terça-feira, 10 de agosto de 2021

GORONGOSA, PARQUE NACIONAL DA PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, CELEBRA HOJE O DIA DO LEAO, PARABENS!

 

Gorongosa celebra progressos da população de leões espécie em África. Justica que o leão seja a bandeira do parque. Nesta data, o Parque Nacional da Gorongosa celebra com bastante orgulho o regresso de leões e assinalável progresso desta população ao seu santuário natural. Uma exaltação bem explicita num vídeo produzido a propósito desta efeméride, disponível em https://www.pbs.org/wgbh/nova/video/ lions-mozambiques-gorongosanational-park/ Os leões estão de facto de volta ao Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique. De volta porque a história de leões da Gorongosa inclui Beira (O Autarca) – Celebrase nesta terça-feira (10Agosto2021), o Dia Mundial do Leão (World Lion Day). Hoje é o ducentésimo vigésimo segundo dia do ano (222º), faltando 144 dias para o termo de 2021. O Parque Nacional da Gorongosa, localizado na província central moçambicana de Sofala, representa uma das principais áreas de predominância de leões no país. Um parque consagrado na história da existência de leões no mundo com reconhecimento especial, porquanto a Gorongosa já foi um dos lugares mais ricos em esta espassagens por longos FONTperí E:odos INE –tenebro INSTITU- TO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 sos. A sangrenta e longa guerra que assolou o país afectou sobremaneira o Parque Nacional da Gorongosa, dizimando a suas espécies. No vídeo que fizemos alusão, António Paulo, veterinário sénior da vida selvagem da Gorongosa lembra que “a guerra trouxe o desemprego, e muitas pessoas morreram por causa de fome porque não podiam ir às machambas para puderem cultivar porque não era seguro. As pessoas mudavam de zona em zona a cada dia porque sempre fugiam conflitos”. Paola Bouley, uma directora no projecto da Gorongosa, quando chegou ao parque em 2012 a guerra já havia terminado há 20 anos. Ela testemunha que depois que a luta acabou, algumas espécies de herbívoros se recuperaram rapidamente, mas assinala que os únicos predadores de topo a sobreviver foram um punhado de leões, com uma população reduzida a cerca de 30 animais. Hoje, a populações de leões no Parque Nacional da Gorongosa cresce rapidamente e já aproxima 200. No entanto, a sobrevivência de leões e de outras espécies na Gorongosa tem sido ainda um desafio enquanto existirem redes de pessoas que ainda se dedicam a acções aterrorizantes à fauna bravia. Felizmente, na Gorongosa há pessoas que continuam a lutar noite e dia para proteger os leões e todas outras espécies de armadilhas e laços. Os veterinários, guardas florestais e ecologistas que trabalham em conjunto para restaurar a população de leões no Parque Nacional da Gorongosa são verdadeiros heróis. “Quando eu comecei a trabalhar aqui a situação com as armadilhas era dramática, era um problema muito grande. A área estava infestada de armadilhas mecânicas e também de cabos-de-aço. Rapidamente começou a se treinar novos fiscais para fazerem limpezas ou removerem cabos-de-aço ou armadilhas mecânicas onde os leões circulavam” – lembra António Paulo, veterinário sénior da vida selvagem da Gorongosa, e que assinala com bastante satisfação o facto “já é possível termos em todo o ano nenhum animal na armadilha e isso para nós traduz-se num resultado fantástico, agora o que nos resta é realmente preservar aquilo que nós temos”. (Redacção/PNG)

Sobre o 10 de Agosto e o próprio leão Essa data foi criada com objectivo de sensibilizar as pessoas para a importância de se proteger o habitat desse felídeo e obter apoio para a conservação da espécie (Panthera leo), que aparece na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, na categoria “Vulnerável” (IUCN, 2021-1). Por ser um predador do topo da cadeia alimentar, o leão desempenha um importante papel nos ecossistemas onde ocorre: o deslocamento desse animal pelo ambiente ajuda a modelar o número e o tipo de plantas e animais que ali vivem. Além disso, os leões contribuem para a diminuição de doenças infecciosas, uma vez que são responsáveis pela eliminação de indivíduos mais vulneráveis, garantindo assim um ambiente saudável. Por tudo isto, nada mais justo do que um dia para lembrar a importância desse felídeo para o planeta. (Redacção/ Zoológico de Belo Horizonte)

FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE

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