"Economia
Carvão de Moatize escoado a partir Nacala-a-Velha em 2014
O terminal multiusuário de carvão tem como objectivo a construção de um porto
para o escoamento deste minério explorado em Moatize com uma capacidade de
atender por ano 18 milhões de toneladas de carvão que para o efeito terá que
contar com material portuário com a capacidade de manusear estas
quantidades.É assim que o CLIN projecta a construção de vagões com capacidade de manusear
4.800 toneladas por hora, aquisição de empilhadeiras com a mesma cubicagem,
recuperadoras e carregadores de navios com 5.100 toneladas por hora,
respectivamente.No parque de estocagem está projectada uma capacidade de 1.450.000 toneladas
de carvão mineral e para o seu manuseamento para os navios, a infra-estrutura
portuária terá viradores de vagões rotativos duplos com a função de descarregar
o produto numa operação que se estima desembaraçar 4.800 toneladas em apenas uma
hora, transportados em vagões de 60 toneladas. Estes viradores de vagões terão
uma operacionalidade de descarga de 95 segundos em cada carruagem.Para além da implantação do terminal de carvão em Nacala-a-Velha o CLIN vai
intervir na ferrovia com uma extensão de 912 quilómetros que parte da mina
carbonífera de Moatize, passando pelo vizinho Malawi e na província de Nampula,
onde serão reabilitados 684 quilómetros da actual linha e construídos 228
quilómetros de novos trechos até ao porto de carvão na ponta Namuachi, na baía
de Nacala.A linha de caminho-de-ferro a ser construída terá uma capacidade de 40
milhões de toneladas por ano, 30 milhões dos quais reservados para a Vale que
assim disporá de um transporte adicional para escoar o carvão extraído em
Moatize, sendo a restante capacidade colocada à disposição de outras empresas ou
particulares.
As actividades da ferrovia, segundo foi avançado na ocasião envolvem a limpeza, desmatação, aterros, colocação de novos aquedutos, valetas de drenagem, para além da recuperação da plataforma da via nos pontos necessários.Ambos os empreendimentos, a serem construídos de raiz, exigirão um esforço financeiro estimado em 1,5 mil milhões de dólares a ser garantido pela CLIN, parceria entre a subsidiária do grupo brasileiro Vale, a Vale Moçambique, que terá uma participação de 80 por cento e a empresa estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) com os restantes 20 por cento." Fonte Jornal NOTICIAS.
As actividades da ferrovia, segundo foi avançado na ocasião envolvem a limpeza, desmatação, aterros, colocação de novos aquedutos, valetas de drenagem, para além da recuperação da plataforma da via nos pontos necessários.Ambos os empreendimentos, a serem construídos de raiz, exigirão um esforço financeiro estimado em 1,5 mil milhões de dólares a ser garantido pela CLIN, parceria entre a subsidiária do grupo brasileiro Vale, a Vale Moçambique, que terá uma participação de 80 por cento e a empresa estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) com os restantes 20 por cento." Fonte Jornal NOTICIAS.
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