sexta-feira, 19 de agosto de 2022

MOÇAMBIQUE GOVERNO DÁ PRIORIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS ESCOLARES À PROVINCIA DE CABO DELGADO, EXCELENTE, PARABENS!

19-08-2022 13:11 Moçambique/Ataques: Governo dá prioridade a pontos afetados pelo conflito na distribuição dos livros escolares Moçambique/Ataques: Governo dá prioridade a pontos afetados pelo conflito na distribuição dos livros escolares facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Pemba, Moçambique, 19 ago 2022 (Lusa) – A Direção Provincial de Cabo Delgado, norte de Moçambique, está a dar prioridade aos distritos afetados pela insurgência armada na distribuição de livros, uma medida que visa incentivar os alunos e professores a regressarem às zonas agora seguras. “Logo que recebemos os livros demos prioridade aos distritos de Quissanga, que está com sete escolas reabertas, Palma, que tem 13 escolas reabertas, e Mocímboa da Praia, que tem três instituições de ensino reabertas”, explicou Melchior Patrício, porta-voz da Direção Provincial de Cabo Delgado, em conferência de imprensa. No total, a província de Cabo Delgado recebeu 611.601 livros escolares de distribuição gratuita, um material didático que deverá ser distribuído pelos 17 distritos que compõem a província. Segundo Melchior Patrício, a decisão de dar prioridade aos distritos afetados pelo conflito armado visa incentivar o regresso dos alunos e professores que fugiram daqueles pontos devido a violência armada, num momento em que se regista a “melhoria das condições de segurança nas regiões”. A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas está a ser aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Há 784 mil deslocados internos devido ao conflito, de acordo com a Organização Internacional das Migrações (OIM), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED. Desde julho de 2021, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda, a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), permitiu recuperar zonas onde havia presença de rebeldes, mas a fuga destes tem provocado novos ataques noutros distritos usados como passagem ou refúgio temporário. EYAC/RYCE // JH Lusa/Fim FONTE LUSA

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