segunda-feira, 10 de novembro de 2014

NACALA - PORTO, OBRAS DE REABILITAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO PORTO DECORREM EM RITMO ACELERADO

AS obras de reabilitação e modernização do porto de Nacala, na província de Nampula, decorrem em ritmo acelerado, apesar de terem iniciado com atraso de um mês devido a problemas organizativos.
Avaliadas em 24 milhões de dólares americanos, as obras decorrem ainda na sua primeira fase que arrancou em Março passado, com a conclusão aprazada para Junho do próximo ano.
A reabilitação do porto de águas profundas de Nacala, que nesta primeira fase consiste na restauração do cais norte, insere-se num vasto programa concebido pelo Governo moçambicano com o objectivo de desenvolver aquela infra-estrutura.
Tradicional janela da economia da região norte do país e de países como o Malawi, Zâmbia, RDC e Zimbabwe, o Porto de Nacala constitui uma resposta do Governo à demanda cada vez mais crescente dos serviços de transporte e logística dos diversos empreendimentos em implementação naquela zona.
De acordo com Lucas Cipriano, representante da empresa Portos do Norte no projecto de reabilitação daquela importante infra-estrutura económica, as obras foram executadas em cerca de 25 por cento, com o novo parque de contentores norte praticamente concluído, faltando as vias de circulação.
De acordo com a nossa fonte, que dirigiu uma visita guiada à nossa reportagem nos locais onde as obras estão a decorrer, seguidamente serão “atacados” os cais três e quatro, onde se procede a montagem do cais de acostamento dos navios de grande calado que escalam aquele porto.
Espera-se que com a reabilitação e modernização deste porto, assistam-se melhorias consideráveis em todas as operações portuárias de embarque e desembarque de diversa mercadoria contentorizada e a granel, além de combustíveis líquidos.
Referiu que com as obras ora em curso, o porto reduziu a metade da sua capacidade de manuseamento de carga, tendo em conta que actualmente no cais norte, com quatro cais de acostamento, somente dois estão a ser usados, o mesmo acontecendo com o cais sul, que apenas era para contentores é utilizado para carga líquida.
Durante o período que os trabalhos irão decorrer, está garantido que as operações ferro-portuárias não serão interrompidas, exigindo-se para o efeito uma maior coordenação entre o empreiteiro, Governo, CFM, operadores e clientes utilizadores do porto.
Garantiu que, apesar do atraso inicial das obras, o empreiteiro afiança que tudo está contabilizado e monitorado para que os prazos estabelecidos no contrato não falhem, dai não ter havido nenhuma conversação com o dono da obra sobre a extensão do limite do tempo para a sua conclusão. Trabalham na obra cerca de 200 trabalhadores."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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