"Moçambique perto de deixar de importar arroz
O Presidente Armando Guebuza disse ter ficado impressionado com a forma como o regadio do baixo Limpopo, na província meridional de Gaza, está a ser rapidamente erguido o que poderá tirar o país do mapa de importador de cereais tais como o arroz. Falando a jornalistas no final da visita que efectuou hoje a este empreendimento, resultado de uma parceria com a “China Wanbao Oil and Grain Co. Limited”, o Presidente projectou que com as actuais intervenções o regadio estará em condições de reduzir a importação de arroz em mais de 100 mil toneladas nos próximos anos.“Iniciativas deste género estão também em curso em Chokwe (Sul do pais), Mopeia (Centro), e em outros locais, o que vai fazer com que Moçambique não só passe a ser auto-suficiente mas também a exportar o arroz”, disse.
Com as actuais intervenções, está previsto que mais de 30 mil hectares estejam infra-estruturadas no regadio até 2017.Nessa altura, o regadio poderá estar a produzir 150 mil toneladas de cereais. Actualmente, a área total infra-estruturada e operacional, com condições criadas para a produção agrícola, é de 14 mil hectares.Uma breve apresentação feita durante a visita e que a AIM teve acesso indica que na campanha agrícola 2011/2012 o regadio produziu 13 mil toneladas de cereais.A intervenção da empresa Wanbao é feita através duma parceria “público - privado – população” implementada com enfoque para o programa de transferência de tecnologia a produtores locais, alocação de áreas infra-estruturadas, apoio ao programa de suplementação alimentar e intervenções conjuntas.A componente de transferência de tecnologia irá beneficiar mil produtores locais. Existe já um centro de treinamento intensivo de tecnologia chinesa de produção de arroz com capacidade de treinamento de 70 pequenos produtores com área de um hectare cada, podendo progredir para agricultores emergentes com áreas de quatro hectares.Durante o período de treinamento a este grupo de produtores é assegurado o financiamento de todas as operações e assumidos os riscos de produção.Para os agricultores com áreas de mais de cinco hectares, a assistência é indirecta e feita através de extensionistas locais. Estes produtores assumem o risco de produção e são responsáveis pela mobilização de crédito e aplicação da carta tecnológica.Estima-se que na área abrangida pelo projecto Wanbao estejam a pastar cerca de 19.700 cabeças de gado bovino.O potencial do regadio do baixo Limpopo é de 70 mil hectares. Este regadio existe desde 1952. Nos anos 1955/56 e 1965/66 houve cheias que provocaram vários danos no seu sistema. Após a independência, em 1975, houve reformas estruturais e passou a ser gerido pelas cooperativas agrícolas. Em 1977 houve outras cheias de grande dimensão que afectaram todo o sistema, agravado por outros factores conjunturais e de política económica durante os anos 80. A partir de 1992, o regadio começou a enfrentar problemas, vindo a colapsar mesmo antes das cheias de 2000.Em 2007 foi assinado um acordo de gemelagem entre o governo de Gaza e a província chinesa de Hubei para a transferência de tecnologias em vários sectores, tendo, em 2011, a empresa Regadio do Baixo Limpopo sido chamada a representar o governo na implementação da parceria.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE
Com as actuais intervenções, está previsto que mais de 30 mil hectares estejam infra-estruturadas no regadio até 2017.Nessa altura, o regadio poderá estar a produzir 150 mil toneladas de cereais. Actualmente, a área total infra-estruturada e operacional, com condições criadas para a produção agrícola, é de 14 mil hectares.Uma breve apresentação feita durante a visita e que a AIM teve acesso indica que na campanha agrícola 2011/2012 o regadio produziu 13 mil toneladas de cereais.A intervenção da empresa Wanbao é feita através duma parceria “público - privado – população” implementada com enfoque para o programa de transferência de tecnologia a produtores locais, alocação de áreas infra-estruturadas, apoio ao programa de suplementação alimentar e intervenções conjuntas.A componente de transferência de tecnologia irá beneficiar mil produtores locais. Existe já um centro de treinamento intensivo de tecnologia chinesa de produção de arroz com capacidade de treinamento de 70 pequenos produtores com área de um hectare cada, podendo progredir para agricultores emergentes com áreas de quatro hectares.Durante o período de treinamento a este grupo de produtores é assegurado o financiamento de todas as operações e assumidos os riscos de produção.Para os agricultores com áreas de mais de cinco hectares, a assistência é indirecta e feita através de extensionistas locais. Estes produtores assumem o risco de produção e são responsáveis pela mobilização de crédito e aplicação da carta tecnológica.Estima-se que na área abrangida pelo projecto Wanbao estejam a pastar cerca de 19.700 cabeças de gado bovino.O potencial do regadio do baixo Limpopo é de 70 mil hectares. Este regadio existe desde 1952. Nos anos 1955/56 e 1965/66 houve cheias que provocaram vários danos no seu sistema. Após a independência, em 1975, houve reformas estruturais e passou a ser gerido pelas cooperativas agrícolas. Em 1977 houve outras cheias de grande dimensão que afectaram todo o sistema, agravado por outros factores conjunturais e de política económica durante os anos 80. A partir de 1992, o regadio começou a enfrentar problemas, vindo a colapsar mesmo antes das cheias de 2000.Em 2007 foi assinado um acordo de gemelagem entre o governo de Gaza e a província chinesa de Hubei para a transferência de tecnologias em vários sectores, tendo, em 2011, a empresa Regadio do Baixo Limpopo sido chamada a representar o governo na implementação da parceria.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE
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