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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
SAO TOMÉ E PRINCIPE: GOVERNO SAO-TOMENSE PREPARA MEDIDAS DE PREVENCAO CONTRA VARIANTE OMICRON
"29-11-2021 22:32
Covid-19. Governo são-tomense prepara medidas de prevenção contra a variante Ómicron
Covid-19. Governo são-tomense prepara medidas de prevenção contra a variante Ómicron
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São Tomé, 29 nov 2021 (Lusa) – O Governo são-tomense reuniu hoje "de urgência" o comité de coordenação de luta contra a covid-19 para “analisar de forma profunda” as evidências da nova variante do novo coronavírus, a Ómicron, tendo exortado a população a aderir à vacinação.
“Perante o surgimento da nova variante, a Ómicron, e com o acompanhamento que temos vindo a fazer com o apoio dos nossos parceiros, particularmente da Organização Mundial da Saúde, decidimos que havia necessidade de reunir com caráter de urgência o comité de coordenação de luta contra a pandemia da covid-19”, explicou o Ministro da Saúde, Edgar Neves que presidiu à reunião.
Segundo Edgar Neves a reunião tinha o objetivo de “analisar de forma serena e profunda, em base de evidências científicas [sobre a variante Ómicron] para que saiam orientações concretas para que o Governo se possa posicionar”.
A representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em São Tomé e Príncipe, Annie Ancia, que participou no encontro do comité de coordenação contra a covid-19, referiu que neste momento está no país uma especialista internacional uma especialista “internacional trabalhando no laboratório nacional sobre este assunto”.
“Durante este momento estamos a ver se já é possível iniciar a identificação e sequenciação genómica e aumentar a capacidade de sequenciação de genómica no país”, explicou a representante da OMS em São Tomé e Príncipe.
Por outro lado, o ministro da Saúde reforçou o apelo para o cumprimento das medidas de prevenção contra a covid-19 e exortou a população para aderir à vacinação.
“Temos vacinas, temos vacinadores, temos gente disponível, portanto, nós temos que rapidamente vacinar – isto não é pedir as pessoas - temos que vacinar!”, exortou o ministro da Saúde acrescentando que o Governo pretende ver vacinada “o maior número de pessoas até final do ano”, possibilitando alterar a estratégia de vacinação “quer em termos de faixa etária ou a administração da dose de reforço”.
Num comunicado à imprensa a Polícia Nacional alertou a população que “usará os meios legais ao seu dispor para o cumprimento das medidas em vigor” nomeadamente “uso obrigatório e coreto de máscaras nos espaços públicos e nos veículos ocupados por mais de uma pessoa, com exceção de menores de 10 anos de idade”.
“Os praticantes de atividades recreativas e de lazer, particularmente noturnas, atividades físicas, discotecas e terraços serão submetidos ao escrutínio policial e fazer fé de terem tomado as duas doses de vacina contra a covid-19”, avançou a porta-voz da Polícia Nacional, Daniela Cunha.
Há uma semana que São Tomé e Príncipe não tem casos positivos de covid-19 oficialmente ativos e a quase três semanas que não regista novas infeções.
De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.
Com os dados mais recentes, o arquipélago conta com 3.731 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 56 óbitos e 3.675 recuperações da doença.
O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde refere que 83.625 pessoas já receberam a primeira dose da vacina, enquanto 39.495 já receberam as duas doses.
Termina no dia 30 de novembro o período de 30 dias do Estado de Alerta decretado pelo Governo no início do mês.
A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.
JYAF //RBF
Lusa/Fim"
FONTE: LUSA
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