"A ECONOMIA NÃO DEVE PARAR DEVIDO AO COVID19 – DEFENDE O GOVERNO
80 empresas Britânicas reúnem-se com os Ministérios da
Indústria e Comércio e Agricultura e Desenvolvimento Rural
Maputo (O Autarca) – Realizou-se segunda-feira última (13JUL20
20), um encontro entre o Alto Comissariado Britânico em Moçambique, o
Ministério da Indústria e Comércio,
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e o sector privado britânico para discutir sobre o impacto e desafios da covid-19 em Moçambique e
oportunidades agrícolas. Estiveram
presentes no encontro a Alta Comissária Britânica em Moçambique NneNne
Iwuji-Eme, o Ministro da Indústria e
Comércio, Carlos Mesquita e o Ministro da Agricultura de Desenvolvimento
Rural, Celso Ismael Correia.
No encontro discutiu-se sobre
os desafios do sector agrícola e da indústria e comércio face a covid-19.
Discutiu-se também sobre as oportunidades de financiamento existentes para
Moçambique para fazer face a pandemia. O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Ismael
Correia disse: "Há desafios que são enfrentados pelos produtores. Principalmente na questão de acesso a financiamento e a Banca nacional aqui representada ainda está muito longe deste
grupo-alvo".
“O país está mergulhado em
crises nos últimos anos, sendo afectado
por constantes calamidades naturais
como a seca, os ciclones idai e kenneth
e agora a covid-19, para além da situação em Cabo Delgado. Muitos apoios
foram prometidos, mas os desembolsos
tardam a ter lugar”.
O Ministro da Agricultura,
Celso Ismael Correia, desafiou também
cano pois esta suporta cerca de
100.000 famílias em Cabo Delgado.
O Ministro da Agricultura destacou também que as operadoras de petróleo e gás presentes no país deverão
fazer parte da solução para o desenvolvimento da província que é fustigada
por ataques de insurgentes, pois existem pequenos agricultores e pescadores nas áreas próximas que necessitam
de apoio.
Do Governo do Reino Unido,
através da Alta Comissária NneNne
Iwuji-Eme, foi reforçado o cometimento em continuar com uma parceria de
benefício mútuo. Plataformas de diálogo entre o governo Moçambicano e o
sector privado britânico continuam abertas - frisou.
Sobre as relações entre Moçambique
e o Reino Unido
Moçambique e o Reino Unido
mantém relações históricas em vários
domínios, com destaque para diplomaticos e económicos. O valor total de
comércio entre Moçambique e o Reino
Unido cresceu em 45% até ao final de
2019. Recentemente, o Reino Unido
comprometeu mais 20 milhões de libras através do novo fundo "África anti-covid-19" da União Africana para
recrutar e empregar especialistas em
saúde africanos onde eles são mais necessários, para combater a pandemia.
O RU comprometeu 313 milhões de libras para o desenvolvimento de novas
vacinas, tratamentos e testes, além do
compromisso de 1,65 bilhão de libras
no trabalho vital de imunização de Gavi em todo o mundo.■ (R)
os parceiros internacionais e as empresas de crédito a ajustarem os seus requisitos para uma maior inclusão dos
pequenos e médios produtores. Desafiou, igualmente, à uma maior celeridade em prover os fundos anunciados para que estes cheguem a população em
tempo útil.
O Governo Moçambicano pretende construir novas cadeias de valor
para permitir que mais pessoas dependentes da agricultura possam acrescer
as suas produções e evoluir da agricultura de subsistência para a comercial
A necessidade de maior uso de
tecnologia foi um dos pontos defendidos pelo Ministro da Indústria e Comércio Carlos Mesquita: “Tanto na agricultura como no comércio, há uma
necessidade de expansão e modernização das indústrias em Moçambique. Acesso a internet e uma economia mais
digital são umas das metas do sistema
económico moçambicano. Nós esperamos que as empresas britânicas possam
participar desta economia”.
A Economia não pode parar devido
a covid-19
Foram mencionados exemplos
positivos de empresas com filiação britânicas que deram seguimento às discussões mantidas em Janeiro, durante a
cimeira de investimentos Reino Unido
África, e já investem no sector Agrícola em Moçambique. Como a Associated British Foods e a sua subsidiaria
Maragra, o Nandos que é um grande
comprador de piri-piri Moçambicano, a
JCB e a Plexus, uma empresa que recebeu assistência do governo Moçambi"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.
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