quinta-feira, 27 de novembro de 2014

MOATIZE TETE LINHA FÉRREA A LIGAR NACALA - A - VELHA NAMPULA PORTO DE ÁGUAS PROFUNDAS, PRIMEIRO COMBOIO EXPERIMENTAL CHEGOU NA NOITE DE SEGUNDA-FEIRA A NACALA - A -VELHA 24 DE NOVEMBRO 2014

"Testada linha férrea Tete-Nacala-a-Velha em Nampula
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A linha férrea, que será utilizada no escoamento de carvão mineral, da província central de Tete para o porto em construção, em Nacala-a-Velha, província de Nampula, norte de Mocambique, “recebeu” a primeira locomotiva, mas em regime de experimentação.
O comboio, transportando carga diversa, chegou na noite de segunda-feira ao terminal multiuso de Nacala-à-Velha, ido da vila carbonífera do distrito de Moatize, em Tete, centro do pais.
Trata-se duma linha projectada pelo Corredor Logístico Integrado do Norte (CLN), que engloba a mineradora Vale e a empresa pública Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM).
Segundo escreve o jornal “Notícias”, na sua edição de hoje, a locomotiva partira dias antes de Nacala-à-Velha para Moatize com os vagões vazios, tendo, no regresso, levado alguma mercadoria.
As autoridades gestoras do projecto esperam que, depois desta operação, sigam os passos subsequentes do processo, com a fase de experimentação de todo o equipamento instalado no terminal, até ao embarque para o navio, que se encontra ancorado no novo e segundo porto de águas profundas de Nacala-à-Velha.
Os comboios que irão assegurar o transporte de carvão entre as duas regiões deverão ter uma extensão média de 1500 metros, compostos por mais de 120 vagões puxados simultaneamente por quatro locomotivas.
Linha Ferrea tete nacala pequenaAs operações normais de escoamento de carvão para o terminal de Nacala-à-Velha a partir de Moatize serão garantidas por pouco mais de 90 locomotivas.
As primeiras locomotivas do Projecto CLN chegaram à Moçambique no início de Julho deste ano. O CLN é a futura operadora de carvão no Corredor de Nacala.
A linha será de acesso universal para todos os produtores de carvão mineral estabelecidos na província de Tete, de acordo com um memorando de entendimento assinado entre o Governo de Moçambique e o consórcio promotor da infra-estrutura. Para o efeito, os gestores encontram-se a analisar o modelo tarifário a ser aplicado.
Os accionistas do CLN, a mineradora Vale e a estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique e demais concessionários, pretendem alcançar uma capacidade de transporte superior a 11 milhões de toneladas por ano, até finais de 2015, e continuar a efectuar investimentos para atingir 13 milhões de toneladas, em 2016, e chegar a 18 milhões de toneladas, em 2017.
(RM/AIM)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.

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