A FORÇA DO ÍNDICO E OS VENTOS QUE SOPRAM DO ZUMBO AO ÍNDICO E DO ROVUMA A MAPUTO DÃO-NOS ÂNIMO E VONTADE DE VIVER!
domingo, 30 de abril de 2023
ULISSES CORREIA DA SILVA PRIMEIRO MINISTRO DE CABO VERDE DISSE QUE CONFERENCIA INTERNACIONAL DE PARCEIROS REALIZADA NA ILHA DA BOA VISTA FOI UM SUCESSO, PELA CONFIANCA E PELO ALINHAMENTO DOS FINANCIANCIADORES DO DESENVOLVIMENTO DE CABO VERDE.
28-04-2023 20:54
PM de Cabo Verde diz que conferência com parceiros foi “um sucesso”
PM de Cabo Verde diz que conferência com parceiros foi “um sucesso”
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Sal Rei, Cabo Verde, 28 abr 2023 (Lusa) – O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva disse hoje que a conferência internacional de parceiros, realizada na ilha da Boa Vista, foi “um sucesso”, pela “confiança” e pelo “alinhamento” dos financiadores do desenvolvimento do país.
“Nós pudemos concluir que a conferência foi um sucesso, e as conclusões demonstram isso”, afirmou Correia e Silva, no encerramento da Conferência Internacional de Parceiros de Desenvolvimento, que decorreu nos últimos dois dias na ilha da Boa Vista.
O chefe do Governo sublinhou a confiança dos parceiros no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) 2017-2021, que foi executado em “contexto difícil de crises”, mas também derivada da resposta que o país deu.
Além disso, frisou a confiança na democracia e a derivada dos resultados da recuperação económica em curso, com um crescimento económico de 17,7% registado em 2022, redução do desemprego e da pobreza.
E constatou igualmente a confiança dos parceiros de desenvolvimento no PEDS II (2022-2026) e pelos baixos riscos reputacionais relacionados com a corrupção.
“Este nível de confiança é fundamental para o próprio país, é fundamental para os parceiros de desenvolvimento, é fundamental para os investidores. Só há bom investimento quando há confiança”, enfatizou.
Após os dois dias de trabalho, o chefe do Governo reconheceu o “alinhamento, engajamento e sentido de compromisso dos parceiros”, dizendo que as opções de desenvolvimento do executivo “são claras”.
Ulisses Correia e Silva garantiu que o Governo vai trabalhar para melhorar o ambiente de negócios, posicionar Cabo Verde como uma plataforma no turismo, nos transportes aéreos, nas operações portuárias, economia digital e em serviços financeiros.
Outro objetivo, disse, é “inserir Cabo Verde em sistemas de segurança coletiva e cooperativa, nomeadamente a segurança marítima e o combate ao crime transnacional fronteiriço”.
“Para a realização desta nossa ambição de um Cabo Verde mais competitivo e atrativo ao investimento privado, mais resiliente e atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável, contamos com o vosso compromisso e engajamento enquanto parceiros”, pediu.
Correia e Silva advoga investimentos públicos, mas também privados, para reformas, infraestruturas e desenvolvimento, mas também para aumentar a competitividade.
A conferência decorreu sob o lema “Impulsionar mudanças e acelerar o desenvolvimento”, e contou com a presença, física e virtual, de todos os principais parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde, quer públicos e privados, nacionais e internacionais.
Durante dois dias, o Governo apresentou os projetos do PEDS II, aprovado em 2022, e esperava mobilizar 2.000 milhões de euros para implementar os instrumentos, cuja previsão de financiamento total é de 5.000 milhões de euros, mas no final não foi avançado se se conseguiu esse valor ou não.
O PEDS II preconiza um crescimento económico médio anual não abaixo de 5%, a erradicação da pobreza extrema até 2026, a redução da pobreza absoluta e a redução das assimetrias regionais, reforçando a coesão territorial e a coesão social.
O plano pretende cumprir os objetivos estratégicos de Cabo Verde, nomeadamente garantir a recuperação económica, a consolidação orçamental e o crescimento sustentável, promover a diversificação e fazer do país uma economia de circulação localizada no Atlântico médio.
Cabo Verde está a recuperar de uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística - setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago - desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19.
Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 impulsionado pela retoma da procura turística e no ano passado recuperou totalmente dessa quebra, com a economia a crescer 17,7%, impulsionada pelo turismo, de acordo com dados das Contas Trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE).
RIPE // LFS
Lusa/Fim
FONTE LUSA
DUARTE CORDEIRO MINISTRO DO AMBIENTE E ACCAO CLIMATICA DE PORTUGAL EM VISITA DE TRABALHO A ANGOLA PRETENDE PARTIHAR A EXPERIENCIA PORTUGUESA DAS ENERGIAS RENOVAVEIS COM ANGOLA
29-04-2023 19:34
Ministro do Ambiente quer partilhar com Angola experiência portuguesa nas renováveis
Ministro do Ambiente quer partilhar com Angola experiência portuguesa nas renováveis
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Luanda, 29 abr 2023 (Lusa) – O ministro do Ambiente e da Ação Climática disse hoje que quer partilhar com Angola a experiência portuguesa no domínio das energias renováveis, destacando que há interesse em conhecer projetos que eventualmente possam ser replicados.
Duarte Cordeiro, que falava à Lusa, em Luanda, após a IX Reunião de Ministros de Ambiente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve lugar na sexta-feira no Lubango (província da Huíla), afirmou que o encontro foi produtivo e permitiu reafirmar objetivos e compromissos internacionais que os países da organização têm em comum.
“Foi um momento importante para reafirmar determinados aspetos e projetos ao nível da dinamização de mercados de carbono nos vários países da CPLP e trocas de experiências, em particular com Angola, na área dos resíduos, da água e da energia.
Angola, Portugal e outros países da CPLP estão entre os países com maior percentagem de eletricidade com fontes renováveis, um caminho que, considerou, tem permitido em Portugal atrair um conjunto de indústrias ligadas ao desenvolvimento sustentável e que Portugal tem muito interesse em partilhar com outros países da CPLP.
Neste âmbito, Duarte Cordeiro convidou os ministros da Energia e da Água e do Ambiente angolanos para visitarem Portugal no final deste mês para poderem ver alguns dos projetos que estão a ser desenvolvidos e que “faz sentido reproduzir noutros países” e adiantou que foram também abordados aspetos relacionados com a visita que o primeiro-ministro português, António Costa, fará “em breve” a Angola, sem avançar datas.
Entre os projetos que quer dar a conhecer, apontou os sistemas de depósitos com retorno, para remunerar cidadãos que devolvam embalagens de plástico ou alumínio, os sistemas de gestão de resíduos (Lipor e Valorsul), reutilização de água e uso agrícola e produção de hidrogénio.
Angola está também a desenvolver um projeto de hidrogénio com parceiros alemães, envolvendo a petrolífera Sonangol, uma área que o ministro sublinhou ser “muito importante para o futuro”.
O governante disse que há recetividade do Governo angolano para a “partilha de experiências e investimentos envolvendo os seus recursos” e lembrou que já há empresas portuguesas a trabalhar em Angola na área das renováveis, designadamente na energia solar.
“Houve interesse em conhecer empresas portuguesas e o trabalho que está a ser desenvolvido e a eventualidade de ser replicado em Angola”, disse.
Sobre a decisão de um novo aeroporto em Lisboa, sublinhou que o Governo já definiu uma metodologia que passou pela constituição de uma comissão que vai identificar possíveis soluções, pelo que é preciso aguardar.
“Cabe à comissão determinar como vai estudar as possíveis localizações, definimos um processo e devemos segui-lo até ao fim”, salientou.
O ministro escusou-se também a comentar a mais recente crise no Governo relacionada com a exoneração e polémica saída de Frederico Pinheiro, adjunto do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que está debaixo de fogo da oposição.
RCR // VM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
GAS NATURAL EM MOCAMBIQUE NOVA DESCOBERTA FEITA PELA SASOL AO LARGO DA COSTA MOCAMBICANA DE INHASSORO
29-04-2023 13:54
Moçambique anuncia nova descoberta de gás natural
Moçambique anuncia nova descoberta de gás natural
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Maputo, 29 abr 2023 (Lusa) – A petrolífera sul-africana Sasol descobriu novas reservas de gás natural ao largo da costa moçambicana de Inhassoro, sul do país, anunciou hoje o Instituto Nacional de Petróleo (INP).
“A Sasol Mozambique efetuou uma descoberta de gás natural no poço de pesquisa Bonito-1, realizado na área PT5-C da Bacia de Moçambique, localizado na parte sul do distrito de Inhassoro, província de Inhambane”, anunciou o organismo, em comunicado.
A petrolífera vai prosseguir com “trabalhos de avaliação do jazigo para determinar a dimensão da descoberta, assim como a viabilidade comercial”, depois de aberto um poço de pesquisa, entre 25 de março e 05 de abril, que atingiu uma profundidade de 1.934 metros.
A descoberta surge depois de uma perfuração sem resultados.
“O poço Bonito-1 é o segundo a ser perfurado na área PT5-C, depois do poço Dourado-1, cujo resultado foi negativo”, explicou o INP.
O contrato para pesquisa e produção para a área PT5-C foi celebrado em 17 de outubro de 2018 após o quinto concurso de concessão de áreas.
A Sasol Mozambique detém 70% de interesse participativo, cabendo à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) os restantes 30%.
LFO // VM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
sexta-feira, 28 de abril de 2023
GORONGOSA, PARQUE NACIONAL, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, ABRIU A ÉPOCA TURISTICA, UM DOS MELHORES PARQUES DO MUNDO BIODIVERSIDADE FAUNA E FLORA!, PORQUE ESPERA PARA O VISITAR??????
Gorongosa já reabriu para a época turística de 2023
- Estadia em Wild Camp, lugar ideal para pessoas que desejam uma autêntica experiência de safari africano que se move em sintonia com as melhores condições possíveis de observação da vida selvagem; safaris de barco e colónias de aves aquáticas estão entre as maiores atracções nesta época turística na Gorongosa Chitengo (O Autarca) – O mítico Parque Nacional da Gorongosa, na província central moçambicana de Sofala, já abriu a época turística 2023, permitindo desta forma que pessoas de diferentes cantos do mundo visitem e apreciem a bela paisagem da Gorongosa, uma das áreas de conservação e um dos principais destinos turísticos nacional e internacional de Moçambique. A abertura para as actividades de turismo em 2023, no passado dia 15 de Abril corrente, foi antecedida por uma cerimónia tradicional, realizada no dia 1 do mesmo mês, na árvore sagrada de Chitengo, liderada pela família Chitengo e Nhanguo que há muitos anos atrás viveram nesta área. Pedro Muagura, Administrador do Parque Nacional da Gorongosa, disse durante a abertura ser um momento importante, não só para os turistas que pretendem visitar o parque, mas também para pessoas que querem fazer suas pesquisas científicas e ajudar para o desenvolvimento desta área de conservação da natureza. Também acrescentou que, para o sucesso disto será necessário o envolvimento das comunidades, nos esforços de redução das ameaças aos recursos e à biodiversidade existente no parque. Importa referir que, anualmente através das actividades de turismo, o PNG e também a promover o nome da Gorongosa em todo o mundo.■ (Redacção/ Janado Nazaré Cher, do PNG) tem estado a apoiar as comunidades, a capacitar e a formar funcionários locais, e a desenvolver as infra-estruturas turísticas
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE
segunda-feira, 24 de abril de 2023
MOCAMBIQUE E ARGENTINA EM CONSULTAS POLITICA ECONOMICA E SOCIAL DOS DOIS PAISES
Moçambique e Argentina em consultas políticas ção política, económica e social dos dois países, bem como sobre a cooperação bilateral nos domínios da agricultura, comércio, desporto e intercâmbio entre institutos diplomáticos dos dois esatdos.Segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, o Vice-Ministro Manuel Gonçalves participa nas consultas políticas Moçambique-Argentina, no quadro da visita de dois
dias que efectua àquele país da América Latina, com o objectivo de dinamizar as relações bilaterais e consolidar o diálogo político entre os dois países. Na capital argentina, Manuel Gonçalves fará também visitas ao Instituto de Tecnologia Agropecuário (INTA) e ao Sistema Nacional de Alerta e Monitoramento de Emergências (SINAME). A Argentina mantém representação diplomática em Moçambique desde Novembro de 1996.■ (Redacção) Maputo (O Autarca) – Moçambique e Argentina realizam esta segundafeira (24), em Buenos Aires, capital argentina, a segunda reunião de consultas políticas entre os dois países. A reunião será co-presidida pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Manuel José Gonçalves, e
pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina, Pablo Anselmo Tettamanti. Está previsto que os dois governantes troquem impressões sobre a situa-
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE-
PORTUGAL FEIRA INTERNACIONAL DE AGROPECUARIA DE ESTREMOZ COM MAIS DE 500 EXPOSITORES.
24-04-2023 15:00
Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz com mais de 500 expositores
Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz com mais de 500 expositores
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Estremoz, Évora, 24 abr 2023 (Lusa) – Mais de 500 expositores participam na 35.ª edição da Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz (FIAPE), a partir de quinta-feira, com o certame a registar este ano um número recorde de participantes e aumento da área expositiva.
A feira, que vai ser inaugurada às 10:00 de quinta-feira, com a presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, decorre até 01 de maio, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, no distrito de Évora.
Organizada pela Câmara Municipal e, na área da pecuária, pela Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE), a feira, com entradas gratuitas apenas na área expositiva, pretende contribuir para o desenvolvimento económico e promoção turística da região.
Expositores de setores tão distintos como a pecuária, agricultura, artesanato, maquinaria agrícola, produtos regionais, comércio, indústria e serviços participam na FIAPE, “um dos maiores eventos a sul do Tejo”, estando prevista a visita ao certame da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, no sábado, segundo a organização.
Com o espaço destinado a expositores "completamente preenchido", a FIAPE agrega a 39.ª edição da Feira de Artesanato de Estremoz, "uma das mais conceituadas a nível nacional", com a participação de 142 artesãos, de várias localidades, realçaram os organizadores.
O presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, disse hoje à agência Lusa, que a organização pretende que “esta seja a melhor FIAPE de todos os tempos”, contando com “mais de 500 expositores”, um número recorde no certame, argumentando que “estão criadas todas as condições” para que isso aconteça.
“Já o ano passado aumentámos a área expositiva e este ano voltámos a fazê-lo”, realçou o autarca, acrescentando que a feira conta com a participação de produtores nacionais e internacionais, empresários e agricultores.
Relativamente à Feira de Artesanato, o autarca referiu que vai “igualmente superar todas as expectativas”, com “mais expositores e artesanato de Portugal Continental e ilhas”, promovendo também o artesanato local, como os Bonecos de Estremoz, em barro, cuja produção foi classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, e a olaria, que está em fase de recuperação.
Quanto à animação noturna, José Daniel Sádio adiantou que a organização apostou “num cartaz de excelência com a presença de artistas de renome nacional, mas também com bandas e artistas locais”.
“Esperamos conseguir ultrapassar o número de 40 mil visitantes do ano passado”, salientou o presidente do município.
O setor da pecuária, de acordo com a ACORE, conta com várias atividades e a participação de 160 criadores de gado, cerca de mil animais, sobretudo ovinos, caprinos, bovinos e equinos, e 30 associações do setor.
Os sete concursos nacionais de ovinos e bovinos de diversas raças são um dos atrativos do certame, considerado uma “referência no setor agrícola nacional”, segundo a ACORE.
Além da pecuária, outros dos ‘ingredientes’ são a exposição e venda de produtos regionais - enchidos, queijos, doçaria, mel, vinho e azeite – e a gastronomia tradicional.
Na vertente musical, o cartaz de espetáculos inclui concertos com grupo RAYA, Ivandro e DJ Foksen, na quinta-feira, Os Raiz, Pedro Abrunhosa e DJ Christian F, na sexta-feira, Dezalinhados-Filarmónica Rock Show, D.A.M.A e DJ André Gaspar, no sábado, e Baila Maria, Marisa Liz, KURA e djs MDK, no domingo.
O programa inclui outras iniciativas, como atuação de bandas filarmónicas e grupos de dança, uma corrida de toiros, no sábado, discotecas e uma tarde dedicada ao Alentejo, no dia 01 de maio, que inclui folclore, cante e atuação de grupos de música locais.
TCA // VAM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
domingo, 23 de abril de 2023
TOTAL ENERGIES E EXXONMOBIL FMI VE ESTES DOIS GRUPOS A EXPORTAR GAS DE MOCAMBIQUE EM 2027 E 2029
23-04-2023 08:15
FMI vê TotalEnergies e ExxonMobil a exportar gás de Moçambique em 2027 e 2029
FMI vê TotalEnergies e ExxonMobil a exportar gás de Moçambique em 2027 e 2029
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Washington, 23 abr 2023 (Lusa) - O economista do departamento africano do Fundo Monetário Internacional (FMI) Thibault Lemaire disse hoje à Lusa que antevê que os consórcios liderados pela francesa TotalEnergies e ExxonMobil comecem a produção em 2027 e 2029, respetivamente.
"Prevê-se o arranque da produção de dois projetos de exploração de gás natural liquefeito ‘onshore’ [em terra] em 2027 e 2029, o que terá impacto positivo no crescimento por via da produção, nas receitas fiscais e na conta corrente", disse o economista do FMI, dando por adquirido que a francesa TotalEnergies vai mesmo regressar a Moçambique, após a suspensão dos trabalhos devido à violência no norte do país, e que a norte-americana ExxonMobil vai avançar brevemente com a Decisão Final de Investimento positiva para Moçambique.
O país “continua a enfrentar desafios significativos de desenvolvimento, nomeadamente devido à maior frequência e gravidade das catástrofes naturais relacionadas com as alterações climáticas", disse Thibault Lemaire, nas declarações à Lusa, no seguimento da divulgação do relatório sobre as previsões para a África subsaariana, apresentando no âmbito dos Encontros da Primavera do FMI e do Banco Mundial.
Depois dos 4,1% registados em 2022, uma aceleração face aos 2,3% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, já no seguimento da pior fase da pandemia, e com recuperações dos setores da hotelaria, transportes e comunicações, o FMI espera uma aceleração da expansão económica.
"Para 2023, e no médio prazo, esperamos uma nova recuperação, o crescimento de 5% em 2023 será impulsionado pelas indústrias extrativas, incluindo o Coral South, o primeiro projeto de gás natural liquefeito", cuja primeira exportação já foi feita no final do ano passado, apontou.
Moçambique tem três projetos de desenvolvimento aprovados para exploração das reservas de gás natural da bacia do Rovuma, classificadas entre as maiores do mundo, ao largo da costa de Cabo Delgado.
Dois desses projetos têm maior dimensão e preveem canalizar o gás do fundo do mar para terra, arrefecendo-o numa fábrica para o exportar por via marítima em estado líquido.
Um é liderado pela TotalEnergies (consórcio da Área 1) e as obras avançaram até à suspensão por tempo indeterminado, após um ataque armado a Palma, em março de 2021, altura em que a energética francesa declarou que só retomaria os trabalhos quando a zona fosse segura.
O outro é o investimento ainda sem anúncio à vista liderado pela ExxonMobil e Eni (consórcio da Área 4).
Um terceiro projeto concluído e de menor dimensão pertence também ao consórcio da Área 4 e consiste numa plataforma flutuante de captação e processamento de gás para exportação, diretamente no mar, que arrancou em novembro de 2022.
A plataforma flutuante deverá produzir 3,4 mtpa (milhões de toneladas por ano) de gás natural liquefeito, a Área 1 aponta para 13,12 mtpa e o plano em terra da Área 4 prevê 15 mtpa.
MBA // LFS
Lusa/Fim
FONTE LUSA
sábado, 22 de abril de 2023
BRASIL E PORTUGAL CIMEIRA BILATERAL E REUNIAO COM PRESIDENTE DA REPUBLICA MARCAM DIA DE LULA DA SILVA EM PORTUGAL
22-04-2023 09:12
Cimeira bilateral e reunião com PR marcam dia de Lula da Silva em Portugal
Cimeira bilateral e reunião com PR marcam dia de Lula da Silva em Portugal
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Lisboa, 22 abr 2023 (Lusa) – O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, recebe hoje o seu homólogo brasileiro no primeiro dia de agenda pública de Lula da Silva em Portugal, seguindo-se uma cimeira entre os dois países, já com o primeiro-ministro português, António Costa.
Na primeira etapa da viagem que o recém-eleito Presidente brasileiro faz à Europa, Luiz Inácio Lula da Silva é recebido de manhã com honras militares na Praça do Império, com deposição de uma coroa de flores no túmulo de Luís de Camões, seguindo-se um encontro em Belém, com Marcelo Rebelo de Sousa.
Após uma conferência de imprensa conjunta, o chefe de Estado e de Governo do Brasil seguirá para o Centro Cultural de Belém onde irá presidir, em conjunto com o primeiro-ministro português, António Costa, a uma cimeira entre os dois países após um interregno de sete anos, com pelo menos 13 acordos bilaterais para assinar.
Os dois chefes de Governo irão assinar "pelo menos 13 documentos, incluindo cooperação entre as agências espaciais do Brasil e de Portugal, entre as agências de cinema dos dois países para produção audiovisual, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos ministérios de Portugal e para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio, entre outros”, indicou o Governo brasileiro.
“A viagem faz parte do relançamento das relações diplomáticas do Brasil com seus principais parceiros, como já foi o caso da visita à China, há 10 dias, e aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai nesse início de governo”, indicou a presidência brasileira, em comunicado.
Acompanham a comitiva do Presidente brasileiro, os ministros das Relações Exteriores, Defesa, Educação, Cultura, Saúde, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Ciência, Tecnologia e Inovação, além do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
“Cerca de 252 mil brasileiros residem legalmente em Portugal, de acordo com dados. Isso não contabiliza os brasileiros com nacionalidade portuguesa ou outra nacionalidade europeia. Segundo estimativas das repartições consulares do Brasil em Portugal, a comunidade brasileira poderia estar entre 275 mil e 300 mil pessoas”, recordou o Governo brasileiro, de forma a salientar a importância desta viagem, a primeira à Europa desde que Lula da Silva tomou posse em 01 de janeiro.
Na anterior cimeira luso-brasileira, em 2016, que também não se realizava há três anos, entre o primeiro-ministro, António Costa, e o então Presidente Michel Temer, foram assinados “cinco acordos bilaterais nas áreas da mobilidade elétrica, literatura e ciência e cooperação para o desenvolvimento”, lê-se na página oficial do Governo português.
Agora, serão assinados mais do dobro dos acordos, com o Governo brasileiro a frisar que “a preparação para o encontro começou no fim do ano passado, após as eleições presidenciais”, em outubro de 2022, nas quais Lula da Silva saiu vencedor contra Jair Bolsonaro.
A agenda de hoje de Lula da Silva termina com um jantar oficial oferecido pelo Presidente da República português no Palácio Nacional da Ajuda.
MIM/PJA // LFS
Lusa/Fim
FONTE LUSA
PORTUGAL PRESIDENTE DA REPUBLICA R PROMULGA ACTUALIZACAO INTERCALAR DE PENSOES QUE PROCURA REPOR O VALOR NORMAL, ESTE DECRETO LEI DO GOVERNO ORA PROMULGADO APLICA SE ÀS PENSOES DOS PENSIONISTAS DE INVALIDEZ, VELHICE E SOBREVIVENCIA DO SISTEMA DE SEGURANCA SOCIAL E DOS PENSIONISTAS POR APOSENTACAO REFORMA E SOBREVIVENCIA DO REGIME DE PROTECCAO SOCIAL CONVERGENTE.,
21-04-2023 22:20
PR promulga atualização intercalar de pensões que "procura repor o valor normal"
PR promulga atualização intercalar de pensões que procura repor o valor normal
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Lisboa, 21 abr 2023 (Lusa) – O Presidente da República promulgou hoje o decreto-lei que estabelece um regime de atualização intercalar das pensões, referindo que "procura repor o valor normal previsto na legislação em vigor, não aplicada integralmente no ano passado".
O Governo aprovou este decreto na segunda-feira, em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, segundo o qual "as pensões até 12 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) são atualizadas em 3,57%, por referência ao valor de dezembro de 2022, com efeitos a partir de 01 de julho de 2023".
Numa nota divulgada hoje à noite, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que promulgou este diploma "tratando-se de um regime intercalar, que procura repor o valor normal previsto na legislação em vigor, não aplicada integralmente no ano passado (incluindo – de forma mitigada – os pensionistas com pensões atribuídas em 2022 e excluindo deste regime pensões cujo valor seja superior a 12 vezes o valor do IAS)".
Esta nota foi publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
O decreto-lei do Governo aplica-se às "pensões dos pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivência do sistema de segurança social e dos pensionistas por aposentação, reforma e sobrevivência do regime de proteção social convergente".
IEL // JPS
Lusa/Fim
FONTE LUSA
MATEUS MAGALA MINISTRO DOS TRANSPORTES E COMUNICACOES DE MOCAMBIQUE VISITA CPMZ COMPANHIA PIPELINE MOCAMBIQUE - ZIMBABWE, MAIS COMBUSTIVEIS PARA O HINTERLAND A PARTIR DO PORTO DA BEIRA.
Mais combustíveis para o hinterland a partir do Porto da Beira Beira (O Autarca) – Moçambique já está a trabalhar para a expansão da sua capacidade logística de transporte de combustíveis para atender à crescente demanda destes produtos por parte dos países do hiterland, anunciou esta terça-feira, o Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, no final da visita de trabalho efectuada à Companhia do Pipeline Moçambique - Zimbabwe (CPMZ), na Cidade da Beira. Acompanharam o Ministro Mateus Magala na visita à Companhia Pipeline Moçambique - Zimbabwe, o Director Executivo Centro da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), António Bie e quadros do Sector, do nível central e provincial. O Ministro Magala trabalhou na CPMZ, na sequência da orientação saída de Abril corrente, durante a qual a República da Zâmbia apresentou a necessidade de melhoria da logística do transporte dos combustíveis importados a partir dos pordo encontro entre os Chefes de Estado de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi e da Zâmbia, Hakainde Hichilema, no dia 04 CÂMBIOS/ EXCHANGE – 21/04/2023 Moeda País Compra Venda USD EUA 63.25 64.51 ZAR RSA 3.49 3.55 EUR UE 69.27 70.65 FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE Frase: A maior celebração da Eid é ter na mesa as pessoas que mais amamos – Salimo Abdula.■ O Autarca – Jornal Independente, Sexta-feira – 21/04/23, Edição nº 4572 – Página 02/05 tos moçambicanos. Para responder a esta preocupação, segundo uma fonte do Ministério dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala orientou à Companhia do Pipeline Moçambique - Zimbabwe (empresa gestora do oleoduto que transporta combustíveis, do Porto da Beira ao Zimbabwe) e a empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (entidade detentora e gestora do terminal de combustíveis do Porto da Beira) a trabalharem juntos para o aumento da capacidade de manuseamento e transporte de combustíveis para atender à crescente demanda dos países do hiterland, nomeadamente o Zimbabwe, República Democrática do Congo, Malawi e Zâmbia, com especial atenção na preocupação apresentada pelo Governo da República da Zâmbia. No trabalho a ser feito para a expansão da capacidade do Corredor da Beira no manuseamento e transporte de combustíveis, O Autarca apurou que o Ministro Mateus Magala sublinhou que deverá ser numa abordagem integrada para permitir que a capacidade de recepção do Porto da Beira corresponda às necessidades do consumidor final e da capacidade Pormenor da recepção do Ministro Mateus Magala na visita que efectuou esta terça-feira a sede da empresa Companhia do Pipeline Moçambique - Zimbabwe (CPMZ), na Cidade da Beira Zimbabwe, 97% dos quais transportados através do pipeline e os restantes 3% foram transportados através de camiões. Refira-se que a Zâmbia projecta, igualmente, abrir um oleoduto para o transporte de produtos petrolíferos a partir do Porto da Beira, onde actualmente o processo é assegurado por camiões. Os principais países parceiros dos quais a Zâmbia importa combustíveis incluem Emirados Árabes Unidos, Seychelles, África do Sul, Tanzânia e Zimbabwe.■ (R) da infra-estruturas de transporte do pipeline. Refira-se que o pipeline Moçambique - Zimbabwe possui uma capacidade de cerca de 2.2 milhões de metros cúbicos por ano, havendo perspectivas do aumento gradual desta capacidade para 3 milhões em Junho de 2023 e 5 milhões de metros cúbicos anuais, dentro de poucos anos. Em 2022, o Porto da Beira manuseou cerca de 1.7 milhões de metros cúbicos de combustíveis, em trânsito para o”
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE.
BARUÉ DELEGACAO DISTRITAL DA PROVINCIA DE MANICA DO INSS INSTITUTO DE SEGURANCA SOCIAL DE MOCAMBIQUE VAI TER INSTALACOES CONSTRUIDAS DE RAIZ, EXCELENTE, PARABENS!
Báruè contará com edifício do INSS construído de raiz Chimoio (O Autarca) – O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) vai contar com um edifício, construído de raíz, onde funcionará a sua delegação distrital em Báruè, província de Manica, no quadro da estratégia do sector de expansão territorial e de melhorar e aproximar os serviços prestados aos utentes, incluindo os localizados em regiões onde ainda não se encontram implantadas infra-estruturas para o efeito. A primeira pedra para a construção da referida infra-estrutura naquele distrito foi lançada, há dias, na vila sede, pelo Secretário de Estado na província de Manica, Florentino Dick Kassotche Mphiri, em cerimónia que, para além dos quadros da instituição e do distrito, contou com a presença dos parceiros sociais, pensionistas e a população em geral. Espera-se que com a conclusão das obras, a delegação distrital do INSS em Báruè esteja em condições de atender com dignidade os utentes do sistema, para além de garantir melhores condições de
trabalho aos funcionários. Actualmente, o INSS naquele ponto do centro do país funciona em instalações cedidas pela Autoridade Tributária de Moçambique. Neste momento, a delegação de Báruè assiste 557 contribuintes (empresas) e 6.979 beneficiários (trabalhadores), para além de contar com 141 trabalhadores por conta própria (TCP). No que diz respeito ao pagamento de diferentes prestações, a delegação distrital do INSS em Báruè conta
com 85 pensionistas.■ (Redacção)ª
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE.
quarta-feira, 19 de abril de 2023
FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE DE VISITA A SOFALA INAUGURA HOSPITAL DISTRITAL DO BUZI
SEGUNDO NOTICIA VEICULADA PELA TVM TELEVISAO DE MOCAMBIQUE FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE DE VISITA A SOFALA INAUGURA HOSPITAL DISTRITAL DO BUZI. PARABENS EXCELENTE INICIATIVA.
terça-feira, 18 de abril de 2023
LAM LINHAS AEREAS DE MOCAMBIQUE EMPRESA SUL AFRICANA FLY MODERN ARK ENTRA HOJE NA GESTAO DA LAM POR UM PERIODO DE SEIS MESES.
18-04-2023 17:22
Empresa sul-africana entra hoje na gestão das Linhas Aéreas de Moçambique
Empresa sul-africana entra hoje na gestão das Linhas Aéreas de Moçambique
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Maputo, 18 abr 2023 (Lusa) - A empresa sul-africana Fly Modern Ark entra a partir de hoje formalmente na gestão da transportadora estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), em conjunto com a atual direção da empresa, no quadro do plano de recuperação da companhia moçambicana.
O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Mateus Magala, declarou ao jornal estatal Notícias que a firma vai colocar os seus aviões e capacidade de gestão ao serviço da LAM, mas não especificou o número de aeronaves envolvidas.
Magala avançou que as duas companhias vão cooperar por seis meses, podendo ser estendidos por igual período, no quadro dos esforços de recuperação da transportadora de bandeira moçambicana.
Aquele governante defendeu a necessidade de a LAM ser entregue a uma “boa gestão, dentro um ambiente regulatório favorável”.
“É isso que se pretende alcançar com brevidade, para que os passageiros possam beneficiar de maior acesso à nossa LAM”, destacou Mateus Magala.
A mudança foi anunciada em 05 de abril, quando Magala disse que a LAM ia estar "sob responsabilidade de uma comissão de gestão: são gestores internacionais que vão trabalhar com a gestão atual para melhorar o valor da LAM”.
Dados oficiais indicam que a LAM tem uma dívida estimada em 300 milhões de dólares (275 milhões de euros).
PMA (EYAC) // VM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
PORTUGAL E CHINA A PROPOSITO DE MACAU ACORDO CHINA PORTUGAL CUMPRIDO ESCRUPULOSAMENTE GARANTIU HO IAT SENG LIDER DO GOVERNO DE MACAU QUE INICIA UMA VISITA A PORTUGAL, A DECLARACAO CONJUNTA DE PORTUGAL E CHINA REALIZOU SE A 13 DE ABRIL DE 1987 E TERMINA PASSADOS 50 ANOS.
18-04-2023 18:09
Acordo China-Portugal “cumprido escrupulosamente” – líder do Governo de Macau
Acordo China-Portugal “cumprido escrupulosamente” – líder do Governo de Macau
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Macau, China, 18 abr 2023 (Lusa) – O líder do Governo de Macau, garantiu hoje, à partida para uma visita a Portugal, que o acordo que resultou na transferência da administração do território para a China, em 1999, tem sido “cumprido escrupulosamente”.
Numa conferência de imprensa, Ho Iat Seng defendeu que “não houve qualquer mudança” no que toca ao respeito pela Declaração Conjunta Sino-Portuguesa, de 13 de abril de 1987, que prevê a manutenção dos direitos, liberdades e garantias durante um período de 50 anos.
Numa entrevista à Lusa, a propósito da visita que Ho Iat Seng efetua, até 22 de abril, o advogado português Jorge Menezes, radicado em Macau, disse que a China não está a cumprir o acordo, face à “violação de direitos fundamentais” dos residentes do território.
Também a eurodeputada Isabel Santos disse à Lusa que “nos últimos anos tem havido uma progressão no sentido de limitar cada vez mais os direitos e liberdades dos cidadãos” na região administrativa especial chinesa.
“Não posso responder a todos os comentários feitos por todos os indivíduos”, disse hoje Ho Iat Seng. “São a prova de que Macau é uma sociedade dotada de liberdades”, acrescentou o chefe do Executivo.
O parlamento do território está a discutir uma revisão da lei relativa à defesa da segurança do Estado, que pretende punir crimes cometidos no exterior, abrangendo não apenas residentes, trabalhadores migrantes e turistas em Macau, mas também estrangeiros.
Questionado pelos jornalistas sobre o impacto desta revisão, Ho Iat Seng lembrou que não houve qualquer acusação ao abrigo da atual lei de segurança do Estado, aprovada em 2009, que tornou crimes atos de traição, secessão, sedição e subversão.
“Viram algum impedimento ou restrição à liberdade humana?” perguntou o líder do Governo, que defendeu ter havido “especulações que criaram desentendimentos”.
A acompanhar Ho Iat Seng na primeira deslocação ao exterior após a pandemia de covid-19 estará uma comitiva de 50 empresários locais, liderada pelo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, que irá visitar várias empresas em Portugal.
O chefe do Executivo disse ter esperança de aproveitar “a investigação feita por universidades de Macau” para desenvolver novos medicamentos, em cooperação com farmacêuticas portuguesas.
A empresa de biotecnologia portuguesa Technophage quer lançar na Europa este ano um suplemento com resultados “muito promissores” na doença de Parkinson, baseado numa investigação da Universidade de Macau sobre uma fruta usada na medicina tradicional chinesa, disse à Lusa em dezembro o diretor executivo, Miguel Garcia.
VQ // JH
Lusa/Fim
FONTE LUSA
sábado, 15 de abril de 2023
PORTUGAL PAIS RESPEITOSO DA LIBERDADE RELIGIOSA, RECONHECE ASSOCIACAO INTERNACIONAL PARA A DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA (AIDLR)
15-04-2023 05:00
Associação Internacional reconhece Portugal como país “respeitoso” da liberdade religiosa
Associação Internacional reconhece Portugal como país “respeitoso” da liberdade religiosa
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Lisboa, 15 abr 2023 (Lusa) – Portugal continua um país com uma clara maioria de católicos, mas o panorama religioso tem vindo a alterar-se nas últimas décadas, principalmente por via da imigração, com o florescimento de novas igrejas registadas.
Os evangélicos têm tido uma maior visibilidade neste crescimento, mas os muçulmanos estão, também, a registar um aumento, principalmente na zona de Lisboa.
Apesar desta alteração paulatina, Portugal “tem uma situação que é aberta e particularmente respeitosa sobre o fenómeno religioso”, reconhece o secretário-geral da Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa (AIDLR), Paulo Macedo.
Adventista do Sétimo Dia, de 46 anos, Paulo Macedo sublinha a diversidade religiosa que se vive em Portugal: “as religiões, hoje, têm pessoas de todas as proveniências, de todas as migrações”.
“Temos cristãos vindos de África, temos pessoas que vêm da Ásia, que são também cristãs. Temos portugueses que se converteram a religiões orientais. Portanto, não devemos ligar estas questões da nacionalidade ou mesmo da etnia às religiões. Mas, de facto, nos últimos 20 anos temos algo que está a mudar aquilo que é o tecido religioso português”, afirma.
Para este responsável, os portugueses estavam “habituados a que as pessoas que viriam, por exemplo, muçulmanos e hindus, antes de serem muçulmanos ou hindus já tinham nascido portugueses, porque vinham das ex-colónias. Não é o que está a acontecer neste momento”.
Para esta convivência tranquila, Paulo Macedo aponta fatores como os portugueses estarem habituados, “há muito tempo, a lidar com pessoas de tradições e culturas diferentes”, a par do “conforto que as comunidades religiosas começaram a viver com a Lei da Liberdade Religiosa”.
“Se nós formos estudar ou verificar aquilo que foi a construção da Lei da Liberdade Religiosa, houve uma grande preocupação das entidades públicas em fazerem uma lei que fosse para as comunidades, mas também com as comunidades, em que fossem ouvidas, em que houvesse uma sensibilidade relativamente àquilo que era a problemática dessas comunidades”, reconhece o secretário-geral da AIDLR, acrescentando que “a lei veio trazer uma oportunidade para as comunidades religiosas poderem sentir-se confortáveis para iniciar um diálogo com as autoridades públicas e umas com as outras também”.
Sublinhando o papel de Vera Jardim, atual presidente da Comissão da Liberdade Religiosa – “quase uma figura tutelar em todo o processo” – Paulo Macedo admite que a legislação pode sempre ser aperfeiçoada e aponta alguns exemplos, como o das capelanias hospitalares, onde “há hospitais que têm feito um esforço extraordinário de fazer com que os capelães possam ter o direito a estar com os doentes que pedem (…), mas há ainda muitos hospitais onde isso não é possível, muito por desconhecimento da própria lei em alguns casos”.
Ou a questão da educação religiosa, com as oportunidades a existirem, “mas muitas vezes não é fácil conseguir, por exemplo, os 10 alunos mínimos para poder ser proporcionado o espaço e uma hora para que eles possam reunir-se”.
Problemas pontuais com o descanso em dia religioso ou para fazer as orações em dia de trabalho, são outros assuntos que levam a que “devamos sempre continuar atentos (…), sabendo que vai haver sempre problemas, mas com uma lei que é realmente bastante profunda e muito aberta, uma sociedade que esteja disposta a continuar a respeitar estes princípios”.
Sobre o privilégio que a Igreja Católica gozará na sociedade portuguesa, Paulo Macedo é claro: “até 2001, até à aprovação da lei, (…) havia uma desigualdade, uma falta de equidade entre as comunidades religiosas, comparando [com] aquilo que era a lei de 1971, portanto pré-constituição de 1976, e [com] a Concordata assinada pelo Estado português em 1940”.
“O que aconteceu foi um esforço notável, que tem pouco paralelo em muitos países”, e que foi no sentido de, “quer aos membros das comunidades religiosas, quer às comunidades religiosas, procurar um equilíbrio entre aquilo que eram os direitos conferidos à Igreja Católica na Concordata para as outras comunidades religiosas, através da Lei de Liberdade Religiosa. Esse equilíbrio foi importante. E depois, houve a revisão da Concordata em 2004, que também produziu diferenças substanciais”, explica.
E, para Paulo Macedo, “embora a Igreja Católica, hoje, continue a beneficiar de um estatuto concordatário, que é um acordo entre dois Estados, a Lei da Liberdade Religiosa conferiu praticamente os mesmos direitos [às restantes confissões], incluindo os acordos”.
Já quanto às questões de protocolo, que muitas vezes levam a que em cerimónias oficiais se vejam representantes da Igreja Católica, mas não de outras confissões, este responsável considera que, se se olhar “para o princípio da separação, sob o ponto de vista estrito, de facto há uma diferenciação, mas é uma diferenciação que não retira direitos individuais nem retira direitos às comunidades, naquilo que são os seus direitos fundamentais”.
“E também é verdade que a cultura e o peso das próprias instituições influenciam aquilo que é a história de um país. E o protocolo reflete também aquilo que é a história de um país”, acrescenta, chamando a atenção para o gesto agregador do Presidente da República, no início dos seus dois mandatos, ao realizar cerimónias com a presença das diferentes confissões religiosas.
JLG // ZO
Lusa/Fim
FONTE LUSA
MOCAMBIQUE LIGADO DE NORTE A SUL POR CAMINHOS DE FERRO PODERÁ TER O APOIO DA INDIA PARA O EFEITO. MAIS UMA VEZ REPITO O PREJUIZO GRAVE QUE CAIU EM MOCAMBIQUE QUANDO SALAZAR EM DEZEMBRO DE 1961 DECIDIU PELO CAMINHO ERRADO COM GOA DAMAO E DIU????!!!!!! DIREI EU....!
Desejo de ligar o norte a sul de comboio próximo de ser uma realidade Maputo (O Autarca) – Existe o desejo moçambicano de estabelecimento de uma linha ferroviária para ligar o país de norte à sul, como parte da estratégia global do sector dos transporte e logística nacional que identifica a intenção como alternativa viável, sustentável e resiliente à ligação rodoviária actualmente feita pela estrada nacional número um (EN-1), com sérios problemas de transitabilidade. É um desejo de longa data que, entretanto, pode estar próximo de tornar-se realidade. O Governo da Índia está disponível para apoiar a iniciativa. Essa disponibilidade foi manifestada ontem, em Maputo, pelo Ministro das Relações Exteriores da Índia, S. ções de Moçambique, Mateus Magala. No final da visita, os dois governantes mantiveram uma interação com a imprensa. S. Jaishankar começou por destacar que os Caminhos de Ferro da Índia constituem o coração do sistema de transporte do país, frisando que traz consigo Jaishankar, no início da sua visita de três dias a Moçambique. O Ministro das Relações Exteriores da Índia visitou ontem a tarde a empresa CFM em Maputo, acompanhado pelo Ministro dos Transportes e Comunicaessa abordagem como parte do contributo da parceria indiana com Moçambique. O Ministro das Relações Exteriores da Índia referiu que os CFM são uma componente importante da cooperação entre o seu país e Moçambique, lembrando que a Índia já providenciou carruagens e locomotivas através de uma linha de crédito concessional no valor de 95 milhões de dólares. “É um grande componente da nossa contribuição. Consegui saber da contra-parte moçambicana quão útil esta contribuição tem sido aos passageiros moçambicanos. Os caminhos de ferro são representados pela côr verde, portanto gostaríamos que mais pessoas viajassem por comboio para proteger a natureza. O transporte ferroviário é muito conveniente” – assinalou. Relativamente ao projecto de estabelecimento de uma linha férrea para ligar o país de norte a sul, o governante indiano tornou público que vai aprofundar o assunto com as autoridades moçambica. “O Governo da Índia está aberto a novas oportunidades de cooperação. A Índia está preparada para o desenvolvimento da cooperação com Moçambique, mas a nossa filosofia assenta nas prioridades do parceiro”. As declarações do governante indiano foram corroboradas pelo Ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Mateus Magala. Magala disse que as autoridades moçambicanas e da Índia já iniciaram discussões em torno da iniciativa de estabelecimento de uma linha férrea para ligar o país de norte a sul. “Nós discutimos com o Ministro das Relações Exteriores da Índia a possível cooperação nessa área e ele mostrou-se muito disponível. Portanto, vamos accionar os mecanismos que temos, a Embaixada de Moçambique na Índia e o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação para começar a discussão nesse sentido”. Mateus Magala reiterou que é prioridade do país, neste momento, a facilitação do movimento de bens e pessoas principalmente, e destacou a preocupação relativamente à transição para mobilida de verde, nomeadamente carros e comboios eléctricos. “Isso também estamos a discutir. Começamos a discutir agora com a Índia como Governo, mas já vínhamos conversando sobre o assunto com algumas empresas indianas, e penso que agora podemos avançar com mais velocidade assim que tivermos toda ideia formulada” – concluiu. Refira-se que esta é a primeira vez que um Ministro das Relações Exteriores da Índia visita Moçambique. S Jaishankar já visitou Moçambique em Julho de 2016, na qualidade de então Secretário dos Negócios Estrangeiros da Índia, como parte da delegação do Primeiro Ministro da Índia, Narendra Modi, durante a sua vi-sita ao país nessa altura. A Índia e Moçambique têm uma parceria forte e em expansão em diversos domínios, designadamente defesa e segurança, comércio e investimento, agricultu-ra e agroindústria, gestão de desastres, saúde e produtos farmacêuticos, ciência e tecnologia e desenvolvimento de recursos humanos. Empresas indianas têm investimentos substanciais em Moçambique. Moçambique é também um dos importantes parceiros comerciais da Índia e actua como um dos principais exportadores de Feijão Boer, que é um alimento básico na Índia.■ (Redacção)
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE
Y PING CHOW PRESIDENTE DA LIGA DOS CHINESES EM PORTUGAL DISSE HOJE À LUSA QUE A VISITA DO CHEFE DE GOVERNO DE MACAU A PORTUGAL HO IAT SENG QUE VISITA PORTUGAL ENTRE 18 E 22 DE ABRIL
Visita de Ho Iat Seng a Portugal é “muito aguardada pela comunidade chinesa”
13/04/2023
CHINA
MACAU
O presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, disse hoje à Lusa que a visita do chefe de Governo de Macau a Portugal “é muito aguardada pela comunidade chinesa”, seja macaense ou não.
“É a primeira visita após a covid. É uma visita muito aguardada pela comunidade chinesa, de Macau ou não de Macau”, disse à Lusa, no Porto, o também presidente da Câmara de Comércio de Pequenas e Médias Empresas Portugal – China (CCPC – PME).
Y Ping Chow disse contar com o apoio de Ho Iat Seng, que visita Portugal entre 18 e 22 de abril, para compreender “melhor o desenvolvimento da ilha de Hengqin [ilha da Montanha] e da Grande Baía” (Cantão – Hong Kong – Macau).
O empresário reconheceu que a pandemia de covid-19 e as medidas adotadas no território têm “atrasado muito as relações comerciais, de turismo, até mesmo empresariais”, dizendo ter “a certeza” que a visita contribuirá para as restabelecer.
Y Ping Chow disse ainda que a CCPC-PME está interessada em desenvolver projetos na ilha de Hengqin, zona especial para captação de empresas e investimento anunciada em 2021.
Já sobre o investimento macaense em Portugal, Y Ping Chow disse que “neste momento, há muita possibilidade e capacidade de investir em Portugal”, apesar de haver “um bocadinho” uma separação entre a comunidade chinesa macaense e não macaense.
Quanto à situação atual na Região Administrativa Especial, e falando sobre os 30 anos da Lei Básica, Y Ping Chow disse que quanto ao princípio de “um país, dois sistemas”, “todos os chineses o aceitam”, tal como o Governo português.
Apesar disso, reconheceu que a transição é “algo muito difícil” para os chineses que “viviam em Macau e Hong Kong, que tinham uma vida diferente, uma gestão diferente, um hábito diferente, e de repente passaram a ter um hábito como na China”.
“Mas habituam-se, para o bem e para o mal, ao hábito de como funciona na China”, disse à Lusa, dizendo que “a segurança em Macau tem melhorado muito por causa de um controlo mais apertado”.
Questionado acerca de relatórios da ONU, dos Estados Unidos e da União Europeia acerca das liberdades e direitos humanos em Macau, Y Ping Chow disse que o “direito à liberdade, direito de pensamento, e das ações, é muito bonito”. Mas, “o que posso dizer é que se uma pessoa está sujeita a insegurança, fome e ‘et cetera’, tudo isso passa a ser secundário”.
Y Ping Chow disse ainda que “a interferência do Governo português em Macau e a interferência do governo inglês em Hong Kong são diferentes”, estando Hong Kong sob “mais influência dos americanos” do que Macau dos europeus.
Leia ainda: Ação promocional de Macau em Portugal quer atrair turistas europeus à região chinesa
Já sobre os anos que restam até 2049, fim do período de transição entre a administração portuguesa e a chinesa, Y Ping Chow disse que a data é “uma base para criar mais aproximação, para criar melhor integração”.
“Pode ser 40, até pode ser 60 anos. 50 anos é uma data para fazer esta junção o melhor possível”, afirmou.
Y Ping Chow considera ainda que o Governo macaense “tem interesse em que a cultura e os hábitos [portugueses], até mesmo aqui em Portugal, se mantenham, e até em desenvolver mais” no território.
“Mas este desenvolvimento depende muito da sociedade civil”, como por exemplo “das participações das empresas” portuguesas, algo que reconheceu que “é difícil”.
“Os empresários portugueses são pequeninos. Os grandes já lá estão. Os pequenos é muito difícil, individualmente, entrarem”, assumiu.
Y Ping Chow disse ainda que Portugal “deveria fazer mais pelo interesse em participar no desenvolvimento com Macau”, algo que “está a acontecer”, mas em que se pode “fazer muito mais”.
O chefe do executivo de Macau visita Portugal entre 18 e 22 de abril, estando previstos encontros com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
A acompanhar Ho Iat Seng está uma comitiva de 50 empresários locais, com várias visitas a parceiros portugueses, com foco nos setores alimentar e farmacêutico.
Com o apoio do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, a comitiva tem visitas agendadas para Lisboa e Porto, com encontros com a Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa e a Câmara de Comércio Portugal-China Pequenas e Médias Empresas.
Visitas de trabalho ao hospital da Luz, Quinta da Marmeleira (Alenquer), grupos Amorim, Sovena e Delta, entre outras, estão também agendadas. Em paralelo, entre 15 e 22 de abril, será realizado diariamente um espetáculo de ‘videomapping’ no Terreiro do Paço evocativa de Macau, numa iniciativa da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau (DST).
*Com Lusa
FONTE PLATAFORMA
sexta-feira, 14 de abril de 2023
MOCAMBIQUE E ESTADOS UNIDOS DA AMERICA, O GOVERNO MOCAMBICANO DEFENDEU OS SECTORES DE INFRAESTRUTURAS MUDANCAS CLIMATICAS E AGRICULTURA COMO PRIORIDADE DO FINANCIAMENTO ASSEGURADO PELA AGENCIA DE APOIO EXTERNO NORTE AMERICANA MILLENNIUM CHALLENGE CORPORATION
13-04-2023 21:22
Moçambique quer financiamento dos EUA nas infraestruturas ou agricultura
Moçambique quer financiamento dos EUA nas infraestruturas ou agricultura
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Maputo, 13 abr 2023 (Lusa) - O Governo moçambicano defendeu hoje os setores de infraestruturas, mudanças climáticas e agricultura como prioridade do financiamento assegurado pela agência de apoio externo norte-americana Millennium Challenge Corporation (MCC, na sigla inglesa).
Em causa está uma verba no valor de 500 milhões de dólares (459 milhões de euros) prometida em janeiro pelo MCC às autoridades moçambicanas.
Falando hoje em Washington, o ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, apontou a promoção de investimento na agricultura comercial, conetividade e transporte rural e mudanças climáticas e desenvolvimento costeiro.
“Os importantes e estratégicos investimentos a serem feitos em Moçambique, em sede do Compacto II, certamente irão refletir-se na agenda de crescimento, desenvolvimento económico e social e combate à pobreza, objetivos nos quais Moçambique e os Estados Unidos da América estão em sintonia”, disse Tonela, segundo um comunicado divulgado hoje.
O apoio à construção de resiliência, face ao impacto das mudanças climáticas, constitui uma área com maior necessidade de intervenção, prosseguiu aquele governante.
Max Tonela avançou que “a crescente tendência para a ocorrência mais cíclica de fenómenos naturais, mais destrutivos e severos” impõe ações de financiamento urgentes.
O ministro da Economia e Finanças de Moçambique apontou a província da Zambézia, centro do país, como o principal destinatário dos projetos que serão desenvolvidos no âmbito do financiamento do MCC.
Por seu turno, Kennet Miler, diretor do MCC em Moçambique, adiantou que está em curso o processo de aprovação final das verbas asseguradas no quadro por esta entidade.
“Está tudo a correr muito bem [para a aprovação final da verba], temos um pacote de 500 milhões de dólares que está em discussão e estamos na fase final para a aprovação”, enfatizou Miler.
PMA // VM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
MOCAMBIQUE E INDIA REUNEM COMISSAO MISTA EM MAPUTO DE AVALIACAO DE COOPERACAO ENTRE OS DOIS , SUBRAHMANYAM JAISHANKAR MINISTRO DAS RELACOES EXTERIORES DA PRESIDE DO LADO DA INDIA E VERONICA MACAMO NISTRA DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS E COOPERACAO DO LADO DE MOCAMBIQUE. O PREJUIZO QUE DECORRE ATºE HOJE PARA MOCAMBIQUE AO LONGO DE 14 ANOS QUANDO SALAZAR EM LISBOA FECHOU O DIA COM A INDIA EM DEZEMBRO DE 1961_
14-04-2023 06:12
Moçambique e Índia discutem hoje cooperação em Maputo
Moçambique e Índia discutem hoje cooperação em Maputo
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Maputo, 14 abr 2023 (Lusa) – Moçambique e Índia realizam hoje uma comissão mista para avaliar o “estágio da cooperação” entre os dois países, no âmbito de uma visita de trabalho que o chefe da diplomacia indiana realiza ao país africano, indicou fonte oficial.
A comissão será presidida por Verónica Macamo, ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, e copresidida pelo ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, refere-se na nota oficial do Governo de Moçambique.
A 5.ª sessão da comissão mista Moçambique-Índia deverá servir também para a avaliação do grau de implementação das decisões tomadas na última sessão, realizada em Nova Deli, em 2018, e traçar atividades futuras.
“O evento, que decorre no quadro do reforço e aprofundamento das relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países, será antecedido de um encontro privado entre a ministra Verónica Macamo e o ministro Subrahmanyam Jaishankar”, acrescenta-se no documento.
Os últimos dados sobre as relações económicas indicam que Moçambique e Índia atingiram em 2018 cerca de 1,7 milhões de euros em trocas comerciais, uma subida face aos 1,5 milhões no ano anterior.
No primeiro trimestre de 2020, a Índia foi o segundo maior parceiro comercial de Moçambique, logo depois da África do Sul, tanto ao nível de importações como exportações, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) moçambicano.
O carvão, a castanha de caju e o feijão estão entre os principais produtos que a Índia compra a Moçambique.
Em 2021, o Governo da Índia doou duas embarcações militares ao Governo moçambicano para reforçar as operações de combate contra os grupos rebeldes em Cabo Delgado, no Norte do país.
LYN/EYAC // VM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
quinta-feira, 13 de abril de 2023
PORTUGAL PROMOVE NOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA EM SAO FRANCISCO E NOVA YORK NO HOTEL PALACE EM 24 DE JUNHO E NO HOTEL MARTINIQUE A 27 DE JUNHO, EVENTOS EM AREAS IMOBOLIARIAS, ADVOCACIA E TECNOLOGIA.
Eventos nos Estados Unidos promovem Portugal como destino de negócio e emigração (com áudio)
Jornal Económico com Lusa e Nuno Braga (versão áudio) 11 Abril 2023, 08:08
Os eventos, intitulados “Living in Portugal”, são organizados pela empresa algarvia Open Media e contarão com várias empresas portuguesas em áreas como imobiliário, advocacia e tecnologia. Estão marcados para 24 de junho no hotel Palace em São Francisco e 27 de junho no hotel Martinique, em Nova Iorque.
4 – Estados Unidos
Dois eventos marcados para junho na Califórnia e Nova Iorque vão promover Portugal como destino de negócios e emigração junto de norte-americanos interessados em mudar de país.
Os eventos, intitulados “Living in Portugal”, são organizados pela empresa algarvia Open Media e contarão com várias empresas portuguesas em áreas como imobiliário, advocacia e tecnologia. Estão marcados para 24 de junho no hotel Palace em São Francisco e 27 de junho no hotel Martinique, em Nova Iorque.
Este será o segundo ‘roadshow’ do ano desenhado para atrair norte-americanos que queiram emigrar para Portugal, depois de duas datas bem-sucedidas em fevereiro em Los Angeles e São Francisco, que somaram cerca de 280 participantes.
“As empresas fizeram bons contactos”, disse à Lusa Bruce Hawker, CEO da Open Media, sublinhando o sucesso particular do evento em São Francisco.
“O que todas as empresas participantes sentiram em São Francisco é que o público estava muito melhor informado e mais pronto a mudar-se para Portugal do que o público de Los Angeles, que era um público mais curioso”, explicou.
O interesse em São Francisco foi tão grande que a capacidade do evento esgotou várias semanas antes, levando a Open Media a decidir repetir a ida à cidade californiana neste segundo ‘roadshow’.
O público-alvo, disse Bruce Hawker, é variado. “Em ambos os locais tivemos um mix de reformados, que querem ir para Portugal para a reforma, e também de pessoas mais jovens, interessadas em tecnologia, os chamados nómadas digitais”.
O responsável antecipa que, nestas novas datas, poderá haver maior interesse relacionado com comunidades lusas, sendo que no primeiro ‘roadshow’ 90% dos participantes eram norte-americanos.
“Em Nova Iorque, estou à espera de mais portugueses de segunda e terceira geração, porque há uma enorme comunidade nos arredores, especialmente em Newark e muitos com grande poder de compra”, frisou Bruce Hawker.
Uma empresa que esteve presente em fevereiro e vai voltar é o ‘resort’ de luxo Ombria Algarve, depois de exceder as expectativas na abordagem inicial.
“Conseguimos gerar muito interesse fazendo novos contactos [com] residentes na Califórnia”, disse à Lusa o diretor de marketing João Richard Costa, explicando que vários clientes que já investiram no Ombria apareceram nos eventos com amigos interessados em viver em Portugal.
“Procuramos atingir residentes destas cidades que tenham interesse em mudar-se para vir viver no Algarve em busca de um estilo de vida equilibrado e mais ligado à natureza”, afirmou o responsável. João Richard Costa considerou que São Francisco tem um potencial “muito grande” e que em Nova Iorque há também “muito interesse em Portugal”.
Costa referiu que é notório o aumento do interesse de norte-americanos no país, nomeadamente no Algarve. “As razões mais comuns que os americanos com quem falamos mencionam são um custo de vida acessível, qualidade de vida elevada, segurança, serviços de saúde de qualidade e um clima excelente”, frisou.
Outra empresa que voltará a estar no ‘roadshow’ é a Dengun, liderada por Miguel Fernandes, uma agência digital e “startup studio” vocacionada para a área tecnológica.
“O nosso objetivo é falarmos com todas as pessoas que estejam a considerar vir para Portugal e explicar-lhes o que temos em todo o ecossistema de inovação e tecnologia”, disse o executivo, que já tem nos Estados Unidos cerca de 80% dos clientes da empresa.
Miguel Fernandes também participa no ‘roadshow’ em representação do Algarve Tech Hub, que descreve como “um movimento regional para posicionar o Algarve como um dos melhores destinos de ‘lifestyle’ para estrangeiros”. O responsável disse que há interesse em atrair um público com boas redes de contactos e mentalidade empreendedora.
A ideia é apresentar Portugal (e o Algarve) como um pólo digital. “Portugal é o melhor sítio do mundo para se viver mas também tem tecnologia e ‘hubs’ de inovação”, resumiu Miguel Fernandes.
O executivo notou que os Estados Unidos “acordaram” para as vantagens de Portugal “há dois ou três anos”, num interesse que é aliciante por ser um mercado com “bastante capacidade financeira, know-how [conhecimento] e know-who [relações profissionais]”.
Os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indicam que, no final de 2021, foram registados quase sete mil novos residentes vindos dos Estados Unidos, o que representou um crescimento de 45%.
Segundo Bruce Hawker, a intenção da Open Media é fazer mais ‘roadshows’ deste tipo em 2024, de olhos postos em cidades como Boston, Washington e Miami.
FONTE JORNAL ECONOMICO
terça-feira, 11 de abril de 2023
ANTONIO GUTERRES SECRETARIO GERAL DAS NACOES UNIDAS PEDE APOIO INTERNACIONAL EM MASSA À SOMÁLIA PARA ENFRENTAR SECA E TERRORISMO
11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que sal11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que sal11-04-2023 13:46
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que sal11-04-2023 13:46
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim11-04-2023 13:46
Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
Guterres pede apoio internacional em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
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Guterres pede "apoio internacional" em massa à Somália para enfrentar seca e terrorismo
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Mogadíscio, 11 abr 2023 (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje na Somália a um "apoio internacional" em massa a este país do Corno de África, que atravessa sérias "dificuldades humanitárias" devido à seca intensa e aos ataques do grupo terrorista Al Shebab.
"Estou aqui para soar o alarme sobre a necessidade de um apoio internacional massivo devido às dificuldades humanitárias que este país enfrenta, para reforçar a capacidade de segurança da Somália, e para a sua estabilidade e desenvolvimento", afirmou Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta em Mogadíscio com o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
"Embora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
ATR // PJA
Lusa/Fim
FONTE LUSA
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Lusa/FimvvvEmbora os somalis não tenham contribuído praticamente nada para a crise climática, estão entre as suas principais vítimas", disse Guterres, que salientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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Lusa/Fimientou que as emissões de gases poluentes da Somália representam apenas 0,003% das emissões globais.
A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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A visita de Guterres - que viaja todos os anos para um país de religião maioritariamente muçulmana durante o Ramadão – surge depois de a ONU ter pedido à comunidade internacional, em fevereiro passado, 2,6 mil milhões de dólares para responder às necessidades humanitárias da Somália, que está a sofrer a pior seca na região do Corno de África das últimas quatro décadas.
De acordo com a ONU, cerca de cinco milhões de somalis estão atualmente com "elevados níveis de insegurança alimentar aguda".
No entanto, a ONU apenas conseguiu angariar 15% dos fundos de que necessita para apoiar aquele país, lamentou hoje Guterres.
O Presidente da Somália, por sua vez, reconheceu que este é um "momento difícil" para o seu país e manifestou "profundo apreço" pela solidariedade de Guterres e da ONU para com o povo e o governo somali.
Hassan Sheikh Mohamud realçou também que, apesar dos desafios, a Somália "está a fazer progressos" e "a libertar o país do flagelo do terrorismo internacional", depois do seu governo ter anunciado uma "guerra total" contra o Al Shebab, no passado mês de agosto.
O exército somali, apoiado pelos aliados, reconquistou, desde agosto, um terço dos territórios ocupados pelo grupo terrorista, segundo disse o embaixador dos EUA na Somália, Larry Andre, em março.
Mas o Al Shebab, que se juntou à rede terrorista Al Qaeda em 2012, continua a controlar as áreas rurais do centro e sul da Somália.
O grupo terrorista realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para desestabilizar o governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um estado islâmico ultraconservador, ao mesmo tempo que ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
O país encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando a Somália sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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