domingo, 4 de março de 2012

PORTO DA BEIRA VAI DUPLICAR CAPACIDADE - INDICADORES ECONÓMICOS

"Porto da Beira vai duplicar capacidade
O PORTO da Beira, que constitui único ponto de entrada e saída de mercadorias de alguns países do chamado “hinterland”, como Zimbabwe, Zâmbia, Malawi, RD Congo e Botswana, pretende duplicar a sua capacidade instalada no manuseamento de contentores e carga geral.
Maputo, Segunda-Feira, 5 de Março de 2012:: Notícias . O Facto é resultado dos investimentos aplicados pela Empresa Pública de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique e a concessionária Cornelder de Moçambique. Desenhado para manusear 100 mil contentores por ano, o Porto da Beira passou em 2010 de 105 mil para 160 mil no ano passado, contra apenas 55 mil registados em 2006. Na carga geral, foram movimentadas 1.2 milhão de toneladas em 2010 e em 2011 atingiu a cifra de 1.9 milhão, sendo um aumento de quase 40 pontos percentuais de volume total.
Até 2016 espera-se que o Porto da Beira registe uma média de 400 mil contentores como capacidade instalada. Mas, em termos de manuseamento, prevê-se sair nos próximos três anos dos anteriores 160 mil para aproximadamente 300 mil contentores.
De acordo com o director de Marketing e Vendas na Cornelder de Moçambique, Félix Machado, este crescimento, entretanto, não pode ser reparado de forma isolada, pois significa, acima de tudo, que a sua instituição já está a antecipar os seus investimentos em montantes não revelados na base das ofertas do mercado.Tudo isso, conforme assegurou a nossa fonte, significa que se houver um incremento durante os próximos anos, a Cornelder de Moçambique estará preparada para manusear naquele complexo ferro-portuário, todo o volume da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral sem qualquer constrangimento.Félix Machado, entretanto, ressalvou que tal aumento da capacidade de manuseamento do Porto da Beira deve ser acompanhado com a melhoria da Estrada Nacional Número Seis (N6) e a linha de Machipanda que ligam a capital provincial de Sofala à vila fronteiriça de Machipanda, com o vizinho Zimbabwe que formam a faixa do chamado Corredor de Desenvolvimento da Beira. Também chamou atenção à Autoridade Tributária de Moçambique, no sentido de flexibilizar a tramitação da documentação e criação de fronteira única em Machipanda.Por conseguinte, revelou a existência da carga em Mutare, no Zimbabwe, que não vem para Moçambique pelo facto de, no seu entender, as pessoas passarem até dois dias sem atravessar a fronteira de Machipanda. Precisou que cenário semelhante já não se verifica no “Translay Corredor” que liga Namíbia e Zâmbia, tendo classificado de exemplo na região. Segundo os registos, entre 500 e 600 camiões escalam diariamente o Porto da Beira, numa altura em que a EN-6 se apresenta com uma degradação bastante acentuada sobretudo no troço entre Inchope e Beira. A via não está em condições para o elevado volume de tráfego.Horácio João" Fonte Jornal NOTICIAS.

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