O PRESIDENTE Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o moçambicano Salimo Abdula, diz acreditar no desenvolvimento económico sustentável através da correcta exploração das potencialidades inerentes à língua portuguesa como instrumento fundamental de negócios.Intervindo durante o Congresso Internacional Índia – Mercado Lusófono, realizado esta semana, em Goa (Índia), Salimo Abdula disse, que através da língua portuguesa, a Confederação Empresarial da CPLP pretende promover relações comerciais, potenciado a criação de valor para as empresas, para os seus países-membros e para as comunidades económicas regionais nas quais cada país-membro está inserido.“As economias ‘florescentes’ de vários países de língua oficial portuguesa têm vindo a tornar-se economias atractivas para investidores e empreendedores, é aqui onde a Confederação irá actuar no eixo de ‘facilitador’ de negócios”, referiu o presidente da Confederação empresarial da organização.Numa altura em que a Europa está a atravessar uma crise económica, a Confederação Empresarial da CPLP acredita ser crucial uma aposta nos países onde ao longo de séculos foi criada uma ligação de proximidade, a qual tem como veículo principal a língua portuguesa, disse Salimo Abdula.“O nosso objectivo principal é definir eixos prioritários para a promoção da competitividade e melhorar a articulação entre os principais parceiros na internacionalização das empresas de língua portuguesa”, disse Salimo Abdula a dado momento da sua intervenção.
Para aquele empresário, é determinante para a Confederação Empresarial a identificação dos principais elementos com capacidade de potenciar valências no conjunto dos activos distintivos da economia dos países da CPLP.“Pensamos ser crucial identificar elementos válidos que consolidem a nossa posição económica actual e fortaleçam as nossas relações comerciais daqui em diante. Pensamos que negócios globais devam ter necessariamente a força de parcerias globais e bem estabelecidas”, disse.A língua portuguesa é falada, em todo o mundo, por cerca de 250 milhões de pessoas, equivalendo a cerca de quatro por cento do valor de negócios.Para Salimo Abdula, a distribuição geográfica diversificada dos países-membros da CPLP é outro factor importante para a criação de sinergias empresariais, sobretudo aproveitando o facto de cada um dos estados-membros estar integrado em blocos económicos regionais. Moçambique e Angola são membros da SADC; Portugal, da União Europeia; Brasil, da Mercosul; e Cabo Verde, da CEDEAO."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.
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