terça-feira, 12 de março de 2024

JOÃO LUIS MACEDO PINTO SOUSA, UM MOTARD DA CULTURA E SOLIDARIEDADE, VIAJOU RECENTE E TRANQUILAMENTE DE MOTA CLARO, A PARTIR DO UGANDA, PASSANDO PELO QUÉNIA, TANZANIA, MALAWI, TETE, MANICA, SOFALA (BEIRA), GAZA, INHAMBANE, MAPUTO, ESTE MEU SOBRINHO, FEZ UMA MILADA DE KILOMETROS!UFA!

"João Sousa: Exposição de mota é o meu maior hobby no XXV – No 4773 – Segunda-feira, 11 de Março de 2024 Beira (O Autarca) – João Macedo Pinto é um cidadão luso-moçambicano nascido em Chinde, uma pacata vila da costa do Índico que fica localizada na foz do Rio Zambeze, na Província da Zambézia. Nas suas expedições pela África Austral, coloca a Beira sempre no topo do seu roteiro, pela tradição que tem de visitar regularmente o seu tio residente nesta cida- de, o Ilustre Cidadão Beirense, o Advogado José Augusto Macedo Pinto. Foi assim que esteve no Chiveve, há dias, cumprindo mais uma expedição pelo Continente Africano com percurso de cerca de sete mil quilómetros iniciado em Kampala, capital do Uganda, passando por Quénia, Tanzânia, Malawi, Tete, Manica, Sofala (Beira)endo posteriormente seguido viagem até Maputo, um adicional de aproximadamente 1.200 quilómetros.João Macedo Pinto é Ecologista de profissão trabalhando como técnico de ambiente e Segurança para a Construção Ci-vil na Motangil no Uganda e em Moçambique. Actualmente, tem a sua residência dividida entre Kampala, Uganda e Maputo, Moçambique. Nas suas aventuras de mota já percorreu mais de cinquenta países da Europa e África.No Continente Africano, o mo- toqueiro usa uma BMW-650-GS, registada em Moçambique, uma mota que considera ágil, levezinha e que faz-se bem em boa estrada; lamentando, entretanto, que algumas estão degradadas e a circulação tem que ser com muito cuidado.O João é uma personalidade len-dária, volvido de bastante simpatia, generosidade; um indivíduo promotor da fraternidade, solidariedade, liberdade; amiga das pessoas, do ambiente e dos lugares por onde passa. Na sua última escala à Ci- dade da Beira, ainda que o seu tempo fosse curto e rigorosamente cronometrado – as suas viagens feitas de mota são longas e desafiantes – teve a humildade que lhe é peculiar de visitar o Editor do Jornal O Autarca, Falume Chabane, em sua residência na Manga. Foi uma visita rápida que proporcionou uns minutinhos de conversa animada e ainda uma troca de presentes.Exposição de mota é meu maior hobby “Estive no Uganda a trabalhar durante seis anos... agora estou a fazer al- guma mudança para Maputo e decidi fazer essa viagem. A mota também é registada aqui em Moçambique... de modo que decidi fazer essa viagem... do Uganda passei pelo Quénia, Tanzânia, Malawi,Moçambique... por aí uns sete mil quilóetros. Mas já tenho feito outros percur-sos.Tenho feito várias exposições demota, sozinho.Tenho viajado pela Europacom outra mota e viajo por África com esta. Portanto, já fiz mais de 50 países dmota, sozinho, de modo que faço por ser meu hobby”. Exposição de mota é meu maior hobby”. Liberdade de viajar sozinho para o desconhecido e SolidariedadeToda aventura é uma aventira e tem sempre alguma motivação diferente.E as viagens de aventura feitas por João Macedo Pinto têm essa lógica. Viajar de mota, sozinho, para lugares distantes, cruzar fronteiras, cultu-ras, conhecer a história espacial e dos po-vos, desafiar a realidade, é de facto um hobb João Macedo Pinto afirma que umas das motivações nessas viageé aliberdade: “... liberdade... é a liberdade de viajar para o desconhecido, não saber onde vamos estar amanhã ou depois e sem-pre ser curioso.... simplesmente viajo, faço um plano e viajo. Nesta viagem, por exemplo,decidi ir ver o Pilar Vasco da Gama, no Quénia. (O Pilar Vasco da Gama em Malindi, Quênia, foi erguido pelo exploradorportuguês Vasco da Gama. Foi construído em 1498 ou 1499 durante a sua expedição marítima pioneira de Lisboa à Índia através do Cabo da Boa Esperança (1497-1499).Portanto, toda a viagem foi à base do Pilar Vasco da Gama. Todas viagens tem sempre um motivo para fazer a expedição... a última foi para ver os barcos dhow em Zanzibar. (Lembre-se que os dhow desciam da Índia para Zanzibar,carregados com têxteis, velejando com os ventos da monção de Nordeste e regressavam de Zanzibar para a Índia, carregando cravinho e marfim, com a monção de Sudeste).Então, faço sempre um tema da expedição, algo de um pouco de interesse cultural”.Além da liberdade, carrega sempre consigo a fraternidade e a solidariedade. “Existem duas organizações que vão sempre comigo, nomeadamente a SIM – Solidariedade Internacional para Moçambique e a Gates Foundation. Essas organi-zações estão sempre comigo, é como se fossem a minha bandeira, uma causa soli-dária...”.Já são tantas as suas aventuras de mota pela África e Europa em busca de lugares desconhecidos. No entanto, nem todas as viagens são uma odisseia, outras têm sido dissabores. Por exemplo, a sua história sobre atravessar Moçambique em época de chuvas, uma experiência única que lhe faz lembrar quando ficou “preso” no mato durante sete dias devido a cheias e pontes partidas, apenas se alimentando com ananases e batata-doce. Ainda assim, considera parte das suas aventuras pelodesconhecido.■ (Falume Chabane)" FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE

Sem comentários:

Enviar um comentário