"Com encerramento da rota Lisboa-Joanesburgo: TAP perde 20 mil passageiros/ano
O encerramento em Junho da rota da TAP Lisboa-Joanesburgo e as altas tarifas praticadas pela transportadora aérea custaram-lhe a perda de quase 20 mil passageiros por ano, garantiram à Lusa os dois maiores agentes de viagem portugueses da África do Sul.Maputo, Segunda-Feira, 21 de Novembro de 2011:: Notícias Para Adriano Leão, sócio-gerente da Lusoglobo Travel, entrevistado pela Lusa, “cinco meses após o encerramento dos escritórios e operações da TAP em Joanesburgo tornou-se evidente que a decisão da transportadora aérea nacional não é justificável, nem do ponto de vista comercial nem do apoio que deveria merecer uma das maiores comunidades portuguesas no mundo, que sempre lhe foi fiel mesmo em face de tarifas pouco ou nada competitivas nas últimas cinco décadas”.Em Janeiro deste ano, a TAP anunciou em comunicado enviado à agência Lusa que, a partir de Junho, iria deixar de voar para Joanesburgo, passando a voar até Maputo e dependendo das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) para transportar os seus passageiros entre a cidade sul-africana e a capital moçambicana." A LAM, entretanto, e beneficiando do acordo celebrado com a TAP, passou a voar entre Maputo e Lisboa, mas anunciou na semana passada que em finais deste mês iria suspender os seus voos entre as duas capitais, deixando na prática a rota de novo nas mãos da TAP.“Para os passageiros que viajaram desde Junho entre Joanesburgo, ou qualquer ponto da África do Sul, e Lisboa, a opção de fazer escala no Maputo revelou-se, no mínimo, inconveniente e desastrosa do ponto de vista financeiro, já que para além do transtorno de mudarem de companhia e de aeronave, os que têm passaporte português são ainda obrigados a pagar o equivalente a 50 euros no Maputo por um visto de entrada no país em trânsito”, referiu Adriano Leão.Silvério Silva e Ariano Leão calculam que o número de passageiros que as suas agências canalizavam para a TAP e que hoje viraram as costas à transportadora aérea portuguesa se situa entre os 19 e os 20 mil passageiros.A alemã Lufthansa, a espanhola Ibéria e a francesa Air France são apontadas como os grandes beneficiários do “abandono da comunidade portuguesa pela TAP”, expressão usada por ambos os agentes. Segundo a lusa, nos balcões da Novo Mundo, nesta altura do ano um bilhete TAP Joanesburgo-Lisboa via Maputo custa 21.157 randes (1 958 euros), enquanto na Ibéria, via Madrid custa 7973 randes (738 euros) e na Lufthansa, via Frankfurt, orça em 8138 randes (753 euros). Quando a TAP anunciou que deixaria de voar até Joanesburgo, o então deputado do PSD pelo círculo fora da Europa e hoje secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, foi uma das vozes críticas dos planos da transportadora aérea nacional, chamando então a atenção para a importância e dimensão da comunidade portuguesa da África do Sul e para a importância estratégica da maior economia africana no mundo dos negócios." Fonte Jornal NOTICIAS.
O encerramento em Junho da rota da TAP Lisboa-Joanesburgo e as altas tarifas praticadas pela transportadora aérea custaram-lhe a perda de quase 20 mil passageiros por ano, garantiram à Lusa os dois maiores agentes de viagem portugueses da África do Sul.Maputo, Segunda-Feira, 21 de Novembro de 2011:: Notícias Para Adriano Leão, sócio-gerente da Lusoglobo Travel, entrevistado pela Lusa, “cinco meses após o encerramento dos escritórios e operações da TAP em Joanesburgo tornou-se evidente que a decisão da transportadora aérea nacional não é justificável, nem do ponto de vista comercial nem do apoio que deveria merecer uma das maiores comunidades portuguesas no mundo, que sempre lhe foi fiel mesmo em face de tarifas pouco ou nada competitivas nas últimas cinco décadas”.Em Janeiro deste ano, a TAP anunciou em comunicado enviado à agência Lusa que, a partir de Junho, iria deixar de voar para Joanesburgo, passando a voar até Maputo e dependendo das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) para transportar os seus passageiros entre a cidade sul-africana e a capital moçambicana." A LAM, entretanto, e beneficiando do acordo celebrado com a TAP, passou a voar entre Maputo e Lisboa, mas anunciou na semana passada que em finais deste mês iria suspender os seus voos entre as duas capitais, deixando na prática a rota de novo nas mãos da TAP.“Para os passageiros que viajaram desde Junho entre Joanesburgo, ou qualquer ponto da África do Sul, e Lisboa, a opção de fazer escala no Maputo revelou-se, no mínimo, inconveniente e desastrosa do ponto de vista financeiro, já que para além do transtorno de mudarem de companhia e de aeronave, os que têm passaporte português são ainda obrigados a pagar o equivalente a 50 euros no Maputo por um visto de entrada no país em trânsito”, referiu Adriano Leão.Silvério Silva e Ariano Leão calculam que o número de passageiros que as suas agências canalizavam para a TAP e que hoje viraram as costas à transportadora aérea portuguesa se situa entre os 19 e os 20 mil passageiros.A alemã Lufthansa, a espanhola Ibéria e a francesa Air France são apontadas como os grandes beneficiários do “abandono da comunidade portuguesa pela TAP”, expressão usada por ambos os agentes. Segundo a lusa, nos balcões da Novo Mundo, nesta altura do ano um bilhete TAP Joanesburgo-Lisboa via Maputo custa 21.157 randes (1 958 euros), enquanto na Ibéria, via Madrid custa 7973 randes (738 euros) e na Lufthansa, via Frankfurt, orça em 8138 randes (753 euros). Quando a TAP anunciou que deixaria de voar até Joanesburgo, o então deputado do PSD pelo círculo fora da Europa e hoje secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, foi uma das vozes críticas dos planos da transportadora aérea nacional, chamando então a atenção para a importância e dimensão da comunidade portuguesa da África do Sul e para a importância estratégica da maior economia africana no mundo dos negócios." Fonte Jornal NOTICIAS.
Sem comentários:
Enviar um comentário