"No Centro e Norte do país: Governo negoceia novas linhas-férreas
O GOVERNO está a negociar financiamento para a construção de quatro a cinco
novas linhas-férreas com vista a responder à demanda do transporte na região
centro e norte, sobretudo devido às descobertas de recursos minerais, em
especial o carvão na província de Tete, ao que se associa o desenvolvimento
agrícola.
Maputo, Sexta-Feira, 23 de Março de 2012O Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, disse-nos
recentemente, no Maputo, que, no total, estão previstos cinco mil quilómetros de
linha-férrea nova, que deverão ligar a região de Nhamayabue, na província de
Tete, e Mutuále, em Nampula. A outra ligará Nhamayabue e Nacala, devendo
atravessar a Zambézia, enquanto a outra ligará Moatize até à costa da Zambézia e
ainda Moatize a Malawi.O governante indicou que neste momento decorrem negociações avançadas com a
brasileira Vale, a anglo-australiana Rio Tinto, uma empresa britânica, bem como
outras companhias interessadas em investir na região.Sem precisar os montantes envolvidos, Paulo Zucula referiu que, dependendo de
cada projecto, as negociações apresentam-se em estágios diferentes, sendo umas
avançadas que as outras. Acrescentou que das que estão mais avançadas está a
linha que vai de Nhamayabue a Mutuále, cujo estudo de engenharia está concluído,
estando actualmente a se negociar as condições de financiamento. “Todas as outras temos uma resolução do Conselho de Ministros que autoriza
que se inicie a negociação dos termos de concessões, o que estamos a fazer com
vários operadores”, sublinhou. O titular da pasta dos Transportes escusou-se a indicar a data do início das
obras, garantindo, porém, que durante este semestre haverá indicações claras em
termos de condições de concessão e financiamento das linhas.
Notícias
“Ainda não posso dizer para quando é o início das obras, mas o que é certo é
que durante este semestre teremos as coisas resolvidas em termos de concessão e
financiamento. Muito provavelmente começaremos a construir no próximo ano”,
vaticinou o ministro, insistindo que, no seu entender, ainda este semestre tudo
vai ficar claro." Fonte Jornal NOTICIAS.
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