"Sofala cria fórum para desenvolvimento sustentável. Acaba de ser criado pela sociedade civil e pelo Governo, na Beira, o primeiro Fórum de Energias e Desenvolvimento Sustentável de Moçambique (FEDESMO), cujos pilares assentam no desenvolvimento de acções que visam a gestão sustentável de recursos naturais, coordenação de actividades em desenvolvimento e disseminação de tecnologias de produção e uso racional de fontes de energias, entre outros aspectos.Maputo, Sexta-Feira, 9 de Setembro de 2011:: Notícias Segundo Hamid Tayobo, um dos mentores e director da Agência de Desenvolvimento Económico Local (ADEL), em Sofala, o organismo ora criado estará, igualmente, orientado mais para as áreas de produção e consumo de energia de biomassa e na promoção de microssismos fotovoltáicos, cujas experiências vêm decorrendo de forma célere naquela província.Falando no decurso da reunião da constituição do FEDESMO, a fonte referiu que o fórum servirá de centro de partilha de informação e de treinamento das organizações que actuam na área de energias sustentáveis. Também haverá necessidade de fortificação, através da formação dos organismos que intervêm no uso de biomassas, pois, segundo a fonte, neste momento nota-se uma fraqueza a nível das províncias.
"Queremos que haja espaço para a divulgação de acções e que haja interacção entre os organismos da sociedade civil que trabalham na área com o Governo, de forma a se encontrarem soluções para os vários problemas que ainda afectam o país, sobretudo no tocante ao uso sustentável de energias renováveis’’, explicou Hamid Tayobo.O FEDESMO vai, igualmente, difundir as experiências existentes na província de Sofala para todo o país, já que outros organismos ligados ao desenvolvimento comunitário provincial também fazem parte do fórum. Um outro assunto que soubemos que vai dominar, de forma acentuada, as discussões do organismo ora criado é a desertificação, sabido que o fenómeno ganha contornos alarmantes nos dias que correm a nível do país."O uso excessivo e pressão sobre a produção de carvão constituem, igualmente, uma das nossas preocupações e o FEDESMO vai, junto do Governo e comunidades, procurar melhores soluções para que não haja desmatamento", afirmou o nosso interlocutor.O director da ADEL, em Sofala, apontou ainda a componente de fiscalização como sendo outro ponto que o organismo recém-criado deve ter em conta, visando, fundamentalmente, a sensibilização das comunidades para o seu envolvimento na protecção dos recursos florestais, uma vez que o seu uso de forma desenfreada traz várias implicações ao meio ambiente.Para o seu funcionamento, o Fórum de Energias e Desenvolvimento Sustentável de Moçambique vai contar com o apoio de alguns parceiros internacionais, a exemplo da Organização Dinamarquesa para Energias Sustentáveis (OVE) e da norueguesa NNV.O director da OVE, Finn Tobiesen, explicou que o organismo que dirige entende que deve dar o seu apoio ao fórum, na medida em que há experiências idênticas de outros países da Ásia e mesmo em África, que podem ser transmitidas em Moçambique, sobretudo no contexto do uso de energias renováveis. O FEDESMO terá a sua sede na cidade da Beira e pontos-focais a nível das províncias.António Janeiro. Fonte Jornal NOTICIAS
"Queremos que haja espaço para a divulgação de acções e que haja interacção entre os organismos da sociedade civil que trabalham na área com o Governo, de forma a se encontrarem soluções para os vários problemas que ainda afectam o país, sobretudo no tocante ao uso sustentável de energias renováveis’’, explicou Hamid Tayobo.O FEDESMO vai, igualmente, difundir as experiências existentes na província de Sofala para todo o país, já que outros organismos ligados ao desenvolvimento comunitário provincial também fazem parte do fórum. Um outro assunto que soubemos que vai dominar, de forma acentuada, as discussões do organismo ora criado é a desertificação, sabido que o fenómeno ganha contornos alarmantes nos dias que correm a nível do país."O uso excessivo e pressão sobre a produção de carvão constituem, igualmente, uma das nossas preocupações e o FEDESMO vai, junto do Governo e comunidades, procurar melhores soluções para que não haja desmatamento", afirmou o nosso interlocutor.O director da ADEL, em Sofala, apontou ainda a componente de fiscalização como sendo outro ponto que o organismo recém-criado deve ter em conta, visando, fundamentalmente, a sensibilização das comunidades para o seu envolvimento na protecção dos recursos florestais, uma vez que o seu uso de forma desenfreada traz várias implicações ao meio ambiente.Para o seu funcionamento, o Fórum de Energias e Desenvolvimento Sustentável de Moçambique vai contar com o apoio de alguns parceiros internacionais, a exemplo da Organização Dinamarquesa para Energias Sustentáveis (OVE) e da norueguesa NNV.O director da OVE, Finn Tobiesen, explicou que o organismo que dirige entende que deve dar o seu apoio ao fórum, na medida em que há experiências idênticas de outros países da Ásia e mesmo em África, que podem ser transmitidas em Moçambique, sobretudo no contexto do uso de energias renováveis. O FEDESMO terá a sua sede na cidade da Beira e pontos-focais a nível das províncias.António Janeiro. Fonte Jornal NOTICIAS
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