domingo, 28 de agosto de 2022

MOCAMBIQUE E EMPRESAS PORTUGUESAS, PACOTE DE ESTIMULOS ECONOMICOS VAI FAVORECER EMPRESAS PORTUGUESAS, DISSE O PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE FILIPE JACINTO NYUSI

27-08-2022 20:08 Pacote de estímulos económicos vai favorecer empresas portuguesas - PR moçambicano Pacote de estímulos económicos vai favorecer empresas portuguesas - PR moçambicano facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Luanda, 27 ago 2022 (Lusa) – O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou hoje que o pacote de estímulo económico anunciado vai favorecer os empresários portugueses que queiram investir no país. No final de uma reunião bilateral com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, em Luanda, onde estão vários chefes de Estado para as cerimónias fúnebres do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, Filipe Nyusi disse esperar que o parlamento aprove brevemente o diploma já anunciado pela Presidência. “Nós não mandamos no parlamento, mas acreditamos que é vontade dos moçambicanos facilitar a economia e desburocratizar o Estado, para as pessoas terem tempo para produzir para o país”, afirmou Nyusi. A cimeira da próxima semana entre Portugal e Moçambique “coincide com a Facim [Feira Internacional de Moçambique] e nós acabámos de divulgar o pacote de medidas de estímulo para relançar a economia” que irão beneficiar investidores, explicou o chefe de Estado moçambicano. “Temos empresas portuguesas que estão em Moçambique e que precisam deste carinho, nos vistos, nas taxas, em muitas coisas úteis” que o pacote já contempla, explicou. E deu o exemplo da facilitação dos vistos que pode “ajudar no turismo” e nas viagens de negócios. “Estamos numa fase em que temos de ver quem entra”, mas “Portugal não é para nós um país de risco de imigração”, disse. No início de agosto, Filipe Nyusi anunciou 20 medidas do PAE - Pacote de Estímulo à Aceleração da Economia destinado a dar resposta às necessidades de crescimento do país, impacto negativo da guerra Rússia-Ucrânia, violência armada na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, e calamidades naturais. As medidas baixam impostos de 32% para 10%, na agricultura, aquacultura e transporte público, e o IVA, de 17% para 16%, na agricultura e energias renováveis. O chefe de Estado moçambicano apontou ainda a introdução de incentivos fiscais para novos investimentos, durante os próximos três anos, mas não adiantou as taxas destes estímulos. No pacote, é aumentada de 2,5% para 10% a parcela de receitas dos recursos naturais transferida para as províncias onde são extraídos e é criado um fundo de garantia mutuária no valor de 250 milhões de dólares (250 milhões de euros), para que os bancos disponibilizem crédito à economia a taxas de juros mais acessíveis. PJA // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

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