"07/04/2014
Banco Mundial destaca crescimento na ordem de 16% nos investimentos de petróleo e de gás nos dois lusófonos africanos em 2013.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Banco Mundial considerou a subida de 16% nos investimentos nos sectores petrolífero e de gás em Angola e Moçambique como indicador de um bom avanço para as economias da região subsaariana.
As nações da área devem crescer 5,2% este ano, depois dos 4,7% de 2013.
Recursos Naturais
Um novo relatório revela que o progresso será alcançado tanto devido ao aumento dos investimentos em recursos naturais e infraestrutura como no aumento nos gastos domésticos.
O crescimento deve ser mais intenso em países ricos em recursos naturais como a Serra Leoa e a República Democrática do Congo. Em Cote d'Ivoire, na Costa do Marfim, e no Mali, a situação deve permanecer estável.
China
O órgão prevê uma queda do crescimento económico de países da Ásia e Pacífico. A China, por exemplo, deve ter uma expansão de 7,6% em comparação aos 7,7% do ano passado.
Em declarações à Rádio ONU, o economista-sénior do Banco Mundial para os Brics, Otaviano Canuto, disse acreditar que o modelo chinês é sustentável por basear-se na demanda interna.
Medidas
Para Otaviano Canuto, a crise de 2008 provocou medidas que agora têm impacto na China.
"A China, como todos os emergentes, nós todos ficamos com um medo enorme ali em 2008-2009 quando se viu o mundo à beira do colapso. Todo mundo accionou o que tinha em termos de instrumentos anticíclico. Isso ajudou a segurar o crescimento da economia chinesa mas deixou como herança, como legado, uma bolha. E agora a questão é como resolver isso sem criar uma indigestão."
O relatório do Banco Mundial diz que, de uma forma geral, os países em desenvolvimento do leste asiático devem crescer 7,1% neste ano, praticamente mantendo o mesmo ritmo de 2013.
Para 2013, o documento destaca o crescimento turístico na região, ao atingir US$ 36 milhões.
*Apresentação: Eleutério Guevane."
FONTE: NEWS BRIEF/RÁDIO ONU.
Relatório ilustra casos de Angola e Moçambique para prever expansão
Ouvir / BaixarBanco Mundial destaca crescimento na ordem de 16% nos investimentos de petróleo e de gás nos dois lusófonos africanos em 2013.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Banco Mundial considerou a subida de 16% nos investimentos nos sectores petrolífero e de gás em Angola e Moçambique como indicador de um bom avanço para as economias da região subsaariana.
As nações da área devem crescer 5,2% este ano, depois dos 4,7% de 2013.
Recursos Naturais
Um novo relatório revela que o progresso será alcançado tanto devido ao aumento dos investimentos em recursos naturais e infraestrutura como no aumento nos gastos domésticos.
O crescimento deve ser mais intenso em países ricos em recursos naturais como a Serra Leoa e a República Democrática do Congo. Em Cote d'Ivoire, na Costa do Marfim, e no Mali, a situação deve permanecer estável.
China
O órgão prevê uma queda do crescimento económico de países da Ásia e Pacífico. A China, por exemplo, deve ter uma expansão de 7,6% em comparação aos 7,7% do ano passado.
Em declarações à Rádio ONU, o economista-sénior do Banco Mundial para os Brics, Otaviano Canuto, disse acreditar que o modelo chinês é sustentável por basear-se na demanda interna.
Medidas
Para Otaviano Canuto, a crise de 2008 provocou medidas que agora têm impacto na China.
"A China, como todos os emergentes, nós todos ficamos com um medo enorme ali em 2008-2009 quando se viu o mundo à beira do colapso. Todo mundo accionou o que tinha em termos de instrumentos anticíclico. Isso ajudou a segurar o crescimento da economia chinesa mas deixou como herança, como legado, uma bolha. E agora a questão é como resolver isso sem criar uma indigestão."
O relatório do Banco Mundial diz que, de uma forma geral, os países em desenvolvimento do leste asiático devem crescer 7,1% neste ano, praticamente mantendo o mesmo ritmo de 2013.
Para 2013, o documento destaca o crescimento turístico na região, ao atingir US$ 36 milhões.
*Apresentação: Eleutério Guevane."
FONTE: NEWS BRIEF/RÁDIO ONU.
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