"Dívida moçambicana continua sustentável – FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera sustentável a dívida externa de Moçambique, alvo de apertado escrutínio interno e internacional nos últimos tempos devido ao seu 'rápido incremento'.
Num relatório divulgado recentemente sobre a situação da dívida de Moçambique, a Economist Intelligent Unit (EIU), uma entidade de pesquisa económica associada à revista britânica The Economist, considera que o actual ciclo de endividamento do país acarreta riscos, estimando a dívida do país em 5,7 mil milhões de dólares norte-americanos.
'A capacidade de pagamento da dívida pública de Moçambique está sustentada pelas perspectivas de receitas de carvão e gás natural, mas um rápido incremento dos empréstimos do Governo acarreta riscos, especialmente tendo em conta o rápido crescimento da proporção de empréstimos em termos não concessionais e considerando que o país demorará tempo a arrecadar as receitas provenientes da riqueza dos recursos naturais', refere a EIU, citada pelo jornal 'Noticias'.Comentando esta quarta-feira o relatório, Doris Ross, que chefiou a missão de avaliação do FMI ao desempenho da economia moçambicana este ano, qualificou a dívida do país de 'sustentável', e ao mesmo tempo defendeu que o Governo deve prestar atenção ao ritmo do endividamento.'Actualizamos a nossa monitorização da situação da dívida e ainda é sustentável, está perto do nível limite de 40 por cento do Produto Interno Bruto. É um nível consistente com o conselho de que os planos de investimento do Governo devem ter em conta o volume da dívida', disse Doris Ross.A chefe da missão do FMI destacou que Moçambique não enfrenta uma 'crise de dívida', enfatizando ser 'justificável' que o país se endivide para atacar os 'tremendos desafios' na construção de infra-estruturas.O Grupo Moçambicano da Dívida (GMD), uma ONG de monitorização da dívida pública, também alertou para o risco de um novo ciclo de endividamento seguido pelo Estado moçambicano poder levar o país à situação em que teve de se candidatar à iniciativa a favor dos Países Pobres Altamente Endividados (HIPC, em inglês), por incapacidade de cumprimento das suas obrigações internacionais.Ao abrigo do HIPC, o Estado moçambicano teve de sujeitar as suas contas à vigilância dos seus principais credores, para beneficiar de um perdão de mais de 50 por cento da dívida.(RM/AIM)"FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
Num relatório divulgado recentemente sobre a situação da dívida de Moçambique, a Economist Intelligent Unit (EIU), uma entidade de pesquisa económica associada à revista britânica The Economist, considera que o actual ciclo de endividamento do país acarreta riscos, estimando a dívida do país em 5,7 mil milhões de dólares norte-americanos.
'A capacidade de pagamento da dívida pública de Moçambique está sustentada pelas perspectivas de receitas de carvão e gás natural, mas um rápido incremento dos empréstimos do Governo acarreta riscos, especialmente tendo em conta o rápido crescimento da proporção de empréstimos em termos não concessionais e considerando que o país demorará tempo a arrecadar as receitas provenientes da riqueza dos recursos naturais', refere a EIU, citada pelo jornal 'Noticias'.Comentando esta quarta-feira o relatório, Doris Ross, que chefiou a missão de avaliação do FMI ao desempenho da economia moçambicana este ano, qualificou a dívida do país de 'sustentável', e ao mesmo tempo defendeu que o Governo deve prestar atenção ao ritmo do endividamento.'Actualizamos a nossa monitorização da situação da dívida e ainda é sustentável, está perto do nível limite de 40 por cento do Produto Interno Bruto. É um nível consistente com o conselho de que os planos de investimento do Governo devem ter em conta o volume da dívida', disse Doris Ross.A chefe da missão do FMI destacou que Moçambique não enfrenta uma 'crise de dívida', enfatizando ser 'justificável' que o país se endivide para atacar os 'tremendos desafios' na construção de infra-estruturas.O Grupo Moçambicano da Dívida (GMD), uma ONG de monitorização da dívida pública, também alertou para o risco de um novo ciclo de endividamento seguido pelo Estado moçambicano poder levar o país à situação em que teve de se candidatar à iniciativa a favor dos Países Pobres Altamente Endividados (HIPC, em inglês), por incapacidade de cumprimento das suas obrigações internacionais.Ao abrigo do HIPC, o Estado moçambicano teve de sujeitar as suas contas à vigilância dos seus principais credores, para beneficiar de um perdão de mais de 50 por cento da dívida.(RM/AIM)"FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
Sem comentários:
Enviar um comentário