segunda-feira, 14 de novembro de 2022

CHINA E ESTADOS UNIDOS DA AMERICA, XI JINPING REITEROU HOJE A JOE BIDEN, NO ENCONTRO NA INDONESIA QUE A CHINA ESTºA MUITO PREOCUPADA COM A GUERRA NA UCRANIA E QUE AMOS DEVEM TOMAR AS NEGOCIACOES!

14-11-2022 18:13 Líder chinês reiterou ao Presidente dos EUA preocupação com guerra na Ucrânia Líder chinês reiterou ao Presidente dos EUA preocupação com guerra na Ucrânia facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Pequim, 14 nov 2022 (Lusa) – O Presidente chinês, Xi Jinping, reiterou hoje ao seu homólogo norte-americano, Joe Biden, num encontro na Indonésia, que a China está “muito preocupada” com a guerra na Ucrânia e que Kiev e Moscovo devem retomar as negociações. “Apoiamos e aguardamos com expectativa o reinício das conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia”, disse Xi, segundo o relato do encontro divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. A China também espera que os Estados Unidos, a União Europeia e a NATO “conduzam diálogos abrangentes com a Rússia”. Xi disse a Biden que “conflitos e guerras não produzem nenhum vencedor” e defendeu que “não existe uma solução simples para uma questão complexa”. Os dois presidentes reuniram-se durante mais de três horas na ilha indonésia de Bali, à margem da cimeira do G20, o grupo das economias mais desenvolvidas e emergentes. Segundo o relato do encontro divulgado pela Casa Branca, citado pela agência espanhola EFE, Xi e Biden concordaram em rejeitar a utilização de armas nucleares na guerra na Ucrânia, como a Rússia tem ameaçado. No entanto, o comunicado chinês não menciona este ponto, referindo que os dois líderes “trocaram pontos de vista sobre a crise na Ucrânia” e dando conta depois das posições de Xi sobre a questão. A China evitou sempre criticar a Rússia, que considera um parceiro estratégico, mas também tem recusado desempenhar um papel ativo na resolução do conflito, como lhe tem sido pedido por outros países. Xi também disse a Biden que o mundo é suficientemente grande para que ambos os países se possam desenvolver e prosperar, segundo o comunicado chinês. “Nas atuais circunstâncias, a China e os Estados Unidos partilham mais, e não menos, interesses comuns”, disse. A China não procura desafiar os Estados Unidos ou “alterar a ordem internacional existente”, disse também, apelando para que ambas as partes se respeitem mutuamente. Xi defendeu ainda que “nenhum país tem um sistema democrático perfeito” e que as diferenças específicas entre os dois lados podem ser discutidas, “mas apenas na condição prévia da igualdade”. “A chamada narrativa ‘democracia versus autoritarismo’ não é a característica que define o mundo de hoje, muito menos representa a tendência dos tempos”, afirmou, segundo o comunicado chinês, que nada refere sobre direitos humanos. No seu comunicado, a Casa Branca disse que Biden falou sobre a situação dos direitos humanos na China e, em particular, as ações de Pequim na região ocidental de Xinjiang, em Hong Kong e no Tibete. Sobre a Coreia do Norte, também não referida no comunicado chinês, Biden transmitiu as suas preocupações sobre o comportamento do regime de Kim Jong-un, que intensificou o lançamento de mísseis e pode estar a preparar-se para realizar o seu primeiro ensaio nuclear desde 2017. Disse “ao Presidente Xi que penso que eles têm a obrigação de deixar claro à Coreia do Norte que não devem realizar testes nucleares”, revelou Biden na conferência de imprensa após a reunião. O comunicado chinês também colocou maior ênfase nas relações comerciais do que o comunicado norte-americano. Especificamente, de acordo com Pequim, Xi avisou Biden de que iniciar uma guerra comercial e tecnológica, procurando a desvinculação económica ou o corte das cadeias de abastecimento, “não serve os interesses de ninguém”. A Casa Branca apenas aludiu às práticas chinesas que vão contra a economia de mercado e não fez qualquer menção às tarifas que o ex-presidente Donald Trump (2017-2021) impôs às importações chinesas e que Biden manteve. Também não abordou as novas restrições que Washington colocou à venda de ‘microchips’ chineses, segundo a EFE. PNG (PMC) // PDF Lusa/Fim FONTE LUSA

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