Portugal quer parcerias inteligentes e duradouras com
Moçambique
Maputo (O Autarca) – O Ministro
da Economia de Portugal, Manuel
Caldeira Cabral, visitou há dias a
Mozambique Cotton Manufacturers
(MCM), um consórcio constituído pela
Intelec Holdings, liderado pelo empresário
Salimo Abdula e pelas empresas
portuguesas Mundotêxtil, Mundifios e
Crispim Abreu.
A visita que aconteceu a margem
da Feira Agro-pecuária, Comercial
e Industrial de Moçambique (FACIM)
que visa buscar parceiras e encontrar
oportunidades de negócio, foi
acompanhada por membros seniores da
CPLP.
Manuel Cabral caracterizou o
Salimo Abdula, PCA do consórcio moçambicano Intelec Holdings (a esquerda)
e Manuel Caldeira Cabral, Ministro da Economia de Portugal
projecto MCM como um exemplo da
valorização dos produtos moçambicanos
que liga a produção agrícola. “Este
no centro do país que cooperam com a CMC e em termos nacionais tem a JFS. “A população tem aqui um benefício directo porque os camponeses, ao fornecerem o algodão têm remuneração em dinheiro. Somos neste momento o único cliente nacional e tendo os nossos fornecedores que completam a cadeia de valores de produção contribuímos significativamente para o alí- vio da pobreza. Somos actualmente o maior empregador do distrito com 200 trabalhadores dos quais 190 são mo- çambicanos o que completa o objectivo deste projecto beneficiar as populações projecto com muito potencial de expansão é um bom exemplo de tecnologia e de capitais portugueses a apostarem no desenvolvimento e na criação de emprego em Moçambique abrindo um potencial de exportação que o país tem”. A CMC está ainda numa fase embrionária e opera com investimento já realizado de USD 20 milhões, sendo que as próximas fases para completar a cadeia de valores e criar um pólo de desenvolvimento industrial têxtil em Moçambique passa por um investimento adicional de USD 35 milhões. Com este valor vai agregar-se a tecelagem, tinturaria, confecção bem como outros equipamentos de suporte, seja por via de fornecimento energético através da central energética a gás, seja por meio da estação a de tratamento de águas e sobre tudo por um apoio tecnológico através do SITEC para questões de formação profissional e inovação. De acordo com o seu directorgeral, André Vieira, neste momento a CMC está a exportar 100% da sua produção para Portugal e África do Sul. “Estamos já há três meses a exportar para África do Sul com carteiras de encomendas até final do ano e pensamos explorar mais o espaço da SADC bem como outros onde a presença e o impacto seja Made in Mozambique que possa nos dar algumas vantagens competitivas de penetração de mercado, nomeadamente o acordo com os Estados Unidos que é uma das aposta para o futuro”. Os players envolvidos na produção de algodão em Moçambique são a PLEXUS presente em Cabo Delgado que tem esfera de influência naquela região e agrega toda a produção dos agricultores, a OLAM em Manica e em Sofala e outros pequenos operadores próximas das nossas operações” – acrescentou Vieira. Salimo Abdula accionista do consórcio eleva esta acção da visita do ministro da Economia de Portugal como sendo uma oportunidade ímpar de mostrar aquilo que é a potencialidade da produção de Moçambique. “Esta é uma indústria têxtil que foi reinaugurada em 2014 e que mostra que de facto juntos podemos ir longe. A junção de energia e sinergias entre Portugal e Moçambique gerou este projecto privado, onde Portugal transferiu a tecnologia e estamos a
transformar a nossa matéria-prima que é o algodão criando postos de trabalhos na prespectiva daquilo que Moçambique oferece” – disse Salimo Abula. Questionado sobre a crise que afecta o país, Salimo diz que esta é altura de reagir pois se “vivermos a crise ficamos em crise, precisamos reagir e dar respostas, transformar aquilo que são as importações em exportações e nesta indústria de algodão temos o exemplo disso exportamos para fora aquilo que é nosso” – acrescentou Salimo. O Presidente da União de exportadores da CPLP, Mário Costa que fez parte da vista diz que é esta dinâ- mica que a organização que ele lidera quer imprimir no futuro pois o maior objectivo é unir empresários da CPLP, cada um dando aquilo que tem de melhor. “Moçambique tem um mercado bastante vasto e tem uma região que é rica e depois há empresários portugueses que têm maquinaria o que facilita a O empresário Paulo Oliveira vê este projecto como sendo um exemplo de transferência de tecnologia de Portugal para Moçambique na área de produção e equaciona mais relações que culminem para capacitação de mão-de-obra moçambicana neste sector que é aposta para o país.■ (R) execução de determinados projectos”. Simon Santi, Presidente da Câ- mara de Comércio da Itália diz que pode ser igualmente um momento em que se pode buscar matéria-prima de Mo- çambique para países que têm mais experiência de confecção como é o caso daquele país europeu."
FONTE: O AUTARCA, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
no centro do país que cooperam com a CMC e em termos nacionais tem a JFS. “A população tem aqui um benefício directo porque os camponeses, ao fornecerem o algodão têm remuneração em dinheiro. Somos neste momento o único cliente nacional e tendo os nossos fornecedores que completam a cadeia de valores de produção contribuímos significativamente para o alí- vio da pobreza. Somos actualmente o maior empregador do distrito com 200 trabalhadores dos quais 190 são mo- çambicanos o que completa o objectivo deste projecto beneficiar as populações projecto com muito potencial de expansão é um bom exemplo de tecnologia e de capitais portugueses a apostarem no desenvolvimento e na criação de emprego em Moçambique abrindo um potencial de exportação que o país tem”. A CMC está ainda numa fase embrionária e opera com investimento já realizado de USD 20 milhões, sendo que as próximas fases para completar a cadeia de valores e criar um pólo de desenvolvimento industrial têxtil em Moçambique passa por um investimento adicional de USD 35 milhões. Com este valor vai agregar-se a tecelagem, tinturaria, confecção bem como outros equipamentos de suporte, seja por via de fornecimento energético através da central energética a gás, seja por meio da estação a de tratamento de águas e sobre tudo por um apoio tecnológico através do SITEC para questões de formação profissional e inovação. De acordo com o seu directorgeral, André Vieira, neste momento a CMC está a exportar 100% da sua produção para Portugal e África do Sul. “Estamos já há três meses a exportar para África do Sul com carteiras de encomendas até final do ano e pensamos explorar mais o espaço da SADC bem como outros onde a presença e o impacto seja Made in Mozambique que possa nos dar algumas vantagens competitivas de penetração de mercado, nomeadamente o acordo com os Estados Unidos que é uma das aposta para o futuro”. Os players envolvidos na produção de algodão em Moçambique são a PLEXUS presente em Cabo Delgado que tem esfera de influência naquela região e agrega toda a produção dos agricultores, a OLAM em Manica e em Sofala e outros pequenos operadores próximas das nossas operações” – acrescentou Vieira. Salimo Abdula accionista do consórcio eleva esta acção da visita do ministro da Economia de Portugal como sendo uma oportunidade ímpar de mostrar aquilo que é a potencialidade da produção de Moçambique. “Esta é uma indústria têxtil que foi reinaugurada em 2014 e que mostra que de facto juntos podemos ir longe. A junção de energia e sinergias entre Portugal e Moçambique gerou este projecto privado, onde Portugal transferiu a tecnologia e estamos a
transformar a nossa matéria-prima que é o algodão criando postos de trabalhos na prespectiva daquilo que Moçambique oferece” – disse Salimo Abula. Questionado sobre a crise que afecta o país, Salimo diz que esta é altura de reagir pois se “vivermos a crise ficamos em crise, precisamos reagir e dar respostas, transformar aquilo que são as importações em exportações e nesta indústria de algodão temos o exemplo disso exportamos para fora aquilo que é nosso” – acrescentou Salimo. O Presidente da União de exportadores da CPLP, Mário Costa que fez parte da vista diz que é esta dinâ- mica que a organização que ele lidera quer imprimir no futuro pois o maior objectivo é unir empresários da CPLP, cada um dando aquilo que tem de melhor. “Moçambique tem um mercado bastante vasto e tem uma região que é rica e depois há empresários portugueses que têm maquinaria o que facilita a O empresário Paulo Oliveira vê este projecto como sendo um exemplo de transferência de tecnologia de Portugal para Moçambique na área de produção e equaciona mais relações que culminem para capacitação de mão-de-obra moçambicana neste sector que é aposta para o país.■ (R) execução de determinados projectos”. Simon Santi, Presidente da Câ- mara de Comércio da Itália diz que pode ser igualmente um momento em que se pode buscar matéria-prima de Mo- çambique para países que têm mais experiência de confecção como é o caso daquele país europeu."
FONTE: O AUTARCA, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
Sem comentários:
Enviar um comentário