A OPERADORA de Manutenção de Estradas do Zambeze está empenhada na realização dos trabalhos de reparação e conservação das vias concessionadas na rede viária da província de Tete, acção que visa mantê-la transitáveis, mesmo durante a época chuvosa que se aproxima.
Os trabalhos consistem no tapamento de buracos, limpeza das valetas e “drifts” das principais estradas concessionadas, bem assim na colocação da sinalização vertical e horizontal para melhor orientação dos automobilistas.
No entanto, uma fonte da empresa manifestou preocupação devido à vandalização destes sinais por indivíduos desconhecidos e de má fé, uma situação que, conforme assinalou, contribui para a ocorrência de muitos acidentes de viação que fazem tantas vítimas, para além de provocar avultados danos materiais.
“Estamos preocupados, pois há indivíduos marginais que, frequentemente, destroem a sinalização que orienta os automobilistas nas estradas, uma situação que periga a vida dos motoristas que circulam na rede viária”, lamentou fonte da empresa.
Por outro lado, a Operadora de Estradas do Zambeze queixa-se do facto de estar a encontrar dificuldades para disciplinar os automobilistas na portagem da ponte Samora Machel, onde a empresa criou algumas facilidades para os motoristas residentes da cidade, nomeadamente o pagamento de uma tarifa especial de travessia.
“O que acontece é que abrimos uma portagem automática para os possuidores de cartões da tarifa de residente e pré-pago. No entanto, os utilizadores, movidos de má-fé não, colaboram usando esses cartões indevidamente para viaturas não autorizadas”, lamentou Edgardo Fumo, gestor das portagens das pontes Samora Machel e Kasswende, ambas na cidade de Tete.
Dados apurados pela nossa Reportagem dão conta que alguns beneficiários da medida chegam a alugar os seus cartões de tarifa especial a outros não abrangidos pela medida quando se ausentam da cidade, uma situação que, de acordo com a fonte da empresa, não só revela má-fé, como também contribui para a baixa de receitas colectadas.
De referir que a Operadora de Manutenção de Estradas do Zambeze conta com três portagens inoperacionais ao longo da estrada Cuchamano/Changara/Moatize por decisão do Governo central devido às divergências em relação às tarifas a aplicar pela utilização desta rodovia.
A demora na solução deste problema está a provocar prejuízos financeiros e materiais à empresa, uma vez que estão nestes postos trabalhadores e membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) para a protecção dos equipamentos instalados dos malfeitores.
“É complicado. Temos trabalhadores ali sentados sem fazer nada e uma força policial para a protecção dos equipamentos montados e paralisados há cerca de quatro anos. Precisamos de meios financeiros para o pagamento de salários e manutenção, entre outros encargos”, observou fonte da empresa.
De referir que a Operadora de Manutenção de Estradas do Zambeze opera numa rede de 700 quilómetros de estradas da província de Tete, ao mesmo tempo que faz a gestão de duas pontes de travessia do rio Zambeze, mais concretamente a Samora Machel e Nova Ponte Kasswende.
BERNARDO CARLOS"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
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