A CONFEDERAÇÃO Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer transformar-se num banco de desenvolvimento da comunidade para unir os bancos e alavancar iniciativas dos empresários lusófonos, afirmou o presidente da actual instituição.
“Isto significa que, com os recursos minerais que temos nos nossos países, possamos gerar muitos negócios, muitas empresas, muitos postos de trabalho e também fazer circular as pessoas dentro do nosso mercado”, traçou Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP, após ser eleito, por unanimidade, na assembleia geral da confederação lusófona, que aconteceu na cidade da Praia.
“Por exemplo, em Cabo Verde temos quadros preparados, mas não têm emprego, em Moçambique temos este desafio e podemos ir socorrê-los em Cabo Verde, tal como em Angola, Portugal e Brasil, para que possamos fazer circular entre nós pessoas, capitais e bens”, prosseguiu, considerando que o custo da língua é elevado para as empresas, sendo este o capital que se deve explorar entre os países lusófonos.
Para o responsável, a cada dia estão a ser dados “bastantes passos” para a melhoria do ambiente de negócios nos países lusófonos, mas o mais importante é que a CPLP vai ter uma comunidade importantíssima que vai oferecer grandes oportunidades ao planeta.
“Temos recursos naturais, temos terra a convicção que, dentro de duas décadas, os países membros da CPLP representarão cerca de 25% a 27% do mercado do “oil and gás” do mundo. Só as terras e recursos humanos que nós temos justificam este desafio”, continuou, dizendo que é preciso trabalhar “juntos e pragmaticamente”, para transformar o “sonho em realidade”.
Salimo Abdula, que é também membro da Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique, disse que a missão da confederação é ser um “pilar forte” na CPLP, que dinamize o ambiente de negócios e crie melhores oportunidades na comunidade.
Mobilizar mais recursos financeiros e humanos, instituir a livre circulação de pessoas, bens e capitais na comunidade e angariar mais membros são, entre outros, os objetivos do mandato de quatro anos de Salimo Abdula, que só vai tomar posse no próximo ano, em Díli, Timor Leste.
Todos os países da CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - terão direito a um vice-presidente na Confederação Empresarial, criada há 10 anos.
A lista inclui ainda os empresários José Rocha de Matos (português), presidente da Assembleia-geral, e José Severino (angolano), para o Conselho Fiscal."
FONTE JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.
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