quinta-feira, 20 de junho de 2019

MOÇAMBIQUE VAI ESTAR NA ONU A 25 DE JUNHO A PEDIR MAIS APOIOS PÓS IDAI E KENNETH; COM FORTE DELEGAÇÃO CHEFIADA PELO PRIMEIRO MINISTRO CARLOS AGOSTINHO DO ROSÁRIO

"Moçambique vai à ONU pedir mais fundos para a reabilitação pós-ciclones Reabilitação da EN6 no topo das prioridades com o Zimbabwe. Além das infra-estruturas púlicas, a outra prioridade, segundo Francisco Pereira, Director do Gabinete de Reconstrução Pós-Ciclones Idai e kenneth, é reconstruir as casas destruídas pelas calamidades. Nas zonas centro e norte de Moçambique, os ciclones destruíram total ou parcialmente mais de 250 mil habitações. Pereira diz que não será possível reconstruir todas as casas, mas que vai ser encontrada uma forma de ajudar a população afectada. As necessidades orçamentais para a reconstrução das sete províncias moçambicanas afectadas pelos ciclones Idai e Kenneth estão estimadas em três biliões e duzentos milhões de dólares americanos, mas os doadores só se comprometeram em disponibilizar um bilião e duzentos milhões.■ (VOA) O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, convida Moçambique a estar presente na sessão da Assembleia-Geral da ONU e apresentar, mais uma vez, as necessidades orçamentais para reconstruir as zonas afectadas pelos ciclones Idai e Kenneth. Moçambique será representado por uma delegação encabeçada pelo primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, que, no dia 25 de Junho, vai falar perante todos os países que integram o sistema das Nações Unidas. A sessão acontece numa altura em que já começam a ser disponibilizados os fundos prometidos pelos doadores na conferência internacional realizada nos dias 31 de Maio e 1 de Junho, na cidade central moçambicana da Beira. O Banco Mundial, que prometeu 470 milhões de dólares americanos, e o Banco Africano de Desenvolvimento, cerca de 50 milhões, são os parceiros que já estão a canalizar fundos. Uma das primeiras obras a ser executada é da reabilitação da estrada nacional número 6, que faz a ligação entre Beira e Machipanda, na fronteira"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE

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