domingo, 10 de outubro de 2021

BRASIL EDP RENOVAVEIS INAUGURA PARQUE SOLAR NO BRASIL NUM INVESTIMENTO DE 117 MILHOES DE EUROS.

"EDP Renováveis inaugura parque solar no Brasil num investimento de 117ME EDP Renováveis inaugura parque solar no Brasil num investimento de 117ME facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Pereira Barreto, Brasil, 08 out 2021 (Lusa) A EDP Renováveis inaugurou hoje seu maior parque fotovoltaico no mundo em Pereira Barreto, cidade localizada no interior do estado brasileiro de São Paulo, num projeto que contou com investimento de 750 milhões de reais (117 milhões de euros). O novo empreendimento do grupo português no Brasil tem capacidade instalada de 252,2 megawatts (MW), será capaz de uma produção anual de 547 mil megawatts hora, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 750 mil habitantes. O parque solar em Pereira Barreto tem uma área total de 455 hectares, o equivalente a 421 campos de futebol, é composto por mais de 580 mil painéis solares e, segundo informações divulgadas pela empresa, será capaz de evitar a emissão de mais de 150 toneladas de CO2 por ano. Em entrevista à Lusa, Miguel Stilwell, CEO da EDP Renováveis e do Grupo EDP, contou que a empresa, presente em 22 países, considera o Brasil uma das geografias principais para investimentos. “Temos mais de 1.500 megawatts ao todo, entre projetos construídos e em desenvolvimento no Brasil e, este em particular, é o maior projeto solar do grupo EDP em nível mundial. É também o maior projeto do estado de São Paulo e o quinto maior do Brasil”, explicou Stilwell. Questionado se a crise hídrica do Brasil, que enfrenta a maior seca em 91 anos, motivou a empresa a investir com mais força no segmento de geração de energia solar no país sul-americano e, especialmente no estado de São Paulo, onde estão muitas industrias brasileiras que numa situação de crise energética têm buscado o mercado livre de energia para manter suas operações, o executivo do Grupo EDP salientou apenas que a empresa investe onde há bons recursos e uma boa ligação com a rede de distribuição. Ele também explicou que a empresa que irá comercializar a energia solar produzida em Pereira Barreto será a EDP Brasil por meio de sua comercializadora. Atualmente o grupo português está entre as dez maiores produtoras de energia eólica do Brasil, mas não ocupa posição entre as dez maiores na geração de energia fotovoltaica. “Somos uma das maiores empresas de energias renováveis do mundo. Atualmente somos a terceira maior a nível mundial em renovais, incluindo [a energia] eólica e a solar. No Brasil [a energia] eólica historicamente era um segmento mais competitivo e, portanto, nós temos vindo a desenvolver mais projetos eólicos ao longo dos últimos anos, mas verificamos que o Brasil tem recursos solares fantásticos”, frisou Stilwell. “Grande parte dos projetos que temos em desenvolvimento para os próximos anos são [de energia] solar. Seguramente queremos ter uma presença cada vez mais forte aqui em solar e, portanto, se isto nos levar a ficar nos top dez digo que queremos estar nos top três”, acrescentou. O executivo também explicou que o projeto no Brasil usa a mesma tecnologia empregada pela EDP Renováveis em Portugal e outras partes do mundo e lembrou que planeia construir cerca de 4 mil megawatts por ano, em média, nos próximos cinco anos, totalizando a construção de 20 mil megawatts. Sobre os desafios de construção do parque solar em Pereira Barreto, cuja obra foi iniciada em junho de 2020, ou seja, quando o Brasil já era um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, Stilwell afirmou que a empresa levou em consideração a segurança dos 1.500 trabalhadores envolvidos no empreendimento e atuou para manter a cadeia de fornecimentos dos consumíveis necessários ao projeto. “O desafio número um foi a segurança das pessoas. Isto foi um fator crítico, assegurar que nos tínhamos as pessoas a trabalharem em boas condições, seja em casa, seja no terreno. O segundo, obviamente foi a cadeia de valor, de fornecimento, que foi perturbada pelo covid-19”, ponderou o CEO do Grupo EDP. “Obviamente nós tivemos que tomar algumas medidas para assegurar que teríamos acesso aos painéis, conseguimos fazer a montagem, que tínhamos todos os fornecedores a entregarem as coisas a tempo e horas. Isto foi possível apensar do covid-19”, concluiu." FONTE: LUSA CYR//RBF Lusa/Fim

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