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quarta-feira, 30 de agosto de 2023
LAM LINHAS AEREAS DE MOCAMBIQUE EM FRANCA E POSITIVA MUDANCA, QUEM O DIZ E A COMUNICACAO SOCIAL, INCLUINDO A INTERNACIONAL. PARABENS, ESCOLA ONDE MUITO APRENDI EM 1970!
29-08-2023 15:50
Linhas Aéreas de Moçambique empenhada na obtenção de licenças para voltar a voar para Lisboa
Linhas Aéreas de Moçambique empenhada na obtenção de licenças para voltar a voar para Lisboa
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Maputo, 29 ago 2023 (Lusa) - A transportadora Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) está a reunir as condições necessárias para a obtenção de licenças que permitam voos Maputo-Lisboa, avançou hoje a Fly Modern Arc (FMA), entidade sul-africana responsável pela estratégia de recuperação da transportadora.
Sérgio Matos, representante da FMA, disse, em conferência de imprensa, que a LAM está empenhada em obter as devidas autorizações para utilizar o Aeroporto Humberto Delgado e horários de gestão de ‘slot’.
“A LAM parou de voar para Lisboa em 2012 e, de lá para cá, não fez nenhuma outra atualização das suas licenças, tendo perdido todas as licenças”, afirmou Matos.
A transportadora previa retomar o trajeto entre as capitais moçambicana e portuguesa este mês, mas a operação foi adiada, devido à necessidade de obter as devidas autorizações, prosseguiu.
A transportadora também está em processo de regularização de dívidas inerentes ao tempo em que voava para Lisboa, até suspender a operação há 11 anos, disse Sérgio Matos.
A reativação da rota Maputo-Lisboa faz parte da estratégia de internacionalização da operação da LAM, no âmbito da recuperação da empresa.
Em maio, Sérgio Matos declarou, em conferência de imprensa, que o plano de salvamento da transportadora de bandeira moçambicana também passa por explorar novos destinos, como Brasil, Índia, Dubai e China.
No âmbito do plano de recuperação, a LAM inaugurou este ano as rotas Maputo-Lusaca, Joanesburgo-Vilankulo e Joanesburgo-Beira, bem como trajetos interprovinciais.
Sérgio Matos disse hoje que a LAM reduziu a sua dívida em 57 milhões de euros, desde abril, e continua em recuperação.
Quando a FMA assumiu a gestão da companhia aérea estatal em abril, a LAM tinha uma dívida estimada em cerca de 300 milhões de dólares (277,7 milhões de euros), de acordo com dados fornecidos na altura.
A estratégia de revitalização da empresa segue-se a anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.
PMA // LFS
Lusa/Fim
29-08-2023 14:30
Empresa Linhas Aéreas de Moçambique reduz dívida em 57 ME nos últimos três meses
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Maputo, 29 ago 2023 (Lusa) - A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) reduziu a sua dívida em 57 milhões de euros, desde abril, e continua em recuperação, avançou hoje a Fly Modern Arc (FMA), entidade sul-africana responsável pela estratégia de revitalização da transportadora.
“Sobre a restruturação da dívida, neste momento, depois de três meses, conseguimos uma redução da dívida em 61,6 milhões de dólares [57 milhões de euros]”, afirmou Sérgio Matos, representante da FMA, em conferência de imprensa em Maputo.
Quando a FMA assumiu a gestão da companhia aérea estatal em abril, a LAM tinha uma dívida estimada em cerca de 300 milhões de dólares (277,7 milhões de euros), de acordo com dados fornecidos na altura.
Sérgio Matos avançou que a diminuição dos encargos com credores resulta de “lançamentos corretos de transações em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, com as práticas contabilísticas geralmente aceitáveis e com as diretrizes contabilísticas do tesouro nacional”.
Deve-se igualmente à compensação de dívidas contra devedores, no valor de 23 milhões de dólares (21,2 milhões de euros), acrescentou Matos.
O gestor revelou que a LAM está em negociações com a fabricante Boeing para o reembolso de 23 milhões de dólares resultantes do pré-pagamento de uma nova aeronave que não chegou a ser entregue à transportadora moçambicana.
Nos últimos três meses, a empresa registou um aumento de 24% no número de passageiros transportados, para mais de 56 mil, e subiu a receita de voos em 10%, para 671 milhões de meticais (quase 10 milhões de euros).
O incremento deveu-se ao aumento de sete para 10 aeronaves ao serviço da companhia e de uma redução de 30% no preço dos bilhetes em seis das nove rotas domésticas que explora, prosseguiu.
Também cresceu o número de frequência de voos, de 911 em março, um mês antes da entrada em funções da atual gestão, para 1.047, em julho, um aumento de 15% em três meses.
A ativação de três novas rotas internacionais e de rotas interprovinciais também contribuiu para o desempenho positivo alcançado desde abril.
Apesar de a LAM ter saído da insolvência, a transportadora precisa de mais aparelhos para assegurar uma operação que permita a liquidação da sua elevada dívida e geração de lucros, notou o gestor.
A FMA diz que conseguiu que a LAM cumpra requisitos de manutenção da sua frota impostos pelos regulamentos internacionais e contenção de custos inerentes a este serviço.
A transportadora aérea de bandeira tem enfrentado nos últimos anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.
PMA // LFS
Lusa/Fim
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