O GOVERNO moçambicano e o Banco Mundial formalizaram ontem, em Washington, Estados Unidos da América, a concessão de um crédito de 10 milhões de dólares norte-americanos para a implementação de reformas no âmbito do Programa Acelerado para a Integração Económica (APEI).
O acordo ontem rubricado acontece uma semana depois de o Conselho de Administração do Banco Mundial ter aprovado, em Washington, o referido crédito com o objectivo de ajudar o país a remover as barreiras ao comércio e a melhorar o ambiente de negócios.
Mark Lundell, director do Banco Mundial para Moçambique, Maurícias e Seychelles, é citado num comunicado de imprensa a que o “Notícias” teve acesso a afirmar que o crédito provém da Associação para o Desenvolvimento Internacional (IDA) e resulta de uma maior consciência do nosso país de que as barreiras continuam a restringir o comércio de bens e serviços, para além de reduzir os ganhos económicos de uma maior integração regional
A formalização da concessão do crédito antecede o início, a partir de hoje, das reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que o nosso país se faz representar por uma delegação chefiada pelo Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, na qualidade de governador de Moçambique junto às instituições de Bretton Woods.
Nestas reuniões, que se prolongarão até ao próximo domingo, igualmente em Washington, está agendada a discussão de assuntos de interesse global, com destaque para o reforço do financiamento ao desenvolvimento sustentável, combate aos fluxos financeiros ilícitos e à transformação e diversificação da economia.
Outros assuntos relacionam-se com o suporte financeiro a projectos regionais de infra-estruturas, bem como a matérias relativas a quotas dos países-membros daquelas instituições financeiras internacionais.
A delegação que integra o Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, vai também participar em vários encontros, nomeadamente na Reunião da Consistência Africana do Grupo-I no Banco Mundial e FMI e no encontro dos governadores africanos com a directora geral do FMI, Christine Lagarde."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE
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