"Moçambique acelera para os 8,3%
De acordo com o World Economic Outlook, agora divulgado em Washington, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê que Moçambique cresça 8,3% este ano, o que representa uma forte aceleração face aos 7,1% de crescimento do ano passado.O documento divulgado não apresenta qualquer análise destes dados, mas em meados de março, numa conferência conjunta com a missão de avaliação programática do FMI, foi anunciada uma revisão ao Orçamento do Estado que resulta das recomendações do FMI.Reforçando a necessidade do Governo moçambicano controlar o endividamento público do país, que tem aumentado devido ao crescente recurso a empréstimos para o desenvolvimento de infra-estruturas, a representante da missão do FMI, Doris Ross, chamou a atenção para alguns riscos resultantes da "postura fiscal expansionista" do Orçamento do Estado para 2014."Espera-se que o défice orçamental global após donativos venha a aumentar 3% do PIB, em 2013, para 9,5% do PIB, em 2014, após a tomada em consideração das receitas extraordinárias no valor de 4% do PIB, em 2013, e de 2,9%, em 2014", disse a responsável."Este nível de défice não é sustentável a médio prazo, particularmente porque é pouco provável que a receita extraordinária venha a ocorrer de novo", alertou Ross.O FMI apresentou ainda recomendações ao Governo moçambicano para o início de um ajustamento fiscal gradual a partir de 2015, que inclua "alguma moderação nas novas contratações", e para a redução da massa salarial de 11%, em 2014, para 8 a 9%."
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.
De acordo com o World Economic Outlook, agora divulgado em Washington, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê que Moçambique cresça 8,3% este ano, o que representa uma forte aceleração face aos 7,1% de crescimento do ano passado.O documento divulgado não apresenta qualquer análise destes dados, mas em meados de março, numa conferência conjunta com a missão de avaliação programática do FMI, foi anunciada uma revisão ao Orçamento do Estado que resulta das recomendações do FMI.Reforçando a necessidade do Governo moçambicano controlar o endividamento público do país, que tem aumentado devido ao crescente recurso a empréstimos para o desenvolvimento de infra-estruturas, a representante da missão do FMI, Doris Ross, chamou a atenção para alguns riscos resultantes da "postura fiscal expansionista" do Orçamento do Estado para 2014."Espera-se que o défice orçamental global após donativos venha a aumentar 3% do PIB, em 2013, para 9,5% do PIB, em 2014, após a tomada em consideração das receitas extraordinárias no valor de 4% do PIB, em 2013, e de 2,9%, em 2014", disse a responsável."Este nível de défice não é sustentável a médio prazo, particularmente porque é pouco provável que a receita extraordinária venha a ocorrer de novo", alertou Ross.O FMI apresentou ainda recomendações ao Governo moçambicano para o início de um ajustamento fiscal gradual a partir de 2015, que inclua "alguma moderação nas novas contratações", e para a redução da massa salarial de 11%, em 2014, para 8 a 9%."
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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