terça-feira, 28 de junho de 2022

ACB PRESIDENTE DA ASSOCIACAO COMERCIAL DA BEIRA FELIX MACHADO SUGERE E APELA À REDUCAO DA BUROCRACIA NO FINANCIAMENTO ÀS EMPRESAS, O FINANCIAMENTO BANCARIO ÀS EMPRESAS É UMA COMPONENTE FUNDAMENTAL PARA A CRIACAO OU ALAVANCAR NEGOCIOS.

ACB sugere redução da burocracia ao financiamento Beira (O Autarca) – O financiamento bancário às empresas é uma componente fundamental para a criação ou alavancar negócios. O financiamento às empresas constitui uma principal atenção a vocação e prestação do serviço bancário.Analizando o contexto actual de funcionamento da banca, o Presidente da ACB, Associação Comercial da Beira, Félix Machado sugere a indústria financeira nacional à rever o quadro de procedimentos e requisitos para concessão de créditos às empresas, defendendom particularmente a redução da burocracia ao financiamento. Falando especificamente do financiamento para apoiar a rápida recu Félix Machado, Presidente da ACB, defende redução da burocracia ao financiamento empresarial,peração empresarial pós-idai, Félix Ma- chado lembrou que grande parte das empresas na cidade da Beira ainda aguardam (há mais de três anos) pela beneficiação dos fundos decorrentes da linha de crédito disponibilizada pelo Banco Mundial no montante global de 15 milhões de dólares. A administração da verba foi concessionada a um consórcio alegadamente especializado e com experiência comprovada na implementação desse tipo de programas, tendo, inclusivamente, já sido aprovados todos os instrumentos legais para a sua operacionalização. No entanto, o Presidente da Associação Comercial da Beira – agremiação sócio-empresarial que suporta a maioria das pequenas e médias empresas que viram os seus negócio e património destruídos pelo idai e necessitam ainda de financiamento para o seu alavancamento – considera que o sucesso do programa das subvenções equivalentes ao sector privado pode estar minado devido a excessiva burocracia para o acesso dos fundos. “O que eu sei é que o dinheiro já existe, o Banco Mundial alocou 15 milhões de dólares, foi feito o lançamento do programa. Mas os procedimentos que estão a ser implementados pelo consórcio que está avaliar os processos, nós do sector privado em Sofala não achamos que sejam correctos. E, se repararmos para os valores que as pequenas empresas estão a necessitar para apoio, são valores pequenos que não chegam sequer a 200 mil meticais e já estamos há meses a discutir coisas tão pequenas. Isso é frustrante para o sector privado. Há pessoas que sofreram e nós temos que ter essa sensibilidade, e provavelmente devido a falta dessa sensibilidade esquecemos o que aconteceu quando do idai e, consequência, estamos aqui há mais de 3 anos a mendigar esse dinheiro. Isso frustra qualquer iniciativa visando alavancar o negócio local” – sublinhou Félix Machado, enfatizando que são as pequenas e médias empresas que suportam a economia, que suportam a receita pública, asseguram a estabilidade social e promovem a prestação do mercado. Por outro lado, criticou o procedimento em curso no âmbito da implementação do programa das subvenções equivalentes ao sector privado, nomea damente referente a abertura extensiva às empresas até criadas depois do idai. “Nós achamos que isso não é correcto.Apelamos para que sejam consideradas prioritárias as empresas alistadas no levantamento inicial que foi feito imediatamente após a passagem da intempérie”. Félix Machado assinalou que trata-se de um exercício para chamar a consciência do consórcio para priorizar as empresas que sofreram de facto com o idai. “Não estamos a dizer que o pro-grama não pode ser extensivo, sendo essa a vontade do Banco Mundial, mas achamos que se deve dar primeiro oportunidade às empresas que sofreram de facto e se os fundos sobrarem podem ser abrangentes a outra categória de empresários” – concluiu Félix Machado, que falou durante a recente conferência de seguro e banca realizada na cidade da Beira, na qual a Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) procedeu ao lançamento do seu novo produto destinado a concessão de seguro de garantia de financiamento para pequenas e médias empresas que necessitem de dinheiro dos bancos. Trata-se de uma iniciativa bastante saudada pelos empresários beirenses, tendo em conta que a falta de garantias reais tem constituído um dos principais embaraços no processo de a-cesso a empréstimos bancários.■ (Falume Chabane) FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

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