sábado, 24 de junho de 2023

MOCAMBIQUE ONU NACOES UNIDAS CONSIDERARAM QUE O DIALOGO POLITICO EM MOCAMBIQUE PARA A PAZ REPRESENTA UM RAIO DE ESPERANCA FACE ÀS MÚLTIPLAS CRISES QUE O MUNDO ATRAVESSA, ELOGIANDO O COMPROMISSO DAS LIDERANCAS DO PAIS AFRICANO COM INCLUSAO.

23-06-2023 18:15 ONU considera diálogo político moçambicano “raio de esperança” num mundo em crise ONU considera diálogo político moçambicano “raio de esperança” num mundo em crise facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 23 jun 2023 (Lusa) – As Nações Unidas consideraram hoje que o diálogo político em Moçambique para a paz representa um “raio de esperança” face às múltiplas crises que o mundo atravessa, elogiando o compromisso das lideranças do país africano com a inclusão. “O mundo está em crise” e “diante deste cenário sombrio, o diálogo político de Moçambique pela paz tornou-se um raio de esperança”, disse Cristina Duarte, representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas na cerimónia que marcou em Maputo o fim do processo de desarmamento e desmobilização do braço armado da Resistência Nacional Moçambique (Renamo), principal partido da oposição. “Moçambique demonstrou que conflitos podem ser resolvidos pacificamente, por meio de um diálogo honesto, aberto e com inclusão política”, realçou Cristina Duarte. A representante de António Guterres referiu-se em particular ao compromisso do Governo de pagar pensões aos antigos guerrilheiros da Renamo como ato que traduz a vontade de inclusão social e reconciliação nacional. “A decisão de se estender o sistema de pensões para os desmobilizados é um ato de reconciliação e um passo decisivo em relação à construção da nação”, enfatizou. Cristina Duarte destacou que a medida é um importante contributo para a consolidação da paz em Moçambique e serve de inspiração para outros países que procuram acabar com conflitos armados. O ato de hoje é o culminar do encerramento no dia 15 da última base do braço armado da Renamo e é parte do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) previsto no Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado em agosto de 2019. O acordo foi o terceiro assinado entre o Governo e a Renamo, tendo sido os dois primeiros violados e resultado em confrontação armada, na sequência da contestação dos resultados eleitorais pelo principal partido da oposição. No âmbito do DDR, 5.221 guerrilheiros da Renamo voltaram para casa. A cerimónia de hoje contou com a participação de chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), representantes da ONU e do corpo diplomático acreditado em Maputo. PMA // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

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