"Carvão: Urgente cais especializado na Beira
A empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique-Centro (CFM-Centro), considera urgente a construção de um cais especializado somente para o manuseamento de carvão cujos volumes estão a registar um crescimento assinalável.A CFM-Centro diz que face as limitações do cais de carvão do Porto de Beira, já não é possível transportar mais, pois a capacidade instalada é de apenas cinco milhões de toneladas e com o apoio de outros cais abre-se o espaço para mais 600 mil toneladas.Cândido Jone, director executivo da CFM-Centro, é citado pelo jornal “Noticias”, como tendo dito que a empresa está a trabalhar no sentido de o sistema ferroviário da Beira, formado pelas linhas de Sena e de Machipanda, escoarem cerca de 80 por cento do volume global de carga, com destaque para o carvão mineral de Tete.
Para o presente ano as projecções da via apontam para o escoamento de 5,6 milhões de toneladas somente do carvão, das quais 3,7 da companhia brasileira Vale, 1,3 da australiana Rio Tinto e 500 mil da operadora indiana Jindal, exceptuando as 100 mil toneladas das minas de Moatize que serão transportadas por via rodoviária.No total, o transporte desse minério atingiu no ano passado pela Linha de Sena 3,7 milhões de toneladas.
Leia aqui: CFM pretende transportar parte do carvão por estrada
Numa primeira fase, segundo Jone, estão em curso obras para o aumento da capacidade da Linha de Sena em todo o trajecto de 575 km entre o Porto da Beira e a vila carbonífera de Moatize, incluindo o ramal Inhamitanga/Marromeu de 6,5 para 20 milhões de toneladas por ano até Fevereiro de 2015.
O director revelou que as negociações visando captar financiamentos para a reabilitação da Linha de Machipanda encontram-se numa fase bastante avançada. Esta via reintroduziu no ano passado o transporte de carga da Beira para a Zâmbia, depois de décadas de uma completa interrupção.Ainda no ano passado voltou a intensificar-se o transporte de mercadorias para o Zimbabwe graças às obras de melhoramento da ferrovia em toda a sua extensão de 317 km entre Beira e Machipanda, tendo reduzido substancialmente o então crónico problema de descarrilamentos.o director executivo dos CFM-Centro, Cândido Jone, da carga que se encontra no Porto da Beira, principalmente para o interior e países vizinhos, 80 por cento deveria ser transportada via ferroviária e os restantes 20 através do sistema rodoviário, cujo cenário inverteu-se nos últimos anos com a concessão do Sistema Ferroviário da Beira.“Antes do sistema dessa concessão nós manuseávamos no transporte ferroviário da carga em trânsito da Beira para Zimbabwe 700 mil a um milhão de toneladas por ano, mas durante a vigência do contrato com a extinta Companhia Caminhos de Ferro da Beira (CCFB) as cargas começaram praticamente a cair”, disse.
Nessa altura, segundo Jone, chegou-se a manusear cerca de 150 mil toneladas por ano, o que significa que muitos clientes fugiram do sistema ferroviário para o rodoviário”, precisou Jone.Tal revês deve-se à má prestação de serviços porque não havia vagões nem locomotivas e a manutenção da via, principalmente de Machipanda, começou a degradar-se.Neste momento a empresa está a trabalhar para recuperar, no mais curto espaço de tempo, a carga que vem sendo manuseada no Porto da Beira e que chega àquele recinto portuário por via rodoviária é uma das maiores apostas da Empresa Pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique-Centro.
(RM/AIM)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE
Para o presente ano as projecções da via apontam para o escoamento de 5,6 milhões de toneladas somente do carvão, das quais 3,7 da companhia brasileira Vale, 1,3 da australiana Rio Tinto e 500 mil da operadora indiana Jindal, exceptuando as 100 mil toneladas das minas de Moatize que serão transportadas por via rodoviária.No total, o transporte desse minério atingiu no ano passado pela Linha de Sena 3,7 milhões de toneladas.
Leia aqui: CFM pretende transportar parte do carvão por estrada
Numa primeira fase, segundo Jone, estão em curso obras para o aumento da capacidade da Linha de Sena em todo o trajecto de 575 km entre o Porto da Beira e a vila carbonífera de Moatize, incluindo o ramal Inhamitanga/Marromeu de 6,5 para 20 milhões de toneladas por ano até Fevereiro de 2015.
O director revelou que as negociações visando captar financiamentos para a reabilitação da Linha de Machipanda encontram-se numa fase bastante avançada. Esta via reintroduziu no ano passado o transporte de carga da Beira para a Zâmbia, depois de décadas de uma completa interrupção.Ainda no ano passado voltou a intensificar-se o transporte de mercadorias para o Zimbabwe graças às obras de melhoramento da ferrovia em toda a sua extensão de 317 km entre Beira e Machipanda, tendo reduzido substancialmente o então crónico problema de descarrilamentos.o director executivo dos CFM-Centro, Cândido Jone, da carga que se encontra no Porto da Beira, principalmente para o interior e países vizinhos, 80 por cento deveria ser transportada via ferroviária e os restantes 20 através do sistema rodoviário, cujo cenário inverteu-se nos últimos anos com a concessão do Sistema Ferroviário da Beira.“Antes do sistema dessa concessão nós manuseávamos no transporte ferroviário da carga em trânsito da Beira para Zimbabwe 700 mil a um milhão de toneladas por ano, mas durante a vigência do contrato com a extinta Companhia Caminhos de Ferro da Beira (CCFB) as cargas começaram praticamente a cair”, disse.
Nessa altura, segundo Jone, chegou-se a manusear cerca de 150 mil toneladas por ano, o que significa que muitos clientes fugiram do sistema ferroviário para o rodoviário”, precisou Jone.Tal revês deve-se à má prestação de serviços porque não havia vagões nem locomotivas e a manutenção da via, principalmente de Machipanda, começou a degradar-se.Neste momento a empresa está a trabalhar para recuperar, no mais curto espaço de tempo, a carga que vem sendo manuseada no Porto da Beira e que chega àquele recinto portuário por via rodoviária é uma das maiores apostas da Empresa Pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique-Centro.
(RM/AIM)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE
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