Maputo, Quinta-Feira, 7 de Junho de 2012O projecto, resultante das discussões iniciadas entre a Aggreko, o Shanduka
Group, a Eskom e a EDM no início de 2011, tendo sido aprovado pelo regulador
energético sul africano NERSA assim como pelos Ministérios da Energia e das
Empresas Públicas daquele país – permitirá o arranque da central eléctrica no
início do terceiro trimestre deste ano. Segundo um comunicado recebido ontem na nossa Redacção, os acordos de
aquisição de energia ficam sujeitos ao integral cumprimento pelas partes de um
determinado número de condições. A capacidade de produção energética desta unidade será dividida entre duas
empresas, sendo 15 MW para a EDM 15 MW e 92 MW para a ESKOM.
Notícias .
A central eléctrica será construída no local da Gigawatt Moçambique SA, como
parte do seu Contrato de Concessão em Ressano Garcia, na fronteira Moçambique /
África do Sul. A Aggreko será responsável pela construção das interligações do
gás, uma subestação importante, e 1,5 quilómetros de linhas de transmissão de
225 kV, em conformidade com os contratos celebrados com a Matola Gas Company SA
e a Gigawatt Mozambique SA. Estima-se que este será o primeiro projecto de uma empresa privada para
fornecimento de uma solução energética transfronteiriça para duas centrais na
África Austral. Ambos os países obterão uma boa parte da energia de que
necessitam para a prossecução de projectos de investimento.O valor total do projecto rondará os 250 milhões de dólares e prolongar-se-á
por dois anos, incluindo os custos de combustível.Rupert Soames, Administrador Executivo da Aggreko, disse tratar-se de um
importante contrato para a empresa e para a África Austral, destacando as
vantagens de uma mútua cooperação para um bem comum. Para aquele executivo, a África Austral está a atravessar um crescimento
forte e sustentado e a procura de energia é um problema relevante. "A parceria com a Aggreko dá ao grupo Shanduka a oportunidade de contribuir
para um "pool" energético na África Austral. Este projecto apoiará a nossa visão
de criar mais-valias e marcar a diferença. O grupo Shanduka terá a seu cargo o
emprego e a formação profissional de cerca de 100 pessoas locais, liderando
ainda o processo de compras, de modo a assegurar que as empresas sul-africanas
irão beneficiar." – Comentou Phuti Mahanyele, CEO, Shanduka Group".
Por seu turno, Hilary Joffe, porta-voz da Eskom, disse que "damos o maior apoio a este projecto transfronteiriço inovador e esperamos que a central de Ressano Garcia esteja a funcionar no início do terceiro trimestre."Fonte Jornal NOTICIAS.
Por seu turno, Hilary Joffe, porta-voz da Eskom, disse que "damos o maior apoio a este projecto transfronteiriço inovador e esperamos que a central de Ressano Garcia esteja a funcionar no início do terceiro trimestre."Fonte Jornal NOTICIAS.
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