A EMPRESA Montepuez Ruby Mining (MRM), que explora e comercializa rubis na região de Namanhumbir, um posto administrativo do distrito de Montepuez, em Cabo Delgado, está a investir 43 milhões de meticais na construção, reabilitação e ampliação de quatro escolas primárias locais, acção que se insere no âmbito da sua responsabilidade social.
Trata-se de estabelecimentos de ensino de raiz que, nos próximos três meses, vão ser edificados nas aldeias de Mpene, Nanune e Nseue, situadas nas áreas das operações mineiras da MRM e cuja cerimónia de lançamento da primeira pedra foi orientada, na última segunda-feira, pela administradora distrital de Montepuez, Etelvina Fevereiro.
Para além da construção dos estabelecimentos nas três aldeias, a mineradora procedeu à reabilitação e ampliação da Escola Primária Completa de Nanhupo “A”, constituída por sete salas de aula e um bloco administrativo.
Esta intervenção, que custou 1.600 mil meticais, criou um ambiente seguro para o processo de ensino e aprendizagem de pouco mais de mil crianças que frequentam o Ensino Primário do 1.º grau.
Falando momentos após a cerimónia de lançamento da primeira pedra para construção de novas escolas, acto que também foi assinalado com a inauguração das salas de aula reabilitadas e ampliadas, a administradora de Montepuez disse que ao investir na responsabilidade social, especificamente em infra-estruturas de educação, a MRM está a mostrar o seu comprometimento na formação do Homem do amanhã.
“Este gesto demonstra que a vossa empresa está preocupada com o desenvolvimento humano da população que vive nas redondezas da área de mineração. Gostaria de explicar que a empresa ainda não se tinha organizado no âmbito da responsabilidade social, nós soubemos esperar e valeu a pena a nossa paciência”, indicou Etelvina Fevereiro.
A administradora distrital deu a conhecer que aquela empresa promoveu outros projectos comunitários, concretamente a construção e entrega de pavilhões para a avicultura a uma associação de mulheres, ao mesmo tempo que tem previsto, para breve, o lançamento do projecto de reabilitação e ampliação de um centro de saúde que passará a dispor de capacidade de internamento.
Por seu turno, Asghar Fakhir, membro da administração da MRM, referiu que apesar da demora a população de Namanhumbir pode-se regozijar porque, afinal, os projectos de responsabilidade social já chegaram.
“Não há nenhuma criança que nasce e anda logo. Ela precisa gatinhar e mais tarde começar a andar. Com as empresas acontece o mesmo” – destacou Fakhir.
Voltou a apontar o garimpo ilegal como sendo um dos maiores concorrentes. Conforme assinalou, o fenómeno não contribui em nada para os cofres do Estado moçambicano, deixando toda a responsabilidade para a sua empresa.
JONAS WAZIR"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
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