sábado, 5 de agosto de 2023

MOHAMED BIN SALMAN, PRINCIPE HERDEIRO DA ARABIA SAUDITA PROMOVE EXCELENTE ENCONTRO MUNDIAL EM JIDA VISANDO A PAZ NA UCRANIA REUNIRA 30 CONSELHEIROS MUNDIAIS ENTRE ELES CONFIRMADOS BRASIL, INDIA, AMERICA CHINA,

05-08-2023 05:28 Enviados de 30 países na Arábia Saudita para procurar fórmula para a paz na Ucrânia Enviados de 30 países na Arábia Saudita para procurar fórmula para a paz na Ucrânia facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 05 ago 2023 (Lusa) - A Arábia Saudita organiza a partir de hoje uma reunião de conselheiros de segurança nacional e representantes internacionais sobre o conflito na Ucrânia, com o objetivo de restabelecer uma "paz justa" com base na 'Fórmula para a Paz' ucraniana. Segundo um comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial saudita, SPA, o encontro de dois dias na cidade de Jidá insere-se "nas iniciativas e esforços humanitários do príncipe herdeiro, Mohamed Bin Salman", e dos contactos que estabeleceu "com as autoridades russas e ucranianas desde os primeiros dias da crise" desencadeada pela invasão da Ucrânia por forças russas, em fevereiro de 2022. Além disso, adiantou a mesma fonte, Bin Salman manifestou a sua vontade de “contribuir para alcançar uma solução que conduza a uma paz duradoura” e de “mitigar os efeitos da crise e as suas repercussões humanitárias” através da “troca de pontos de vista, coordenação e debate a nível internacional” sobre formas de resolver a crise ucraniana através de canais diplomáticos e políticos. A reunião contará com a participação de assessores de chefes de governo e representantes diplomáticos para abrir caminho para uma cimeira que Kiev espera organizar neste outono em torno da 'Fórmula da Paz' do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A reunião de Jidá surge na sequência de outra realizada em junho, em Copenhaga, entre representantes da Ucrânia, Estados Unidos, países europeus, Brasil, Índia, Turquia e África do Sul e sobre a qual foram divulgadas poucas informações. A Rússia manifestou já a sua veemente oposição ao encontro de dois dias, que classificou mesmo de tentativa ocidental para criar um bloco anti-Moscovo. O evento reunirá altos funcionários de até 30 países, muitos deles ocidentais, e também participarão Brasil e Índia, entre outras potências. Depois de alguma hesitação, a China confirmou a sua presença na sexta-feira, aumentando significativamente o relevo do encontro. Na sexta-feira, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmitro Kuleba, afirmou que a participação da China é um "grande avanço". "Queremos que a China participe na cimeira da 'Fórmula para a Paz'. A notícia de que a China vai enviar Li Hui a Jidá é um grande avanço", afirmou Kuleba, citado pela agência noticiosa Interfax, que destacou o “papel importante” desempenhado pelo príncipe herdeiro saudita. "A Arábia Saudita atraiu a China, e esta é uma vitória histórica", afirmou Kuleba. Li Hui, na qualidade de enviado especial de Pequim, já percorreu várias capitais em busca de apoio para o plano de paz da China para a Ucrânia. No entanto, um porta-voz da Casa Branca reiterou que a reunião de Jidá não será uma "negociação de paz" e que Washington, que estará representado pelo conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, não espera "resultados tangíveis". O Presidente ucraniano apresentou, em 2022, um plano de paz com 10 pontos que Kiev considera serem indispensáveis para aceitar um entendimento com Moscovo. O plano exige a retirada das tropas russas e a cessação das hostilidades (o ponto que tem encontrado maior resistência por parte de Moscovo, que não admite cedências ao território já anexado), a garantia da segurança nuclear e segurança energética, a implementação da Carta das Nações Unidas, justiça, a prevenção da escalada, a proteção do meio ambiente, libertação de prisioneiros e deportados, comida segura e a confirmação do fim da guerra. A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, segundo os seus argumentos, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas. PDF (JSD/RJP) // MAG FONTE LUSA Lusa/Fim

Sem comentários:

Enviar um comentário