A IMPLEMENTAÇÃO do projecto Beira Agricultural Growth Corridor (BAGC), uma parceria entre o Governo moçambicano, investidores, organizações de agricultores e agências internacionais de desenvolvimento, está a promover investimentos na agricultura comercial e agro-negócio ao longo do corredor da Beira, na província de Sofala.
Esta informação foi apresentada terça-feira durante a IX Sessão Ordinária do Governo provincial por Martinus Ruijtem, assessor da Smart Development Works (SNV), organização holandesa de desenvolvimento que implementa esta acção.
Na ocasião, ele explicou que a iniciativa procura transformar e elevar a produtividade agrária familiar e aumentar a renda das comunidades.
A BAGC possui um fundo catalítico de capital de risco social que oferece apoio às empresas na sua fase inicial, dando início para projectos agrícolas comercialmente viáveis no corredor da Beira, proporcionando financiamentos de baixo custo entre 50 mil e um milhão de dólares para projectos elegíveis.“Além de viabilidade comercial, todas as iniciativas devem demonstrar benefícios directos para os pequenos agricultores e comunidades locais”, explicou a fonte.
No tocante aos mecanismos de apoio, a fonte explicou que para os candidatos elegíveis se oferecem até 50 mil dólares por ano para apoiar os projectos do sector privado e 250 mil dólares anuais para provedores de serviços de apoio.
O Ministério da Agricultura firmou uma parceria estratégica com a Beira Agricultural Growth Corridor para a implementação do Projecto de Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRR), financiados pelo Banco Mundial.
Ao abrigo da parceria, durante um período de quatro anos a BAGC irá facilitar o desenvolvimento de 1200 hectares através de esquemas de fomento ligados ao agro-negócio.“Também temos uma outra linha de financiamento através da Aliança para a Revolução Verde em África (AGRA), essencialmente virada à disponibilização de recursos ao secretariado do BAGC e CEPAGRI para coordenar iniciativas que conduzem a grandes investimentos em produção de sementes, fertilidade dos solos e acesso ao mercado para pequenos agricultores”, explicou Martinus Ruijtem.
António Janeiro"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.
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