O EMPRESARIADO que opera no país deve privilegiar a contratação de mão-de-obra local como forma de promover a inclusão social, no âmbito dos investimentos actualmente em curso no país, defendeu ontem, na cidade de Pemba, o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Filipe Nyusi fez esta intervenção momentos depois de inaugurar um centro oficinal para formação profissional nas especialidade de soldadura, tubagem, electricidade e elevação de equipamentos, construído e equipado no âmbito de parceria público-privado entre o Ministério do Trabalho e Segurança Social e a empresa Capital Outsourcing Group, Lda.,
Na ocasião, o Chefe do Estado sublinhou que o Governo adoptou a estratégia de treinamento profissionalizante de cidadãos menos qualificados, como forma de criar condições para a sua empregabilidade, através de terceiros e/ou conta própria.
No país, existem 26 centros de emprego, 17 de formação profissional e 20 unidades móveis em diversas especialidades, geridos, na sua maioria, pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social, através do Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFP).
Dados avançados pelo Chefe do Estado indicam que, até ao terceiro trimestre deste ano, o INEFP tinha colocado no mercado de emprego mais de 200 mil cidadãos nacionais e 11 mil, dos quais jovens.
Falando especificamente sobre o novo centro oficinal, que terá a capacidade de formar 1050 pessoas/ano, Nyusi não só congratulou os mentores do projecto, como também disse acreditar que os formandos pela instituição beneficiarão de formação de qualidade, essencial para o desenvolvimento do capital humano.
Para a construção e o apetrechamento do centro oficinal foram investidos 2.8 milhões de dólares norte-americanos pelo INEFP e pela Capital Outsourcing Group, Lda., tendo como perspectiva a formação de mão-de-obra qualificada a ser absorvida na fase operativa das empresas petrolíferas, na bacia do Rovuma.
Entretanto, o director regional da Capital Outsourcing Group, Lda., Andrew Da Silva, explicou que o objectivo do investimento é dar oportunidade aos artesãos locais de preencherem vagas, muitas vezes completadas por ex-patriados.
Por seu turno, o director-geral do INEFP, Anastácio Chembeze, disse que a maior parte dos cursos profissionalizantes ministrados pelos centros espalhados pelo país é subsidiada pelo Estado, como forma de dar às pessoas oportunidade de se formarem profissionalmente para serem empregues por terceiros ou para o auto-emprego."
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.
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