Maputo, Sexta-Feira, 11 de Maio de 2012Notícias
Durante a sua estadia, Joyce Banda vai manter conversações com as autoridades
moçambicanas sobre temas da cooperação bilateral, trocar informações
relacionadas com a situação sociopolítica e económica dos dois Estados, da
região e do mundo, bem como aprofundar o diálogo político-diplomático entre
Moçambique e Malawi, no contexto da Comunidade para o Desenvolvimento da África
Austral (SADC) e da União Africana, segundo um comunicado da Presidência da
República. A vinda de Joyce Banda ao nosso país enquadra-se, também, no âmbito de um
périplo que a estadista malawiana está a efectuar por países da SADC e surge
depois de o novo Governo do Malawi ter manifestado a disposição de relegar para
a história todo o passado de mau relacionamento com os países vizinhos,
incluindo Moçambique.
Desde que tomou posse em Abril último, Joyce Banda tem estado a falar muito bem de Moçambique, o que indicia a sua intenção de dar um novo rumo ao relacionamento com o nosso país, marcado nos últimos anos por alguns mal-entendidos por parte da liderança de Bingu Wa Mutharika, falecido no mês passado. O discurso de Banda aponta para a abertura de uma nova página, particularmente com o nosso país, depois dos incidentes ocorridos na sequência da tentativa de o Malawi testar, unilateralmente, a navegabilidade do rio Zambeze, a partir do porto de Nsage, no Malawi, até ao distrito de Chinde, na Zambézia, alegadamente para reduzir os custos das importações, através dos portos moçambicanos de Nacala e Beira. O falecido Chefe do Estado malawiano interrompeu abruptamente uma visita ao nosso país, depois de Moçambique ter exigido explicações sobre uma incursão de agentes da Polícia malawiana, num posto da guarda fronteira moçambicana, na província do Niassa, provocando ferimentos em alguns polícias nacionais.Cerca de 80 por cento do comércio malawiano (importações e exportações) são feitos através dos portos e linhas-férreas moçambicanos. Adicionalmente, o Malawi utiliza as infra-estruturas moçambicanas para garantir o transporte de setenta por cento dos seus combustíveis, enquanto os remanescentes 30 por cento usam a Tanzania como ponto de trânsito.
O Malawi tem a sua maior parte do território encravado em Moçambique, dependendo fortemente das infra-estruturas nacionais para as suas importações e exportações. Também faz fronteira com a Tanzania e Zâmbia. Nesta visita, a Presidente do Malawi far-se-á acompanhar pelo esposo, Richard Banda; pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ephraim Mganda Chiume; Ministro da Energia e Minas, Cassim Chilumpha; Ministro dos Transportes e Infra-estruturas, Mahommed Sidik Mia; e pela Ministra do Ambiente e da Gestão de Mudanças Climáticas, Catherine Gotani Hara." Fonte Jornal NOTICIAS.
Desde que tomou posse em Abril último, Joyce Banda tem estado a falar muito bem de Moçambique, o que indicia a sua intenção de dar um novo rumo ao relacionamento com o nosso país, marcado nos últimos anos por alguns mal-entendidos por parte da liderança de Bingu Wa Mutharika, falecido no mês passado. O discurso de Banda aponta para a abertura de uma nova página, particularmente com o nosso país, depois dos incidentes ocorridos na sequência da tentativa de o Malawi testar, unilateralmente, a navegabilidade do rio Zambeze, a partir do porto de Nsage, no Malawi, até ao distrito de Chinde, na Zambézia, alegadamente para reduzir os custos das importações, através dos portos moçambicanos de Nacala e Beira. O falecido Chefe do Estado malawiano interrompeu abruptamente uma visita ao nosso país, depois de Moçambique ter exigido explicações sobre uma incursão de agentes da Polícia malawiana, num posto da guarda fronteira moçambicana, na província do Niassa, provocando ferimentos em alguns polícias nacionais.Cerca de 80 por cento do comércio malawiano (importações e exportações) são feitos através dos portos e linhas-férreas moçambicanos. Adicionalmente, o Malawi utiliza as infra-estruturas moçambicanas para garantir o transporte de setenta por cento dos seus combustíveis, enquanto os remanescentes 30 por cento usam a Tanzania como ponto de trânsito.
O Malawi tem a sua maior parte do território encravado em Moçambique, dependendo fortemente das infra-estruturas nacionais para as suas importações e exportações. Também faz fronteira com a Tanzania e Zâmbia. Nesta visita, a Presidente do Malawi far-se-á acompanhar pelo esposo, Richard Banda; pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ephraim Mganda Chiume; Ministro da Energia e Minas, Cassim Chilumpha; Ministro dos Transportes e Infra-estruturas, Mahommed Sidik Mia; e pela Ministra do Ambiente e da Gestão de Mudanças Climáticas, Catherine Gotani Hara." Fonte Jornal NOTICIAS.
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