"21 Maio de 2014 | 16h18 -
Em entrevista à Lusa a partir de Edimburgo, Martin Kelly explicou que a produção de Gás Natural Liquefeito pode chegar aos 630 mil barris diários a partir de 2025 se os constrangimentos em termos de infra-estruturas forem resolvidos e se os problemas que existem entre os dois operadores - a norte-americana Anadarko e a italiana ENI - forem dirimidos. De acordo com as previsões deste analista da consultora de energia Wood Mackenzie, conhecida como woodmac, a produção de gás, medido em barris equivalentes de petróleo, deverá andar pelos 80 mil barris por dia nos próximos anos.Esta produção pode saltar exponencialmente para mais de 600 mil no final da próxima década, colocando o país mais perto dos líderes africanos na produção de petróleo,com valores diários a rondar os dois milhões de barris. "Transformar as descobertas de gás em produção real é um desafio, há vários obstáculos para as empresas superarem, a começar pelas dificuldades de infra-estruturas no norte de Moçambique", disse o analista, notando ainda a dificuldade de entendimento entre os dois operadores do consórcio sobre a maneira de 'transformar' o gás em Gás Natural Liquefeito. "A Anadarko quer mandar todo o gás para a instalação de liquidificação em Palma, no norte de Moçambique, ao passo que a ENI só quer mandar parte para esta estrutura, e o restante pretende que seja convertido através de uma instalação flutuante (off-shore')", explica Martin Kelly.A consultora realça ainda que apesar de notar que "o acordo (sobre o rumo a seguir) pode ser alcançado", reforça que "o facto de as duas empresas não estarem alinhadas nesta fase significa que haverá potenciais atrasos no projecto". "
FONTE: NEWS BRIEF/PORTAL ANGOP.
Produção de gás em Moçambique pode chegar aos 630 mil barris diários a partir de 2025
Edimburgo, Escócia, - A produção de gás em Moçambique pode chegar aos 630 mil barris por dia daqui a dez anos se os constrangimentos a nível de infra-estruturas forem resolvidos, afirmou nesta quarta-feira à Lusa um analista da consultora energética Wood Mackenzie.
Bandeira de Moçambique
Foto: Divulgação
Em entrevista à Lusa a partir de Edimburgo, Martin Kelly explicou que a produção de Gás Natural Liquefeito pode chegar aos 630 mil barris diários a partir de 2025 se os constrangimentos em termos de infra-estruturas forem resolvidos e se os problemas que existem entre os dois operadores - a norte-americana Anadarko e a italiana ENI - forem dirimidos. De acordo com as previsões deste analista da consultora de energia Wood Mackenzie, conhecida como woodmac, a produção de gás, medido em barris equivalentes de petróleo, deverá andar pelos 80 mil barris por dia nos próximos anos.Esta produção pode saltar exponencialmente para mais de 600 mil no final da próxima década, colocando o país mais perto dos líderes africanos na produção de petróleo,com valores diários a rondar os dois milhões de barris. "Transformar as descobertas de gás em produção real é um desafio, há vários obstáculos para as empresas superarem, a começar pelas dificuldades de infra-estruturas no norte de Moçambique", disse o analista, notando ainda a dificuldade de entendimento entre os dois operadores do consórcio sobre a maneira de 'transformar' o gás em Gás Natural Liquefeito. "A Anadarko quer mandar todo o gás para a instalação de liquidificação em Palma, no norte de Moçambique, ao passo que a ENI só quer mandar parte para esta estrutura, e o restante pretende que seja convertido através de uma instalação flutuante (off-shore')", explica Martin Kelly.A consultora realça ainda que apesar de notar que "o acordo (sobre o rumo a seguir) pode ser alcançado", reforça que "o facto de as duas empresas não estarem alinhadas nesta fase significa que haverá potenciais atrasos no projecto". "
FONTE: NEWS BRIEF/PORTAL ANGOP.
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