A FORÇA DO ÍNDICO E OS VENTOS QUE SOPRAM DO ZUMBO AO ÍNDICO E DO ROVUMA A MAPUTO DÃO-NOS ÂNIMO E VONTADE DE VIVER!
sexta-feira, 29 de março de 2024
JOAQUIM POCINHO PRESIDENTE DA APAT ASSIAÇÃO PORTUGUESA DE TRANSITÁRIOS, AFIRMA COM PROPRIEDADE QUE BTRANSITÁRIOS SERÃO EMPRESAS DE ALTA TECNOLOGIA, EXCELENTE, PARABENS!
"Transitários serão empresas de alta tecnologia
Joaquim Pocinho, Presidente da APAT, em entrevista ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS
por T&N 27/03/2024 em Destaque, Entrevistas 0
Mais do que uma ameaça, a tecnologia é uma aliada dos transitários para garantir a sua competividade e rendibilidade. Para isso, há que investir, tal como se investe em armazéns, defende Joaquim Pocinho, o novo presidente da APAT.
P U B L I C I D A D E
Acabado de ser eleito Presidente da Direcção da APAT, sucedendo a Paulo Paiva, Joaquim Pocinho concedeu ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS a primeira entrevista, ainda antes de tomar posse (a cerimónia está marcada para o próximo dia 9 de Abril), e ao longo de quase uma hora falou das prioridades para o País, para a associação e para o sector.
Sobre o novo Governo, ainda em formação, Joaquim Pocinho insistiu na esperança de que desta vez seja de vez, e que a orgânica do futuro Executivo contemple “pelo menos uma Secretaria de Estado”.
E porque todos os governos têm prioridades para os primeiros 100 dias de governação, o presidente da APAT salientou, desde logo, o dossier do novo aeroporto de Lisboa, sustentando que Portugal precisa “de um hub logístico de carga carga aérea” que potencie a situação geográfica e as relações económicas e culturais com a América Latina, a América do Norte e África. Sob pena de, avisou, “os nossos amigos espanhóis o fzarem”.
Lertambém
PSA International com volumes recordes
Sines volta a puxar pelos portos nacionais
27/03/2024
ONE encomenda 12 porta-contentores a metanol
ONE investe 25 mil milhões para chegar aos 3M TEU
25/03/2024
Mas não bastará o novo aeroporto. Outra aposta decisiva terá de ser feita na intermodalidade e na conexão com os portos. Desenvolvendo os corredores logísticos que alarguem os hinterlands e permitam a Portugal merecer ser, de facto, uma porta de entrada no Sul da União Europeia. Porque, para já, “a nossa posição geográfica está subaproveitada”, defendeu.
P U B L I C I D A D E
E o que poderão fazer os transitários a esse propósito? “Os transitários são intermodalidade por definição. Nós representamos a carga, e a carga precisa de intermodalidade”, disparou Joaquim Pocinho.
Entre as prioridades para o mandato que iniciará dentro de dias, o novo presidente da APAT destacou a promoção dos investimentos na tecnologia, “uma revolução que está em curso e que vai crescer”. Desde logo, porque a concorrência será cada vez maior e as margens cada vez mais curtas, explica. Mas também para poder ombrear com os grandes players do sector. E até para aguentar a concorrência (por vezes desleal, atira) dos grandes armadores, dirá mais à frente.
“Os transitários já são e serão cada vez mais empresas de alta tecnologia. (…) É necessária uma alteração de mentalidade. Se calhar, investir milhões em armazéns não será mais importante que investir na integração informática com os nossos clientes”.
A APAT poderá ter aí um papel agregador de empresas associadas em projectos de base tecnológica, ou também servir como “placa giratória entre as universidades e as nossas empresas”.
A colaboração com outras associações das áreas dos transportes e da logística – “por que não [criar] uma confederação ode possamos estar, mantendo a nossa identidade?” -, e a colaboração entre todos os stakeholders de uma cadeia de valor que é, por definição, “muito colaborativa” foram outros temas abordados.
Ao longo da entrevista houve ainda tempo para falar da crescente integração vertical do negócio promovida pelos grandes armadores. E sobre isso, pragmático, o novo presidente da APAT disse que “os armadores têm todo o direito de explorar as suas cadeias verticais de valor”, mas “a única coisa que não pode acontecer é a concorrência desleal, o dumping e limitações à concorrência”, avisou.
De resto, o futuro para os transitários afigura-se risonho, garantiu. Mesmo se o seu fim há muito que é anunciado: “quando comecei a trabalhar neste sector, em 1994, a primeira coisa que me disseram é que os transitários não tinham futuro. (…) Ao fim de 30 anos vamos que os transitários têm cada vez mais importância”.
E os melhores, como não poderia deixar de ser, estão na APAT. “Na APAT estão as empresas estáveis, as empresas que criam valor, estão o grosso do sector que conta.(…) Somos 252 empresas, cerca de 6 000 trabalhadores, 1,2% do PIB em facturação”. E a prová-lo, rematou, está o Selo de Excelência criado aquando da liberalização do acesso à actividade."
FONTE TRANSPORTES & NEGÓCIOS
Sem comentários:
Enviar um comentário