se de uma iniciativa do Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), sediado em Lisboa (Portugal), e de três parceiros internacionais, incluindo a plataforma das organizações não-governamentais (ONG’s) de Cabo Verde. A viagem dos quilombolas por terras africanas vai se prolongar até dia 1 de Dezembro, e pretende apoiar a capacitação das associações culturais quilombolas, promover o legado cultural quilombola, principalmente junto das gerações mais jovens, e sensibilizar a contribuição da sua cultura para a diversidade cultural mundial. Segundo Carlos Moura, um dos integrantes do grupo e antigo presidente do Instituto Palmares, a viagem visa descobrir as raízes africanas, mas também promover o encontro de culturas e de irmãos na perspectiva de se estreitarem muito mais os laços entre esses povos.
"Vimos buscar ou reforçar a nossa identidade com os nossos irmãos africanos. E, mais do que isso, também vimos agradecer os nossos irmãos de África por tudo aquilo que levaram para o Brasil, do ponto de vista do conhecimento, da cultura, do trabalho e da espiritualidade", disse. Antes de chegar à capital cabo-verdiana, Praia, os quilombolas passaram pala Guiné-Bissau, onde visitaram o Forte de Cacheu, ponto de partida de escravos africanos rumo a Maranhão, via Cabo Verde. No arquipélago, o grupo visitou também a Cidade Velha, na Ilha de Santiago, entreposto de escravos africanos enviados para as Américas."Fonte Jornal NOTICIAS.
"Vimos buscar ou reforçar a nossa identidade com os nossos irmãos africanos. E, mais do que isso, também vimos agradecer os nossos irmãos de África por tudo aquilo que levaram para o Brasil, do ponto de vista do conhecimento, da cultura, do trabalho e da espiritualidade", disse. Antes de chegar à capital cabo-verdiana, Praia, os quilombolas passaram pala Guiné-Bissau, onde visitaram o Forte de Cacheu, ponto de partida de escravos africanos rumo a Maranhão, via Cabo Verde. No arquipélago, o grupo visitou também a Cidade Velha, na Ilha de Santiago, entreposto de escravos africanos enviados para as Américas."Fonte Jornal NOTICIAS.
domingo, 28 de novembro de 2010
PORTO DE LEIXÕES BAIXA TAXAS PARA A EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS
"Porto de Leixões baixa taxas para a exportação de mercadorias .Vai ser mais barato exportar a partir de Leixões em 2011. O maior porto nacional de exportação decidiu reduzir todas as taxas para embarque de mercadorias num valor médio de 4% e manter os actuais valores das taxas de desembarque. No dia seguinte à tomada de posição da Associação Comercial do Porto e da sua Comunidade Portuária contra a intenção governamental de criar uma entidade única para gerir os portos portugueses, a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) anuncia que, no próximo ano, as exportações nacionais feitas a partir daqui serão mais económicas. A APDL decidiu reduzir todas as taxas para embarque de mercadorias em Leixões num valor médio de 4% e manter os actuais valores das taxas de desembarque de mercadorias. “Numa medida que pretende contrariar os efeitos da crise económica e reforçar a competitividade do Porto de Leixões e das empresas exportadoras a operar em Portugal, as taxas de carga e descarga de todas as categorias de mercadorias não vão sofrer o aumento da inflação, sofrendo antes uma descida significativa de preço em muitas delas”, enfatiza a APDL; em comunicado. O embarque de granéis, veículos, contentores e carga geral no porto de Leixões vai ser 4% mais barato, em média, durante o ano de 2011. Mas no caso dos granéis agro-alimentares, a descida de valores das taxas de carga e descarga chega mesmo aos 50%. Pela leitura das novas tabelas de preços conclui-se que o transportador marítimo pagará mais taxas ao porto, enquanto os importadores de granéis agro-alimentares verão os seus custos reduzidos a metade. “Com esta alteração do seu regulamento de tarifas, o porto de Leixões pretende aumentar a sua competitividade no segmento de granéis agro-alimentares ao passar ao agente que toma a decisão sobre a cadeia logística a seleccionar – o cliente – o maior benefício desta alteração de custos”, remata a administração desta autoridade portuária.
2010-11-24 15:02 . Rui Neves, Jornal de Negócios (on-line)" Fonte PORTUGAL NEWS AICEP.
2010-11-24 15:02 . Rui Neves, Jornal de Negócios (on-line)" Fonte PORTUGAL NEWS AICEP.
PORTUGAL E O TURISMO
"Assinatura do acordo para a promoção turística externa de Portugal . 2010-11-25 . Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento . MEID preside à assinatura do acordo para a promoção turística externa de Portugal. O Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, José António Vieira da Silva, preside, amanhã, 6.ª-feira (26/11), às 15h00, à cerimónia de assinatura do novo Acordo para a Promoção Turística Externa de Portugal. Empresários e destinos turísticos regionais reforçam, com a assinatura deste acordo, a sua capacidade para definir e executar a estratégia de promoção turística no estrangeiro, numa sessão que contará com a presença do Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade.O acordo, que mereceu consenso alargado entre as diferentes entidades envolvidas, dá uma maior expressão à estratégia definida no Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) de caminhar no sentido de uma maior diferenciação e complementaridade dos produtos turísticos, aproveitando ao máximo as potencialidades de cada região. A operacionalização deste novo contrato permitirá iniciar um novo ciclo na actividade da promoção internacional dos Destinos Turísticos Regionais, garantindo uma ainda maior eficácia a todo o modelo e à aplicação do dinheiro público, e contribuindo para o crescimento das empresas do sector turístico e para o desenvolvimento da economia nacional.Lisboa, Rua da Horta Seca, Salão Nobre do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento." Portal do Governo.
MOÇAMBIQUE E O ALGODÃO
"Algodão com potencial para atrair micro-finanças . Fonte: Jornal Notícias . 26 de Novembro de 2010
O SECTOR do algodão em Moçambique tem um elevado potencial para atrair instituições vocacionadas às micro-finanças, todavia, o financiamento do sector é garantido apenas pelas empresas de fomento agrário. No país, cerca de 250 mil famílias estão envolvidas no cultivo de algodão, enquanto que 10 grandes empresas se dedicam exclusivamente ao fomento daquela cultura. O director do Instituto de Algodão de Moçambique (IAM), Norberto Mahalambe, explicou que embora este ano, ainda se façam sentir os efeitos da crise económica internacional, o algodão irá contribuir para a receita do país com cerca de 40 milhões de dólares norte americanos. “As empresas de micro-finanças têm uma janela de oportunidades no sector do algodão. Podem fazer empréstimos directos aos produtores; trabalhar em ligação com as empresas de fomento; fazer a promoção da poupança nas zonas algodoeiras, entre outras iniciativas”, disse Mahalambe.
A fonte, que falava ontem, na cidade da Matola, província de Maputo, no segundo e último dia da V Conferência de Micro-finanças em Moçambique, disse ainda que 95 produção nacional provem do sector familiar. “Existem oportunidades para as micro-finanças porque o sector familiar não tem capacidade para financiar as suas actividades e não podem, de certa forma, processar o algodão para ter acesso ao mercado. Essa é uma das razões que liga aquele sector às empresas de fomento”, disse o director do IAM. Norberto Mahalambe, afirmou também que as empresas de fomento aceitam adiantar recursos que os produtores de pequena escala necessitam para fazerem as suas campanhas. “Portanto, a empresa de fomento compartilha o risco desta operação que é feita pelo produtor e há sempre o compromisso dela (empresa) comprar a produção independentemente do preço do mercado internacional, de forma a recuperar os investimentos feitos”, disse. A Conferência, que este ano decorreu sob o lema “Com as Finanças Inclusivas, Promovemos o Desenvolvimento do País, tinha como objectivo fazer uma retrospectiva da situação de micro-finanças; reflectir sobre a bancarização no meio rural e inovação dos serviços financeiros; bem como analisar a responsabilidade social das instituições financeiras. Participaram no evento, representantes de diversas organizações financeiras, quadros de agremiações da área de finanças e bancas de alguns países." Fonte TVM.
O SECTOR do algodão em Moçambique tem um elevado potencial para atrair instituições vocacionadas às micro-finanças, todavia, o financiamento do sector é garantido apenas pelas empresas de fomento agrário. No país, cerca de 250 mil famílias estão envolvidas no cultivo de algodão, enquanto que 10 grandes empresas se dedicam exclusivamente ao fomento daquela cultura. O director do Instituto de Algodão de Moçambique (IAM), Norberto Mahalambe, explicou que embora este ano, ainda se façam sentir os efeitos da crise económica internacional, o algodão irá contribuir para a receita do país com cerca de 40 milhões de dólares norte americanos. “As empresas de micro-finanças têm uma janela de oportunidades no sector do algodão. Podem fazer empréstimos directos aos produtores; trabalhar em ligação com as empresas de fomento; fazer a promoção da poupança nas zonas algodoeiras, entre outras iniciativas”, disse Mahalambe.
A fonte, que falava ontem, na cidade da Matola, província de Maputo, no segundo e último dia da V Conferência de Micro-finanças em Moçambique, disse ainda que 95 produção nacional provem do sector familiar. “Existem oportunidades para as micro-finanças porque o sector familiar não tem capacidade para financiar as suas actividades e não podem, de certa forma, processar o algodão para ter acesso ao mercado. Essa é uma das razões que liga aquele sector às empresas de fomento”, disse o director do IAM. Norberto Mahalambe, afirmou também que as empresas de fomento aceitam adiantar recursos que os produtores de pequena escala necessitam para fazerem as suas campanhas. “Portanto, a empresa de fomento compartilha o risco desta operação que é feita pelo produtor e há sempre o compromisso dela (empresa) comprar a produção independentemente do preço do mercado internacional, de forma a recuperar os investimentos feitos”, disse. A Conferência, que este ano decorreu sob o lema “Com as Finanças Inclusivas, Promovemos o Desenvolvimento do País, tinha como objectivo fazer uma retrospectiva da situação de micro-finanças; reflectir sobre a bancarização no meio rural e inovação dos serviços financeiros; bem como analisar a responsabilidade social das instituições financeiras. Participaram no evento, representantes de diversas organizações financeiras, quadros de agremiações da área de finanças e bancas de alguns países." Fonte TVM.
sábado, 27 de novembro de 2010
MOÇAMBIQUE E O TURISMO
"Moçambique: zonas de interesse turístico com investimentos de 270 milhões de dólares . 28/11/2010
O presidente do Conselho de Administração da Estatal “Mozaico do Índico”, Armando Jeque, revelou que vão ser investidos 270 milhões de dólares nas zonas de interesse turístico sendo que, para já, um total de 210 milhões de dólares serão investidos em infra-estruturas das quais 47 milhões a serem aplicados na província de Cabo Delgado. “A Mozaico do Índico deverá, como representante do Estado, recorrer às linhas de crédito ou à banca para financiar estes projectos, de modo a garantir o investimento privado nas zonas já identificadas” - avançou o PCA que acrescenta que será feito um trabalho de Marketing pela “Mozaico do Índico” com vista a atrair os referidos investimentos para as ZIT, tomando em consideração a natureza dos produtos exigidos pelos turistas. Neste sentido, o PCA da Mozaico do Índico disse que os investimentos deverão integrar as comunidades locais no seu desenvolvimento para que as mesmas se sintam parte dos empreendimentos. Recorde-se que o Governo declarou em Julho último, zonas das províncias do Cabo Delgado, Niassa, Nampula e Inhambane como sendo de Interesse Turístico - tratando-se de locais que apresentam condições naturais e culturais para a exploração do turismo. As quatro ZIT são distritos cobertos pela baía da Pemba - a quarta maior do mundo (na província de Cabo Delgado); distritos de Metangula e Lichinga (na província do Niassa), ilhas de Crusse, Jamali, de Moçambique e distritos do Lumbo e Sancul (na província de Nampula), bem assim Inhassoro (província de Inhambane)." Fonte Rádio Moçambique.
O presidente do Conselho de Administração da Estatal “Mozaico do Índico”, Armando Jeque, revelou que vão ser investidos 270 milhões de dólares nas zonas de interesse turístico sendo que, para já, um total de 210 milhões de dólares serão investidos em infra-estruturas das quais 47 milhões a serem aplicados na província de Cabo Delgado. “A Mozaico do Índico deverá, como representante do Estado, recorrer às linhas de crédito ou à banca para financiar estes projectos, de modo a garantir o investimento privado nas zonas já identificadas” - avançou o PCA que acrescenta que será feito um trabalho de Marketing pela “Mozaico do Índico” com vista a atrair os referidos investimentos para as ZIT, tomando em consideração a natureza dos produtos exigidos pelos turistas. Neste sentido, o PCA da Mozaico do Índico disse que os investimentos deverão integrar as comunidades locais no seu desenvolvimento para que as mesmas se sintam parte dos empreendimentos. Recorde-se que o Governo declarou em Julho último, zonas das províncias do Cabo Delgado, Niassa, Nampula e Inhambane como sendo de Interesse Turístico - tratando-se de locais que apresentam condições naturais e culturais para a exploração do turismo. As quatro ZIT são distritos cobertos pela baía da Pemba - a quarta maior do mundo (na província de Cabo Delgado); distritos de Metangula e Lichinga (na província do Niassa), ilhas de Crusse, Jamali, de Moçambique e distritos do Lumbo e Sancul (na província de Nampula), bem assim Inhassoro (província de Inhambane)." Fonte Rádio Moçambique.
MAÇANICA, MALAMBE, KAPENTA - PRODUTOS TRADICIONAIS DE TETE EM PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO E REGISTO
"Para travar exportação ilegal: governo em Tete vai registar produtos como Kapenta, Malambe e Maçanica
26/11/2010. As autoridades governamentais da província de Tete pretendem registar alguns produtos tradicionalmente produzidos naquele ponto do Centro-noroeste de Moçambique e que são geralmente exportados ilegalmente para alguns países da região. Trata-se da Kapenta, um tipo de peixe capturado na Albufeira de Cahora Bassa, e frutos silvestres como Malambe e Massanica, ambas típicas da província de Tete e largamente conhecidos em todo o país. “O Governo provincial está preocupado em promover o processamento local destes produtos e agregar valor, controlar e certifica-los para que quando comercializados sem a devida certificação sejam reconhecidos como não sendo nossos”, disse esta semana a AIM, Albertina Tivane, Secretária-Permanente do Governo provincial de Tete. Segundo ela, actualmente, aquela provincia captura cerca de 15 mil toneladas de Kapenta e mesma quantidade de Tilápia por ano.
A preocupação do Governo provincial tem a ver com o facto de a comercialização do peixe ser praticada de forma ilegal e sem respeitar as mínimas regras de higiene. “Temos muitos estrangeiros, incluindo malawianos e zambianos, que capturam o peixe da Albufeira de Cahora Bassa e depois o exportam sem respeitar as regras de higiene. Na maioria das vezes, eles ate colocam o peixe em sacos sujos”, afirmou Tivane. Neste momento, o Governo provincial está a seguir procedimentos necessários para registar estes três produtos como marcas “Made in Mozambique”. (RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
26/11/2010. As autoridades governamentais da província de Tete pretendem registar alguns produtos tradicionalmente produzidos naquele ponto do Centro-noroeste de Moçambique e que são geralmente exportados ilegalmente para alguns países da região. Trata-se da Kapenta, um tipo de peixe capturado na Albufeira de Cahora Bassa, e frutos silvestres como Malambe e Massanica, ambas típicas da província de Tete e largamente conhecidos em todo o país. “O Governo provincial está preocupado em promover o processamento local destes produtos e agregar valor, controlar e certifica-los para que quando comercializados sem a devida certificação sejam reconhecidos como não sendo nossos”, disse esta semana a AIM, Albertina Tivane, Secretária-Permanente do Governo provincial de Tete. Segundo ela, actualmente, aquela provincia captura cerca de 15 mil toneladas de Kapenta e mesma quantidade de Tilápia por ano.
A preocupação do Governo provincial tem a ver com o facto de a comercialização do peixe ser praticada de forma ilegal e sem respeitar as mínimas regras de higiene. “Temos muitos estrangeiros, incluindo malawianos e zambianos, que capturam o peixe da Albufeira de Cahora Bassa e depois o exportam sem respeitar as regras de higiene. Na maioria das vezes, eles ate colocam o peixe em sacos sujos”, afirmou Tivane. Neste momento, o Governo provincial está a seguir procedimentos necessários para registar estes três produtos como marcas “Made in Mozambique”. (RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
MILHO DE ALTA PRODUTIVIDADE EM MOÇAMBIQUE: CIENTISTAS E MINISTRO DA AGRICULTURA
"Ciência e Ambiente. Milho: Cientistas nacionais introduzem variedade de alta produtividade. CIENTISTAS moçambicanos introduziram com êxito duas variedades de milho de alta produtividade e cinco outras de mandioca tolerantes a podridão radicular.Maputo, Sábado, 27 de Novembro de 2010:: Notícias . O Ministro da Agricultura, José Pacheco, disse que estes resultados permitirão uma maior disponibilidade de material genético melhorado para os produtores. Falando quarta-feira última no Parlamento (AR), na sessão de perguntas ao Governo, Pacheco disse, por outro lado, que no âmbito da produção de “sementes básicas”, o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) produziu na campanha agrícola 2009/2010 um total de 681 toneladas de semente básica diversa, com destaque para a de milho, arroz, mapira, mexoeira, feijões, soja, amendoim e batata-reno.Na ocasião, o ministro destacou a importância da investigação agrária na luta contra a pobreza no país, classificando-a de incubadora do desenvolvimento de uma agricultura competitiva e sustentável. Pacheco disse ser por essa razão que o Governo, dentro da estrutura do IIAM, orientou a investigação tendo em conta as diversas zonas agro-ecológicas. Assim, Moçambique conta já com quatro centros zonais de investigação, sendo um com sede na zona agrícola de Chókwè, Sul do país, que tem como cultura nuclear o arroz. Na região Centro do país, o centro está localizado em Sussundenga, província de Manica, e dedica-se principalmente à cultura do milho. A Nordeste, o Governo instalou o centro em Nampula, tendo a mandioca, o algodão e o caju culturas nucleares. Lichinga, na província nortenha de Niassa, alberga o centro zonal noroeste que tem como principais culturas de investigação a batata reno e feijões. Todos estes centros têm como satélites 19 unidades de experimentação que constituem a rede cientifica nacional de produção agrária. AIM" Fonte Jornal NOTICIAS.
PEMBA - CABO DELGADO - 2 - FEIRA ECONOMICA
"CABO DELGADO - CURTAS: Pemba vai construir Feira Económica. A CIDADE de Pemba vai construir instalações que vão acolher a Feira Económica Provincial, cuja primeira pedra foi lançada no primeiro dia desta semana, pelo governador provincial, Eliseu Machava, na área de expansão daquela urbe.Maputo, Sábado, 27 de Novembro de 2010:: Notícias . O director provincial de Indústria e Comércio, Mateus Matusse, justifica a existência da feira como continuidade da necessidade de os produtores de diferentes riquezas, em Cabo Delgado, terem um local aonde expor os seus produtos, de forma regular, criando-se, desse jeito, um hábito sobre a periodicidade do evento que poderá passar a ser uma marca local. Nos últimos anos, a Feira Económica Provincial realiza-se em diferentes pontos, como foi o caso de Mueda, o recinto da Cervejas de Moçambique e a Casa da Cultura, na cidade de Pemba, facto que se vai reverter com a construção de infra-estruturas apropriadas num lugar fixo. Mateus Matusse revelou que, imediatamente, ao lançamento da primeira pedra vai iniciar a construção do murro de vedação e, no orçamento do próximo ano, avaliado em 6 milhões de meticais, prevê-se o início da construção efectiva da infra-estrutura começando pelas condições sanitárias no seu interior. LÍDERES LOCAIS CAPACITAM-SE. Maputo, Sábado, 27 de Novembro de 2010:: Notícias . ESTÃO em seminários de capacitação, os chefes de postos administrativos, localidades e autoridades comunitárias na província de Cabo Delgado, uma iniciativa da secretaria provincial que pretende que eles se formem em matérias de liderança e o papel do líder na comunidade, implementação da directiva “Um líder uma floresta nova”, participação da rapariga no ensino e combate aos casamentos prematuros, alfabetização e educação de adultos, estratégia de combate às doenças endémicas, saneamento do meio, participação das estruturas de base na mobilização e colecta do imposto. Por outro lado, quer se introduzir, a partir das acção dos lideres comunitários, a fabricação de tijolos queimados para a construção de casas, bem assim a disseminação do hábito de ter caleiras e cisternas, comités de gestão, funcionamento dos conselhos consultivos e o papel do líder na mobilização dos mutuários para reembolso do Fundo de Desenvolvimento Local. CONFERÊNCIA REFLECTE SOBRE MULHER E GÉNERO EM PEMBA. Maputo, Sábado, 27 de Novembro de 2010:: Notícias . TEVE lugar esta segunda-feira, na cidade de Pemba, uma conferência provincial sobre Mulher e Género, organizada pela direcção provincial da Mulher e Acção Social, versando aspectos como a violência doméstica, vulnerabilidade da mulher, prevenção das doenças endémicas, sobretudo a malária, entre outras.
A Organização da Mulher Mocambicana (OMM) aproveitou a oportunidade para apresentar um relatório das suas actividades realizadas no ano passado e primeiro trimestre deste, que potencia a sensibilização e mobilização das mulheres para a sua integração na sua organização, assim como a sua tarefa nas acções que visaram a sua aderência nas celebrações das datas comemorativas. SOCIEDADE CIVIL DEBATE TURISMO. Maputo, Sábado, 27 de Novembro de 2010:: Notícias . A SOCIEDADE civil, através do “Terraço Aberto”, um evento organizado mensalmente pela Helvetas, debateu esta semana o turismo nas suas várias vertentes, na província de Cabo Delgado, tendo em conta que a sua promoção está no topo da agenda provincial, já considerado como alavanca para o seu desenvolvimento. Pretendeu-se discutir a base da indústria do turismo, se ele tem cumprido o que promete e se está a contribuir, significativamente, para o desenvolvimento sustentável da província, sobretudo olhando para as questões de ordem ambiental, social, entre outros, assim como se os habitantes de Cabo Delgado estão preparados para acolher a explosão que se avizinha nesse sector. O “Terraço Aberto” é um debate reflectivo, crítico e aberto, que se reúne na ultima sexta-feira de cada mês, sendo esta última a nona realização desde que foram instituídos." Fonte Jornal NOTICIAS.
A Organização da Mulher Mocambicana (OMM) aproveitou a oportunidade para apresentar um relatório das suas actividades realizadas no ano passado e primeiro trimestre deste, que potencia a sensibilização e mobilização das mulheres para a sua integração na sua organização, assim como a sua tarefa nas acções que visaram a sua aderência nas celebrações das datas comemorativas. SOCIEDADE CIVIL DEBATE TURISMO. Maputo, Sábado, 27 de Novembro de 2010:: Notícias . A SOCIEDADE civil, através do “Terraço Aberto”, um evento organizado mensalmente pela Helvetas, debateu esta semana o turismo nas suas várias vertentes, na província de Cabo Delgado, tendo em conta que a sua promoção está no topo da agenda provincial, já considerado como alavanca para o seu desenvolvimento. Pretendeu-se discutir a base da indústria do turismo, se ele tem cumprido o que promete e se está a contribuir, significativamente, para o desenvolvimento sustentável da província, sobretudo olhando para as questões de ordem ambiental, social, entre outros, assim como se os habitantes de Cabo Delgado estão preparados para acolher a explosão que se avizinha nesse sector. O “Terraço Aberto” é um debate reflectivo, crítico e aberto, que se reúne na ultima sexta-feira de cada mês, sendo esta última a nona realização desde que foram instituídos." Fonte Jornal NOTICIAS.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
UNIÃO EUROPEIA E ÁFRICA: REFORÇO DO SECTOR PRIVADO
"Europa defende reforço do sector privado africano. A UNIÃO Europeia vai defender na III Cimeira com África, na segunda e terça-feira em Tripoli (Líbia), o reforço do sector privado como forma de alcançar o crescimento económico necessário ao desenvolvimento e luta contra a pobreza.Maputo, Sexta-Feira, 26 de Novembro de 2010:: Notícias . Fonte comunitária sublinhou, em Bruxelas, que a mega reunião entre 80 chefes de Estado e de Governo servirá para dar “uma nova dimensão e mais ambiciosa à cooperação entre os dois continentes”. A cimeira entre União Europeia (UE) e África, em representação de 1,5 mil milhões de pessoas, tem como tema “Investimento, Crescimento Económico e Criação de Emprego”.Trata-se do terceiro encontro de líderes europeus e africanos depois do primeiro se ter realizado no Cairo (Egipto) em 2000 e o segundo em Lisboa em 2007, durante a presidência portuguesa da União Europeia (UE). A parceria UE-África, decidida em Lisboa em 2007, estabeleceu que os dois lados, em pé de igualdade, pretendem ir além da política tradicional de ajuda ao desenvolvimento e alcançar “interesses e objectivos estratégicos comuns”. Durante a Cimeira de Tripoli, os participantes deverão defender um “crescimento inclusive e durável” como motor principal do desenvolvimento e da luta contra a pobreza. A fonte conclui que o reforço do sector privado e a sua participação acrescida são indispensáveis para alcançar esse objectivo, assim como uma maior cooperação nos domínios das Alterações Climáticas e da Paz e Segurança. Os líderes deverão assim concentrar as suas discussões sobre a forma como os dois continentes podem progredir para alcançar os objectivos prioritários: favorecer o crescimento durável e o emprego e ultrapassar os efeitos da crise económica e financeira, nomeadamente através da criação de um ambiente mais favorável às empresas e investimentos. A Comissão Europeia considera que desde 2007 a estratégia comum entre a UE e África permitiu “progressos notáveis” em domínios como os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, a paz e a segurança, a integração regional e o comércio. A fonte reconhece que Europa e África devem fazer mais para remediar a fragmentação das políticas e dos instrumentos financeiros. Na declaração comum, que será aprovada no final da cimeira, os líderes deverão realçar a importância que a sua parceria estratégica significa a nível mundial, a única estabelecida entre dois continentes. A reunião deverá ainda relançar os esforços com vista a alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Prevê-se nesta área a adopção de um plano de acção comum 2011-2013 que definirá as medidas concretas que devem se seguidas ou lançadas em domínios estratégicos." Fonte Jornal NOTICIAS.
ZAMBÉZIA - 2 - PRODUÇÃO DE CAJÚ EM ALTA
"ZAMBÉZIA - Castanha de caju atinge produção histórica. A PROVÍNCIA da Zambézia recuperou na campanha agrícola 2009/2010 os níveis de produção da castanha de caju, passando do volume das 3600 toneladas na safra anterior para 10800. Maputo, Sexta-Feira, 26 de Novembro de 2010:: Notícias
Trata-se de uma meta histórica bem conseguida, pelo menos nos últimos oito anos, quando o Governo e parceiros desafiaram os produtores na recuperação do parque cajual que tinha sido abandonado por razões conjunturais. A delegada dos Serviços Provinciais de Caju, na Zambézia, Maria de Lurdes Selemane, disse quando abordada pela nossa Reportagem que a campanha agrícola 2008/2009 foi das piores que não só prejudicou os produtores como também as expectativas que o Governo tinha devido ao investimento que fez na assistência aos produtores. A nossa entrevistada indicou como razão de fundo para o decréscimo da produção factores climatéricos como a insuficiência de chuvas, queimadas descontroladas que destruíram muitos cajueiros e ciclones. Depois da tempestade veio a bonança e os resultados da campanha são bastante animadores. A província da Zambézia tinha planificado a produção e comercialização de 10 mil toneladas mas, devido aos factores de produção, acabou ultrapassando a meta em mais de 800 toneladas.
Para campanha agrícola 2010/2011, o volume esperado é igualmente de dez mil toneladas mas há um grande investimento a ser feito para concretizar o plano. O Governo espera produzir e distribuir trezentas mil mudas de cajueiros a oito mil produtores por si directamente assistidos. O maior desafio do sector é distribuir mudas para produzir mas o grande constrangimento tem sido o abandono das plantas por parte dos beneficiários. Maria de Lurdes Selemane indicou, por exemplo, que algumas escolas recebem perto de duzentas mudas mas apenas sessenta é que sobrevivem só porque a nível do estabelecimento de ensino ou centros prisionais beneficiárias não houve um plano de maneio para cuidar as plantas até crescerem com um bom aspecto. Desde que o programa de relançamento da cultura do caju iniciou, na Zambézia, há dez anos já foram plantados 1500 mil cajueiros nos distritos potenciais produtores. O sector ainda não tem dados sobre o número de plantas que constituem o total do parque cajuícola na Zambézia. O que se sabe é que, no ano 2002, iniciou com 50 mil plantas mas, actualmente, tem vindo a distribuir aos produtores entre trezentos e trezentos e cinquenta mil mudas por ano no contexto das iniciativas de reanimar a produção do caju.
A introdução da semente melhorada é um dos desafios, estando em curso um trabalho de investigação que está a ser levado a cabo pelo Instituto de Investigação Agronómica. No quadro de assistência aos produtores, a nossa entrevistada disse que a pulverização dos cajueiros contra a doença do oídio e antrognose é garantido pelo Governo na sua totalidade. Entretanto, o distrito de Gilé acolheu, há dias, a cerimónia do lançamento da campanha de comercialização da castanha de caju. Dados disponíveis indicam que a província da Zambézia vai comercializar dez mil toneladas e a maior parte dessa produção será comprada por comerciantes oriundos da província de Nampula. O preço da comercialização é bom porquanto subiu de 11 meticais na última campanha para 20 meticais. Todavia, produtores têm se queixado de preços baixos praticados pelos compradores mas Maria de Lurdes Selemane advoga que esse problema pode ser ultrapassado quando os próprios produtores estiveram organizados em associações para defenderem interesses comuns. Jocas Achar" Fonte Jornal NOTICIAS.
Trata-se de uma meta histórica bem conseguida, pelo menos nos últimos oito anos, quando o Governo e parceiros desafiaram os produtores na recuperação do parque cajual que tinha sido abandonado por razões conjunturais. A delegada dos Serviços Provinciais de Caju, na Zambézia, Maria de Lurdes Selemane, disse quando abordada pela nossa Reportagem que a campanha agrícola 2008/2009 foi das piores que não só prejudicou os produtores como também as expectativas que o Governo tinha devido ao investimento que fez na assistência aos produtores. A nossa entrevistada indicou como razão de fundo para o decréscimo da produção factores climatéricos como a insuficiência de chuvas, queimadas descontroladas que destruíram muitos cajueiros e ciclones. Depois da tempestade veio a bonança e os resultados da campanha são bastante animadores. A província da Zambézia tinha planificado a produção e comercialização de 10 mil toneladas mas, devido aos factores de produção, acabou ultrapassando a meta em mais de 800 toneladas.
Para campanha agrícola 2010/2011, o volume esperado é igualmente de dez mil toneladas mas há um grande investimento a ser feito para concretizar o plano. O Governo espera produzir e distribuir trezentas mil mudas de cajueiros a oito mil produtores por si directamente assistidos. O maior desafio do sector é distribuir mudas para produzir mas o grande constrangimento tem sido o abandono das plantas por parte dos beneficiários. Maria de Lurdes Selemane indicou, por exemplo, que algumas escolas recebem perto de duzentas mudas mas apenas sessenta é que sobrevivem só porque a nível do estabelecimento de ensino ou centros prisionais beneficiárias não houve um plano de maneio para cuidar as plantas até crescerem com um bom aspecto. Desde que o programa de relançamento da cultura do caju iniciou, na Zambézia, há dez anos já foram plantados 1500 mil cajueiros nos distritos potenciais produtores. O sector ainda não tem dados sobre o número de plantas que constituem o total do parque cajuícola na Zambézia. O que se sabe é que, no ano 2002, iniciou com 50 mil plantas mas, actualmente, tem vindo a distribuir aos produtores entre trezentos e trezentos e cinquenta mil mudas por ano no contexto das iniciativas de reanimar a produção do caju.
A introdução da semente melhorada é um dos desafios, estando em curso um trabalho de investigação que está a ser levado a cabo pelo Instituto de Investigação Agronómica. No quadro de assistência aos produtores, a nossa entrevistada disse que a pulverização dos cajueiros contra a doença do oídio e antrognose é garantido pelo Governo na sua totalidade. Entretanto, o distrito de Gilé acolheu, há dias, a cerimónia do lançamento da campanha de comercialização da castanha de caju. Dados disponíveis indicam que a província da Zambézia vai comercializar dez mil toneladas e a maior parte dessa produção será comprada por comerciantes oriundos da província de Nampula. O preço da comercialização é bom porquanto subiu de 11 meticais na última campanha para 20 meticais. Todavia, produtores têm se queixado de preços baixos praticados pelos compradores mas Maria de Lurdes Selemane advoga que esse problema pode ser ultrapassado quando os próprios produtores estiveram organizados em associações para defenderem interesses comuns. Jocas Achar" Fonte Jornal NOTICIAS.
TÂNIA TOMÉ VENCE MELHOR VIDEO NA NIGÉRIA 2010
"Concurso realizado na Nigéria: Tânia Tomé vence melhor vídeo 2010 com composição “Nhi Ngugu Haladza” . A cantora, compositora e poetisa moçambicana, Tânia Tomé, conquistou o prémio de melhor vídeo na categoria "Soundcity Fresh Video" do programa “Soundcity Music Vídeo Awards 2010”, realizado na Nigéria. Tânia Tomé conquistou o prémio com o vídeo da sua recente composição "Nhi Ngugu Haladza".
“Soundcity Music Vídeo Awards” é um programa que visa reconhecer e premiar artistas, bem como produtores e directores de vídeos de música de África, com ênfase para criatividade, inovação e interpretação de conceitos na canção projectados nos ecrãs. Artistas de renome como Freshly Ground (da África do Sul), Asa, 2Face Indibia, Anselmo Ralph (Angola) foram vencedores de edições anteriores do referido evento.
Segundo o júri do evento, Tânia Tomé venceu o prémio por ter tido a música e vídeo mais talentoso, criativo e inovativo, além de ter conquistado maior número de votos, muitos destes provenientes de diversas partes do mundo. A música “Nhi Ngugu Haladza” foi composta e interpretada por Tânia Tomé e produzida pelo conceituado João Schwalbach, tendo o vídeo também sido produzido e realizado por Tânia e editado pela MG Produções. A artista começou a cantar aos 3 anos de idade por influência do pai (cantor e compositor), aos 7 anos de idade vence o primeiro lugar no prémio de melhor voz num concurso para África Austral realizado em Moçambique pela World Health International. Aos 20 anos ganha o 2º lugar no Festival da Canção realizado no Porto, em Portugal e no já no término do seu curso de Economia vence mais um importante prémio para africanos, da Fundação Mário Soares (ex-presidente de Portugal) pelo seu bom desempenho académico e pela contínua ligação durante a vida académica com actividades artísticas e humanitárias. Tânia vem actuando a nível nacional e internacional, tendo actuado e conhecido artistas como Lokua Kanza, Tito Paris, Otis, Bonga, Asa, Freshly Ground, Ibiyemi entre outros. A nível nacional teve oportunidade de cantar com artistas como Mingas, Roberto Chitzonzo, Júlio Silva, Stewart Sukuma, Chico António, Hortêncio Langa, entre outros. Ao longo dos últimos 7 anos tem sido júri de programas de TV para descoberta de novos talentos nas diversas artes e sobretudo na música. Fonte: Caderno Cultural" Rádio Moçambique.
“Soundcity Music Vídeo Awards” é um programa que visa reconhecer e premiar artistas, bem como produtores e directores de vídeos de música de África, com ênfase para criatividade, inovação e interpretação de conceitos na canção projectados nos ecrãs. Artistas de renome como Freshly Ground (da África do Sul), Asa, 2Face Indibia, Anselmo Ralph (Angola) foram vencedores de edições anteriores do referido evento.
Segundo o júri do evento, Tânia Tomé venceu o prémio por ter tido a música e vídeo mais talentoso, criativo e inovativo, além de ter conquistado maior número de votos, muitos destes provenientes de diversas partes do mundo. A música “Nhi Ngugu Haladza” foi composta e interpretada por Tânia Tomé e produzida pelo conceituado João Schwalbach, tendo o vídeo também sido produzido e realizado por Tânia e editado pela MG Produções. A artista começou a cantar aos 3 anos de idade por influência do pai (cantor e compositor), aos 7 anos de idade vence o primeiro lugar no prémio de melhor voz num concurso para África Austral realizado em Moçambique pela World Health International. Aos 20 anos ganha o 2º lugar no Festival da Canção realizado no Porto, em Portugal e no já no término do seu curso de Economia vence mais um importante prémio para africanos, da Fundação Mário Soares (ex-presidente de Portugal) pelo seu bom desempenho académico e pela contínua ligação durante a vida académica com actividades artísticas e humanitárias. Tânia vem actuando a nível nacional e internacional, tendo actuado e conhecido artistas como Lokua Kanza, Tito Paris, Otis, Bonga, Asa, Freshly Ground, Ibiyemi entre outros. A nível nacional teve oportunidade de cantar com artistas como Mingas, Roberto Chitzonzo, Júlio Silva, Stewart Sukuma, Chico António, Hortêncio Langa, entre outros. Ao longo dos últimos 7 anos tem sido júri de programas de TV para descoberta de novos talentos nas diversas artes e sobretudo na música. Fonte: Caderno Cultural" Rádio Moçambique.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
COMPETITIVIDADE DO SECTOR PRIVADO EM DEBATE:MOÇAMBIQUE
"Competividade da economia moçambicana: investigação científica essencial para o empresariado
24/11/2011. Os empresários moçambicanos, particularmente os pequenos e médios, deploram a falta de informações sobre oportunidades de negócios, tendências dos mercados, preços e tecnologias apropriadas, que são as condições essenciais para a melhoria da sua eficácia e produtividade. Nesse contexto, a investigação científica desempenha um papel fundamental, defendeu hoje, em Maputo, o Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Salimo Abdula, durante a Conferência Anual do Sector Privado. “O aumento da produção e produtividade em qualquer sector depende, a longo prazo, da actividade de investigação” disse o presidente da CTA, explicando que a investigação leva a inovação e melhoria dos processos produtivos, que se traduz no aumento da produção e produtividade.
“Os resultados da pesquisa, bem como informações públicas úteis ao negócio, devem ser difundidos no seio do empresariado nacional. Os nossos empresários, sobretudo das Pequenas e Médias Empresas, precisam de ter acesso à informação sobre oportunidades de negócios, tendências dos mercados, preços e tecnologias apropriadas”, acrescentou. Deste modo, Salimo Abdula considera que para além da investigação científica, o aumento da produção e produtividade exige grandes investimentos em infra-estruturas. “O investimento em infra-estruturas físicas e sobre a qualidade devem constar das prioridades do Governo, pois ajudam no aumento da confiança sobre os produtos, facilitando, assim, o acesso ao mercado” frisou. Para Abdula, a promoção da produção e da produtividade deve ser orientada para os sectores da indústria e comércio, agro-negócios e turismo, que são algumas áreas onde Moçambique goza de enormes vantagens comparativas. “A estratégia para o aumento da produção, produtividade e competitividade deve ter em conta as vantagens comparativas e/ou potencialidades do país com vista ao seu posicionamento nos mercados regionais e internacionais” defendeu. O presidente da CTA também advertiu sobre a necessidade para a remoção de alguns obstáculos que ainda persistem e que afectam negativamente a produtividade das empresas nos três sectores. No caso do agro-processamento, é necessário resolver o problema da indefinição e falta de clareza das políticas da actividade agro-pecuária, difícil acesso à terra para produção e elevados custos de produção e transacção. “É preciso melhorar as políticas de acesso, uso e aproveitamento da terra, água, energia eléctrica, combustíveis, sementes melhoradas, crédito bancário e mão-de-obra, mecanização agrícola, estimular o desenvolvimento de serviços de apoio e adopção de uma política de financiamento do agro-negócio, entre outras medidas” disse. No que concerne a indústria, Abdula referiu que o país precisa de introduzir mudanças tecnológicas na sua estrutura económico-industrial, com impacto no processo produtivo, económico e social. “A nossa revolução industrial deve assentar na inovação tecnológica, pesquisa, desenvolvimento e certificação, bem como na geração de economias de escala” defendeu. Para Abdula, os desafios para o aumento da produtividade neste sector são o défice de mão-de-obra qualificada, limitado acesso e elevado custo do crédito, bem como elevados custos de transacção. “Os custos de transacção dificultam o acesso livre às matérias-primas, através das importações, bem como o acesso às oportunidades de negócio” apontou. No turismo impõe-se a necessidade para a resolução de questões associadas com a fraca qualificação da mão-de-obra e deficiente sistema logístico, nomeadamente baixa qualidade de infra-estruturas de transporte, falta ou baixa qualidade de energia eléctrica, falta de água e serviços de telecomunicações via Internet. Existe ainda a necessidade para a eliminação de práticas e procedimentos contrários a promoção do turismo nos pontos de entrada e que dificultam a movimentação de turistas pelas estradas nacionais, bem como a demora nos pontos fronteiriços e dificuldades de movimentação de pessoas e bens pelo país. Salimo Abdula sublinhou que estes são algumas contribuições do sector privado para que se possa produzir com eficiência no país, respondendo desta forma aos apelos do Governo para o aumento da produção e produtividade. A 12/a Conferência do Sector Privada, uma plataforma para discutir formas de produzir com eficiência, conta com a participação de representantes de todas as províncias do país, bem como de convidados de Portugal, Angola, entre outros países. (RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
24/11/2011. Os empresários moçambicanos, particularmente os pequenos e médios, deploram a falta de informações sobre oportunidades de negócios, tendências dos mercados, preços e tecnologias apropriadas, que são as condições essenciais para a melhoria da sua eficácia e produtividade. Nesse contexto, a investigação científica desempenha um papel fundamental, defendeu hoje, em Maputo, o Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Salimo Abdula, durante a Conferência Anual do Sector Privado. “O aumento da produção e produtividade em qualquer sector depende, a longo prazo, da actividade de investigação” disse o presidente da CTA, explicando que a investigação leva a inovação e melhoria dos processos produtivos, que se traduz no aumento da produção e produtividade.
“Os resultados da pesquisa, bem como informações públicas úteis ao negócio, devem ser difundidos no seio do empresariado nacional. Os nossos empresários, sobretudo das Pequenas e Médias Empresas, precisam de ter acesso à informação sobre oportunidades de negócios, tendências dos mercados, preços e tecnologias apropriadas”, acrescentou. Deste modo, Salimo Abdula considera que para além da investigação científica, o aumento da produção e produtividade exige grandes investimentos em infra-estruturas. “O investimento em infra-estruturas físicas e sobre a qualidade devem constar das prioridades do Governo, pois ajudam no aumento da confiança sobre os produtos, facilitando, assim, o acesso ao mercado” frisou. Para Abdula, a promoção da produção e da produtividade deve ser orientada para os sectores da indústria e comércio, agro-negócios e turismo, que são algumas áreas onde Moçambique goza de enormes vantagens comparativas. “A estratégia para o aumento da produção, produtividade e competitividade deve ter em conta as vantagens comparativas e/ou potencialidades do país com vista ao seu posicionamento nos mercados regionais e internacionais” defendeu. O presidente da CTA também advertiu sobre a necessidade para a remoção de alguns obstáculos que ainda persistem e que afectam negativamente a produtividade das empresas nos três sectores. No caso do agro-processamento, é necessário resolver o problema da indefinição e falta de clareza das políticas da actividade agro-pecuária, difícil acesso à terra para produção e elevados custos de produção e transacção. “É preciso melhorar as políticas de acesso, uso e aproveitamento da terra, água, energia eléctrica, combustíveis, sementes melhoradas, crédito bancário e mão-de-obra, mecanização agrícola, estimular o desenvolvimento de serviços de apoio e adopção de uma política de financiamento do agro-negócio, entre outras medidas” disse. No que concerne a indústria, Abdula referiu que o país precisa de introduzir mudanças tecnológicas na sua estrutura económico-industrial, com impacto no processo produtivo, económico e social. “A nossa revolução industrial deve assentar na inovação tecnológica, pesquisa, desenvolvimento e certificação, bem como na geração de economias de escala” defendeu. Para Abdula, os desafios para o aumento da produtividade neste sector são o défice de mão-de-obra qualificada, limitado acesso e elevado custo do crédito, bem como elevados custos de transacção. “Os custos de transacção dificultam o acesso livre às matérias-primas, através das importações, bem como o acesso às oportunidades de negócio” apontou. No turismo impõe-se a necessidade para a resolução de questões associadas com a fraca qualificação da mão-de-obra e deficiente sistema logístico, nomeadamente baixa qualidade de infra-estruturas de transporte, falta ou baixa qualidade de energia eléctrica, falta de água e serviços de telecomunicações via Internet. Existe ainda a necessidade para a eliminação de práticas e procedimentos contrários a promoção do turismo nos pontos de entrada e que dificultam a movimentação de turistas pelas estradas nacionais, bem como a demora nos pontos fronteiriços e dificuldades de movimentação de pessoas e bens pelo país. Salimo Abdula sublinhou que estes são algumas contribuições do sector privado para que se possa produzir com eficiência no país, respondendo desta forma aos apelos do Governo para o aumento da produção e produtividade. A 12/a Conferência do Sector Privada, uma plataforma para discutir formas de produzir com eficiência, conta com a participação de representantes de todas as províncias do país, bem como de convidados de Portugal, Angola, entre outros países. (RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
PORTUGAL, PROMOÇÃO DE VENDA DE PRODUTOS PORTUGUESES, INCREMENTO ÀS EXPORTAÇÕES
"ResoIução da Assembleia da República n.° 119/2010
Recomenda ao Governo a criação de uma central de vendas e promoção online de produtos portugueses
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.° 5 do artigo 166.° da Constituição da República, recomendar ao Governo que:
1 — Adopte as necessárias medidas para criar uma central de vendas online com as seguintes características:
a) Criação de uma ligação no site www.visitportugal.com para a central de vendas online;
b) Comunicação online com as empresas das encomendas a serem expedidas por estas;
c) Inscrição por pagamento de uma anuidade residual de empresas que pretendam ter acesso ao novo portal a ser criado.
2— Adopte as necessárias medidas para a publicitação do portal de vendas, nomeadamente através de postos de turismo e locais de interesse turístico a nível nacional e regional.
3 — Adopte as necessárias medidas para a criação do fundo financeiro a ser gerido pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) e que estude com este organismo os critérios de acesso das empresas a apoios futuros provenientes desse mesmo fundo.
Aprovada em 8 de Outubro de 2010.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama."
"Resolução da Assembleia da República n.° 120/2010
Recomenda ao Governo a criação de um portal Internet dedicado à exportação de produtos portugueses
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.° 5 do artigo 166.° da Constituição da República, recomendar ao Governo:
a) A criação de um portal Internet dedicado à exportação de produtos portugueses, que incorpore uma base de dados de produtos disponíveis para venda, com as característica de um catalogo multilingue — indicando preços, características, produtores ou comercializadores e disponibilidades de produtos produzidos por empresas portuguesas;
b) A criação de um espaço de divulgação deste site através do serviço público de televisão.
Aprovada em 8 de Outubro de 2010.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama"
PUBLICADAS NO D.R., I SERIE, NÚMERO 220, 12 DE NOVEMBRO DE 2010.
Recomenda ao Governo a criação de uma central de vendas e promoção online de produtos portugueses
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.° 5 do artigo 166.° da Constituição da República, recomendar ao Governo que:
1 — Adopte as necessárias medidas para criar uma central de vendas online com as seguintes características:
a) Criação de uma ligação no site www.visitportugal.com para a central de vendas online;
b) Comunicação online com as empresas das encomendas a serem expedidas por estas;
c) Inscrição por pagamento de uma anuidade residual de empresas que pretendam ter acesso ao novo portal a ser criado.
2— Adopte as necessárias medidas para a publicitação do portal de vendas, nomeadamente através de postos de turismo e locais de interesse turístico a nível nacional e regional.
3 — Adopte as necessárias medidas para a criação do fundo financeiro a ser gerido pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) e que estude com este organismo os critérios de acesso das empresas a apoios futuros provenientes desse mesmo fundo.
Aprovada em 8 de Outubro de 2010.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama."
"Resolução da Assembleia da República n.° 120/2010
Recomenda ao Governo a criação de um portal Internet dedicado à exportação de produtos portugueses
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.° 5 do artigo 166.° da Constituição da República, recomendar ao Governo:
a) A criação de um portal Internet dedicado à exportação de produtos portugueses, que incorpore uma base de dados de produtos disponíveis para venda, com as característica de um catalogo multilingue — indicando preços, características, produtores ou comercializadores e disponibilidades de produtos produzidos por empresas portuguesas;
b) A criação de um espaço de divulgação deste site através do serviço público de televisão.
Aprovada em 8 de Outubro de 2010.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama"
PUBLICADAS NO D.R., I SERIE, NÚMERO 220, 12 DE NOVEMBRO DE 2010.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
BANCO MUNDIAL: PERSPECTIVAS PARA OS POLOS DE CRESCIMENTO EM MOÇAMBIQUE
"Do Banco Mundial: lançado em Maputo documento “Perspectivas para os Pólos de Crescimento em Moçambique” . 22/11/2010. O Banco Mundial lançou hoje em Maputo, um relatório intitulado “Perspectivas para os Pólos de Crescimento em Moçambique”, no qual são apresentados os principais potenciais locais de crescimento no país. O relatório concentra a sua abordagem nos corredores de desenvolvimento de Maputo, no Sul do país, Beira (Centro), e Nacala (Norte). O mesmo aponta a existência de quatro possíveis pólos de crescimento, designadamente Maputo/Matola, no Sul do país, Beira e Manica, no Centro, Tete, também no Centro, e a província de Nampula, no Norte. O director residente interino do Banco Mundial, Young Chul Kim, disse que o principal objectivo dos pólos de crescimento é de maximizar as potencialidades existentes nestes quatro pontos do país. “O relatório preconiza a necessidade para a busca de sinergias, complementaridade e eficiência no desenvolvimento dos investimentos em curso nesses locais, simplificação de procedimentos para o comércio, redução do tempo necessário para iniciar um negócio, entre outros elementos”, disse ele. Young Kim disse, igualmente, que o relatório recomenda para a melhoria de infra-estruturas dos transportes, tais como vias-férreas, estradas e pontes. Para ele, com essas intervenções, é possível alcançar um certo crescimento, tendo em conta a localização do país e sua história na atracção de investimentos. O Banco Mundial afirma que este estudo visa apoiar o Governo na elaboração e implementação de estratégias de crescimento em sub-regiões devidamente seleccionadas com base nos programas e experiências internacionais. As sub-regiões analisadas foram escolhidas considerando a concentração de investimentos privados, oportunidades para o crescimento conduzido pelo sector privado, actuais desafios para o desenvolvimento e intervenções em curso, assim como o seu potencial para demonstrar os benefícios de uma abordagem integrada de pólos de crescimento. “Para Moçambique, os principais objectivos de uma estratégia integrada de pólos de crescimento seriam a promoção do crescimento e emprego gerado pelo sector privado, enquanto maximizando os resultados de desenvolvimento para o crescimento sustentável e equitativo, especialmente nas províncias menos servidas”, refere um comunicado de imprensa do Banco Mundial. O Primeiro-Ministro, Aires Ali, disse que este estudo irá complementar as análises do Governo sobre a implantação de pólos de crescimento, tirando vantagens da localização geográfica do país, bem como os potenciais de transportes, recursos energéticos e agrícolas. “A visão do Governo é de que essas potencialidades e recursos que o país possui, possam interagir de forma a criar um efeito multiplicador que vá para além dos investimentos individuais, disse o Primeiro-Ministro. O relatório será discutido pelo Governo, a todos os níveis, bem como pelo sector privado e pelo Banco Mundial, ao nível central. Este relatório foi preparado pelo Banco Mundial em colaboração com o Governo, sector privado, sociedade civil, parceiros de cooperação, entre outros intervenientes sociais.(RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
sábado, 20 de novembro de 2010
BARACK OBAMA ASSESSOR DAVID SIMAS E AS COINCIDÊNCIAS
O assessor de BARACK OBAMA, filho de emigrantes portugueses DAVID SIMAS e que se encontra com ele hoje em Lisboa, declarou há minutos na RTPN que o pai é de São Miguel, Açores, a mãe do Alentejo e conheceram-se em Moçambique. E ESTA HEIN???
BRASIL E MOÇAMBIQUE - 6 - CARTAS DE ÁFRICA EM EXPOSIÇÃO
"Brasil-Moçambique expõe Cartas de África. UMA exposição de cartas, textos e fotos de antigos escravos brasileiros que regressaram a África, precisamente à região do Golfo da Guiné no Século XIX, está patente desde ontem no Centro Cultural Brasil-Moçambique. Maputo, Sábado, 20 de Novembro de 2010:: Notícias . Esta exposição ocorre simultaneamente com o lançamento de um livro com o mesmo título numa iniciativa da Embaixada do Brasil em Maputo e organizada pelo Ministério das Relações Exteirores daquele país irmão. Na verdade, esta exposição e depois a edição do respectivo livro que a acompanha resulta de um projecto jornalístico realizado e publicado, em 1999, no jornal Correio Brasiliense na série sobre os 500 anos da descoberta do Brasil. O projecto “Cartas de África” não pretende nem colmatar as lacunas de estudos já realizados sobre o assunto, nem oferecer interpretações suplementares de um acontecimento histórico já sobejamente analisado. Ele toma a forma de um memorial que procura trazer à superfície, por meio de fotografias, de mensagens e da recolha de discursos orais de famílias entrevistadas, essa genealogia complexa e frequentemente esquecida desses “quase brasileiros”. Recapitulando um pouco a história, pode-se dizer que entre as décadas de 1830 e 1900 cerca de oito mil escravos libertos deixaram o Brasil e retornaram ao seu continente original, a África. De alguma forma, eles levaram algumas marcas da cultura brasileira que, ainda hoje, os distingue em países como a Nigéria, o Benin, o Togo e o Gana. Estas comunidades são africanas no seu quotidiano, mas brasileiras na sua memória. Exemplos desses traços culturais brasileiro-africanos são visíveis em quase tudo o que concerne a esses repatriados: desde as festas onde é celebrada todos os anos a Nossa Senhora do Bom Fim, até ao carnaval e à própria arquitectura das casas como no velho bairro de Porto Novo. Iguarias como o arroz doce, a canjica, a moqueca e a feijoada predominam na cultura culinária dessas comunidades." Fonte Jornal NOTICIAS
MALÁRIA A CAMINHO DO FIM
"Vacina anti-malária pronta em três anos. DOIS mil e treze é o ano em que o produto candidato à vacina da malária RTS’S poderá estar disponível e para ser aplicada em crianças com idades entre os cinco e os 17 meses de idade, segundo evidenciou, recentemente, em Maputo, Jahit Sacarlal, investigador principal da nova ferramenta de luta contra a patologia, no nível do Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM).Maputo, Sábado, 20 de Novembro de 2010:: Notícias . Falando numa audiência maioritariamente composta por estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Sacarlal afirmou que tudo está a ser feito para que nada falhe no processo dos ensaios da terceira fase que acontecem desde o ano passado no distrito da Manhiça. De acordo com os planos estabelecidos pelos cientistas, o dossier inicial da vacina será submetido a uma revisão reguladora internacional em 2012 seguindo a introdução no Programa Alargado de Vacinações (PAV). “Caso tudo corra bem, a implementação geral da RTS’S para bebés entre as seis e as 12 semanas será possível no espaço de mais ou menos cinco anos”, disse. Financiada pela “PATH Malaria Vaccine Initiative” e pela “GlaxoSmithKline Biological (GSK)”, a vacina está a ser ensaiada em 11 centros de pesquisa em sete países africanos e prevê recrutar perto de 16 mil crianças. A RTS’S é actualmente a vacina candidata contra a malária mais avançada no mundo. Foi desenvolvida e manufacturada nos laboratórios da GSK Biologicals na Bélgica nos finais dos anos 1980 e inicialmente foi testada em voluntários americanos como parte da colaboração com a “Walter Reed Army Institute of Research”. Na busca da nova solução contra a enfermidade, o CISM iniciou, em 2003, um estudo de prova de conceito com mais de duas mil crianças com idades entre um a quatro anos no momento da vacinação. Receberam três doses da vacina tendo sido seguidas por um período de 45 meses de modo a se acompanhar o evoluir da situação. Durante esse período de vigilância, a vacina mostrou que reduz o risco de infecção pelo “plasmodium falciparum” (30.5 porcento) e de malária grave (38.3 porcento). Aos 45 meses, a prevalência do “plasmodium falciparum” foi 34 porcento menor no grupo de RTS’S que no grupo controle. Em crianças menores de um ano, esta vacina mostrou ser segura e bem tolerada e a eficácia contra infecção foi de 65.9 porcento. Estudos recentes da Fase II feitos em outros países africanos mostraram que durante um período de oito meses de seguimento, a RTS’S reduzia o risco de episódios clínicos de malária em 53 porcento e demonstrava segurança e tolerância quando usada em bebés. De considerável importância, um estudo na Tanzania concluiu que a vacina RTS’S pode ser co-administrada com vacinas infantis nos termos do Programa Alargado de Vacinação, o que tem implicações importantes para o possível e futuro posicionamento estratégico da vacina. “Estes estudos geraram evidências suficientes para poder seguir com ensaios de larga escala de Fase III da vacina, que tiveram início em Maio de 2009, em Bagamoyo, Tanzania”, destacou. A malária é tanto uma causa como uma consequência da pobreza. Estimativas recentes sugerem que a malária por si só custa cerca de 12 biliões de dólares norte-americanos aos países endémicos de África, representando um grande constrangimento ao progresso económico. Presentemente, a África continua a carregar o peso do fardo global da doença com cerca de 210 milhões de episódios clínicos. Dados actuais da Organização Mundial da Saúde são indicam o registo de 880 mil mortes dos quais a maior parte se verifica em crianças menores de cinco anos na África Austral." Fonte Jornal NOTICIAS.
NAMPULA - 9 - FEIRAS CIENTIFICAS CHEGAM AOS DISTRITOS
"Feiras científicas chegam aos distritos de Nampula. O MINISTÉRIO da Ciência e Tecnologia, através do Centro Regional - Norte de Ciência e Tecnologia, baseado na cidade de Nampula, encontra-se envolvido na promoção e divulgação da ciência e tecnologia nos distritos da província, tendo até agora sido abrangidos Nampula-Rapale, Ribáuè, Lalaua, Nacala-à-velha, Mogincual e Moma.Maputo, Sábado, 20 de Novembro de 2010:: Notícias . Segundo fonte do Governo provincial de Nampula, as feiras, que têm registado muitos visitantes, consistem essencialmente na exposição de vários trabalhos produzidos principalmente pelos inovadores locais em coordenação com aquele centro. Conforme a mesma fonte, neste momento tudo está sendo feito para que esta forma de promoção e divulgação da ciência e tecnologia abranja mais distritos da província de Nampula. O Centro de Ciência e Tecnologia Regional-Norte em coordenação com outras instituições já fizeram até agora, mais de 10 demonstrações de ciência e tecnologia nas escolas secundárias de Nampula, ADEMO, Napipini, Nampaco, Teacane, Barragem, Muatala e Anchilo. Ainda no quadro da promoção e divulgação da ciência e tecnologia na província de Nampula, foram já criados cinco núcleos de inovadores naquelas escolas incluindo nas secundárias de Namaíta, Miruthi e Rapale, que estão a contribuir para a percepção, por parte de estudantes, da importância de investigação científica. Alguns distritos já beneficiaram também de cursos de formação, desta feita em matérias de Tecnologias de Informação e Comunicação-TIC. Trata-se dos distritos de Nampula/Rapale, Ribáué, Ilha de Moçambique, Mogovolas, Monapo e Angoche. Entretanto, está em implementação em doze distritos, um programa denominado “Aluno na Machamba do Camponês”. O programa esta a ser executado em coordenação entre o Centro de Ciência e Tecnologia Regional - Norte e o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique, cujo objectivo principal é de incentivar o uso da ciência e tecnologia nos centros internatos como forma de contribuir na resolução de problemas de escassez de alimentos e empobrecimento de solos." Fonte Jornal NOTICIAS
INHAMBANE - 2 - EXPORTA DERIVADOS DE COCO
"Inhambane exporta derivados de coco. A PROVÍNCIA de Inhambane, sul de Moçambique, exporta anualmente 1500 toneladas de derivados de coco para a África do Sul, Tanzania e Malawi.Maputo, Sábado, 20 de Novembro de 2010:: Notícias . A exportação dos derivados de coco para o mercado internacional ganhou consistência com a construção de uma unidade de processamento de adubos no distrito de Morrumbene, bem como com a instalação de uma unidade de aproveitamento de derivados de coco para o fabrico de colchões, tapetes, entre outros produtos. Segundo uma fonte do Governo provincial, a procura por parte dos mercados da África Austral em relação aos derivados de coco tem animado os produtores locais que procuram melhores estratégias para aumentar a sua produção. Muitas fábricas viradas para a produção de vários derivados de coco como sabões e óleos têm vindo a instalar-se na província de Inhambane, havendo actualmente sete unidades industriais. No entanto, quatro fábricas fecharam na província devido à falta de matéria-prima, pelo que os responsáveis pelo sector agrícola no governo provincial têm em carteira um programa visando promover o fomento do coqueiro, que contemplará a plantação de 40 mil árvores. Inhambane é o segundo maior produtor de coco em Moçambique, depois da província central da Zambézia.Entretanto, à semelhança da Zambézia, está a debater-se com fraca produtividade.Enquanto na Zambézia a produtividade está a ser afectada pela doença do amarelecimento letal do coqueiro, em Inhambane o problema está ligado ao envelhecimento desta espécie devido à falta de renovação.AIM" Fonte Jornal NOTICIAS
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
CATEMBE PONTE A INICIAR EM 2011
"Ponte Maputo/Catembe começará a ser construída em 2011 . 19/11/2010. As obras de construção da ponte que ligará a cidade de Maputo ao município da Catembe terão início em 2011, garantiu o presidente da Câmara Municipal de Maputo, David Simango, em declarações ao sítio Canalmoz. O edil adiantou haver já fundos para construção da ponte, que terá como efeito imediato a integração da Catembe no ritmo de desenvolvimento da cidade de Maputo, estando inclusive inscrita no rol de actividades municipais para 2011. A construção da ponte vai ser financiada por Portugal, nos termos de uma promessa efectuada pelo primeiro-ministro português no decurso da visita oficial a Moçambique, e será executada pela empresa portuguesa Mota-Engil. À margem da 36ª sessão da Assembleia Municipal de Maputo, David Simango disse ainda ao Canalmoz terem sido realizadas ao longo deste ano diversas actividades relacionadas com a construção da ponte que culminaram na constituição de uma empresa denominada Maputo Sul. “Já foram nomeados os elementos da direcção executiva da Maputo Sul e está-se a trabalhar no sentido de que no próximo ano possamos ter obras”, disse a concluir o presidente da Câmara Municipal de Maputo.
(rm/macauhub)" Fonte vRádio Moçambique.
(rm/macauhub)" Fonte vRádio Moçambique.
ANGOLA E MOÇAMBIQUE - ESCRITORA ISABEL FERREIRA FAZ A PONTE
"Livro "Guardador de Memórias" da escritora angolana Isabel Ferreira apresentado em Maputo
Apresentação e debate crítico-Académico dominaram, em Maputo, o lançamento da obra "O Guardador de Memórias" da escritora angolana Isabel Ferreira, na continuidade dos festejos dos 35 anos de Independência de Angola em Moçambique. Realizada no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTM), na baixa de Maputo, a sessão registou a participação de jornalistas, estudantes que questionaram a ousadia da escritora na selecção da temática e as expressões “apimentadas” que usa nos vários momentos da narrativa. Sobre este assunto, Isabel Ferreira disse à Angop que “um artista tem que mudar, tem que inquietar, tem que questionar tem que obrigar outras pessoas a vários tipos de questionamentos – segundo a linha do pai do cubismo, Pablo Picasso, de quem é adepta.Afirmou ter gostado das interpretações feitas ao livro “aqui em Maputo”, diferentes de outras feitas em Angola e noutras partes do mundo, o que demonstra ser válido o princípio da teoria literária que enuncia que nunca uma obra tem a mesma interpretação por parte do leitor, por vezes mesmo diferente do autor. Com 334 páginas, incluso fixa técnica, o livro foi lançado também no quadro do mês da mulher empreendedora e foi apresentado em Maputo pelo escritor moçambicano Juvenal Bucuane, que teceu elogios à coragem de Isabel Ferreira pelo facto de harmonizar expressões puras do português com desvios da língua resultante do contexto diferente onde ela é falada, no caso o espaço literário Luanda. Em publicação especial para Maputo da Editora KujizaKuami, o livro tem na contracapa excertos de recensões à obra de escritores e críticos angolanos como Conceição Cristóvão e Jorge Macedo, do escritor e diplomata moçambicano Florentino Dick Kassotche e da crítica literária Sara laisse Jona que abonam o trabalho e a criatividade de Isabel Ferreira. Com primeira edição em 2008, o Guardador de Memorias já foi apresentado, além de Angola, em Portugal, Estados Unidos da América, Canada. O livro tem 26 capítulos com aberturas de letras de músicos angolanos, de cânticos religiosos e provérbios.Um glossário com significado de 64 expressões em Kimbundo e calão luandense faz parte da obra. Natural de Luanda, Isabel Ferreira tem publicadas as seguintes obras: Caminhos de Amor (poesia), Caminhos Ledos (poesia), Nirvana (poesia), Fernando D, Aqui (ficção ).(RM/Angop)" Fonte Rádio Moçambique.
Apresentação e debate crítico-Académico dominaram, em Maputo, o lançamento da obra "O Guardador de Memórias" da escritora angolana Isabel Ferreira, na continuidade dos festejos dos 35 anos de Independência de Angola em Moçambique. Realizada no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTM), na baixa de Maputo, a sessão registou a participação de jornalistas, estudantes que questionaram a ousadia da escritora na selecção da temática e as expressões “apimentadas” que usa nos vários momentos da narrativa. Sobre este assunto, Isabel Ferreira disse à Angop que “um artista tem que mudar, tem que inquietar, tem que questionar tem que obrigar outras pessoas a vários tipos de questionamentos – segundo a linha do pai do cubismo, Pablo Picasso, de quem é adepta.Afirmou ter gostado das interpretações feitas ao livro “aqui em Maputo”, diferentes de outras feitas em Angola e noutras partes do mundo, o que demonstra ser válido o princípio da teoria literária que enuncia que nunca uma obra tem a mesma interpretação por parte do leitor, por vezes mesmo diferente do autor. Com 334 páginas, incluso fixa técnica, o livro foi lançado também no quadro do mês da mulher empreendedora e foi apresentado em Maputo pelo escritor moçambicano Juvenal Bucuane, que teceu elogios à coragem de Isabel Ferreira pelo facto de harmonizar expressões puras do português com desvios da língua resultante do contexto diferente onde ela é falada, no caso o espaço literário Luanda. Em publicação especial para Maputo da Editora KujizaKuami, o livro tem na contracapa excertos de recensões à obra de escritores e críticos angolanos como Conceição Cristóvão e Jorge Macedo, do escritor e diplomata moçambicano Florentino Dick Kassotche e da crítica literária Sara laisse Jona que abonam o trabalho e a criatividade de Isabel Ferreira. Com primeira edição em 2008, o Guardador de Memorias já foi apresentado, além de Angola, em Portugal, Estados Unidos da América, Canada. O livro tem 26 capítulos com aberturas de letras de músicos angolanos, de cânticos religiosos e provérbios.Um glossário com significado de 64 expressões em Kimbundo e calão luandense faz parte da obra. Natural de Luanda, Isabel Ferreira tem publicadas as seguintes obras: Caminhos de Amor (poesia), Caminhos Ledos (poesia), Nirvana (poesia), Fernando D, Aqui (ficção ).(RM/Angop)" Fonte Rádio Moçambique.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
MOÇAMBIQUE - OS TRANSPORTES SÃO DETERMINANTES - 14 - "Portos e ferrovias exclusivos: opção a ser considerada por Moçambique no seu plano estratégico de escoamento do carvão "
"Portos e ferrovias exclusivos: opção a ser considerada por Moçambique no seu plano estratégico de escoamento do carvão . 18/11/2010. O presidente da Associação Moçambicana para o Desenvolvimento do Carvão Mineral disse em Maputo ser necessária a elaboração de um plano estratégico para o desenvolvimento de novas infra-estruturas e plataformas logísticas, tendo em vista o escoamento do carvão.
Em face das limitações das linhas ferroviárias do Sena e de Nacala, a curto e a médio prazos, Casimiro Francisco sugeriu que o plano estratégico deve considerar a abertura de novos portos e vias ferroviárias exclusivos para o transporte e manuseamento de carvão. Até 2025, as empresas carboníferas, que já investiram 1 400 milhões de dólares na pesquisa e desenvolvimento mineiros, esperam escoar 100 milhões de toneladas de carvão, quantidades acima da capacidade dos actuais canais de transporte. Para construir a nova plataforma logística, que consistiria numa linha de caminho-de-ferro Moatize-Beira, Moatize-Savane ou Chinde, Moatize-Nacala, entre outras intervenções, seriam necessários cerca de 4 mil milhões de dólares, segundo disse Casimiro Francisco. O presidente da AMDCM disse ainda que o sector precisa de um novo quadro legislativo e de um regulador para redefinir as regras do jogo, sobretudo no domínio das tarifas de transporte de carga. Recorde-se que o presidente da brasileira Vale, Rogger Agnelli, queixou-se de que o concessionário da linha do Sena, o consórcio indiano Rites e Ircon, está a propor um tarifário demasiado caro. Casimiro Francisco disse ainda que a linha de Sena deverá satisfazer as necessidades de transporte, pelo menos, no próximo ano, em que deverão ser escoados 2 milhões de toneladas de carvão.
(RM/macauhub)" Fonte Rádio Moçambique
Em face das limitações das linhas ferroviárias do Sena e de Nacala, a curto e a médio prazos, Casimiro Francisco sugeriu que o plano estratégico deve considerar a abertura de novos portos e vias ferroviárias exclusivos para o transporte e manuseamento de carvão. Até 2025, as empresas carboníferas, que já investiram 1 400 milhões de dólares na pesquisa e desenvolvimento mineiros, esperam escoar 100 milhões de toneladas de carvão, quantidades acima da capacidade dos actuais canais de transporte. Para construir a nova plataforma logística, que consistiria numa linha de caminho-de-ferro Moatize-Beira, Moatize-Savane ou Chinde, Moatize-Nacala, entre outras intervenções, seriam necessários cerca de 4 mil milhões de dólares, segundo disse Casimiro Francisco. O presidente da AMDCM disse ainda que o sector precisa de um novo quadro legislativo e de um regulador para redefinir as regras do jogo, sobretudo no domínio das tarifas de transporte de carga. Recorde-se que o presidente da brasileira Vale, Rogger Agnelli, queixou-se de que o concessionário da linha do Sena, o consórcio indiano Rites e Ircon, está a propor um tarifário demasiado caro. Casimiro Francisco disse ainda que a linha de Sena deverá satisfazer as necessidades de transporte, pelo menos, no próximo ano, em que deverão ser escoados 2 milhões de toneladas de carvão.
(RM/macauhub)" Fonte Rádio Moçambique
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
TETE - 25 - SEGUNDA PONTE SOBRE O ZAMBEZE EM TETE É REALIDADE
"TETE - Segunda ponte sobre “Zambeze” é realidade. O projecto de construção da segunda ponte sobre o rio Zambeze, na cidade de Tete, já é uma realidade desde Agosto último, com a montagem do estaleiro e aprovisionamento de material necessário a ser empregue na obra cujo trabalho vai decorrer até Dezembro próximo.Maputo, Quinta-Feira, 18 de Novembro de 2010:: Notícias , Jorge Costa, ligado à execução do novo empreendimento, disse ao nosso Jornal que a ponte sobre o leito daquele curso de água, com uma extensão de cerca de 715 metros de comprimento, será construída através do método de avanços sucessivos a partir dos pilares, com recurso a dois pares de carrinhos de avanço. Explicou que o vão máximo entre os pilares terá, aproximadamente 115 metros de comprimento. O empreendimento contempla um viaduto, que se localiza nas ilhas da margem do bairro Mphadue com cerca de 865 metros de comprimento e 16 vãos, sendo o afastamento maior entre pilares de 55 metros. Toda a infra-estrutura tem cerca de 1.5 quilómetro. O projecto da nova ponte sobre o Zambeze, na cidade de Tete, segundo Jorge Costa, consiste na concepção e construção de uma infra-estrutura de grande engenharia composta por um viaduto de acesso e uma ponte sobre o rio, bem como dos acessos imediatos em ambas as margens, numa extensão de cerca de 15 quilómetros. A obra que ficará localizada a cerca de cinco quilómetros a jusante da actual Ponte Samora Machel que atravessa a cidade de Tete, será construída em 42 meses consecutivos e com um orçamento de cerca de 105 milhões de euros. O consórcio construtor é composto por três empresas portuguesas, nomeadamente a Mota-Engil Engenharia e Construção, Soares da Costa Construções e a Opway, cabendo à primeira a liderança da empreitada. “A estrutura da planta da nova ponte é igual a da Ponte Armando Guebuza, em Caia, que liga o país do norte ao sul. A única diferença é apenas o comprimento, pois a ponte do Caia tem cerca de 2,5 quilómetros e a de Tete com menos 1000 metros”, disse o nosso entrevistado. Jorge Costa, apontou ainda que os acessos imediatos à ponte, serão construídos de raiz, repartidos em cerca de 3 quilómetros da zona do bairro Mphadue até à ponte e perto de 12 quilómetros de estrada do lado da margem de Benga até próximo do cruzamento de Capanga, no rio Revóbuè. No que se refere ao projecto, estão sendo respeitados todos os cuidados para minimização do movimento da terra, procurando sempre na medida do possível garantir a segurança no que concerne à cota máxima de cheias resultante das descargas da Hidroeléctrica de Cahora Bassa e não só, como das águas escoadas pelos grandes afluentes do Zambeze a jusante do empreendimento da empresa HCB. Segundo o nosso entrevistado, do valor total do projecto, 59.855.409 euros vão para a obra da ponte e viaduto, 26.535.423 para os acessos imediatos e 18.609.168 para a reabilitação da estrada do corredor de Zóbuè, Tete e Cuchamano, que serve de trânsito de camiões de grande tonelagem que transportam mercadorias que abastecem os países do hinterland, como Malawi, Zâmbia, R.D Congo, Zimbabwe e África do Sul. Jorge Costa referiu ainda que o consórcio vai, simultaneamente, no próximo ano, arrancar com as obras de reabilitação de cerca de 260 quilómetros de estrada do corredor Zóbuè-Tete e Cuchamano que faz as ligações da cidade de Tete às fronteiras com o Zimbabwe, através de Harare e com o Malawi através de Blantyre e Lilongwé. Entretanto, estão numa fase bastante adiantada os trabalhos de montagem do estaleiro, cuja conclusão está prevista para Dezembro próximo estando também a decorrer os trabalhos de sondagens do tipo dos solos que se localizam na zona do viaduto, uma acção que visa dar lugar ao início das fundações especiais para a implantação das estacas. “Estamos a encontrar zonas de areia que vão até aos 60 metros de profundidade e depois atingimos a rocha dura como limite onde poderão ser formadas as estacas. Temos estacas desde os 30 metros até aos 70 metros de altura variando da profundidade de cada zona do rio”, disse, explicando que no pico da execução da obra, o projecto vai empregar mão-de-obra de cerca de 400 operários dos quais 50 serão estrangeiros. Bernardo Carlos" Fonte Jornal NOTICIAS.
PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 16 - MISSÃO EMPRESARIAL PORTUGUESA OBTEM EXCELENTES RESULTADOS
"Missão empresarial portuguesa a Maputo obtém «excelentes resultados» . 17/11/2010
Uma missão empresarial portuguesa termina hoje, em Maputo, reuniões com empresariado moçambicano, cujos «excelentes resultados» vão manter na cidade empresas que deviam seguir para Joanesburgo, disse à Lusa um responsável da Associação Empresarial de Portugal. As onze empresas portuguesas, maioritariamente do sector da construção, estão em Maputo desde segunda feira para consolidar e estabelecer novos contactos com o empresariado moçambicano, no âmbito do projecto "Business On the Way 2010", que a Associação Empresarial de Portugal (AEP) promove, pelo segundo ano consecutivo, nas capitais de Moçambique e África do Sul. Trata-se de empresas de diferentes pontos de Portugal e patamares de internacionalização, sendo que, das onze, quatro vieram a Moçambique pela primeira vez." Fonte Rádio Moçambique.
Uma missão empresarial portuguesa termina hoje, em Maputo, reuniões com empresariado moçambicano, cujos «excelentes resultados» vão manter na cidade empresas que deviam seguir para Joanesburgo, disse à Lusa um responsável da Associação Empresarial de Portugal. As onze empresas portuguesas, maioritariamente do sector da construção, estão em Maputo desde segunda feira para consolidar e estabelecer novos contactos com o empresariado moçambicano, no âmbito do projecto "Business On the Way 2010", que a Associação Empresarial de Portugal (AEP) promove, pelo segundo ano consecutivo, nas capitais de Moçambique e África do Sul. Trata-se de empresas de diferentes pontos de Portugal e patamares de internacionalização, sendo que, das onze, quatro vieram a Moçambique pela primeira vez." Fonte Rádio Moçambique.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
"INSTITUTO, CRIANÇA, NOSSO FUTURO" - UMA INCIATIVA DA PRIMEIRA DAMA DE MOÇAMBIQUE MARIA DA LUZ GUEBUZA
"Primeira-dama lança iniciativa sobre criança. FOI lançado ontem, em Maputo, o “Instituto, Criança, Nosso Futuro”, cujo patrono é a primeira-dama, Maria da Luz Guebuza.Maputo, Quarta-Feira, 17 de Novembro de 2010:: Notícias . O instituto está virado para o atendimento a questões da Educação e da Saúde da Criança. O acto foi igualmente testemunhado pelo Presidente Armando Guebuza e seu homólogo cabo-verdiano, Pedro Pires." Fonte Jornal NOTICIAS.
TETE - 24- CARVÃO DE MOATIZE PRAZO DE ESCOAMENTO
"Carvão de Moatize: Não há razões para atrasar escoamento. A MINISTRA dos Recursos Minerais, Esperança Bias, disse ontem, não haver razões para atrasar o escoamento do carvão de Moatize, província de Tete, prevista para arrancar no primeiro semestre de 2011. A ministra Esperança Bias, que falava ao “Notícias” em Maputo, no intervalo de um seminário sobre investimentos, disse que os ministérios dos Recursos Minerais e Transporte estão a trabalhar para que o projecto inicie na data prevista.Maputo, Quarta-Feira, 17 de Novembro de 2010:: Notícias . “Há uma ligação e um trabalho muito forte entre os dois ministérios visando garantir que todas as infra-estruturas estejam disponíveis quando forem solicitadas para o arranque do escoamento da produção de Moatize”, disse a ministra. Na sua edição de quarta-feira última, o jornal “O País”, cita o presidente da mineradora brasileira Vale, Roger Agnelli, a colocar a possibilidade de se comprometer o início da operação do escoamento do carvão de Moatize. O atraso estaria a ser originado pela falta de consenso entre a Vale e a concessionária da linha-férrea de Sena, a indiana RITES, relativamente as tarifas que deverão ser cobradas pelo uso daquela infra-estrutura. De acordo com a fonte, o atraso do início da operação do escoamento poderá acontecer se prevalecer a falta de consenso, na medida em que, numa primeira fase, só a linha de Sena estará disponível para o escoamento da produção de Moatize. Entretanto, questionada sobre se qualquer uma das empresas teria se aproximado do Governo para alertar sobre o risco da operação não iniciar no período previsto, a ministra Esperança Bias, respondeu negativamente. “O que posso lhe dizer é que não tenho qualquer conhecimento do adiamento ou atraso do início do projecto”, disse a ministra dos Recursos Minerais. Numa primeira fase, ainda de acordo com o jornal “O País”, a Vale deverá escoar cerca de 5 milhões de toneladas de carvão através da linha de Sena, enquanto aguarda a conclusão da linha de Nacala, na qual é também accionista. O projecto de carvão de Moatize, prevê um investimento de 1,3 bilião de dólares, tendo a Vale já investido mais de dois milhões de dólares. A exploração do carvão de Moatize vai significar a entrada para o país de um montante anual que se situa entre 600 milhões e um bilião de dólares norte-americanos." Fonte Jornal NOTICIAS.
BRASIL E MOÇAMBIQUE - 5 - MISSÃO EMPRESARIAL CHEGA A MAPUTO
"Parcerias entre empresários brasileiros e moçambicanos podem chegar a 500 mil milhões de dólares
16/11/2010. Vinte e cinco empresas brasileiras estão em Maputo, Moçambique, à procura de potenciais parceiros, país onde, segundo a Câmara do Comércio do Brasil-Moçambique, os investimentos poderão chegar aos "500 mil milhões de dólares". Poucos dias após a visita do presidente do Brasil, Lula da Silva, a Moçambique, 25 empresas brasileiras, de vários ramos de actuação, estão em Maputo para a II Missão Empresarial Brasil-Moçambique. O director comercial da Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM), Paulo Henrique, disse à agência Lusa que os empresários brasileiros têm "quatro principais áreas de interesse". Na energia, as atenções centram-se nos sectores das energias renováveis, biocombustíveis e transmissão de energia, enquanto na mineração o interesse reside na exploração mineral e nos serviços técnicos especializados. Quanto à indústria, Paulo Henrique salientou que alguns dos projectos são para a instalação de indústrias no país, nomeadamente de "bens capitais", ou seja, "máquinas e equipamentos que podem ser utilizados para outras indústrias, para serem exportados de Moçambique para o mundo". Na área dos serviços a aposta do Brasil vai no sentido da consultoria, serviços técnicos de engenharias e bens especializados no sector das tecnologias. Em relação a 2008, aquando da primeira grande missão brasileira a Moçambique, este ano surgem cinco novas empresas. E apesar dos investimentos ainda estarem a ser analisados, o director comercial adiantou que, "a médio prazo, poderão chegar até 500 biliões de dólares". "Existem várias empresas que já vislumbram parcerias e uma boa parte já veio a Moçambique, numa primeira missão prospectiva, desenvolver parcerias e memorandos de entendimento, e estão agora para as aprimorar". Aliás, salientou, entre 2008 e 2010 têm havido "muitas missões individuais", sendo que "quase metade das 60 empresas" que a CCIABM levou ao país "conseguiu bons negócios". "Das 25, 22 ou 23 procuram parceiros locais, nenhuma quer entrar sozinha no mercado moçambicano", continuou Paulo Henrique, cuja instituição, em conjunto com a Câmara do Comércio de Moçambique, faz a mediação entre os dois empresariados. De acordo com o director comercial, o interesse brasileiro em Moçambique "é crescente", dada a estabilidade e o panorama económico "vigoroso" do país. "O empresariado brasileiro vive um bom momento e está a internacionalizar-se, vendo Moçambique como a porta preferencial de entrada no mercado africano", nomeadamente na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), acrescentou. Paulo Henrique explicou que, através de Moçambique, as empresas brasileiras podem exportar para os países da SADC, livres de tarifas, além dos benefícios fiscais que o país africano tem nas exportações para a Europa, EUA e Ásia. A missão empresarial a Moçambique termina na sexta-feira. (RM/Lusa)" Fonte Rádio Moçambique.
16/11/2010. Vinte e cinco empresas brasileiras estão em Maputo, Moçambique, à procura de potenciais parceiros, país onde, segundo a Câmara do Comércio do Brasil-Moçambique, os investimentos poderão chegar aos "500 mil milhões de dólares". Poucos dias após a visita do presidente do Brasil, Lula da Silva, a Moçambique, 25 empresas brasileiras, de vários ramos de actuação, estão em Maputo para a II Missão Empresarial Brasil-Moçambique. O director comercial da Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM), Paulo Henrique, disse à agência Lusa que os empresários brasileiros têm "quatro principais áreas de interesse". Na energia, as atenções centram-se nos sectores das energias renováveis, biocombustíveis e transmissão de energia, enquanto na mineração o interesse reside na exploração mineral e nos serviços técnicos especializados. Quanto à indústria, Paulo Henrique salientou que alguns dos projectos são para a instalação de indústrias no país, nomeadamente de "bens capitais", ou seja, "máquinas e equipamentos que podem ser utilizados para outras indústrias, para serem exportados de Moçambique para o mundo". Na área dos serviços a aposta do Brasil vai no sentido da consultoria, serviços técnicos de engenharias e bens especializados no sector das tecnologias. Em relação a 2008, aquando da primeira grande missão brasileira a Moçambique, este ano surgem cinco novas empresas. E apesar dos investimentos ainda estarem a ser analisados, o director comercial adiantou que, "a médio prazo, poderão chegar até 500 biliões de dólares". "Existem várias empresas que já vislumbram parcerias e uma boa parte já veio a Moçambique, numa primeira missão prospectiva, desenvolver parcerias e memorandos de entendimento, e estão agora para as aprimorar". Aliás, salientou, entre 2008 e 2010 têm havido "muitas missões individuais", sendo que "quase metade das 60 empresas" que a CCIABM levou ao país "conseguiu bons negócios". "Das 25, 22 ou 23 procuram parceiros locais, nenhuma quer entrar sozinha no mercado moçambicano", continuou Paulo Henrique, cuja instituição, em conjunto com a Câmara do Comércio de Moçambique, faz a mediação entre os dois empresariados. De acordo com o director comercial, o interesse brasileiro em Moçambique "é crescente", dada a estabilidade e o panorama económico "vigoroso" do país. "O empresariado brasileiro vive um bom momento e está a internacionalizar-se, vendo Moçambique como a porta preferencial de entrada no mercado africano", nomeadamente na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), acrescentou. Paulo Henrique explicou que, através de Moçambique, as empresas brasileiras podem exportar para os países da SADC, livres de tarifas, além dos benefícios fiscais que o país africano tem nas exportações para a Europa, EUA e Ásia. A missão empresarial a Moçambique termina na sexta-feira. (RM/Lusa)" Fonte Rádio Moçambique.
"UNGULANI BA KA KHOSA" ESCRITOR MOÇAMBICANO EM SÃO PAULO
"Escritor Ungulani Ba Ba Khosa discute papel do negro na literatura mundial na Biblioteca de São Paulo (Brasil) . 15/11/2010. A Biblioteca de São Paulo, espaço cultural do Governo de São Paulo administrado em parceria com a Poiesis - Organização Social de Cultura, promoverá um “bate-papo sobre” em torno do tema "O negro na literatura internacional" com o escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, no dia 20 de novembro. A mediação do encontro ficará a cargo de Carmen Tindó, doutora e professora de Literaturas Africanas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante o evento, realizado no mesmo dia em que se celebra a Consciência Negra, Ungulani falará sobre a influência do negro na cena literária. "Nunca procurei a cor num escritor, mas identidades, fluxos literários representativos de parcelas deste mundo cada vez mais global", conta o escritor, quando perguntado sobre os seus autores negros de referência. Em África, por exemplo, os espaços literários têm as línguas árabe, francesa, inglesa e portuguesa como grandes meios de expressão e tenta-se navegar por esses mundos para encontrar diferenças e similitudes. "Sei que a geração que me antecedeu, marcada pela negritude e personalidade africana extasiava-se com Richard Wright [escritor americano (1908-1960)] e outros. Mas era a época da gestão nacionalista. Lutava-se pelas independências. A literatura, ao tempo, era, também, uma arma.", afirma. "Agora, para os nascidos literariamente pós-independência, o texto é visto e assumido na sua vertente literária e identitária de um espaço. A cor tem um papel insignificante." Para Ungulani, é preciso mudar o olhar exterior que enxerga a literatura africana como um todo e falar em literatura moçambicana, nigeriana, queniana, sul-africana assim como se distingue literatura argentina, brasileira, mexicana e outras. "Nas prateleiras do mundo literário aparecemos sempre como literatura africana", observa ele que, no futuro espera o reconhecimento das singularidades assim como a melhora no sistema de distribuição de livros, no número de analfabetos e bibliotecas públicas existentes no continente africano, afinal, "a cultura ganha, nos tempos que correm, um lugar de relevo no cardápio dos nossos países" embora a circulação de livros ainda seja deficitária.
Quem é Ungulani Ba Ka Khosa? Nascido em Inhaminga, província de Sofala, no dia 1º de agosto de 1957, Ungulani Ba Ka Khosa - nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa - é bacharel em História e Geografia pela Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane e actua como professor de carreira e director adjunto do Instituto Nacional do Livro e do Disco. Autor de seis livros, Ulalapi (1987), Orgia dos Loucos (1990), Histórias de Amor e Espanto (1993), No Reino dos Abutres (2001), Os Sobreviventes da Noite (2005) e Choriro (2009), Ungulani também exerceu a função de director adjunto do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual, participando na elaboração de roteiros de guiões e jornais cinematográficos. Ao longo dos anos 1990 colaborou com crônicas para vários jornais africanos e co-fundou a revista literária Charrua. Membro da Associação dos Escritores Moçambicanos, Ungulani é considerado um dos cem melhores autores africanos do século XX e recebeu prêmios como os Gazeta de Ficção Narrativa (1988), Nacional de Literatura (1991) e José Craveirinha (2007), além da Homenagem da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (2003). Ungulani percebe a profissão de escritor como uma aventura envolvente porque vem da alma. "E ela tem ganho espaço nas escolas e nas comunidades em geral graças, em parte, à falência das ideologias que tanto flagelaram o continente africano"." Fonte Rádio Moçambique.
Quem é Ungulani Ba Ka Khosa? Nascido em Inhaminga, província de Sofala, no dia 1º de agosto de 1957, Ungulani Ba Ka Khosa - nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa - é bacharel em História e Geografia pela Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane e actua como professor de carreira e director adjunto do Instituto Nacional do Livro e do Disco. Autor de seis livros, Ulalapi (1987), Orgia dos Loucos (1990), Histórias de Amor e Espanto (1993), No Reino dos Abutres (2001), Os Sobreviventes da Noite (2005) e Choriro (2009), Ungulani também exerceu a função de director adjunto do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual, participando na elaboração de roteiros de guiões e jornais cinematográficos. Ao longo dos anos 1990 colaborou com crônicas para vários jornais africanos e co-fundou a revista literária Charrua. Membro da Associação dos Escritores Moçambicanos, Ungulani é considerado um dos cem melhores autores africanos do século XX e recebeu prêmios como os Gazeta de Ficção Narrativa (1988), Nacional de Literatura (1991) e José Craveirinha (2007), além da Homenagem da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (2003). Ungulani percebe a profissão de escritor como uma aventura envolvente porque vem da alma. "E ela tem ganho espaço nas escolas e nas comunidades em geral graças, em parte, à falência das ideologias que tanto flagelaram o continente africano"." Fonte Rádio Moçambique.
EMPREENDEDORISMO EM MOÇAMBIQUE PROMOVIDO PELO ISCTEM
"Economia. Semana de empreendedores incita à criatividade . Palestras, debates, seminários e workshops marcarão até sexta-feira a terceira edição da Semana Global de Empreendedores, que desde ontem decorre no país e em mais de cem outras nações.Maputo, Terça-Feira, 16 de Novembro de 2010:: Notícias Contrariamente a 2008 e 2009, em que a nível nacional as actividades apenas tiveram lugar na cidade de Maputo, desta vez a semana de empreendedores, que ontem arrancou, estende-se à Beira, Nampula e Pemba. Organizada pelo Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), a celebração da semana global de empreendedorismo visa incitar nos jovens a criatividade e inspirar-lhes a pôr em prática as suas ideias, construindo algo único, inovador e original para o seu benefício e/ou da comunidade. Alias, as declarações ontem proferidas durante a cerimónia de abertura do evento, que na cidade de Maputo está sedeado nas instalações do ISCTEM, convergiram na exortação aos jovens para que libertem as suas ideias e criem soluções dos vários problemas socio-económicos que lhes acotovelam.
Rotafina Donco, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por exemplo, disse esperar que o evento crie oportunidades de (auto)emprego, principalmente para mulheres, considerando que se comemora também o mês da mulher empreendedora. O reitor do ISCTEM, João Leopoldo da Costa, que disse que neste ano a semana é celebrada em 103 países, caracterizou o empreendedorismo de força motora para o desenvolvimento do país, elucidando que a pobreza só será vencida com trabalho e não milagrosamente. Por sua vez, Yolanda Cintura, ministra da Mulher e Acção Social, exortou os membros da sociedade a desenvolverem as suas capacidades empreendedoras e, principalmente, as mulheres para que não desistam dos seus sonhos." Fonte Jornal NOTICIAS.
Rotafina Donco, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por exemplo, disse esperar que o evento crie oportunidades de (auto)emprego, principalmente para mulheres, considerando que se comemora também o mês da mulher empreendedora. O reitor do ISCTEM, João Leopoldo da Costa, que disse que neste ano a semana é celebrada em 103 países, caracterizou o empreendedorismo de força motora para o desenvolvimento do país, elucidando que a pobreza só será vencida com trabalho e não milagrosamente. Por sua vez, Yolanda Cintura, ministra da Mulher e Acção Social, exortou os membros da sociedade a desenvolverem as suas capacidades empreendedoras e, principalmente, as mulheres para que não desistam dos seus sonhos." Fonte Jornal NOTICIAS.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
MOÇAMBIQUE - PROMOÇÃO DA CADEIA DE VALOR DOS PRODUTOS PESQUEIROS
"Pesca em Mar aberto: Moçambique defende a promoção da cadeia de valor dos produtos pesqueiros
15/11/2010. Moçambique defende a promoção da cadeia de valor dos produtos pesqueiros como pressuposto para o aumento da produção da pesca em mar aberto, posição tomada hoje em Maputo na Reuniao Anual do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola. O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Ayuba Cuereneia, disse que dois terços da população das zonas costeiras tem como base de sustento, segurança alimentar e nutricional a pesca artesanal, cuja contribuição é de 85 por cento da produção nacional do pescado. Cuereneia disse constituir igualmente desafio para Moçambique, o aumento dos actuais níveis de produtividade que continuam reduzidos devido à baixa utilização de insumos agrícolas e insuficiente cobertura dos serviços de extenção. Sublinhou ainda que a gestão dos recursos hídricos deve ser tarefa de todos os países utentes da região. Até ao momento, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, já desembolsou pouco mais de 250 milhoes de dólares, o equivalente a cerca de 9 mil milhões de meticais, em empréstimos e fundos de comparticipação nas áreas de agricultura, finanças rurais e pescas.
O coordenador do PROAGRI no ministério da Agricultura, Fernando Songane, disse que Moçambique precisa de melhorar a monitoria e avaliação dos seus investimentos. Disse por outro lado que o país precisa de criar mecanismos que visam evitar perdas de produção que se situam actualmente na ordem dos 40 por cento. A reuniao anual do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, junta 21 países da região Austral e Oriental de África, sob o lema “Gestão sustentável da terra e recursos hídricos para melhorar a produtividade agrícola”. No encontro estão em discussão dentre vários temas, o impacto das mudanças climáticas para o desenvolvimento da irrigação e tecnologias de irrigação." Fonte Rádio Moçambique
15/11/2010. Moçambique defende a promoção da cadeia de valor dos produtos pesqueiros como pressuposto para o aumento da produção da pesca em mar aberto, posição tomada hoje em Maputo na Reuniao Anual do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola. O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Ayuba Cuereneia, disse que dois terços da população das zonas costeiras tem como base de sustento, segurança alimentar e nutricional a pesca artesanal, cuja contribuição é de 85 por cento da produção nacional do pescado. Cuereneia disse constituir igualmente desafio para Moçambique, o aumento dos actuais níveis de produtividade que continuam reduzidos devido à baixa utilização de insumos agrícolas e insuficiente cobertura dos serviços de extenção. Sublinhou ainda que a gestão dos recursos hídricos deve ser tarefa de todos os países utentes da região. Até ao momento, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, já desembolsou pouco mais de 250 milhoes de dólares, o equivalente a cerca de 9 mil milhões de meticais, em empréstimos e fundos de comparticipação nas áreas de agricultura, finanças rurais e pescas.
O coordenador do PROAGRI no ministério da Agricultura, Fernando Songane, disse que Moçambique precisa de melhorar a monitoria e avaliação dos seus investimentos. Disse por outro lado que o país precisa de criar mecanismos que visam evitar perdas de produção que se situam actualmente na ordem dos 40 por cento. A reuniao anual do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, junta 21 países da região Austral e Oriental de África, sob o lema “Gestão sustentável da terra e recursos hídricos para melhorar a produtividade agrícola”. No encontro estão em discussão dentre vários temas, o impacto das mudanças climáticas para o desenvolvimento da irrigação e tecnologias de irrigação." Fonte Rádio Moçambique
CPLP ACTIVA NA CHINA
"Para Moçambique e outros membros da CPLP: China assegura três biliões de dólares USD. A III Conferência do Fórum Macau, que vinha decorrendo desde sábado último e que contou com a participação do Primeiro-Ministro, Aires Ali, terminou ontem com a China atribuindo directamente a Moçambique dois financiamentos totalizando pouco mais de 65,5 milhões de dólares, devendo gastar 64 milhões na conclusão da segunda fase da reabilitação e modernização do Aeroporto Internacional de Maputo, e os restantes 1,5 milhão na construção de uma escola.Maputo, Segunda-Feira, 15 de Novembro de 2010:: Notícias . O Primeiro-Ministro Aires Ali explicou, num breve briefing que deu a jornalistas moçambicanos que cobriram esta sua participação neste evento, horas após a aprovação de um novo plano de acção que deverá servir de guião para a cooperação económica e comercial para os próximos três anos entre a China e os países de língua portuguesa membros deste fórum criado em 2003, que além deste crédito muito bonificado de 65,5 milhões de dólares, a China criou um fundo especial de um bilião de dólares, em que Moçambique passa a ser elegível, juntamente com outros países que fazem parte deste grupo. Este crédito começará a ser pago daqui a três anos com um juro de três porcento. Além deste fundo, que tanto quanto está plasmado no plano de acção cuja cópia integral foi ontem distribuída à Imprensa, se destina a financiar projectos de agricultura junto dos países que ainda se debatem com insuficiência alimentar, como é o caso de Moçambique. O Primeiro-Ministro Aires Ali confirmou que a China abriu também uma linha de crédito de pouco mais de 2,8 biliões a favor dos seus co-membros de língua portuguesa, para que possam financiar a construção de infra-estruturas que permitam a aceleração do seu desenvolvimento socioeconómico. Revelou também que entre o rol de apoios que a China irá canalizar tanto directamente como através desses fundos que passam a estar disponíveis a todos os países da CPLP que são membros do Fórum Macau, destaca-se o apoio ao desenvolvimento dos recursos humanos, o que, segundo vincou, se traduzirá na concessão de bolsas de estudo para que mais jovens moçambicanos se formem nas instituições de ensino deste país. Ele revelou que a China colocou à disposição da CPLP, um total de 1500 estudantes em cada ano, e que só para aqui em Macau, virão no próximo ano seis bolseiros moçambicanos. CONFERÊNCIA ULTRAPASSA EXPECTATIVAS. Maputo, Domingo, 14 de Novembro de 2010:: Notícias . Durante as declarações que prestou em jeito de balanço do que foi este evento, Aires Ali disse que o que nele se conseguiu ultrapassou, de longe, as expectativas que trazia, porque adoptou-se um plano de acção tão consensual que está mais certo que será implementado totalmente, incluindo o cometimento de incrementarem as suas trocas comerciais, para se atingir a cifra de 100 biliões de dólares nos próximos três anos, contra os 77 biliões que se conseguiram no último triénio, o que correspondeu a mais 27 biliões em relação ao que estava inicialmente previsto. Ele vincou que com base no que se conseguiu no último plano, acredita mais agora que se irá conseguir também o que está previsto neste que foi aprovado e assinado pelos ministros dos países-membros, incluindo pelo titular moçambicano do Comércio e Indústria, Armando Inroga, para quem também “esta III conferência foi um êxito total”. O plano de acção contém um preâmbulo em que se explicam as razões da sua adopção e 16 pontos, em que se revelam as áreas em que os membros deste fórum irão cooperar, nomeadamente nos domínios intergovernamental, do comércio, de investimentos e cooperação empresarial, da agricultura, da construção de infra-estruturas, de recursos naturais, dos recursos humanos, do turismo, dos transportes e comunicações, das finanças, do desenvolvimento, e finalmente da cultura, rádio, cinema, televisão e desportos. Gustavo Mavie, da AIM, em Macau. Fonte Jornal NOTICIAS.
GAZA - 3 - CONTINUANDO ATENTA AO TURISMO
"GAZA - Durante a quadra festiva: Gaza prepara-se para receber sete mil turistas. UM total de sete mil turistas deverão escalar na quadra festiva do Natal e do Fim-do-Ano a província de Gaza, graças ao incremento do número de camas que passaram dos 2300 que haviam no ano passado para as actuais cerca de 3000. Segundo informações prestadas ao nosso Jornal por Roque Silva, director provincial do Turismo, numa antevisão do que poderão ser as festas deste ano, locais como a praia de Bilene, Nhambavale, em Chidenguele, começam já a registar alguns problemas de disponibilidade de espaço.Maputo, Segunda-Feira, 15 de Novembro de 2010:: Notícias . Segundo disse, do controlo de reservas efectuadas até princípios de Novembro corrente, há indicações de que cerca de 80 porcento da capacidade de encaixe nas diversas estâncias turísticas na província está esgotada. “Este é sempre um dos momentos especiais para a província para o incremento da actividade turística. Temos muito para oferecer, desde as nossas belas praias, espaços para a prática de campismo e turismo do interior, designadamente parques de campismo”, disse Roque Silva. De acordo com Silva, há que tirar vantagens da localização estratégica da província, por se encontrar próxima dos grandes mercados de consumo do turismo, designadamente África do Sul e de outros países.
Ele referiu, por outro lado, estar a registar-se uma viragem bastante positiva no seio dos nossos concidadãos que, por essas ocasiões, abandonam os grandes centros urbanos para usufruir aquilo que a natureza pode oferecer em períodos de lazer. “Fazemos um grande apelo aos agentes económicos ligados à actividade turística na província, para que o façam com um sentido profissional exemplar, porque nos dias que correm o mercado é muito exigente. Temos que aproveitar estas oportunidades para divulgar aquilo que é a nossa gastronomia, porque, infelizmente, continuamos a ter uma mentalidade conservadora pois, os nossos operadores continuam a pensar que os turistas, particularmente estrangeiros, devem comer aquilo que normalmente comem nos seus países de origem, o que é falso. Queremos ver, a partir deste ano, nas ementas das nossas unidades hoteleiras, a nossa cacana, a nossa matapa e outros pratos que possam fazer a diferença se forem colocados à disposição dos nos dos turistas”, apelou o nosso interlocutor. A província, na óptica do nosso entrevistado, deve colocar a sua identidade à prova dos turistas. Destacou o facto de a Lagoa de Nhambavale ter sido escolhida para acolher as modalidades de remo e canoagem nos Jogos Africanos de Maputo a decorrer no próximo ano. Virgílio Bambo" Fonte Jornal NOTICIAS.
Ele referiu, por outro lado, estar a registar-se uma viragem bastante positiva no seio dos nossos concidadãos que, por essas ocasiões, abandonam os grandes centros urbanos para usufruir aquilo que a natureza pode oferecer em períodos de lazer. “Fazemos um grande apelo aos agentes económicos ligados à actividade turística na província, para que o façam com um sentido profissional exemplar, porque nos dias que correm o mercado é muito exigente. Temos que aproveitar estas oportunidades para divulgar aquilo que é a nossa gastronomia, porque, infelizmente, continuamos a ter uma mentalidade conservadora pois, os nossos operadores continuam a pensar que os turistas, particularmente estrangeiros, devem comer aquilo que normalmente comem nos seus países de origem, o que é falso. Queremos ver, a partir deste ano, nas ementas das nossas unidades hoteleiras, a nossa cacana, a nossa matapa e outros pratos que possam fazer a diferença se forem colocados à disposição dos nos dos turistas”, apelou o nosso interlocutor. A província, na óptica do nosso entrevistado, deve colocar a sua identidade à prova dos turistas. Destacou o facto de a Lagoa de Nhambavale ter sido escolhida para acolher as modalidades de remo e canoagem nos Jogos Africanos de Maputo a decorrer no próximo ano. Virgílio Bambo" Fonte Jornal NOTICIAS.
domingo, 14 de novembro de 2010
JOSÉ CID, MÚSICO PORTUGUÊS SOLIDÁRIO COM MOÇAMBIQUE "AJUDA-ME A SORRIR"
"Músico português, José Cid, ajuda crianças moçambicanas com concerto solidário . 14/11/2010. O músico português, José Cid, actua este domingo na cidade de Reguengos de Monsaraz, num concerto de solidariedade para ajudar as crianças de Moçambique, integrado na campanha "Ajuda-me a Sorrir", revelou a edilidade. O espectáculo, agendado para as 21:00 (22:00 de Maputo), no Auditório Municipal, visa angariar fundos e parcerias estratégicas que permitam colmatar dificuldades e apoiar as crianças moçambicanas desfavorecidas. Actualmente, está também a decorrer em Reguengos de Monsaraz, até ao dia 30 deste mês, uma campanha de recolha de material e equipamento escolar, no âmbito da mesma campanha." Fonte Rádio Moçambique
sábado, 13 de novembro de 2010
TURISMO: MOÇAMBIQUE, CABO VERDE E GUINÉ - BISSAU; JUNTOS EM MACAU ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO
"Turismo: Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau rubricaram acordo de cooperação com Macau
13/11/2010. Três países africanos de línugua portuguesa, incluindo Moçambique rubricaram hoje um acordo de cooperação no domínio do turismo, com a região administrativa especial de Macau da China.Outros países são Cabo Verde e Guine-Bissau. Especificamente sobre Moçambique o acordo prioriza a formação de quadros do sector do turismo tido, tanto pelos moçambicanos, bem como pelos chineses, como a industria do futuro. Rubricaram o documento o embaixador de Moçambique, na China, António da Cunha e do lado macaense, o director do turismo, João Manuel Antunes. O primeiro-ministro, aires ali, que testemunhou a assinatura do acordo disse que Moçambique tem muito a aprender da China e, especialmente, de Macu que detêm larga experiência nesta área. Alem da agricultura, definida como base de desenvolvimento nacional, o turismo segundo Ali ocupa a segunda posição e o governo tudo tem feito para criar políticas públicas conducentes a promover um ambiente propicio para o desenvolvimento desta actividade." Fonte Rádio Moçambique
13/11/2010. Três países africanos de línugua portuguesa, incluindo Moçambique rubricaram hoje um acordo de cooperação no domínio do turismo, com a região administrativa especial de Macau da China.Outros países são Cabo Verde e Guine-Bissau. Especificamente sobre Moçambique o acordo prioriza a formação de quadros do sector do turismo tido, tanto pelos moçambicanos, bem como pelos chineses, como a industria do futuro. Rubricaram o documento o embaixador de Moçambique, na China, António da Cunha e do lado macaense, o director do turismo, João Manuel Antunes. O primeiro-ministro, aires ali, que testemunhou a assinatura do acordo disse que Moçambique tem muito a aprender da China e, especialmente, de Macu que detêm larga experiência nesta área. Alem da agricultura, definida como base de desenvolvimento nacional, o turismo segundo Ali ocupa a segunda posição e o governo tudo tem feito para criar políticas públicas conducentes a promover um ambiente propicio para o desenvolvimento desta actividade." Fonte Rádio Moçambique
CABO VERDE E MOÇAMBIQUE - 1 - PRESIDENTE PEDRO PIRES VISITA MOÇAMBIQUE
"PR de Cabo Verde a caminho de Maputo .O PRESIDENTE da República de Cabo Verde, Pedro Pires, está a caminho de Maputo, para uma visita de Estado ao país, de 15 a 17 deste mês, a convite do Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza. Maputo, Sábado, 13 de Novembro de 2010:: Notícias. Segundo um comunicado da Presidência da República, a visita do estadista cabo-verdiano enquadra-se no âmbito do reforço das relações de amizade, solidariedade e cooperação existentes entre os dois países. Consta do programa de Pedro Pires visitas a projectos socioeconómicos na cidade de Maputo e uma deslocação ao Bairro de Khongolote, no Município da Matola." Fonte Jornal NOTICIAS
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
MOÇAMBIQUE - PODE VIR A PRODUZIR AÇO
"Moçambique pode produzir e exportar aço – Vice-ministro dos Recursos Minerais . 12/11/2010
O Governo de Moçambique acredita que o país pode, a médio prazo, tornar-se produtor e exportar de aço.
Para tal, segundo o vice-ministro dos Recursos Minerais, Abdul Razak, é premente adicionar valor aos recursos minerais extraídos no país. Razak falava hoje, em Maputo, num encontro com os titulares de licenças minerais para metais básicos e preciosos. Na ocasião, aquele dirigente explicou que, por exemplo, usando o ferro que existe no país e a energia a ser gerada na base de carvão de Moatize se pode produzir aço. “As nossas reflexões, baseadas no considerável potencial mineral de matérias-primas para a indústria siderúrgica, levam-nos a acreditar que Moçambique pode tornar-se, a médio prazo, num país produtor e exportador de aço. A adição de valor aos recursos minerais extraídos no país é de maior importância”, referiu. Abdul Razak defendeu que a dinâmica do sector mineral em Moçambique requer medidas e acções que permitam que a actividade geológico-mineral seja desenvolvida de forma correcta e sustentável e que resultem em reais benefícios económicos sociais para o país. “Queremos encorajar o sector privado a juntar-se a nós nos esforços que encetamos com vista a uma transição acelerada de país exportador de matérias-primas brutas para uma nova era de processamento local e adição de valor dos recursos minerais, como forma de promover o mercado interno e o desenvolvimento de indústrias para a produção de seus derivados”, apelou. Moçambique é um país com vasto potencial de recursos minerais que incluem carvão, gás natural, metais básicos e preciosos (dos metais existentes em Moçambique destacam-se o cobre, prata, ouro, níquel, zinco, titânio), entre outros. De referir que o sector, apesar de ter muitas potencialidades, tem, ainda, uma contribuição modesta para o Produto Interno Bruto, com menos de um por cento. Sector mineiro: incumprimento da legislação preocupa governo moçambicano. O Governo de Moçambique diz estar preocupado com o incumprimento da legislação em vigor no sector mineiro pelos titulares de licenças.
Muitos titulares de licenças minerais não pagam regularmente os impostos, não apresentam relatórios anuais e nem licenças ambientais, para além de abandonarem a actividade sem apresentarem os respectivos relatórios. Segundo o director nacional de minas, Eduardo Alexandre, estes são alguns constrangimentos que o sector mineiro enfrenta no processo de licenciamento mineiro. Alexandre, que falava durante o encontro com titulares de licenças minerais para metais básicos e preciosos, referiu que o número de licenças revogadas por incumprimento da lei em vigor em Moçambique tende a crescer. A maior parte das revogações de licenças ocorreu na província de Tete, com mais de 200, seguido de Manica, com cerca de 60, Niassa (50), Cabo Delgado (45), Sofala (25), Nampula (20). A província da Zambézia, no centro do país, é a única que não apresenta licenças revogadas. As províncias de Maputo, Gaza e Inhambane apresentam números insignificantes de licenças mineiras autorizadas e revogadas, pelo facto de não possuírem muitos recursos minerais. Na ocasião, o director nacional das minas disse que após a reforma legal levada a cabo no sector mineiro, se verificou uma tendência de aumento de procura de licenças, em particular para o carvão, metais básicos e preciosos, calcário entre outros minerais. Existem em todo o país 1.075 títulos mineiros, sendo 14 licenças de reconhecimento, 864 licenças de prospecção e pesquisa, 142 concessões mineiras e 57 certificados mineiros. De referir que o sector mineiro recebeu um investimento na ordem dos 500 milhões de dólares norte-americanos em 2009. A maior parte destes recursos são provenientes dos projectos de Carvão de Moatize e Carvão de Benga, operações de pesquisa de carvão na província de Tete, metais básicos e preciosos nas províncias de Cabo Delgado, Manica, Tete e Niassa, essencialmente. (RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
O Governo de Moçambique acredita que o país pode, a médio prazo, tornar-se produtor e exportar de aço.
Para tal, segundo o vice-ministro dos Recursos Minerais, Abdul Razak, é premente adicionar valor aos recursos minerais extraídos no país. Razak falava hoje, em Maputo, num encontro com os titulares de licenças minerais para metais básicos e preciosos. Na ocasião, aquele dirigente explicou que, por exemplo, usando o ferro que existe no país e a energia a ser gerada na base de carvão de Moatize se pode produzir aço. “As nossas reflexões, baseadas no considerável potencial mineral de matérias-primas para a indústria siderúrgica, levam-nos a acreditar que Moçambique pode tornar-se, a médio prazo, num país produtor e exportador de aço. A adição de valor aos recursos minerais extraídos no país é de maior importância”, referiu. Abdul Razak defendeu que a dinâmica do sector mineral em Moçambique requer medidas e acções que permitam que a actividade geológico-mineral seja desenvolvida de forma correcta e sustentável e que resultem em reais benefícios económicos sociais para o país. “Queremos encorajar o sector privado a juntar-se a nós nos esforços que encetamos com vista a uma transição acelerada de país exportador de matérias-primas brutas para uma nova era de processamento local e adição de valor dos recursos minerais, como forma de promover o mercado interno e o desenvolvimento de indústrias para a produção de seus derivados”, apelou. Moçambique é um país com vasto potencial de recursos minerais que incluem carvão, gás natural, metais básicos e preciosos (dos metais existentes em Moçambique destacam-se o cobre, prata, ouro, níquel, zinco, titânio), entre outros. De referir que o sector, apesar de ter muitas potencialidades, tem, ainda, uma contribuição modesta para o Produto Interno Bruto, com menos de um por cento. Sector mineiro: incumprimento da legislação preocupa governo moçambicano. O Governo de Moçambique diz estar preocupado com o incumprimento da legislação em vigor no sector mineiro pelos titulares de licenças.
Muitos titulares de licenças minerais não pagam regularmente os impostos, não apresentam relatórios anuais e nem licenças ambientais, para além de abandonarem a actividade sem apresentarem os respectivos relatórios. Segundo o director nacional de minas, Eduardo Alexandre, estes são alguns constrangimentos que o sector mineiro enfrenta no processo de licenciamento mineiro. Alexandre, que falava durante o encontro com titulares de licenças minerais para metais básicos e preciosos, referiu que o número de licenças revogadas por incumprimento da lei em vigor em Moçambique tende a crescer. A maior parte das revogações de licenças ocorreu na província de Tete, com mais de 200, seguido de Manica, com cerca de 60, Niassa (50), Cabo Delgado (45), Sofala (25), Nampula (20). A província da Zambézia, no centro do país, é a única que não apresenta licenças revogadas. As províncias de Maputo, Gaza e Inhambane apresentam números insignificantes de licenças mineiras autorizadas e revogadas, pelo facto de não possuírem muitos recursos minerais. Na ocasião, o director nacional das minas disse que após a reforma legal levada a cabo no sector mineiro, se verificou uma tendência de aumento de procura de licenças, em particular para o carvão, metais básicos e preciosos, calcário entre outros minerais. Existem em todo o país 1.075 títulos mineiros, sendo 14 licenças de reconhecimento, 864 licenças de prospecção e pesquisa, 142 concessões mineiras e 57 certificados mineiros. De referir que o sector mineiro recebeu um investimento na ordem dos 500 milhões de dólares norte-americanos em 2009. A maior parte destes recursos são provenientes dos projectos de Carvão de Moatize e Carvão de Benga, operações de pesquisa de carvão na província de Tete, metais básicos e preciosos nas províncias de Cabo Delgado, Manica, Tete e Niassa, essencialmente. (RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
MOÇAMBIQUE - CONSELHO DE MINISTROS NA SUA SESSÃO 9 DE NOVEMBRO 2010 - DECIDIU
"O lançamento da Campanha sobre o Diálogo Social e a Cultura do Trabalho, a 11 de Novembro de 2010."
MOÇAMBIQUE - CAPULANA CONTRA A MALÁRIA
"Capulana contra malaria: unir a beleza moçambicana e o combate contra um inimigo permanente da saúde pública . 10/11/2010. Uma capulana foi lançada na terça-feira (9) cidade de Maputo, tendo como objectivo transmitir informação relativa à prevenção da malária no seio dos principais grupos de risco. Cinco mensagens estão patentes na capulana, nomeadamente o apelo para que os cidadãos abram as portas dos seus domicílios para que se faça a pulverização; a necessidade de se dirigirem às unidades sanitárias para o diagnóstico e tratamento; fazer o saneamento do meio, eliminando os focos de multiplicação dos mosquitos “anopheles”; dormir debaixo de uma rede impregnada com insecticida de longa duração e, no caso de mulheres grávidas, dirigirem-se aos estabelecimentos de saúde para fazer o tratamento intermitente preventivo.Nesta perspectiva, um total de 4.200 capulanas está disponível para distribuição naquilo que consubstancia uma iniciativa do Movimento Fazer Recuar a Malária (FRM), em parceria com o Ministério da Saúde (MISAU) e Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). O dia 9 de novembro foi escolhido para a divulgação do projecto, tendo em conta que marcou o arranque da semana de luta contra a malária que anualmente se assinala na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). Intervindo no acto, Dom Dinis Sengulane, presidente do Movimento Fazer Recuar a Malária afirmou que a capulana faz parte da cultura moçambicana, sendo que a expectativa é de que a mensagem que ela contém atinja as mais altas esferas da sociedade e as zonas mais recônditas do país. “Por favor, usem a criatividade que é característica do moçambicano no uso da capulana para divulgar estas mensagens vitais para que a malária deixe de ser a experiência presente dos moçambicanos e passe para o passado”, apelou Sengulane. Com a capulana, tanto as mulheres como os homens podem mandar confeccionar roupa dos mais variados modelos. Pode ser usada, de igual modo, como cortina e pano de mesa. Para o futuro, o Movimento Fazer Recuar a Malária vai mandar produzir mais capulanas sob a orientação da Organização da Mulher Moçambicana. Além de apresentar a capulana, o Movimento Fazer Recuar a Malária promoveu ontem um debate sobre os malefícios da patologia e uma exibição de alguns números de teatro e música local. Fonte: Notícias" Fonte Rádio Moçambique
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
TETE - 29 - TETE VAI TER MUITA COMIDA
"Tete vai ter muita comida. A província de Tete espera produzir na presente campanha agrícola cerca de 1.500.000 toneladas de culturas diversas, cifra que representa um incremento de produção na ordem de 10,3 porcento quando comparado com a obtida na última safra. Para o efeito, foram preparados 678.253 hectares, um aumento da área de 7.1 porcento em relação à preparada na campanha agrícola 2009/10.Maputo, Quinta-Feira, 11 de Novembro de 2010:: Notícias . O aumento das áreas de produção agrícola, de acordo com o chefe dos Serviços de Agricultura na direcção provincial do sector, Constantino Alexandre, resulta da introdução de tecnologias melhoradas na preparação da terra e do aumento dos efectivos das famílias camponesas na prática da agricultura. A título de exemplo, apontou que para esta campanha agrícola estão envolvidas cerca de 349.034 famílias camponesas em toda a província, número que representa um crescimento em cerca de 2,5 porcento em relação à campanha passada onde estiveram empenhadas cerca de 340.377 famílias. Constantino Alexandre disse que as estimativas de produção de cereais para a presente campanha indicam para 511.620 toneladas contra 441.546 de todas as culturas cerealíferas, nomeadamente milho, mapira, mexoeira, arroz e trigo atingidas na safra agrícola finda.
“A produção de milho corresponde a 42.6 porcento da produção global da província, sendo o distrito de Angónia, o maior contribuinte com cerca de 61.3 porcento da totalidade da produção de milho, seguido de Macanga com cerca de 27.8 porcento”, disse a nossa fonte. Aquele quadro da Direcção Provincial da Agricultura, em Tete, afirmou que fazendo uma comparação da produção e as necessidades alimentares em cereais para o ano de 2011 se pode concluir que a província vai ter um excedente de 237.410 toneladas, contra os 101.949 registado na campanha finda. Sendo assim, de acordo com a fonte, prevê-se que a produção de cereais satisfaça as necessidades, embora se verifique défice em alguns distritos, devido à vulnerabilidade destes às intempéries, nomeadamente seca e estiagem bem assim de cheias e inundações particularmente em Mutarara, Zumbu, cidade de Tete, Changara, Mágoè e sul dos distritos de Moatize e Cahora Bassa. Todavia, o chefe dos Serviços de Agricultura em Tete, disse que culturas como o gergelim, algodão, hortícolas; e o gado bovino, caprino e galináceo, poderão até certo ponto minimizar este défice, com a melhoria no seio da família do poder de compra de cereais e outros alimentos básicos com as campanhas de comercialização. Relativamente aos insumos agrícolas, Constantino Alexandre disse que foram aprovisionadas em todos os distritos, cerca de 4 mil toneladas de sementes diversos a serem usados na presente campanha agrícola ao mesmo tempo que assegurou que brevemente vão ser realizadas feiras de comercialização. A província de Tete possui uma superfície territorial de 100.724 quilómetros quadrados, incluindo cerca de 2494 quilómetros quadrados de águas interiores, entre rios e lagos correspondentes a 12.6 porcento do território nacional. A sua população, estimada em cerca de 1.832.339 habitantes de acordo com censo de 2007, quase na sua totalidade está engajada em actividades agrárias. A província dispõe de variadas gamas de recursos naturais no campo hídrico, agrícola, desempenhando de uma maneira geral um papel de destaque na realização do rendimento nacional, sobretudo na produção de milho, batata-reno, feijão, hortícolas, carne bovina, suína e caprina. Bernardo Carlos" Fonte Jornal NOTICIAS.
“A produção de milho corresponde a 42.6 porcento da produção global da província, sendo o distrito de Angónia, o maior contribuinte com cerca de 61.3 porcento da totalidade da produção de milho, seguido de Macanga com cerca de 27.8 porcento”, disse a nossa fonte. Aquele quadro da Direcção Provincial da Agricultura, em Tete, afirmou que fazendo uma comparação da produção e as necessidades alimentares em cereais para o ano de 2011 se pode concluir que a província vai ter um excedente de 237.410 toneladas, contra os 101.949 registado na campanha finda. Sendo assim, de acordo com a fonte, prevê-se que a produção de cereais satisfaça as necessidades, embora se verifique défice em alguns distritos, devido à vulnerabilidade destes às intempéries, nomeadamente seca e estiagem bem assim de cheias e inundações particularmente em Mutarara, Zumbu, cidade de Tete, Changara, Mágoè e sul dos distritos de Moatize e Cahora Bassa. Todavia, o chefe dos Serviços de Agricultura em Tete, disse que culturas como o gergelim, algodão, hortícolas; e o gado bovino, caprino e galináceo, poderão até certo ponto minimizar este défice, com a melhoria no seio da família do poder de compra de cereais e outros alimentos básicos com as campanhas de comercialização. Relativamente aos insumos agrícolas, Constantino Alexandre disse que foram aprovisionadas em todos os distritos, cerca de 4 mil toneladas de sementes diversos a serem usados na presente campanha agrícola ao mesmo tempo que assegurou que brevemente vão ser realizadas feiras de comercialização. A província de Tete possui uma superfície territorial de 100.724 quilómetros quadrados, incluindo cerca de 2494 quilómetros quadrados de águas interiores, entre rios e lagos correspondentes a 12.6 porcento do território nacional. A sua população, estimada em cerca de 1.832.339 habitantes de acordo com censo de 2007, quase na sua totalidade está engajada em actividades agrárias. A província dispõe de variadas gamas de recursos naturais no campo hídrico, agrícola, desempenhando de uma maneira geral um papel de destaque na realização do rendimento nacional, sobretudo na produção de milho, batata-reno, feijão, hortícolas, carne bovina, suína e caprina. Bernardo Carlos" Fonte Jornal NOTICIAS.
BRASIL E IMAMAT ISMAILI ( REDE AGA KHAN PARA O DESENVOLVIMENTO EM MOÇAMBIQUE) ASSINAM ACORDO EM MAPUTO HOTEL POLANA
10 de Novembro 2010, Maputo, Hotel Polana, "O acordo, de âmbito internacional, foi assinado pelo Embaixador do Brasil António J.M. de Souza e Silva, em nome do Governo da República Federativa do Brasil; pelo Embaixador da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento ( AKDN) Nazim Ahmad, em nome do IMAMAT ISMAILI; e pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil Celso Amorim na capacidade de testemunha do acto." Estiveram presentes nesta cerimónia, basta concorrida, a Ministra da Justiça de Moçambique, Drª Benvinda Levy, Embaixadores de Portugasl em Moçambique e de Moçambique no Brasil, entre outros e o autor do texto e foto.
BRASIL E MOÇAMBIQUE - 4 . O ENSINO UNIVERSITÁRIO À DISTÂNCIA E O SE RECONHECIMENTO PELO BRASIL E MOÇAMBIQUE
"A partir do próximo: Brasil abre portas do ensino à distância a moçambicanos. UM total de 620 estudantes moçambicanos vai frequentar, a partir de Janeiro próximo, cursos de formação superior, à distância, nas áreas de Biologia, Pedagogia, Administração Pública e Matemática no âmbito de a parceria com a Universidade Aberta do Brasil. Serão investidos neste projecto perto de 32 milhões de dólares.Maputo, Quarta-Feira, 10 de Novembro de 2010:: Notícias As previsões avançadas ontem por ocasião do lançamento dos cursos dão conta que neste momento estão a funcionar apenas três pólos de ensino à distância, nas cidades de Maputo, Beira e Lichinga e a partir de meados do próximo ano a abrangência deverá ser alargada passando a leccionar-se também noutros sete pólos. Até 2012, no âmbito da cooperação com o Brasil, deverão estar matriculados um total de 7200 estudantes num quadro que contempla o ensino presencial ministrado em Moçambique e uma interacção, através da internet, com docentes brasileiros. Trata-se de modelo versátil e inovador concebido através de consultas entre as autoridades moçambicanas representadas pelo Ministério da Educação, Universidade Eduardo Mondlane e Universidade Pedagógica que trabalharam na concepção dos currículos ustados à realidade moçambicana.
Falando por ocasião da aula de sapiência que marca a inauguração desta ligação, através do Instituto Nacional de Ensino à Distância em Moçambique e a Universidade Aberta do Brasil, o Presidente da República Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, defendeu que não há nenhum passo que pode unir e transformar um país que não seja a educação. Segundo Lula da Silva a Educação é o veículo através do qual as pessoas podem garantir a realização dos seus sonhos e a igualdade de oportunidades no que se refere a emprego e condições salariais. De acordo com o Chefe de Estado brasileiro, não basta apenas educar, mas se impõe a criação de oportunidades de emprego para os jovens formados para que possam realizar os seus sonhos. Justificou que a relação que o Brasil mantém com África assenta, fundamentalmente, numa dívida histórica em que a formação do povo brasileiro muito deve ao africano. Por isso mesmo, defendeu uma nova ordem internacional baseada na exploração do potencial de recursos como terra e água que tanto a América assim como África possuem particularmente no que se refere á produção de comida.
“África pode, Moçambique pode tornar o mundo mais justo com igualdade e isso se consegue através da educação”, ajuntou. Defendeu que o Estado é que tem que assumir a responsabilidade pela educação dos seus cidadãos porque são a razão da sua existência. “A revolução do conhecimento só pode ser garantida pelo Estado”, referiu. Com base nos cursos ontem inaugurados é garantida aos graduados, um duplo reconhecimento, nomeadamente em Moçambique e no Brasil."
Falando por ocasião da aula de sapiência que marca a inauguração desta ligação, através do Instituto Nacional de Ensino à Distância em Moçambique e a Universidade Aberta do Brasil, o Presidente da República Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, defendeu que não há nenhum passo que pode unir e transformar um país que não seja a educação. Segundo Lula da Silva a Educação é o veículo através do qual as pessoas podem garantir a realização dos seus sonhos e a igualdade de oportunidades no que se refere a emprego e condições salariais. De acordo com o Chefe de Estado brasileiro, não basta apenas educar, mas se impõe a criação de oportunidades de emprego para os jovens formados para que possam realizar os seus sonhos. Justificou que a relação que o Brasil mantém com África assenta, fundamentalmente, numa dívida histórica em que a formação do povo brasileiro muito deve ao africano. Por isso mesmo, defendeu uma nova ordem internacional baseada na exploração do potencial de recursos como terra e água que tanto a América assim como África possuem particularmente no que se refere á produção de comida.
“África pode, Moçambique pode tornar o mundo mais justo com igualdade e isso se consegue através da educação”, ajuntou. Defendeu que o Estado é que tem que assumir a responsabilidade pela educação dos seus cidadãos porque são a razão da sua existência. “A revolução do conhecimento só pode ser garantida pelo Estado”, referiu. Com base nos cursos ontem inaugurados é garantida aos graduados, um duplo reconhecimento, nomeadamente em Moçambique e no Brasil."
MAPUTO 15 - HOJE COMEMORA 123 ANOS E FERIADO NO MUNICÍPIO
"Maputo aos 123 anos. MAPUTO, a capital do país, completa hoje 123 anos de sua elevação à categoria de cidade. Nestas condições, assume-se como um caso típico de desenvolvimento humano, no qual ressalta uma convivência entre o velho e o novo que legitima o seu crescimento em todos os sentidos. Maputo, Quarta-Feira, 10 de Novembro de 2010:: Notícias . O tipo de problemas com que ainda se debate esta urbe configura, porém, desafios que exigem cada vez maior engenho nas soluções, modernidade no pensamento estratégico e dinamismo na execução dos projectos, tal como tem acontecido. Um dos exemplos dessa persistência é a sensível melhoria na gestão dos resíduos sólidos, há bem pouco tempo uma dor de cabeça para todos, apesar de continuarem a existir focos de práticas deploráveis nalgumas zonas da cidade. Há também a considerar os investimentos em curso na construção de novos edifícios para serviços, habitação, hotelaria e comércio que, de alguma forma, dão outra visibilidade à capital. Outrossim, a reabilitação e classificação de estradas tornaram a cidade do Maputo numa urbe menos hostil à circulação automóvel, numa altura de cada vez mais crescente parque de viaturas. Esta dinâmica vem sendo acompanhada pela tendência de expansão da cidade para novas áreas do território municipal, onde se erguem milhares de obras de alvenaria pertencentes a cidadãos que, a pouco e pouco, vão trocando a agitação do centro da cidade pelo sossego dos bairros periféricos. O crime violento também tem vindo a registar uma redução considerável, fazendo jus ao facto de ser Maputo uma das capitais mais seguras do mundo. A fraca capacidade de prestação do serviço de transportes público estimulou o crescimento do parque automóvel nos últimos anos. Este esforço dos cidadãos denuncia agora uma grave fraqueza no que diz respeito à disponibilidade de vias para escoar o crescente tráfego. A abertura ontem da segunda faixa da Avenida Joaquim Chissano, que liga o centro da cidade a vários bairros periféricos, faz parte dos esforços que se impõem para a solução do problema do congestionamento do trânsito." Fonte Jornal NOTICIAS
terça-feira, 9 de novembro de 2010
MAPUTO 14 - AVENIDA MARGINAL
"Avenida da Marginal livra-se de crateras . AS intervenções que vinham decorrendo na Avenida da Marginal, culminaram com a eliminação substancial dos buracos abertos nos passeios da via em consequência da erosão e chuvas, colocando em risco a vida de peões.Maputo, Terça-Feira, 9 de Novembro de 2010:: Notícias . Trata-se de trabalhos executados pelo município do Maputo para evitar a degradação daquela rodovia, enquanto se prepara o concurso público para a reconstrução de toda a extensão da orla marítima da cidade, num projecto orçado em 23 milhões de dólares. As obras, realizadas entre o Clube Naval e o viaduto localizado junto à Escola Superior de Ciências Náuticas, ex-Escola Náutica, na praça Robert Mugabe, consistiram na tapamento dos buracos nos passeios assim como daqueles que se tinham aberto na barreira de protecção da orla, permitindo a entrada das águas da baía. Este fenómeno concorria para o alargamento da dimensão das “crateras”. Neste momento, segundo informações do empreiteiro, estão a ser feitos pequenos trabalhos com vista à identificação e controlo de eventuais focos passíveis de levarem à abertura de outros buracos. Intervenções do género foram antes efectuadas noutros pontos da orla marítima, com destaque para as zonas do ATCM e do supermercado Game, onde o quadro se apresentava mais crítico. As obras consistiram na construção de uma barreira de protecção de betão com pouco mais de um metro de altura. Estes trabalhos não fazem parte do projecto de reabilitação e reconstrução dos 13 quilómetros que compõem a orla marítima da capital do país. Para este fim, espera-se pelo lançamento, dentro de dias, do concurso que vai permitir a selecção do empreiteiro executor dos trabalhos, disse o director de infra-estruturas no município de Maputo, Victor Fonseca. Será no âmbito deste projecto em que serão igualmente reabilitadas as barreiras de protecção ao longo da marginal." Fonte Jornal NOTICIAS.