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terça-feira, 16 de agosto de 2022
SAO TOME E PRINCIPE O GOVERNO SAOTOMENSE DECIDIU CONCEDER A UM CONSORCIO INTERNACIONAL NOMEADAMENTE O GRUPO SAFEBOND COM INTERESSES NO GANA, O DIREITO DE CONSTRUCAO DE UM PORTO EM AGUAS PROFUNDAS EM SAO TOME E PRINCIPE AVALIADO EM 450 MILHOES DE DOLARES NORTE AMERICANOS.
Governo de São Tomé e Príncipe assina acordo para construção do porto em águas profundas
Agosto 15, 202212 0
Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias, STP-Press
S.Tomé, 15, Ago(STP-Press)- O governo são-Tomense decidiu conceder a um consorcio internacional nomeadamente o grupo ‘’Safebond’’, com interesses no Gana, o direito de construção de um Porto em Águas profundas em São Tomé e Príncipe avaliado em 450 milhões de dólares norte-americanos.
O documento foi rubricado, na última sexta-feira, em São Tomé, entre o Ministro das Infra-estruturas, Osvaldo Abreu e os membros do consórcio ‘’Safebond’’, composto por empresas de origem angolana, ganesa e São-tomense.
‘’Acabamos de assinar o contrato para construção, operação, exploração, e devolução do porto em águas profundas na localidade de Fernão Dias’’, declarou o ministro das infra-estruturas Osvaldo Abreu.
O consórcio africano vai explorar o futuro porto durante 30 anos.
Na perspectiva de António Aguiar, membro da equipa de avaliação do projecto, o Porto vai comportar nomeadamente as obras e melhorias no Porto de Fernão Dias(no norte da Ilha de São Tomé), de Ana Chaves (na cidade capital) e do Príncipe terá vocação para prestação de serviços no golfo da Guiné.
‘’É um Porto que prevê algum transbordo, mas tem outras actividades complementares nomeadamente a reparação naval, tem alguma componente de stocagem de combustível, actividades na área de pesca e mesmo a recepção de navios cruzeiros, acrescentou Aguiar.
‘’É um porto que foi planeado na perspectiva de multiusos», explicou o engenheiro António Aguiar.
Segundo o contrato, a primeira fase de construção do porto de Fernão Dias deverá ficar concluída nos próximos 5 anos.
‘’Apelamos a empresa que faça o cumprimento devido das clausulas contratuais, e que respeite as leis da nossa república’’, pontuou o ministro das infra-estruturas.
Osvaldo Abreu manifestou esperança de que o acordo venha a constituir uma fonte de emprego para a juventude de São Tomé e Príncipe, e que provoque uma evolução digna da economia nacional.
Formação dos recursos humanos do sector portuário de São Tomé e Príncipe, é uma das cláusulas do contrato assinado nas instalações do ministério das infra-estruturas.
FIM/MD/LM/STP-Press/
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FONTE STP PRESS
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