sexta-feira, 12 de março de 2021

PORTUGAL CESSA CONFINAMENTO E PAULATINAMENTE REGRESSA À VIDA COM CAUTELAS PREVENSAO E CONTTROLO A PARTIR DE SEGUNDA FEIRA 15 DE MARÇO 2021

" pdf Plano de desconfinamento - 11 de Março de 2021 Descarregar O essencial sobre o plano de desconfinamento a “conta-gotas” Sem surpresas, António Costa anunciou que a circulação entre concelhos estará no fim-de-semana de 20 e 21 de Março e no período entre 26 de Março e 5 de Abril (Páscoa). A medida pretende “garantir que a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento”, justificou o primeiro-ministro. António Costa anunciou outras há mais regras: O teletrabalho continua a ser obrigatório sempre que possível; Durante a semana, os estabelecimentos podem estar abertos até às 21h; Ao fim-de-semana e feriados às 13h. O retalho alimentar encerra às 19h. Na próxima segunda-feira, reabrem: Creches, pré-escolar e 1.º ciclo (e ATL para as mesmas idades); Comércio ao postigo; Cabeleireiros, manicures e similares; Livrarias, comércio automóvel e mediação imobiliária; Bibliotecas e arquivos. A 5 de Abril reabrem: 2.º e 3.º ciclos (e ATL para as mesmas idades); equipamentos sociais na área da deficiência museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares; lojas até 200 metros quadrados com porta para a rua feiras e mercados não alimentares (por decisão municipal) esplanadas (máximo de 4 pessoas); modalidades desportivas de baixo risco; actividade física ao ar livre até quatro pessoas e ginásios sem aulas de grupo A 19 de Abril reabrem: ensino secundário; ensino superior; cinemas, teatros, auditórios, salas de espectáculos; lojas de cidadão com atendimento presencial por marcação; todas as lojas e centros comerciais restaurantes, cafés e pastelarias (máx. de 4 pessoas ou 6 em esplanadas) até às 22h ou 13h ao fim-de-semana e feriados modalidades desportivas de baixo risco; actividade física ao ar livre até 6 pessoas e ginásios sem aulas de grupo; eventos exteriores com diminuição de lotação; casamentos e baptizados com 25% de lotação. A 3 de Maio reabrem: restaurantes, cafés e pastelarias (máx. 6 pessoas ou 10 em esplanadas) sem limite de horário; todas as modalidades desportivas; actividade física ao ar livre e ginásios; grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação; casamentos e baptizados com 50% de lotação. “O esforço extraordinário de todos os portugueses ao longo destes dois meses permitiu-nos chegar ao momento em que estamos e falar do plano de reabertura progressiva da sociedade portuguesa”, declarou o primeiro-ministro esta quinta-feira, no final de um Conselho de Ministros. O plano de desconfinamento há muito que era expectado, depois de o primeiro-ministro ter anunciado a 26 de Fevereiro que apresentaria o plano de reabertura do país esta quinta-feira, 11 de Março. Há um ano, a Organização Mundial de Saúde declarava o coronavírus uma pandemia. O primeiro-ministro começa, como o habitual, por justificar a decisão, dando conta da evolução actual da pandemia, vincando que estamos “pior” do que estávamos a 4 de Maio de 2020, quando iniciamos o primeiro desconfinamento. “Tem de ser uma reabertura prudente, a conta-gotas”, repetiu. Depois de um Natal marcado por medidas de confinamento mais leves do que as que estavam então em vigor, as celebrações da Páscoa - à semelhança do que aconteceu no ano passado - serão marcadas por medidas de confinamento mais duras. Assim, a circulação entre concelhos fica proibida entre os dias 20 e 21, e de 26 de Março a 5 de Abril (Páscoa). O primeiro-ministro avisou esta quinta-feira que as medidas da reabertura serão revistas sempre que Portugal ultrapassar os “120 novos casos por dia por 100 mil habitantes a 14 dias” ou sempre que o índice de transmissibilidade ultrapasse o 1. São medidas que vão ao encontro da mensagem deixada por Marcelo Rebelo de Sousa no final de Fevereiro. “É uma questão de prudência manter a Páscoa como marco”, disse o Presidente pouco depois da aprovação de mais um estado de emergência, aludindo para a cautela nas medidas de desconfinamento de forma a evitar uma nova subida de casos como aconteceu nas semanas depois do Natal. " fonte: jornal público.

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