Governadora de Sofala apela o sector económico a
privilegiar operações legais
Beira (O Autarca) – A governadora
de Sofala apela os operadores
do sector económico a respeitarem os
procedimentos legais no desenvolvimento
das suas actividades, evitando o
risco de sofrer sanções por parte das
autoridades de direitos.
Maria Helena Taipo que se
destaca na esfera governativa por ser
uma dentre poucos dirigentes do país
que pautam pela legalidade, reagia a apreensão,
na semana passada, de 1500
metros cúbicos de madeira que estava
para ser exportada sem a devida observância
dos procedimentos legais.
A apreensão foi feita no porto
da Beira pelas autoridades do sector da
Terra, Ambiente e Desenvolvimento
Rural, que justificou a existência de irregularidades
no processamento e empacotamento
da madeira.
A mercadoria foi manuesada
em vinte contentores, cujo destino é o
mercado preferencial chinês.
No entanto, as autoridades do
sector da Terra, Ambiente e Desenvolvimento
Rural de Sofala revelaram que
a quantidade da madeira apreendida no
recinto portuário da Beira é apenas
uma parte do mesmo lote detectado
com irregularidades no processamento
e empacotamento, confirmando a existência
de uma outra quantidade mais
significativa nas mesmas situações manuseada
em trinta contentores inspeccionados
fora do porto.
A madeira foi apreendida por
apresentar uma expessura superior aos
12,5 centímetros recomendandos. O Autarca
apurou que cada tábua apresenta
uma expessura média de 18 centímetros.
Segundo a directora provincial
da Terra, Ambiente e Desenvolvimento
Rural de Sofala, Emelinda Maquenze,
a empresa infractora identificada por
JPZ, com actividades baseadas na província
de Tete, será penalizada com o
pagamento da multa correspondente.
Se não pagar no prazo legal previsto o
produto será executado e posteriormente
submetido leilão.
O Autarca apurou que os restantes
procedimentos inerentes a exportação
estão conforme da parte do
proprietário da madeira do tipo chanate
de primeira, produzida na província de
Tete.
Refira-se que na mesma semana
passada as autoridades de Nampula
apreenderam uma outra quantidade
significativa de madeira com o mesmo
tipo de irregularidade, que se encontrava
pronta para ser exportada a partir do
porto de Nacala.■ (Francisco Esteves/
Redacção)"
FONTE: O AUTARCA, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.
FONTE: O AUTARCA, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.
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