terça-feira, 1 de junho de 2021

SAO TOME E PRINCIPE RECEBE APOIO DE QUATRO MILHOES DE DOLARES DO FUNDO GLOBAL DO AMBIENTE E DO PNUD PARA GESTAO SUSTENTAVEL DO AMBIENTE

"Inicio Economia Quatro milhões dólares para gestão sustentável do ambiente em São Tomé e... Economia Quatro milhões dólares para gestão sustentável do ambiente em São Tomé e Príncipe Junho 1, 202107 Por: Jornalista Ramusel Graça, em especial colaboração a Agência STP-Press São Tomé 01 Jun 2021- (STP-Press)- A biodiversidade e ecossistema estão a degradar-se no País facto que motivou o Fundo Global do Ambiente e o PNUD, a investirem cerca de 4 milhões de dólares para salvar o futuro da próxima geração em São Tomé e Príncipe. Entrou em execução está sexta-feira, no País, com apoio fundo mundial do ambiente (GEF) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, (PNUD) o projeto de gestão sustentável do ecossistema e da biodiversidade de São Tomé e Príncipe. Na ocasião Jean Baptiste, biólogo francês falando no anfiteatro do Palácio dos Congressos, sobre endemismo, este cientista contextualizou que a até a chegada das pessoas nas ilhas de São Tomé e Príncipe, os únicos animais que existiam eram as aranhas e os morcegos.” Especificou por outro lado, que existem no País, cerca de 15 espécies incluindo espécies nativas, indicou este especialista, que os morcegos exercem a função de dispersos de semente pela floresta. Jean Baptiste, sublinhou mais tarde que apareceram na ilha, rato preto(ratazanas) introduzidas por embarcações que atracavam no País, assim como, macaco, lagaia e outros animais domésticos tais como suínos caprinos trazidos pelos homens para o consumo. “Os porcos ao pisarem o solo podem impedir a regeneração das plantas, os procos gostam de comer ovos de tartarugas. Predadores como gato podem comer pequenos animais”, – disse “Acima de tudo somos nós os humanos com maior impacto no ambiente” informou Jean Baptiste. A representante residente do PNUD na ilha Katarzina Wawiernia, alertou que “a biodiversidade está em declínio pelo comportamento humano, e pela crescente pressão e exploração dos recursos naturais. Segundo disse que a “plataforma inter-governamental, sobre biodiversidade eco sistémico adverte que a explorar da natureza esta muito acelerada dela própria poder se renovar. “Se não mudarmos de rumo até 1 milhão de espécie conhecidas poderão desaparecer ate 2050” alertou a diplomata Katarzina Wawiernia. Ela entende que a utilização sustentável dos recursos existentes nas ilhas de São Tomé e do Príncipe permitira a sobrevivência da próxima geração. Segundo disse, a gestão sustentável do ecossistema e da biodiversidade de São Tomé e Príncipe pode ser considerado “farol de sustentabilidade regional e mundial ao nível global”. A biodiversidade terrestre e os ecossistemas florestais de São Tomé e Príncipe, estão sob a pressão de várias ameaças, especialmente a construção de infraestruturas, empreendimentos agrícolas de grande extensão, pratica da pequena agricultura familiar e até a exploração insustentável dos produtos florestais não lenhosos. As zonas-tampão que em princípio serviriam para proteger os parques naturais estão mal definidas e a utilização da terra e dos recursos é insustentável. Esta situação é agravada por quadros jurídicos e institucionais débeis, pela ausência de um ordenamento do território e pela aplicação pouco estrita da legislação ambiental. Não há tentativas de reduzir os impactos da produção de carvão vegetal, e existem poucas opções de subsistência para que as comunidades possam reduzir as actividades insustentáveis. No entanto, Timóteo Neves, diretor do planeamento do governo regional, é de opinião que as leis existentes devem ser reformuladas para permitir uma exploração sustentável dos recursos existentes na biodiversidade na ilha do Príncipe. “As nossas leis no que toca a exploração dos recursos, madeireiros no que toca a exploração do parque obô no que toca ao enquadramento da reserva, da biosfera da Ilha do Príncipe, elas têm lacunas que precisam de ser trabalhadas e melhoradas tanto ao nível das áreas protegidas.” As comunidades de baixo rendimento e vulneráveis que vivem de uma utilização insustentável dos recursos, especialmente, os produtores informais de carvão vegetal. Sendo cinquenta porcento da população do Príncipe de dez mil habitantes mais vinte e cinco por cento da população de São Tomé de 210.000, através da utilização do novo carvão vegetal mais sustentável e mais saudável à base de casca de coco, são os principias beneficiários deste projeto de melhoria da conservação da biodiversidade e da gestão sustentável da terra e dos recursos naturais. Este projeto é financiado pelo GEF e pelo PNUD e implementado pela Direção Geral do Ambiente, a Secretaria Regional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e com a participação do Consorcio de ONG liderado pela Birdlife International que inclui também a OIKOS e a Fundação PRINCIPE. A Direção das Florestas e Biodiversidade é o parceiro técnico do projeto, assim como um grande beneficiário. Fim/RG " FONTE: STP PRESS

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