terça-feira, 9 de agosto de 2016

EMBAIXADA DO REINO UNIDO EM MOÇAMBIQUE E O GOVERNO LANÇAM EM MAPUTO UM FUNDO DE EMPREGO DENOMINADO JOBA VISANDO REFORÇAR AS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, PARTICULARMENTE MULHERES E RAPARIGAS, NO VALOR DE 12 MILHÕES DE DÓLARES

A EMBAIXADA do Reino Unido em parceria com o Governo moçambicano lançou recentemente, em Maputo, o JOBA um fundo de emprego que visa reforçar as habilidades de profissionais, particularmente mulheres e raparigas.
O JOBA é resultado de uma parceria entre o Governo moçambicano e o Departamento para o Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha (DFID, na sigla em inglês).
Para a implementação da iniciativa, o Reino Unido vai disponibilizar 12 milhões de dólares que serão aplicados até finais de 2017. 
O programa consiste no cofinanciamento de iniciativas de formação inovadoras e de qualidade, garantindo que mais jovens adquiram capacidades úteis para o mercado, levando ao trabalho por conta própria ou ao emprego formal e a um rendimento mais elevado, especialmente no caso de mulheres e raparigas adolescentes.
Com este programa pretende-se que os beneficiários sejam capazes de criar emprego por conta própria, aumentando, assim, a sua renda.
A representante do Reino Unido, Alicia Herbet, explicou que este fundo poderá ajudar muitos jovens moçambicanos que estão desprovidos de habilidades profissionais, um factor que contribui para as elevadas taxas de desemprego no país.
“Este programa vai ajudar os jovens que poderão, após formações ser empreendedores”, disse Alicia Herbet durante o evento. 
“Sabemos que os jovens têm muita vontade de trabalhar e empreender”, acrescentou a fonte.
Falando em nome do Executivo moçambicano, a directora nacional de Emprego, Domingas Mosse, disse que o Plano Quinquenal do Governo 2015/2019 prevê a criação de 1,5 milhão de empregos.
“A actual conjuntura do nosso país coloca um grande desafio ao Governo no sentido de se criar mais postos de emprego no país”, disse a fonte, louvando a iniciativa do Reino Unido.
O programa abrange as de agro-negócios, construção, indústria florestal, indústria e transformação, mineração, transporte e logística. 
Espera-se que com este projecto sejam formados 2.000 técnico-profissionais, com privilégio para as mulheres e também 3.000 graduados com formação técnico-profissional ou de competências básicas ou de empreendedorismo.
Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o índice de desemprego em Moçambique gira em torno de 30 por cento. (AIM)"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

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