Teve lugar esta quinta-feira, na cidade de Maputo, a cerimónia de abertura do encontro de altos dirigentes da Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa, AICEP, que decorre sob o lema “Pensar Digital, Agir Digital”
Durante o encontro, inserido no âmbito das celebrações dos 25 anos da AICEP, estarão em debate os desafios do sector das telecomunicações, numa altura em que o mesmo passa por grandes transformações impostas pelo surgimento de tecnologias que mudaram a vida das sociedades, a forma de encetar as relações humanas, bem como de fazer negócios.
A cerimónia de abertura foi dirigida pelo Secretário Permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Augusto Inglês, que na sua intervenção realçou o papel que as tecnologias de informação e comunicação têm estado a desempenhar nas organizações e no mundo.
Por isso, Pedro Augusto Inglês instou os membros da AICEP a olharem “de forma atenta e crítica aos fenómenos das transformações induzidas no nosso dia-a-dia pois as tecnologias de informação e comunicação são e serão uma plataforma importante em diversas vertentes. Elas podem ter um papel preponderante, por exemplo, na melhoria da prestação de serviços públicos”.
Já o Presidente da Direcção da AICEP, João Santana, dissertando sobre o lema deste encontro, chamou atenção para o facto de a transição para o mundo digital não ser uma questão de opção, mas sim de absoluta necessidade.
Apesar disso, “não é uma tarefa simples. Não é uma questão de adoptar tecnologias de forma massiva e espalhá-las pela organização. É um processo que envolve mudanças estruturais nas organizações, nos seus talentos, nas competências, nos modelos de governação e na relação com os seus clientes”.
Por seu turno, o Presidente do Conselho de Administração da empresa Telecomunicações de Moçambique, Virgílio Ferrão, que falava em representação dos membros moçambicanos da AICEP, referiu-se à necessidade de se investir no desenvolvimento, expansão e acesso às infra-estruturas de comunicação assim como nas questões atinentes às políticas regulatórias com vista a fazer face aos desafios do sector, que vem sofrendo intensas transformações resultantes da evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação.
“Esta realidade leva-nos a concluir que devemos estar sempre atentos aos desenvolvimentos do sector das comunicações sendo nós também parte desta evolução tecnológica”, considera Virgílio Ferrão, para quem este desafio é próprio de uma indústria em constante mutação, cuja multiplicidade e complexidade de fenómenos associados devem ser monitorados em permanência. (RM-FDS)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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