"Ferrovia Tete-Nacala pronta em setembro de 2014
A obras de construção da linha férrea que vai ligar a região mineira de Moatize, na província central de Tete, ao porto de águas profundas de Nacala-a-Velha, em Nampula, cujas obras deverão terminar em Setembro do próximo ano começou a ganhar forma.Dados colhidos, pelo semanário “Domingo”, junto da administração da Vale dão conta de que todos os contractos de fornecimento de materiais para a obra já foram assinados e todas as travessas serão fabricadas em Moçambique e já estão pagas.
A obra é realizada com base em investimentos do consórcio composto pela Vale, Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) e Corredor de Desenvolvimento de Nacala (CDN), entre outros parceiros.Fonte da Vale adiantou que, neste momento, em todas as sessões daquele traçado ferroviário decorrem actividades de desbravamento, terraplanagem, mobilização de equipamentos, a Pedreira de Cuamba, que deverá fornecer pedra para a base da linha está a ser reactivada, e está em curso a instalação de centrais de betão.Segundo as fontes, dentro do território malawiano as obras encontram-se numa fase avançada e compreendem a construção de 136 quilómetros e a reabilitação de outros 99 quilómetros para ligar Moatize, em Tete, e a região de Entre lagos, no Niassa.Entretanto, consta que o troço de 136 quilómetros, que parte da fronteira Oeste do Malawi até à zona de Nkaya, merece uma atenção particular na medida em que atravessa uma região acidentada na qual deverão ser construídas 20 pontes ferroviárias e dois viadutos rodoviários.“Até ao final deste ano terminaremos a terraplanagem e, no início de Janeiro do próximo ano, vamos começar a lançar a linha férrea no interior do Malawi para que em Setembro (do próximo ano) possamos iniciar os testes de capacidade da linha”, revelaram as fontes. Ainda no quadro da construção desta linha, o consórcio concessionário do projecto anunciou que está a ser concluída a construção de uma fábrica de travessas em viga que estará dotada de quatro linhas de produção para atender às necessidades do troço que atravessa o Malawi.O avanço físico das obras, segundo as fontes, se situa em cerca de 25 por cento apesar de no começo se ter registado atrasos relacionados com a mobilização dos meios humanos e materiais. “Até ao final do ano a terraplanagem estará concluída em todo o trajecto e em Setembro de 2014 teremos 96 por cento dos trabalhos executados para darmos início aos testes dos equipamentos e de capacidade de carga”, asseguraram.Segundo as fontes, todos os produtores de carvão mineral estabelecidos na província de Tete terão acesso à via-férrea, ou seja, o acesso será universal, conforme foi acordado com o governo moçambicano, estando ainda em análise o modelo tarifário a ser aplicado, o qual está dependente da decisão dos accionistas do consórcio.Dados indicam que a Vale, CFM, CDN e outros accionistas concessionários desta linha pretendem criar uma capacidade de transporte superior a 11 milhões de toneladas por ano até finais de 2015 e continuar a realizar investimentos para a expansão de modo a atingir 13 milhões de toneladas em 2016 e chegar às 18 milhões de toneladas em 2017.O porto de Nacala-a-Velha actualmente em construção terá uma capacidade para manusear 18 milhões de toneladas de carvão mineral por ano e uma competência de 5.100 toneladas de embarque para navios por hora.A construção da linha férrea Moatize-Nacala visa criar uma alternativa de escoamento do carvão mineral produzido na província de Tete até agora possível através da linha de Sena, sendo que a carga geral continuará a ser manuseada no porto de Nacala.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
A obra é realizada com base em investimentos do consórcio composto pela Vale, Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) e Corredor de Desenvolvimento de Nacala (CDN), entre outros parceiros.Fonte da Vale adiantou que, neste momento, em todas as sessões daquele traçado ferroviário decorrem actividades de desbravamento, terraplanagem, mobilização de equipamentos, a Pedreira de Cuamba, que deverá fornecer pedra para a base da linha está a ser reactivada, e está em curso a instalação de centrais de betão.Segundo as fontes, dentro do território malawiano as obras encontram-se numa fase avançada e compreendem a construção de 136 quilómetros e a reabilitação de outros 99 quilómetros para ligar Moatize, em Tete, e a região de Entre lagos, no Niassa.Entretanto, consta que o troço de 136 quilómetros, que parte da fronteira Oeste do Malawi até à zona de Nkaya, merece uma atenção particular na medida em que atravessa uma região acidentada na qual deverão ser construídas 20 pontes ferroviárias e dois viadutos rodoviários.“Até ao final deste ano terminaremos a terraplanagem e, no início de Janeiro do próximo ano, vamos começar a lançar a linha férrea no interior do Malawi para que em Setembro (do próximo ano) possamos iniciar os testes de capacidade da linha”, revelaram as fontes. Ainda no quadro da construção desta linha, o consórcio concessionário do projecto anunciou que está a ser concluída a construção de uma fábrica de travessas em viga que estará dotada de quatro linhas de produção para atender às necessidades do troço que atravessa o Malawi.O avanço físico das obras, segundo as fontes, se situa em cerca de 25 por cento apesar de no começo se ter registado atrasos relacionados com a mobilização dos meios humanos e materiais. “Até ao final do ano a terraplanagem estará concluída em todo o trajecto e em Setembro de 2014 teremos 96 por cento dos trabalhos executados para darmos início aos testes dos equipamentos e de capacidade de carga”, asseguraram.Segundo as fontes, todos os produtores de carvão mineral estabelecidos na província de Tete terão acesso à via-férrea, ou seja, o acesso será universal, conforme foi acordado com o governo moçambicano, estando ainda em análise o modelo tarifário a ser aplicado, o qual está dependente da decisão dos accionistas do consórcio.Dados indicam que a Vale, CFM, CDN e outros accionistas concessionários desta linha pretendem criar uma capacidade de transporte superior a 11 milhões de toneladas por ano até finais de 2015 e continuar a realizar investimentos para a expansão de modo a atingir 13 milhões de toneladas em 2016 e chegar às 18 milhões de toneladas em 2017.O porto de Nacala-a-Velha actualmente em construção terá uma capacidade para manusear 18 milhões de toneladas de carvão mineral por ano e uma competência de 5.100 toneladas de embarque para navios por hora.A construção da linha férrea Moatize-Nacala visa criar uma alternativa de escoamento do carvão mineral produzido na província de Tete até agora possível através da linha de Sena, sendo que a carga geral continuará a ser manuseada no porto de Nacala.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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